Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.
E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 25 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 20 euros para si.
Em resumo:
Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55. Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 20. Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 25.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 20 euros para si.
Em resumo:
Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55. Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 20. Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 25.
Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica, no primeiro caso, com quase metade das verbas envolvidas no caso e nos restantes com percentagens significativas das mesmas.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 Km da minha casa.
Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país. Auto-estadas sem portagens. Pontes que não caiam.
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos respectivos que sejam justos e adequados à nossa economia.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquesta sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita. Portanto, Sr. Primeiro Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.
Um português contribuinte.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquesta sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita. Portanto, Sr. Primeiro Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.
Um português contribuinte.
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