O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

BELMIRO COMPETITIVO EM TERRA DE CEGOS...

O Forum para a Competitividade, teve, ontem, o privilégio de contar com mais uma chocante participação reflexiva de Belmiro de Azevedo, o qual não esteve com meias medidas, e disse que a crise do nosso país é uma crise de liderança: no Governo, nos partidos, nos Sindicatos, nos empresários e Associações. Chegou mesmo a afirmar que, sem desprimor para os africanos – acautelou - parecemos um país africano.




Não deixa de nos surpreender este capitão da nossa indústria!

Acaba, apesar das cautelas, por ofender os africanos como se estivéssemos noutros tempos e começa por “morder na mão que lhe dá de comer”: a verdadeira “terra de cegos”que é a nossa pobre economia e realidade enquanto Pais, onde ele teve olho e sobretudo por isso, é rei.
Lugares comuns a certos portugueses quando a vida não lhes corre pelo melhor.

Entrevistado à saída afirmou que a Sonae dá todos os anos mais emprego. Insistindo o entrevistador pergunta-lhe se vai despedir empregados, ao que o Senhor Engº responde que não.
Mas precisou: se a economia o permitir! Isto é, se a economia não o obrigar a tal medida.

Até aqui qualquer um chega...se a economia não regredir e com ela o seu volume de negócios não haverá razão para reduzir empregos. Afinal o que sucede com qualquer empregador, micro, pequeno, médio ou grande. Monsieur de La Palisse não diria melhor.

E, sem estar em causa o mérito da frontalidade, quando usada com rigor, oportunidade e enquanto valor, não vemos que a frontalidade em que é useiro e vezeiro, com ou sem rigor, com ou sem oportunidade, quer como valor quer como desvalor, sendo uma das suas principais característica, seja um dos seus méritos.

Afinal e sem embargo daquele capitão de industria ser pessoa doutros méritos reconhecidos, em que pais que não temperado pelo anedótico(???) apesar de histórico atraso africano teria alcançado o que alcançou, como em Portugal?

Estamos, pelo contrario, plenamente convencidos que se existissem todos os lideres que o snr. Engº diz e bem, não existirem em Portugal para mal dos nossos pecados, a Sonae e o seu próprio líder, nunca teriam atingido o patamar em que se encontram, nesta economia poucochinha!

4 comentários:

Anónimo disse...

O Penedo Grande já foi. A seguir são vocês porque Isabel Soares tarda mas não falha.

Anónimo disse...

Está redondamente enganado seu anónimo.
Isabel Soares tem comprado muita gente com o dinheiro da Câmara, ou seja, de todos nós, mas uma coisa é certa, de certeza absoluta que não NUNCA conseguirá comprar o Penedo Grande, a Cidadania e o Servir Silves.

Anónimo disse...

O Penedo Grande fechou para "descanso do pessoal"...
Do Servir Silves desapareceram os posts (que, no entanto, ainda podem ler-se no Arquivo...).
Será que o Cidadania também corre o risco de ser trucidado pela brigada censória pidesco-isabelina?

Anónimo disse...

É verdade que o blog cidadania está muito mais calminho, o que é estranho, quando existem tantos assuntos para colocar em xeque a governação da Dr.ª Isabel Soares!!!

Será que a dita Dr.ª sempre apresentou alguma queixa crime por difamação contra este blog?!? É que ouvi uns rumores e como o blog está mais calmo fico com a sensação que aqueles se confirmam mesmo!!!

Existem tantos assuntos para acicatar a pessima governação da Dr.ª, bastaria que a oposição estivesse acordada, mas como está sempre a dormir!!!!

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