Cavaco - o que o Presidente sabe sobre o BES
A pedido de Sua Excelência (sua dele) e de várias famílias residentes no estrangeiro, em especial na Suiça, Luxemburgo, Panamá e Ilhas Caimão, somos a publicar um comunicado inteiramente falso - mas mesmo falso a sério - do inquilino do Palácio de Belém
Comendador Marques de Correia |- 8:00 Domingo, 14 de setembro de 2014
O Presidente Cavaco Silva não sabe quase nada sobre o BES e tudo o que sabe foi-lhe dito pelo primeiro-ministro Passos Coelho e pelo Governador do Banco de Portugal Carlos Costa.
O que o Presidente Cavaco Silva não sabe sobre o BES dava para fazer um livro do tamanho da lista telefónica de Tóquio antes da invenção do telemóvel, mas o Presidente Cavaco Silva fez-nos saber que confia nas informações do primeiro-ministro Passos Coelho e do Governador do Banco de Portugal Carlos Costa.
O Presidente Cavaco Silva nem sabia bem o que era o BES. Confessou a um colaborador que pensava ser um clube de futebol chamado Benfica E Saudade ou, em contrapartida, um acrónimo de Banco do Estado Sólido.
O Presidente Cavaco Silva não se dava com o presidente do BES porque o médico, consabidamente, recomendou-lhe evitar os salgados.
O Presidente Cavaco Silva não sabia de vigarices no BES porque pensava que todas as vigarices em bancos eram feitas por pessoas diferentes, algumas das quais ele conhecia bem.
O Presidente Cavaco Silva nunca comprou ações do GES porque desconfiou que tinha feito mal quando comprou ações da SLN, dona do BPN, e ganhou muito dinheiro, porque o Presidente Cavaco Silva desconfia sempre quando ganha dinheiro, porque está mais habituado a perder dinheiro com os cortes nas pensões e reformas.
O Presidente Cavaco Silva confia, no entanto, em que este caso será diferente, até porque não está metido nenhum conselheiro do Estado nomeado por si ao barulho, embora um conselheiro de Estado nomeado por si viva maritalmente com uma ex-administradora do Banco.
O Presidente Cavaco Silva deseja a todos os pequenos acionistas do BES a mesma sorte que ele teve na SLN e que consigam vender as ações com um lucro de 150 por cento, ou mais.
O Presidente Cavaco Silva quer deixar muito claro que, desta vez, não teve culpa e que confia plenamente no critério do Governador Costa e do primeiro-ministro Coelho.
O Presidente Cavaco Silva já pôs todo o escasso dinheiro que tem debaixo de um colchão Repimpa, porque deixou de acreditar no sistema bancário, na curva de Laffer, na Lei de Gresham, nos ciclos de Kondratiev e só acredita no sistema do 4-4-2, na curva do Mónaco, na Lei da Oferta e da Procura e nos ciclos da natureza.
O Presidente da República está sempre disposto a esclarecer todos os portugueses.
A Bem da Nação, publique-se!
in Expresso por Comendador Marques de Correia
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
terça-feira, 14 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
Falhanço Colosal
Fez no dia 6 de abril quatro anos que Portugal pediu ajuda internacional. É mais do que tempo de fazer o balanço dos erros, mentiras e traições deste período e desconstruir o discurso que os vencedores têm produzido sobre o que se passou.
1- A 4 de abril, Angela Merkel elogia os esforços do Governo português para combater a crise, através de um novo plano de austeridade, o PEC 4. Com o apoio da chanceler alemã e do presidente da Comissão Europeia havia a real possibilidade de Portugal conseguir um resgate mais suave, idêntico ao que Espanha depois veio a ter. O primeiro-ministro, José Sócrates, dá conta ao líder da oposição, Pedro Passos Coelho, do que se passa. Este, pressionado pelo seu mentor e principal apoio partidário, Miguel Relvas, recusa-se a deixar passar o PEC 4, dizendo que não sabia de nada e que não apoiava novos sacrifícios. O seu objetivo é a queda do Governo e eleições antecipadas (ver o livro "Resgatados", dos insuspeitos jornalistas David Dinis e Hugo Filipe Coelho). O Presidente da República, Cavaco Silva, faz um violento ataque ao Governo no seu discurso de posse, a 4 de abril, afirmando não haver espaço para mais austeridade. Os banqueiros em concertação pressionavam o ministro das Finanças. Teixeira dos Santos cede e coloca o primeiro-ministro perante o facto consumado, ao anunciar ao "Jornal de Negócios" que Portugal precisa de recorrer aos mecanismos de ajuda disponíveis. Sócrates é forçado a pedir a intervenção da troika. Merkel recebe a notícia com estupefação e irritação.
2- O memorando de entendimento (MoU) é saudado por políticos alinhados com a futura maioria, por economistas de águas doces, por banqueiros cúpidos e por comentadores fundamentalistas e bastas vezes ignorantes, pois, segundo eles, por cá nunca ninguém conseguiria elaborar tal maravilha. Hoje, pegando nas projeções para a economia portuguesa contidas no MoU, é espantoso constatar a disparidade com o que aconteceu. Em vez de um ano de austeridade tivemos três. Em vez de uma recessão não superior a 4%, tivemos quase 8%. Em vez de um ajustamento em 2/3 pelo lado da despesa e 1/3 pelo lado da receita, tivemos exatamente o contrário: uma austeridade de 23 mil milhões reduziu o défice orçamental em apenas 9 mil milhões. Em vez de um desemprego na casa dos 13%, ultrapassámos os 17%. Em vez de uma emigração que não estava prevista, vimos sair do país mais de 300 mil pessoas. E em vez da recuperação ser forte e assente nas exportações e no investimento, ela está a ser lenta e anémica, assentando nas exportações e no consumo interno. A única coisa que não falhou foi o regresso da República aos mercados. Mas tal seria possível sem as palavras do governador do BCE, Mario Draghi, no verão de 2013, ou sem o programa de compra de dívida pública dos países da zona euro? Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse isso, quando as agências de rating mantêm em lixo a nossa dívida pública? Só mesmo quem crê em contos de crianças.
3- Durante o período de ajustamento, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, sublinhou sempre que o nosso sistema financeiro estava sólido. Afinal, não só não estava sólido como tinha mais buracos do que um queijo gruyère. BCP, BPI e Banif tiveram de recorrer à linha pública de capitalização incluída no memorando da troika, o BES implodiu, a CGD foi obrigada a fazer dois aumentos de capital subscritos pelo Estado, o Montepio está em sérias dificuldades — e só o Santander escapou.
4- O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o primeiro responsável da troika, Poul Thomsen, negaram durante dois anos que houvesse um problema de esmagamento de crédito às empresas. Pelos vistos desconheciam que a esmagadora maioria das PME sempre teve falta de capital, funcionando com base no crédito bancário. Como os bancos foram obrigados a cortar drástica e rapidamente os seus rácios de crédito, milhares de empresas colapsaram, fazendo disparar o desemprego. Gaspar e a troika diriam depois terem sido surpreendidos com esta evolução. A sobranceria dos que se baseiam na infalibilidade do Excel, aliada à ignorância dos que pensam que a mesma receita funciona em qualquer lugar, tem estes resultados.
Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse o BCE e Draghi, com a nossa dívida pública a continuar a ser considerada lixo? Só mesmo quem crê em contos de crianças.
5- Passos Coelho disse e redisse que as privatizações tornariam a economia portuguesa muito mais competitiva, levando os preços praticados a descer. Pois bem, a EDP foi vendida a muito bom preço porque as autoridades garantiram aos chineses da Three Gorges que os consumidores portugueses continuariam a pagar uma elevada fatura energética. E assim tem sido. Os franceses da Vinci pagaram muito pela concessão da ANA porque lhes foi garantido que poderiam subir as taxas sempre que o movimento aeroportuário aumentasse. Já o fizeram por cinco vezes. O Governo acabou com a golden share na PT e não obstou à saída da CGD do capital da telefónica. Depois assistiu, impávido e sereno, ao desmoronamento da operadora. A CGD foi obrigada pelo Governo a vender por um mau preço a sua participação na Cimpor. Hoje, a cimenteira é uma sombra do que foi: deixou de ser um centro de decisão, de competência e de emprego da engenharia nacional. Os CTT foram privatizados e aumentaram exponencialmente os resultados, à custa da redução do número de balcões e da frequência na entrega do correio.
6- A famosa reforma do Estado resumiu-se na prática a aumentar impostos, cortar salários, pensões e apoios sociais, bem como a fragilizar as relações laborais, flexibilizando o despedimento individual, diminuindo o valor das indemnizações, reduzindo o valor do subsídio de desemprego e o seu tempo de duração. O modelo económico passou a assentar numa mão de obra qualificada mas mal paga, em empregos precários e não inovadores, em trabalhadores temerosos e nada motivados.
7- O programa de ajustamento fez Portugal recuar quase 15 anos. Perdemos centro de decisão e de competência e não apareceram outros. A classe média proletariza-se sob o peso dos impostos. Nos hospitais reaparecem doenças e epidemias há muito erradicadas. O investimento estrangeiro estruturante não veio, o perfil da economia e das exportações não se alterou, a aposta na investigação eclipsou-se. E tudo para se chegar a um ponto em que a troika nos continua a dizer que já fizemos muito mas que é preciso fazer mais — e os credores internacionais nos vão manter sob vigilância até 2035. Sob o manto diáfano da fantasia, a nudez forte da verdade mostra que este ajustamento não teve apenas algumas coisas que correram mal — foi um colossal falhanço. E, desgraçadamente, os próximos anos vão confirmá-lo.
Nicolau Santos in Expresso
1- A 4 de abril, Angela Merkel elogia os esforços do Governo português para combater a crise, através de um novo plano de austeridade, o PEC 4. Com o apoio da chanceler alemã e do presidente da Comissão Europeia havia a real possibilidade de Portugal conseguir um resgate mais suave, idêntico ao que Espanha depois veio a ter. O primeiro-ministro, José Sócrates, dá conta ao líder da oposição, Pedro Passos Coelho, do que se passa. Este, pressionado pelo seu mentor e principal apoio partidário, Miguel Relvas, recusa-se a deixar passar o PEC 4, dizendo que não sabia de nada e que não apoiava novos sacrifícios. O seu objetivo é a queda do Governo e eleições antecipadas (ver o livro "Resgatados", dos insuspeitos jornalistas David Dinis e Hugo Filipe Coelho). O Presidente da República, Cavaco Silva, faz um violento ataque ao Governo no seu discurso de posse, a 4 de abril, afirmando não haver espaço para mais austeridade. Os banqueiros em concertação pressionavam o ministro das Finanças. Teixeira dos Santos cede e coloca o primeiro-ministro perante o facto consumado, ao anunciar ao "Jornal de Negócios" que Portugal precisa de recorrer aos mecanismos de ajuda disponíveis. Sócrates é forçado a pedir a intervenção da troika. Merkel recebe a notícia com estupefação e irritação.
2- O memorando de entendimento (MoU) é saudado por políticos alinhados com a futura maioria, por economistas de águas doces, por banqueiros cúpidos e por comentadores fundamentalistas e bastas vezes ignorantes, pois, segundo eles, por cá nunca ninguém conseguiria elaborar tal maravilha. Hoje, pegando nas projeções para a economia portuguesa contidas no MoU, é espantoso constatar a disparidade com o que aconteceu. Em vez de um ano de austeridade tivemos três. Em vez de uma recessão não superior a 4%, tivemos quase 8%. Em vez de um ajustamento em 2/3 pelo lado da despesa e 1/3 pelo lado da receita, tivemos exatamente o contrário: uma austeridade de 23 mil milhões reduziu o défice orçamental em apenas 9 mil milhões. Em vez de um desemprego na casa dos 13%, ultrapassámos os 17%. Em vez de uma emigração que não estava prevista, vimos sair do país mais de 300 mil pessoas. E em vez da recuperação ser forte e assente nas exportações e no investimento, ela está a ser lenta e anémica, assentando nas exportações e no consumo interno. A única coisa que não falhou foi o regresso da República aos mercados. Mas tal seria possível sem as palavras do governador do BCE, Mario Draghi, no verão de 2013, ou sem o programa de compra de dívida pública dos países da zona euro? Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse isso, quando as agências de rating mantêm em lixo a nossa dívida pública? Só mesmo quem crê em contos de crianças.
3- Durante o período de ajustamento, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, sublinhou sempre que o nosso sistema financeiro estava sólido. Afinal, não só não estava sólido como tinha mais buracos do que um queijo gruyère. BCP, BPI e Banif tiveram de recorrer à linha pública de capitalização incluída no memorando da troika, o BES implodiu, a CGD foi obrigada a fazer dois aumentos de capital subscritos pelo Estado, o Montepio está em sérias dificuldades — e só o Santander escapou.
4- O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o primeiro responsável da troika, Poul Thomsen, negaram durante dois anos que houvesse um problema de esmagamento de crédito às empresas. Pelos vistos desconheciam que a esmagadora maioria das PME sempre teve falta de capital, funcionando com base no crédito bancário. Como os bancos foram obrigados a cortar drástica e rapidamente os seus rácios de crédito, milhares de empresas colapsaram, fazendo disparar o desemprego. Gaspar e a troika diriam depois terem sido surpreendidos com esta evolução. A sobranceria dos que se baseiam na infalibilidade do Excel, aliada à ignorância dos que pensam que a mesma receita funciona em qualquer lugar, tem estes resultados.
Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse o BCE e Draghi, com a nossa dívida pública a continuar a ser considerada lixo? Só mesmo quem crê em contos de crianças.
5- Passos Coelho disse e redisse que as privatizações tornariam a economia portuguesa muito mais competitiva, levando os preços praticados a descer. Pois bem, a EDP foi vendida a muito bom preço porque as autoridades garantiram aos chineses da Three Gorges que os consumidores portugueses continuariam a pagar uma elevada fatura energética. E assim tem sido. Os franceses da Vinci pagaram muito pela concessão da ANA porque lhes foi garantido que poderiam subir as taxas sempre que o movimento aeroportuário aumentasse. Já o fizeram por cinco vezes. O Governo acabou com a golden share na PT e não obstou à saída da CGD do capital da telefónica. Depois assistiu, impávido e sereno, ao desmoronamento da operadora. A CGD foi obrigada pelo Governo a vender por um mau preço a sua participação na Cimpor. Hoje, a cimenteira é uma sombra do que foi: deixou de ser um centro de decisão, de competência e de emprego da engenharia nacional. Os CTT foram privatizados e aumentaram exponencialmente os resultados, à custa da redução do número de balcões e da frequência na entrega do correio.
6- A famosa reforma do Estado resumiu-se na prática a aumentar impostos, cortar salários, pensões e apoios sociais, bem como a fragilizar as relações laborais, flexibilizando o despedimento individual, diminuindo o valor das indemnizações, reduzindo o valor do subsídio de desemprego e o seu tempo de duração. O modelo económico passou a assentar numa mão de obra qualificada mas mal paga, em empregos precários e não inovadores, em trabalhadores temerosos e nada motivados.
7- O programa de ajustamento fez Portugal recuar quase 15 anos. Perdemos centro de decisão e de competência e não apareceram outros. A classe média proletariza-se sob o peso dos impostos. Nos hospitais reaparecem doenças e epidemias há muito erradicadas. O investimento estrangeiro estruturante não veio, o perfil da economia e das exportações não se alterou, a aposta na investigação eclipsou-se. E tudo para se chegar a um ponto em que a troika nos continua a dizer que já fizemos muito mas que é preciso fazer mais — e os credores internacionais nos vão manter sob vigilância até 2035. Sob o manto diáfano da fantasia, a nudez forte da verdade mostra que este ajustamento não teve apenas algumas coisas que correram mal — foi um colossal falhanço. E, desgraçadamente, os próximos anos vão confirmá-lo.
Nicolau Santos in Expresso
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quinta-feira, 2 de abril de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
Os algarvios têm mais de 200 milhões de anos!
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Dinossauro anfíbio com 200 milhões de anos encontrado
no Algarve
De
acordo com o relatório da descoberta publicado no «Journal of Vetebrate
Paleontology», pode ter sido descoberta uma nova espécie em Portugal.
Um fóssil de dinossauro da família dos sapos,
que habitou a terra há 200 milhões de anos, foi descoberto por investigadores
escoceses em Loulé, Algarve, em Portugal. Este foi o primeiro membro do grupo
«Metoposaurus» encontrado na Península Ibérica.
O animal parecido com um crocodilo teria o tamanho de um carro pequeno, cabeça achatada e alimentava-se principalmente de peixe embora também caçasse os dinossauros-salamandra que se aproximassem da água.
Segundo os paleontólogos da Universidade de Edimburgo, o anfíbio identificado como «Metoposaurus algarvensis», à semelhança dos crocodilos, escondia-se em lagos e rios à espera das presas.
«Há uma confusão de ossos lá, mas tem sido um desafio remover os ossos porque estão num leito ósseo com cerca de meio metro de largura», afirma o investigador, Steve Brusatte, citado pelo jornal inglês «The Guardian».
Apesar de ser um grande predador, o «Metoposaurus» tinha membros fracos e pequenos para um animal de tão grande porte, o que significa que não se podia afastar muito da água senão passava ele mesmo a ser a presa.
De acordo com o relatório da descoberta publicado no «Journal of Vetebrate Paleontology», as diferenças na estrutura da mandíbula e em várias partes do crânio, onde a medula espinal se encontra com o cérebro, revelam que pode ter sido descoberta uma nova espécie em Portugal.
A maioria dos «Metoposaurus» foram extintos há 200 milhões de anos, marcando o fim do Período Triássico. Grandes fendas na terra e a atividade vulcânica foram a causa da morte de milhares de vertebradas, incluindo anfíbios, que deixaram a terra «nas mãos» dos dinossauros.
O animal parecido com um crocodilo teria o tamanho de um carro pequeno, cabeça achatada e alimentava-se principalmente de peixe embora também caçasse os dinossauros-salamandra que se aproximassem da água.
Segundo os paleontólogos da Universidade de Edimburgo, o anfíbio identificado como «Metoposaurus algarvensis», à semelhança dos crocodilos, escondia-se em lagos e rios à espera das presas.
«Há uma confusão de ossos lá, mas tem sido um desafio remover os ossos porque estão num leito ósseo com cerca de meio metro de largura», afirma o investigador, Steve Brusatte, citado pelo jornal inglês «The Guardian».
Apesar de ser um grande predador, o «Metoposaurus» tinha membros fracos e pequenos para um animal de tão grande porte, o que significa que não se podia afastar muito da água senão passava ele mesmo a ser a presa.
De acordo com o relatório da descoberta publicado no «Journal of Vetebrate Paleontology», as diferenças na estrutura da mandíbula e em várias partes do crânio, onde a medula espinal se encontra com o cérebro, revelam que pode ter sido descoberta uma nova espécie em Portugal.
A maioria dos «Metoposaurus» foram extintos há 200 milhões de anos, marcando o fim do Período Triássico. Grandes fendas na terra e a atividade vulcânica foram a causa da morte de milhares de vertebradas, incluindo anfíbios, que deixaram a terra «nas mãos» dos dinossauros.
In TVI24, 24 de Março 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
segunda-feira, 16 de março de 2015
domingo, 15 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
quarta-feira, 11 de março de 2015
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segunda-feira, 9 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
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