O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
domingo, 29 de janeiro de 2017
Mais de 40 nacionalidades compraram casas em Portugal em 2016
In: DN, 18/1/2017,
A diversificação de nacionalidades e motivações de quem compra casa no país tem vindo a crescer, segundo a consultora JLL, que informou ter transacionado em 2016 com 43 nacionalidades.
A diversificação de nacionalidades e motivações de quem compra casa no país tem vindo a crescer, segundo a consultora JLL, que informou, esta quarta-feira, ter transacionado em 2016 com 43 nacionalidades contra 26 do ano anterior.
Na apresentação do balanço de 2016 e perspetivas para 2017, com base nas suas transações que incluem 840 casas em empreendimentos novos em Lisboa (+68%), a consultora indicou que 65% dos compradores são estrangeiros. Nesta amostra encontram-se 43 nacionalidades estrangeiras, nomeadamente Brasil, França, China, África do Sul, Líbano e Turquia.
Patricia Barão, responsável pela área residencial da JLL, comentou o abrandamento da procura por chineses, nomeadamente devido à desaceleração na atribuição de ‘Vistos Gold’ (autorização de residência para a atividade de investimento) e porque o parque de imobiliário foi sendo escoado.
Aos jornalistas, a especialista enumerou que além dos ‘Vistos Gold’ e benefícios fiscais há também compra de casa por estrangeiros por acharem que “Portugal é um ótimo país para viverem a reforma”. O aumento de turistas tem feito crescer o interesse de pessoas em viver no país, além de os “valores (de venda de casas) serem mais apetecíveis que nas restantes cidades europeias”, enumerou ainda.
Uma pesquisa de mercado feita pela consultora mostrou que o metro quadrado, no segmento ‘prime’ (mais qualificado) em Lisboa custa oito mil euros, ainda abaixo dos 10 mil de Madrid e 12 mil euros de Berlim. Em Paris o preço é 18 mil euros e em Londres alcança os 27 mil.
A JLL prevê que o setor imobiliário para 2017 continue em terreno positivo. “Tudo indica que este momento é para durar, sobretudo se soubermos perceber e apoiar as estratégias de investimento dos ‘players’ que estão atentos ou a atuar em Portugal e desde que se garanta estabilidade fiscal”, referiu o diretor-geral, Pedro Lencastre, que notou as “boas oportunidades” para concretizar em Lisboa, como a Feira Popular e as zonas de Alcântara e Campolide.
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