O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Breves IV (e leves):Legislação complementar às Leis de Murphy






1.- “O seguro cobre tudo, menos o que aconteceu."

(Lei de Nonti Pagam).


2.- "Quando estiver apenas com uma mão livre para abrir a porta, a chave
estará no bolso oposto."

(Lei de Assimetria de Laka Gamos).



3.- “Quando estiver ambas as mãos ocupadas, invariavelmente tocará o Telemóvel.”
(Principio de Komdoissacos Tásfeito)

4.- "Quando as suas mãos estiverem sujas de óleo, vai começar a ter 
comichão, pelo menos, no nariz."

(Lei de mecânica de Tukulito Tepyka).

5.- "Não importa por que lado seja aberta a caixa de um medicamento. A bula 
vai sempre atrapalhar."

(Princípio de Aspirinovski)


6.- "Quando acha que as coisas parece que melhoraram é porque algo lhe
passou despercebido."

(Primeiro teorema de Tamus Tramadus)



7.- "Sempre que as coisas parecem fáceis, é porque não entendemos todas as 
instruções."

(Princípio de Atrop Lado)



8.- "Os problemas não se criam, nem se resolvem, só se transformam."

(Lei da persistência de Waiterc Pastar)


9.- "Vai conseguir chegar ao telefone exactamente a tempo de ouvir quando
o desligam."

(Principio de Ring A. Bell)


10.- "Se só existirem dois programas que valha a pena ver, os dois passarão na TV 
à mesma hora."

(Lei de Putz Kiparil)


11.- "A probabilidade de se sujar quando come, é directamente proporcional à
necessidade que tenha de estar limpo."

(Lei de Kika Gadha)


12.- "A velocidade do vento é directamente proporcional ao preço do 
penteado."
(Lei Meteorológica Barbero Pagá)

13.- "Quando, depois de anos sem usar, decide deitar alguma coisa fora, vai
precisar dela na semana seguinte."

(Lei irreversível de Kitonto Kifostes)

14.- "Sempre que chegar pontualmente a um encontro não haverá lá ninguém 
para comprovar e se, pelo contrário, se atrasar, todo o mundo terá chegado 
antes de si."

(Princípio de Tardelli e Esgrande La de Mora)

(A ponte) Vasco da Gama (uma vez mais ele) "descobriu" o caminho para as PPP

Tendo apenas em vista contextualizar historicamente a primeira parceria publico privada, ocorreu durante um Governo do Prof. Cavaco Silva, sendo o Ministro da Tutela o Engº Ferreira do Amaral, pouco tempo mais tarde Presidente da empresa que gere as duas travessias do Tejo e outros direitos.

O Presépio da Gracinha


Pode ser visto em Armação de Pêra, na Rua Coronel Santos Gomes, este presépio que a D. Gracinha, todos os anos, generosamente, oferece aos armacenenses e turistas que nos visitam, em resultado do seu aturado labor.

Todos os últimos anos, exibido ora aqui ora alí, o gracioso presépio da D. Gracinda está presente para quem o quiser apreciar.

Bem haja D. Gracinda pela sua arte e persistência ao serviço da Vila.

Quando alguém não consegue rir de si mesmo, é hora dos outros rirem dele.



A cidade e a crise


Face à crise, a cidade deve ser estratega. Governando de forma atenta e pensada, pouco atreita a ‘vaipes’ populistas. Com um verdadeiro planeamento, técnico só depois de estratégico.

Sabendo que se vive numa era de transição, com muita desorientação. E como tal, defendendo princípios sólidos, a todo o custo: o direito à cidade, ao habitat, à mobilidade; a inclusão social, o consumo sustentável, o ambiente, o empreendedorismo local.
Este ‘a todo o custo’ não é custo, é investimento. Bem feito, será altamente recompensador no futuro.
Perante a crise, a cidade deve ser democrática. Feita com as pessoas, e para as pessoas – de longe, o seu maior recurso, retro-alimentando a qualidade de vida e a esperança.
Sabendo que o futuro só se fará com a sociedade, não longe dela ou contra ela. Com auscultação, participação e inteligência dialéctica. Com processos como os orçamentos participativos, a Agenda Local XXI, os conselhos de bairro e de cidade. Construindo um urbanismo participativo e de proximidade. Construindo compromissos (diferente de consensos, palavra sonsa) o que implica ganhos e cedências e, sobretudo, implica responsabilidades para as diferentes partes.

Com a crise, a cidade deve ser geográfica e ambiental. Olhando-se bem, de forma integrada, seja pequena cidade ou grande metrópole, nas suas formas, funções, coesões e identidades.

Consciencializando-se que a louca expansão imobiliária e auto-estradística baseada no crédito bancário e no endividamento social e ambiental, foi justamente das principais causadoras desta crise.

Sabendo que não pode ocupar mais espaços naturais e agrícolas, e que se deve dedicar plenamente à revitalização da cidade já existente.

Através de um urbanismo detalhado, homeopático, de acupunctura.

Defendendo a reabilitação urbana, claro, mas numa perspectiva de efectiva ocupação humana, e não de mera ocupação financeira e especulativa.

Construindo excelentes redes de transportes colectivos e uma mobilidade real e eficazmente democrática.

Sustentando assim uma urbanidade de futuro, com densidade, qualidade de vida e reduzida pegada ecológica. Atravessando a crise, a cidade deve ser social e económica. Pugnando pelos direitos das pessoas e por um desenvolvimento realmente económico, que valore as oportunidades, a criatividade, o emprego, e a justa distribuição destes.

Defendendo que a cidade, quanto mais dinâmica e diversa – incluindo no seu empreendedorismo – mais exponenciará a própria vitalidade económica e o emprego.
Como defendeu recentemente o geógrafo catalão Oriol Nel.lo, boas e fortes políticas de qualificação dos habitats, dos transportes e das micro-economias urbanas, podem tornar-se as melhores bases para um novo New Deal económico e social na Europa, motores de uma verdadeira recuperação.

Para além da crise, a cidade deve ser cultural. Multi-cultural. Trans-cultural. Multiplicando os momentos e os espaços, públicos e privados, para as mais diversas experimentações e possibilidades. Apoiando plenamente todo o fervilhar e potenciar de sonhos e de ideias. Sabendo, tranquila, que a cultura não é um custo, é o maior dos investimentos.

Tendo uma atitude de franca abertura face ao diferente e ao recém-chegado. Na melhor compreensão do que é a cidade e a sua diversidade: cenário, palco e actor da própria condição humana.

A cidade perante a crise deve ser, portanto, uma completa agenda de futuro. Uma postura verdadeiramente política, algo em grande falta e em grande necessidade.

Parte central da saída da crise está na cidade, pelo que ela tem de energia, de criatividade, de riscos e de compromissos. É certo que no estado em que estamos, num país centralista, desorientado e mal governado, considerado pecador e como tal sob castigo, este será um caminho difícil de trilhar. Mas também por isso mais vital se torna a construção destes caminhos. Cada vez mais cidades e cidadãos estão a fazê-lo.

Merecem pois, estas e estes, todo o nosso apoio. São os que nos tirarão da crise.

João Seixas, Geógrafo in “Público” de 08.01.12



quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Um mergulho pela solidariedade!


Solidariedade, companheirismo e muita, muita alegria, são os requisitos da acção "um mergulho por sapatos", que o Holiday Inn Algarve, em Armação de Pêra, realiza todos os anos no dia de Natal e Ano Novo.

O hotel faz um desafio aos residentes da zona e turistas - um mergulho na praia de Armação de Pêra pelos sapatos. Esta campanha de solidariedade pretende ajudar A Gaivota, da Santa Casa da Misericórdia em Albufeira, a adquirir sapatos para todas as crianças. O objectivo é que todas iniciem um ano novo com sapatos novos.

"Mergulhe no Oceano Atlântico com um propósito, este é o grande desafio que colocamos a todos. Juntem-se a nós e nestes dias tão significativos dê do seu tempo e contribua para que todas as crianças de A Gaivota, em Albufeira, possam iniciar 2013 com um novo par de sapatos".

Para isso, basta aparecer na praia de Armação de Pêra em frente ao hotel, ás 11h, no dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro, com uma toalha. Após o mergulho, o Holiday Inn Algarve coloca ao dispor dos "mergulhadores", para se aquecerem, um "Hot Bomba" no dia de Natal e um chocolate quente no Ano Novo. Adultos e crianças são bem-vindos a participar, conhecendo que o fazem pelo seu próprio risco.

No dia de Natal vista-se de Pai Natal e mergulhe por uma causa.

Para mais informações por favor contacte Lidia Guia 282 320260

Receita para 2013: VALE TUDO!

A Administração Fiscal municiou-se com detectores de metal para melhor prosseguir as buscas por mais receita. A importação destes aparelhos, verdadeiros predadores do contribuinte, importou em mais de 1.000 milhões de euros, um acrescimo na despesa pública que se pagará rapidamente segundo Victor Gaspar.

Na verdade adquiriram-se cerca de dois milhões de aparelhos (um por cada cinco habitantes) com vista à sua distribuição pelos desempregados, os quais, por esta via, deixarão de o ser. Cogita-se a incorporação do exercito e marinha nesta batalha de salvação nacional, embora ainda existam algumas resistências em sectores castrenses nostálgicos de Abril. Trabalharão à comissão e Vitor Gaspar promete-lhes pelo menos, comissões no montante bruto do salário minimo, no pressuposto de que cumpram o horário completo e, pelo menos, duas horas extraordinárias diárias.Sem recibos verdes pois a havê-los não conseguiria nenhum voluntário atento o valor liquido que lhes sobraria.

Vitor Gaspar espera por esta via agradar triplamente a Madame Merkl uma vez que, em primeiro lugar os aparelhos são de fabrico Alemão o que benificia a industria alemã em crescimento 0, em segundo lugar executando-se este seu plano brilhante fica demonstrado à saciedade que os portugueses são obedientes e lutam desesperadamente pela receita,em terceiro lugar, agradando a Madame Merkl, está a assegurar um emprego internacional depois da crise portuguesa o defenestrar.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Sporting está a viver uma crise, que pode levar ao seu desaparecimento?

1906 - 2013

...Apelo pedófilo para a prática sexual...


Máquina da verdade já!


Breves III (e leves)


Verdadeira ou virtual é uma peça divertida que nos chegou há algum tempo e que neste período meio morno se justifica divulgar

Assunto: FW: Circular Interna de uma Multinacional Americana no Porto

Please pay attention....Notify all the regarding persons

"It has been brought to our attention by several officials visiting our
corporate Headquarters that offensive language is commonly used by our
Portuguese-speaking staff. Such behavior, in addition to violating our
Policy, is highly unprofessional and offensive to both visitors and
colleagues. In order to avoid such situations please note that all Staff
is kindly requested to IMMEDIATELY adhere to the following rules:

1) Words like merda, caralho, foda-se, porra or puta-que-o-pariu and
other such expressions will not be used for emphasis, no matter how
heated the discussion.

2) You will not say cagada when someone makes a mistake, or ganda-merda
if you see somebody either being reprimanded or making a mistake, or
que-grande-cagada when a major mistake has been made. All forms derivate
from the verb cagar are inappropriate in our environment.

3) No project manager, section head, or executive, under no
circumstances, will be referred to as filho-da-puta, cabrão,
ó-grande-come-merda, or vaca-gorda-da-puta-que-a-pariu.

4) Lack of determination will not be referred to as falta-de-colhões or
coisa-de-maricas and neither will persons who lack initiative as
picha-mole, corno, or mariconso.

 5) Unusual or creative ideas from your superiors are not to be referred
to as punheta-mental.

6) Do not say esse-cabrão-enche-a-porra-do-juízo if a person is
persiste. When a task is heavy to achieve remember that you must not say
é uma-foda. In a similar way, do not use esse-gajo-está-fodido if
colleague is going through a difficult situation. Furthermore, you must
not say que-putedo when matters become complicated.

 7) When asking someone to leave you alone, you must not say
vai-à-merda.. Do not ever substitute "May I help you" with
que-porra-é-que-tu-queres?? When things get tough, an acceptable
statement such as "we are going through a difficult time" should be
used, rather than isto-está-tudo-fodido.

 8) No salary increase shall ever be referred to as aumento-dum-cabrão.

 9) Last but not least after reading this memo please do not say
mete-o-no-cu. Just keep it clean and dispose of it properly. We hope you
will keep these directions in mind.

Thank you.

Breves II


O povo não para e resiste, bastas vezes, através do humor, negro que seja.
Chegou-nos esta breve charada, tão plena de sentido e actualidade. Outros pedidos de publicação existem, como o texto precedente, aos quais, por razões mais sérias ou mais “galhofeiras”, não resistimos, publicando-os.


Com uma só letra pode definir-se uma época:

No Estado Novo, Salazar fez história impondo um lema:

“DEUS, PÁTRIA e FAMILIA”


No Regime Democrático, Vítor Gaspar e seu apaniguado Passos Coelho, querem contar um conto, acrescentando-lhe um ponto, mas, iguais a si próprios, retirando-lhe uma virgula (uma só letra chega-lhes)

“ADEUS PÁTRIA e FAMILIA”



Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve