O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Um mergulho pela solidariedade!
Solidariedade, companheirismo e muita, muita alegria, são os requisitos da acção "um mergulho por sapatos", que o Holiday Inn Algarve, em Armação de Pêra, realiza todos os anos no dia de Natal e Ano Novo.
O hotel faz um desafio aos residentes da zona e turistas - um mergulho na praia de Armação de Pêra pelos sapatos. Esta campanha de solidariedade pretende ajudar A Gaivota, da Santa Casa da Misericórdia em Albufeira, a adquirir sapatos para todas as crianças. O objectivo é que todas iniciem um ano novo com sapatos novos.
"Mergulhe no Oceano Atlântico com um propósito, este é o grande desafio que colocamos a todos. Juntem-se a nós e nestes dias tão significativos dê do seu tempo e contribua para que todas as crianças de A Gaivota, em Albufeira, possam iniciar 2013 com um novo par de sapatos".
Para isso, basta aparecer na praia de Armação de Pêra em frente ao hotel, ás 11h, no dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro, com uma toalha. Após o mergulho, o Holiday Inn Algarve coloca ao dispor dos "mergulhadores", para se aquecerem, um "Hot Bomba" no dia de Natal e um chocolate quente no Ano Novo. Adultos e crianças são bem-vindos a participar, conhecendo que o fazem pelo seu próprio risco.
No dia de Natal vista-se de Pai Natal e mergulhe por uma causa.
Para mais informações por favor contacte Lidia Guia 282 320260
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2 comentários:
Não percebo porque é que um hotel de Armação é solidário com uma instituição de Albufeira.
Até parece que em Armação não existem famílias com dificuldades para dar de comer aos seus filhos.
A RAZÃO ESTÁ DO NOSSO LADO
As afirmações do Sr. Primeiro Ministro, segundo as quais os reformados auferem pensões generosas demais, que não correspondem às contribuições por eles subscritas para a Segurança Social, pelo que considera justa a taxa de solidariedade que lhes vai ser aplicada, demonstram a sua desumanidade e o seu desconhecimento das realidades que envolvem a vida desses reformados.
Talvez, o Sr. Primeiro Ministro se esteja a referir a alguns colegas do seu Partido, nomeadamente à Presidente da Assembleia da República, a Srª Dnª Assunção Esteves, que aufere uma subvenção vitalícia de mais de 5.000 euros mensais aos 42 anos ou ao Sr. Duarte Lima, que se reformou aos 39 anos, ou ao Sr. Mira Amaral, ou ainda ao Sr. Catroga que se "reformou" ao abrigo da lei aplicável aos políticos, ao abrigo da qual eles recebem 9.000 euros mensais. Ou será que, eventualmente, se estará também a referir aos políticos de vários quadrantes, que ao fim de 8 anos ou dois mandatos têm direito a reformar-se? Ou estará a referir-se aos Senhores Governadores do Banco de Portugal, que ao fim de 5 anos têm chorudas reformas?
Se não for a estes exemplos que o Sr. Primeiro Ministro se refere, não acreditamos que se esteja a referir aos casos dos reformados que contribuíram para a Segurança Social durante mais de 40 anos - assim como as suas entidades patronais - tendo sido as suas pensões calculadas de acordo com aquelas suas contribuições e de acordo com a lei vigente na altura da sua passagem à reforma.
Sr. Primeiro Ministro: dado que o senhor ofende e desrespeita os direitos dos reformados que adquiriram essa qualidade legal e legitimamente, sentimo-nos com todo o direito de protestar veementemente contra esta sua atitude, e de lhe solicitar que nos apresente um pedido de desculpas público que venha contribuir para a reposição da verdade. Ainda assim, estamos disponíveis para debater esta questão consigo em audiência que lhe solicitamos desde já.
A nossa causa é justa e não nos calaremos sem vermos reposta a verdade e a justiça.
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