O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

FIRST THINGS FIRST



Numa conferência, um especialista em Gestão do Tempo colocou em cima da mesa um frasco grande de boca larga junto a uma bandeja com pedra.

Começou a meter pedras lá dentro até que encheu o frasco. Depois perguntou:

 - “Está cheio?” – perguntou.

Toda a gente assentiu. Então ele tirou de baixo da mesa um saco com gravilha. Meteu parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras grandes. O especialista repetiu:

- “Está cheio?” – perguntou novamente.

Desta vez os assistentes duvidaram:

- “Talvez não…”
- “Muito bem!” – retorquiu.

Pousou, então, na mesa, um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.


- “Está cheio?” – perguntou de novo;
- “Não!” – exclamaram os assistentes.

Pegou num jarro de água, que começou a verter para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.


- “Bom, o que é que acabámos de demonstrar?” – perguntou.
- “Que não importa quão cheia está a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos
    que nela caibam mais coisas” – respondeu alguém.
- “Não!” – concluiu o especialista – “O que esta lição nos ensina é que, senão
    colocarmos as pedras grandes primeiro, nunca poderemos coloca-las depois.”

Quais são as grandes pedras das nossas vidas?

Ponham-nas sempre em primeiro lugar.

O resto encontrará o seu lugar!

[Ouvido num workshop da Associação para a Cooperação Entre os Povos, Lisboa, contado por Prof. Paulo Modesto Pardal, no seu blog]

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