O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Segundo o Nobel da Economia Joseph Stiglitz a "Europa é o principal risco para a economia mundial"

Diário de noticias

por France Press,

A Europa constitui o principal risco para a economia mundial em 2013, estimou o prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, num artigo de opinião publicado esta quarta-feira no jornal alemão Handelsblatt.
"O verdadeiro risco para a economia mundial encontra-se na Europa", escreve Stiglitz, apontando nesse sentido para as dificuldades económicas da Espanha e da Grécia. Segundo o prémio Nobel da Economia, esses países " econtram-se numa recessão de onde não se vê maneira de sairem", afirmou.
Para sair da crise que se abate sobre a zona euro há meses, o economista norte-americano rejeita a ideia de um pacto orçamental, que "não será uma solução", afirmando que a compra de dívida dos estados pelo Banco Central Europeu não passa de um "paliativo temporário".
"Se o Banco Central Europeu continuar a fazer das políticas de austeridade uma condição para os seus financiamentos, isso só irá agravar o estado da doença", diz. acrescentando que será necessário que os responsáveis políticos europeus "ponham em prática um verdadeiro pacto de crescimento para os países periféricos da zona euro", não excluindo novos problemas na Europa.


Ou a Academia de Estocolmo anda completamente obnubilada ou parece-nos que são já vários os Nobeis da Economia a chumbar a politica economica e financeira da Europa.

Porque será que a Europa nos parece governada por um Neville Chamberlain (Primeiro Ministro Britanico durante o periodo que antecedeu e marcou o inicio da segunda guerra mundial)?

Também ele, provavelmente cheio de boas intenções e "torcendo" para evitar o pior, acreditava que fazendo concessões a Hitler seria possível evitar uma nova guerra entre a Alemanha e o Reino Unido. Em Londres, logo após chegar da Alemanha, declarou sobre o recém-assinado Acordo de Munique: "I believe it is peace in our time" ("Acredito que ele é a paz em nosso tempo").

Enganou-se, como todos sabemos e o resultado ficou à vista de todo o mundo.

Não antevemos um desastre bélico em sequência da total desfocagem dos responsáveis europeus quanto às politicas que adoptam para atacar a crise, mas consideramos de muito provável uma ecatombe económica e social em resultado da teimosia de muitos lideres europeus e com ela o risco sério de ir o bébé (projecto europeu, o politicamente mais avançado que o homem alcançou) com a água do banho (austeridade).

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