O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 12 de março de 2009

NÃO DESPERDIÇAR A ÁGUA QUE PODEMOS VIR A BEBER!

Como referimos no texto que postamos em Janeiro com o título “Água e Impostos: Remendos não são soluções”a poupança de água impõe-se, entre outras razões, pelo interesse económico imediato dos cidadãos - consumidores, expresso na factura que nos é apresentada mensalmente pela Câmara de Silves.

Infelizmente, mas expectavelmente, não se vê a Câmara de Silves tomar as medidas necessárias para promover internamente e junto dos seus clientes a redução dos consumos de água!
Por isso, voltamos a dar mais alguns conselhos sobre a forma de pouparmos mais umas dezenas de euros no final do ano, tornando-nos interpretes da inevitável mudança de comportamentos, designadamente implementando na nossa habitação medidas relativamente acessíveis tendentes a reduzir os consumos.

Os banhos e duches representam cerca de 39% do consumo médio diário de água numa habitação, existe por isso um potencial de poupança significativo se implementarmos medidas que reduzam o volume gasto em cada utilização, sem sacrificar o nosso conforto ou higiene.


Os principais factores que influenciam o consumo associado ao duche são o caudal do chuveiro, a duração do duche e o número de duches por dia do agregado familiar.

O caudal do chuveiro depende da pressão da água à chegada ao dispositivo e do equipamento utilizado para aquecer a água (esquentador, termo acumulador ou caldeira mural). O caudal de água quente é frequentemente inferior ao de água fria, para o mesmo grau de abertura da torneira, devido a limitação do débito do sistema de aquecimento de água. Modelos de esquentador comuns têm caudais entre 10 e 11 litros por minuto.

Para avaliar qual o caudal debitado pelo chuveiro existente numa habitação basta efectuar um teste simples em que se enche um recipiente de volume conhecido (por exemplo um balde de 10 litros) e se mede o tempo de enchimento.

Se o caudal for menor ou igual a 10 litros por minuto, trata-se de um dispositivo eficiente.
Se o caudal for superior a 10 litros por minuto, a substituição do chuveiro por um modelo mais eficiente é aconselhável e permite poupar água e dinheiro!

O que podemos fazer para pouparmos água sem sacrificarmos o nosso conforto e contribuir simultaneamente para a melhoria do ambiente.

• Devemos utilizar preferencialmente o duche em alternativa ao banho de imersão;
• Devemos tomar duches curtos, com um período de água corrente não superior a 5 minutos;
• Fechar a água do duche durante o período de ensaboamento;
• Recolher a água fria corrente até chegar a água quente à torneira, para posterior rega de plantas ou lavagens na habitação;

Admitindo que o utilizador demora em média 10 minutos no duche, a redução da duração de água corrente para 5 minutos, fechando a torneira enquanto se ensaboa ou reduzindo o tempo do duche, permite uma poupança potencial de 40 m³/ano/habitação, o que corresponde a uma eficiência potencial de 50%.

A implementação desta medida não implica tecnologia! Basta mudarmos comportamentos.
Em termos ambientais, esta medida apresenta benefícios evidentes ao nível da redução de volumes de água e de águas residuais e ao nível da redução de consumos de energia, não implicando quaisquer inconvenientes ambientais.

Bora lá?... tentar!

sexta-feira, 6 de março de 2009

VOTE PELA TERRA



Dia 28 de Março participe na primeira eleição global, entre a terra e o aquecimento global.

Em Portugal a Hora do Planeta vai acontecer entre as 20h30 e as 21h30 em Lisboa e já conta com a adesão do Cristo-Rei, Ponte 25 de Abril, Palácio de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Padrão das Descobertas, Castelo de S. Jorge, Paços do Concelho, Museu da Electricidade e Centro Cultural de Belém.

Será que a Câmara de Silves e a nossa Junta de Freguesia, podendo, também vão aderir a esta iniciativa?

quinta-feira, 5 de março de 2009

A crise contada ao povo e ás crianças...

Nota: Carregue na imagem para visualização em tamanho maior.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

ISABEL SOARES: ON THE ROAD AGAIN!

Não visitávamos o Servir Silves há algum tempo. Lamentavelmente, concluímos desde logo.

O conjunto de informação reportada sobre a vida financeira do município é... de novela venezuelana!

Nada de verdadeiramente novo, mas, uma vez especificado, designadamente ao longo do episódio da Assembleia Municipal de 13 de Janeiro, ganha um tom “sul-americano”ora pela expressão anedótica, ora pela sobranceria e soberba que a protagonista assume, quando interpelada uma assembleia democraticamente legitimada por escrutínio directo e universal.

Para além de ter ficado confirmada a impreparação financeira da gestão municipal e da sua primeira responsável, o que já era conhecido há muito, ficou, também uma vez mais, evidenciada a sua absoluta impreparação democrática para o desempenho de funções públicas.

Esta impreparação para comportamentos básicos em democracia, deveria constituir uma incapacidade eleitoral.

Infelizmente assim não acontece!


Com a generalização do ensino básico, o analfabetismo foi significativamente reduzido em Portugal, mas a iliteracia atinge cerca de oitenta por cento da população. A democracia instalou-se, mas a educação cívica e a cidadania constituem horizontes longínquos que não integram ainda a realidade do português médio, quanto a nós, em percentagem superior à da iliteracia.
Para a construção do País que os de boa fé procuram, quanto a nós, a educação pública deveria preocupar-se tanto com disciplinas como o Português e a Matemática, como com a disciplina da Cidadania.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve