O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dom Sebastião é só um de nós!


O dia das eleições autárquicas aproxima-se. A prática da classe política nacional continua o mesmo “deja vu” que a todos enfada e frustra.

Porém, nos dias que correm, apesar de tudo, a classe política prepara-se para receber um derradeiro crédito por parte das populações.

Na verdade, esgotada que se encontra a velha esperança, não temos outro caminho a percorrer, sob pena de desistência, que não seja o de cultivar uma nova esperança; Necessariamente mais madura, menos “hollywoodesca”, mais consistente e proporcionada ao limite das nossas forças.

Compete hoje em dia, neste contexto, à classe política deixar de vez de constituir um factor de afunilamento das nossas forças, antecipando-lhe o limite, pela via das inúmeras deslealdades no exercício da sua representação política, para passar a ser um facilitador da expansão dessas forças até ao limite das suas capacidades, através do exercício competente, responsável e leal, do seu mandato político.

O mal não está na política (nem nunca esteve), o mal tem estado no péssimo desempenho daqueles que temos escolhido para representarem  a comunidade.

Por isso, o que não pode, nem vai morrer, é a esperança, mas o que deve e vai morrer (sem sabermos bem quando isso irá realmente suceder) é a conduta dos eleitos!

Sucede é que tal só será possível se os cidadãos assumirem uma atitude nova na relação com os seus representantes, sabendo escolhê-los, premiá-los e puni-los, em função da qualidade das suas prestações.

Desde logo através do recenciamento, da participação em geral e particularmente no acto eleitoral.

Temos todos de aceitar que não é saudável para os interesses da comunidade conformar-se com o seu destino de “mal amada” que a classe política, dolosamente, insiste em cristalizar.

Qualquer coisa nos diz que as próximas eleições – as autárquicas – serão as primeiras do resto das nossas (novas) vidas, como diz o poeta.

Nestes primeiros passos daquela que queremos que venha a ser...uma fase mais madura da nossa democracia, de resto inevitável para a nossa sobrevivência enquanto povo, em dignidade e em democracia consolidada (pois é uma realidade de, apenas, 39 anos), passa inevitavelmente pelas práticas internas dos partidos políticos que terão necessariamente de se regenerar, para proporem ao eleitorados candidatos à altura da comunidade e das suas legitimas expectativas.

É isso que esperamos já, enunciado, nas próximas eleições autárquicas!
Para que isso seja realizável, nomeadamente em Armação de Pêra,  gostaríamos de ver como candidato à presidência da Junta, alguém cujo perfil seja necessariamente de alto contraste com o presidente cessante.
Amigo de Armação, activo, participativo, empenhado, trabalhador, com ideias, independente das manipulações partidárias e, naturalmente, sério!

Para já chegava e sobrava!


1 comentário:

Assaltante de bombas de gasolina.. hehehehe disse...

eh pah chamem a policia... realmente o clube gere muito bem aquilo que tem a seu cargo....

O estacionamento deveria ser para a junta de freguesia, ponto final, arranjar no entanto alguem de jeito que se foque na Junta e nos problemas da terra, a estes anónimos ridiculos, dou uma sugestão, vão à policia, ou identifiquem-se e chamem as coisas pelo nome.

Não são as Alimárias do costume de certeza...

O que há mais em Armação são distratores da realidade, essa que poucos vêm...

Armação tem tudo para ser grande, o problema é que a elite que está a governar o que é público, não tem escrupulos, não faz, nem deixa fazer.

Ao Clube deve ser dado um campo e condições de trabalho, que é o que acontece em terras decentes e que já deveria ter sido feito.

UMA PERGUNTA QUEM NÃO FEZ??

O resto deve ser público e chega de jogadas trapaceiras e desonestas, não são as Associações que devem tomar conta daquilo que deve dar rendimento para todos, aliás a única que está realmente a fazer finca pé é o Clube de Futebol...

PORQUE SERÁ???

Realmente Armação está cada vez mais anedótica....

Correio para:

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