O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Fernando Serpa de vento em popa e o Rei cada vez mais Nú!


O Vereador, tanto quanto parece, acredita realmente no valor democrático da transparência na administração pública. E não se cansa de o evidenciar!

O seu blog é demonstração bastante da sua militância, trilhante, mas de grande utilidade pública.

Revelador de um conjunto de pequenos mistérios que estão por detrás de algumas decisões que vêm a público, ajuda-nos a perceber, preto-no-branco, muitas coisas que já sabiamos mas que, por falta de suporte factual, não podiam passar de meras especulações.

Exibe-nos quão poucochinhos são os critérios de muitas decisões camarárias, evidencia fotograficamente omissões lamentáveis nas atribuições do municipio, quando se refere a obras elementares eternamente adiadas, destapa opções infundadas da edilidade visando exclusivamente beneficiar interesses particulares, quando fala da feira de saldos, alerta para os efeitos perniciosos das radiações electromagnéticas das antenas de comunicações móveis, indigna-se tacitamente ao exibir despudoradamente um elenco de despesas que fazem corar o cidadão-contribuinte médio, etc. etc. etc.

Antes de qualquer outro comentário, em nosso entender, é-lhe devido um firme e justo obrigado por parte dos cidadãos do concelho!

Na verdade a sua atitude é absolutamente incomum na classe politica. Esperamos continuar a beneficiar da forma de exercer nobremente actividade politica por parte deste cidadão-eleito.

Se a classe politica o permitir!Porquanto, não que queiramos encarnar o famigerado Velho do Restelo, o Dr. Fernando Serra escolhendo ser um: “enfant terrible”, torna-se muito desconfortável, para já, para os seus colegas da vereação no poder pela sua “nudez” que exibe, depois, para os seus colegas da oposição, representantes de partidos mais à esquerda, mais tipicamente radicais, pelo protagonismo que lhes tira, e depois ainda para os seus colegas de partido, os quais, antevendo ocupar o poder, não lhes convém muito ver estas práticas virarem moda.Convenhamos que a prática politica deste socialista contrasta frontalmente com as práticas timidas e tolerantes que eram patentes.

Com uma ressalva, tratar-se o Dr. Fernando Serpa de um: “enfant gaté” de outras instâncias partidárias, de um chefe com outros atributos e sobretudo competências internas.

Não sendo este o nosso mister, importa agora reflectir sobre algumas informações traziadas a publico pela mão deste cidadão-eleito.

Os valores apresentados, dos 142.000 euros da Ópera no Castelo, aos 45.000 euros em que importou o mobiliário da Casa de Chá do Castelo, passando pelos 37.500 euros que custou o Desfile de Moda Silves Fashion, e pelos 27.000 euros pelas bicicletes e T shirts do Silves Tour, revestem-se de predicados suficientes para várias adjectivações sendo que as de: escandaloso e provinciano, nos chegam para já.
Sabendo nós muito bem o que uma gestão responsável, criteriosa e competente poderia fazer, só com estes quasi 50.000 contos-de-reis, na satisfação de necessidades elementares e essenciais, em Silves ou noutras Vilas do Concelho, mormente Armação de Pêra, no que em contentores de lixo diz respeito, não podemos deixar de acusar a C.M.Silves e a sua presidenta de absoluta irresponsabilidade.

Nem precisamos de recorrer à crise para fundamentar o total despropósito e verdadeiro desmando que constitui malbaratar os recurso aportados pelo cidadão-contribuinte em despesa tão sumptuária num quadro de necessidades elementares do concelho por satisfazer!

São praticas correntes como estas que ameaçam a legitimidade da pressão na cobrança dos impostos, instrumento vital do orçamento que as permite.

A transparência tem a virtualidade, entre outras, de incomodar, pela perca da intimidade das decisões politicas, onde mais doi aos seus autores: no mau uso dos dinheiros publicos, até à fartar-vilanagem, que são deste modo, vistos à lupa por aqueles de quem se pretendem ocultar: os cidadãos-contribuintes!

16 comentários:

Anónimo disse...

Ave encontrada muito debilitada foi tratada no centro de Recuperação e Investigação de Animais da Ria Formosa

Pato devolvido à natureza

Um pato real foi ontem à tarde devolvido à natureza, na Lagoa dos Salgados, pelos técnicos do RIAS - Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa, em Olhão, com o apoio dos escuteiros de Armação de Pêra.


A ave foi encontrada dia 4 de Janeiro, muito debilitada, nas ruas de Armação de Pêra, por um popular que a entregou à GNR de Silves, que a encaminhou para o RIAS.

Desde a sua criação, em Outubro passado, o RIAS libertou já 30 animais, entre grifos, corujas, gaivotas e uma águia de asa redonda, disse ao CM a sua coordenadora, Fábia Azevedo. Em recuperação estão mais 24 aves, muitas delas de rapina.

Anónimo disse...

Alicoop não quer falência

Os mais de 500 trabalhadores da Alicoop – Cooperativa de Produtos Alimentares do Algarve, detentora dos supermercados Alisuper, reúnem-se hoje na sede da empresa, em Silves, num plenário convocado pela Administração, a fim de serem informados dos passos dados no sentido de evitar a insolvência do grupo, já pedida pelos bancos que são os seus principais credores.


"No passado dia 28 foi entregue ao Tribunal de Silves um projecto para a recuperação da empresa e esse será um dos assuntos centrais da reunião", explicou ao CM o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) no Algarve.

Gomes Peres refere que, dos bancos que são credores, "apenas o BCP, que é privado, está disposto a aprovar o projecto, ao contrário da Caixa Geral de Depósitos e do BPN".

DÍVIDA: 1 MILHÃO

Um milhão de euros é quanto a Alisuper deve aos trabalhadores desde 2008 em subsídios de férias, refere o Sindicato do sector, o CESP.

Cabrita disse...

Não terá sido engano a ave debilitada não será o nosso concelho que de dia para dia se vai afundando cada vez mais.
Pelos vistos agora vão mais 500 para o desemprego, esta elite concelhia que nos governa conseguiu transformar um concelho que tinha com culter principal o Turismo de qualidade num mar de betão em Armação e num deserto de desempregados.

Jaquim das Redes disse...

É caso para dizer obrigado caros cidadãos que têm votado na Sr.ª Isabel Soares!!!! Graças a vocês estamos todos num belo sarilho...

adelina capelo disse...

Votaram em consciência porque foi a Dr.a Isabel Soares que mais obra fez em todo o concelho.
Só quem não tem memória pode dizer o contrário.

Anónimo disse...

Viabilidade dos supermercados Alisuper depende de aval da CGD e do BPN


A recuperação da cadeia de supermercados Alisuper, em insolvência desde Agosto, está dependente da aprovação da Caixa Geral de Depósitos e do Banco Português de Negócios, disse hoje à Lusa o presidente da Cooperativa de Produtos Alimentares (Alicoop).

"O BCP, enquanto presidente da comissão de credores e maior credor, está disponível para apoiar o plano de recuperação a 100 por cento, mas por parte dos outros bancos credores, nomeadamente Caixa e BPN, há uma certa resistência”, declarou o responsável esta manhã, no final da reunião com os trabalhadores.

Em causa estão, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), cerca de 500 postos de trabalho directos e mais de duas centenas de indirectos, razões que levam o sindicalista Gomes Peres a considerar “incompreensível que sejam instituições bancárias do Estado a suscitar dificuldades ao segundo maior empregador de Silves e um dos maiores no Algarve”.

O plano, apresentado em junho pela consultora Deloitte, prevê a viabilização do grupo - que controla as empresas Alisuper, Macral e Geneco - através da injeção de 5,5 milhões de euros, financiados pela banca credora.

Segundo José António Silva, o dinheiro destina-se ao reforço de tesouraria e à reconversão das 87 lojas do grupo até Agosto.

“Temos um acordo com uma cadeia internacional para usar uma nova insígnia, com marcas próprias, que entusiasmou a própria comissão de credores e os bancos, pois traz a empresa para uma nova filosofia de negócio”, explicou.

Sem revelar o nome devido ao sigilo imposto pelo contrato, o administrador da Alicoop adiantou tratar-se de “uma das maiores cadeias de supermercados do mundo”.

O plano prevê ainda a amortização em 16 anos dos 80 milhões de euros de dívidas acumuladas pelo grupo, sendo que só no verão de 2011 terão lugar os primeiros pagamentos, nomeadamente dos dois subsídios em atraso, num total de 500 mil euros.

A notícia não agradou aos cerca de 300 funcionários reunidos em Silves, que ainda assim manifestaram preferir “esperar pelo dinheiro em dívida a perder o posto de trabalho”.

"Sem o apoio dos bancos, o plano de recuperação não é aprovado e, assim, o futuro da empresa fica boicotado”, afirmava José Carlos Parreiro, da Comissão de Trabalhadores.

José António Silva pede, por isso, “intervenção governamental” e pretende pedir ainda hoje auxílio ao ministro da Economia.

“O país não se pode dar ao luxo de deixar cair um grupo que prevê o aumento do número de funcionários a curto prazo”, afirmou o presidente da Alicoop, esperando que os dois bancos mudem de posição até à próxima reunião de credores agendada para quarta-feira (3 de fevereiro).

Em 2006, período alto, registava uma facturação superior a 150 milhões de euros, tendo vindo a decair desde então até atingir metade desse valor.

Anónimo disse...

Os bancos estão a boicotar o futuro da empresa, são os bancos ou a administração da empresa?
80 molhões de dividas não é coisa pouca,talvez má gestão,ou outras coisas mais sérias,vejam bem quem boicotou o futuro da empresa,não foram os bancos quem deixou a empresa na actual situação,insistem em atirar areia para os olhos do pessoal!
Tenham conta para ai rapazes,o pessoal não anda a dormir.

adelina capelo disse...

As pessoas que se escondem no anonimato para fazerem afirmações que merecem de todos os Silvences o desprezo, falam daquilo que não sabem.
A Alicoop foi e ainda é um projecto inovador que permitiu dar emprego durante muitos anos a muita gente.
Certos comentários só podem ser feitos por pessoas que da vida não tem experiência e o que só tem a maldade entranhada no corpo e destilam o fel pela boca e só estão contentes com a desgraça dos outros.
Acabem com os mais pequenos e quando só estiverem no mercado os tubarões vão ver os preços a subir.

Blade disse...

Ó Adelina vai mas é cantar para a missa... não chateies quem sabe! O Sr. Silva afunda uma empresa e depois diz que a culpa é dos bancos do Estado... O Sr. Silva quer levantar a empresa que afundou com o dinheiro de quem paga impostos... Este Portugal é o país dos não responsáveis, sim, porque vamos a ver e nunca há um responsável de nada... é engraçado!! Merecemos o triste país que temos...

Arlindo disse...

Já estão no programa de fazer esquecer para atacar de novo,Adelina, salta para fora desse nome, tão ridiculo quanto o teu discurso.
Então achavas que por continuarem no poleiro,continuavam a comer-nos por parvos?

Anónimo disse...

Despiste com droga
No carro que se despistou contra uma carrinha de mercadorias, anteontem entre Ferreiras e Paderne, foi encontrada "uma quantidade significativa de droga", disse ao Correio da Manhã fonte da GNR. Na viatura seguia apenas um jovem, que acabou por morrer em consequência do acidente. Segundo a mesma fonte, o condutor, de 24 anos, "estava referenciado por tráfico de droga nas zonas de Albufeira, Ferreiras e Silves, e era investigado pela Investigação Criminal da GNR de Silves".


O acidente aconteceu na EN395, entre Ferreiras e Paderne, e provocou ainda mais dois feridos ligeiros, que foram assistidos no local pelo INEM e transportados ao Serviço de Urgência Básica de Albufeira.

A vítima, que seguia num Honda Civic, já tinha sido alvo de várias intercepções policiais e ter-se-á cruzado com uma viatura da GNR em patrulha. Como transportava o estupefaciente, explica a fonte da GNR, "o jovem terá decidido aumentar a velocidade". Poucos quilómetros à frente, saiu da via e despistou-se, embatendo violentamente de frente contra o veículo de mercadorias. As autoridades garantem que "a viatura não estava a ser perseguida" naquele momento. O jovem de 24 anos ficou encarcerado dentro do carro e teve morte imediata.

adelina capelo disse...

Esquecer o quê?

Todas as obras que foram feitas por todo o concelho, em 12 anos foram feitas mais obras que em todos os mandatos anteriores.

Só quem quer ser cego(a) é que não vê.
Este concelho necessita é de pessoas que sejam capaz de fazer coisas e que não têm medo de arriscar.
De medroso(a)s está o inferno cheio!

Anónimo disse...

Porque não te calas adelina

adelina capelo disse...

Porque a verdade é como o azeite vem sempre ao de cima

Anónimo disse...

Ó adelina vai dar uma volta, olha para os lados e vê o que os outros cresceram nestes últimos 12 anos, vocês fizeram obras???

Houve dinheiro a monte e este concelho ficou para trás, essa é que é a verdade! Não a tua pois o poleiro dá-te rendimento.

Deverias era ter vergonha na cara!

Vai perguntar aos outros concelhos quanto pagam de água!

Diz-me quem tu és que saberás quem sou eu...

Arlindo disse...

Houve dinheiro a "dar com um pau",isso só não vê quem não "pode" ver,é o caso da infeliz personagem que tenta branquear toda a "sujidade" que herdamos de Isabel Soares,Adelina Capelo.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve