O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Isabel Soares: Mestrado em Abundância, em Espartina!

O acordo de colaboração entre os municípios de Silves e o de Espartinas foi assinado a 14 de Outubro, no Salão Nobre do Ayuntamiento daquela localidade da província espanhola de Sevilha, na Andaluzia.


Não conhecemos o teor do acordo, mas, fontes habitualmente bem informadas, referem que inclui formação em diversas matérias orçamentais.


“De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento” diz o povo que goza habitualmente de grande sabedoria. Apesar da origem histórica do ditado, muito localizada, o que ficou até hoje é pelo menos um “nunca fiando!”.


Mas sucede que o estado do orçamento da autarquia de Silves carece realmente de toda a ajuda que puder angariar, sobretudo técnica, já que financeira não vai ser certamente.


A situação espanhola, infelizmente, se não for pior que a nossa, é, pelo menos igual. Daí que não seja nesta vertente que pode assentar a cooperação objecto do acordo.


Mas estes contactos, quaisquer que sejam os domínios em que se irão espraiar, trazem sempre influências, tantas mais quantas mais forem as limitações culturais das partes.


A caminho de Espartinas procurando o que poderia este Ayuntamiento oferecer a Silves, deparamo-nos com este triste espectáculo, como se se tratasse de uma oferenda dos cidadãos espanhóis à Deusa Despesa Pública:


A pretexto da segurança rodoviária o Ayuntamento respectivo esgotou o stock de sinais de transito do seu fornecedor.


Não admira que as finanças públicas espanholas estejam no estado em que se encontram!- disse uma cidadã alemã a quem demos boleia.


Se for este o exemplo que Isabel Soares foi procurar a Espartinas, encontrou-o! Terá ido fazer uma especialização, mestrado se calhar, em desperdício e novo-riquismo!


A licenciatura já a senhora tinha (não por via do Relvas, que nessa época não existia, diga-se em abono da verdade) acrescida de longos anos de prática.


Mas, um mestrado no estrangeiro dá sempre outro gabarito curricular!


A avaliar pelo que se viu em Espanha, pelo caminho, e com a situação em que aquele pais se encontra, é seguro esperar o pior daquela cooperação.


As finanças públicas do concelho que se acautelem! E os cidadãos-contribuintes também!

1 comentário:

Anónimo disse...

O que vinha mesmo a calhar eram mais 50 Técnicos Superiores de Desporto para jogar à sueca com os que já lá estão. Será que em Espanha ensinam isso?

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