O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Só uma terra pensada e amada tem futuro!

Conservar os recursos naturais é a única forma de garantir que as próximas gerações venham a poder suprir as suas necessidades.



A câmara de Silves na ânsia de obter dinheiro fácil para a sua sobrevivência, sempre considerou esta freguesia como um bem inesgotável, nunca procurou criar os mecanismos para garantir o seu desenvolvimento sustentável, integrando o desenvolvimento económico, a qualidade de vida da sua população e o meio ambiente nas suas várias dimensões.



São inúmeras e facilmente verificáveis as disfunções existentes: aumento da dependência do automóvel particular, deterioração da qualidade do ar, expansão urbana em mancha de óleo ou destruição de zonas verdes e da faixa litoral.

O desenvolvimento de qualquer núcleo urbano deve respeitar os limites da sustentabilidade, ou seja, o desenvolvimento urbano deve ocorrer com “ordenação, sem caos e destruição, sem degradação, possibilitando uma vida urbana digna para todos”, desiderato que em Armação de Pêra não se verifica e, tudo indica que, por este caminho, nunca virá a verificar-se.


O “crescimento” do sector habitacional em Armação de Pêra apresenta padrões de desenvolvimento preocupantes.A expansão urbana, calculada através da análise da área impermeabilizada, teve um crescimento exponencial entre os anos 80 e 2000.

As decisões da administração tem ido num único sentido: arrecadar receita mesmo que para que isso se tenha de urbanizar todo o terreno disponível, ainda que esteja localizado em zonas ambientalmente sensíveis.

Esta administração tem cada vez maiores dificuldades em resolver os problemas mais básicos! Veja-se o que aconteceu este verão com as descargas dos esgotos na ribeira, cujas consequências todos conhecemos; da dificuldade em manter a vila limpa, ou da gestão ineficaz do estacionamento e mobilidade de quem cá habita ou nos visita ou, como a cereja no topo do bolo, a vergonhosa utilização do quadro eléctrico da Associação dos Pescadores com o único intuito de não pagar a energia consumida.

Nós, Armacenenses queremos que sejam adoptadas novas práticas, não queremos ser “governados” como objectos, queremos participar na escolha racional e colectiva de prioridades, na definição dos interesses públicos, que garantam a sustentabilidade para as gerações presentes e vindouras.

De facto, temos todos, o dever de preservar,senão melhorar, as condições de existência que recebemos. Este dever assenta no valor supremo que é a vida, é inegociável e insusceptível de interpretações ao bel prazer de interesses menores e conjunturais de políticos de pacotilha sem dimensão ou visão prospectiva ou empresários do risco nulo, da especulação e do lucro fácil!

4 comentários:

Anónimo disse...

E a taxa máxima do IMI lá foi aprovada com a abstenção do PS, tanta conversa do vereador Fernando Serpaa, no seu blog sobre o aumento dos impostos para depois com a sua decisão viabilizar a proposta de Isabel Soares.

Diz-me com quem andas dirte-ei quem és, assim como o Vieira decretou pessoa não grata no Estádio da Luz o secretário de Estado do Desporto.

Nós Armasenenses deviamos fazer o mesmo com os vereadores do PSD e do PS.

Anónimo disse...

Olá,
Sou um visitante assíduo do blog, tenho pouca opinião sobre alguns dos assuntos específicos da terra (nem me sinto nesse direito). Apenas sou neto de pescador de Armação, e filho de Armacenense. Sou lisboeta, com muito gosto, mas com uma enorme paixão e carinho pela terra que me acolhe no Verão há 35 anos consecutivos e sem interrupção. Se o autor deste blog aceitar o meu comentário, gostaria de ver aqui publicado um post com imagens de Armação durante este fim-de-semana - 18/19 SET (a praia, as ruas, esplanadas, etc). Tenho curiosidade de ver se ainda está cheia.
Gosto muito de Armação...não me levem a mal.
Quando ai estou tenho o máximo cuidado com a Vossa terra. Faço gosto que os meus filhos amem Armação como eu...como os meus avós, tios e Mãe.
Um grande abraço a Armação e a todos o Armacenenses.
RV

Anónimo disse...

Portagens na Via do Infante chegam até Abril

Via do Infante
Dentro de seis meses, trabalhar ou passar férias no Algarve vai sair mais caro. Percurso completo, entre Lagos e Castro Marim, poderá custar nove euros.

A retirada das dezenas de placas fazendo referência à sigla SCUT (sem custos para o utilizador), a instalação de dispositivos para o controlo de entradas e saídas e a classificação da A22 como «via portajada» nos mapas e aparelhos de GPS são as mudanças mais óbvias que se irão registar até ao dia 15 de Abril de 2011, data limite para a introdução de portagens na Via do Infante.

Depois de meses de impasse, a decisão de cobrar de portagens nas SCUT ainda isentas chegou na passada semana, através de uma resolução do Conselho de Ministros, não passível de apreciação pelo Parlamento.

O princípio da universalidade foi o argumento utilizado por PS e PSD (três SCUT do Norte já pagam), embora o Governo tenha proposto um esquema de isenções que irá estar em vigor até 30 de Junho de 2012 – pouco mais de um ano.

Isenção não significará, contudo, ausência de pagamento. Ao contrário do que o secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações Paulo Campos tinha referido durante uma visita ao Algarve, em Julho, garantindo «isenção para os trabalhadores e residentes no Algarve», o esquema agora previsto pelo Governo apenas prevê isenções para as dez primeiras utilizações mensais e descontos de 15 por cento nas viagens seguintes.

Para que nenhum município algarvio fique de fora, o regime de isenções agora fixado abrange os residentes e empresas com sede em concelhos «cuja qualquer parte do seu território esteja a menos de 20 quilómetros da Via do Infante».

A fórmula foi, aliás, semelhante para as SCUT Interior Norte, Beiras Litoral e Alta e Beira Interior, grupo onde será introduzido o pagamento de portagens até 15 de Abril.

O cálculo não é, contudo, claro para concelhos como Alcoutim, cujo território daquele que é o município mais pobre do Algarve dista, por estrada, mais de 20 quilómetros da A22.

Ouvido pelo «barlavento», o autarca alcoutenejo Francisco Amaral avisa que o seu município só poderá ter acesso às benesses se essa distância for medida em linha reta e frisa que muita da atividade económica de Alcoutim depende das acessibilidades.

Outra das primeiras reações à decisão do Governo foi a do presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) Macário Correia, que disse que o Algarve terá de esperar vários anos até que a EN 125 seja uma alternativa à Via do Infante, acusando o Governo de ter quebrado uma promessa eleitoral.

As vozes críticas chegam igualmente do setor dos hoteleiros, onde se afirma que a introdução de portagens irá «matar a galinha dos ovos de ouro».

A máxima é do próprio presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) Elidérico Viegas que, além de classificar a medida como uma «irresponsabilidade», lembrou os efeitos nefastos que a introdução de uma ecotaxa turística gerou, há alguns anos, nas Ilhas Baleares (Espanha).

Ouvido pelo «barlavento», também o presidente da Federação do PS Algarve Miguel Freitas voltou a discordar da introdução de portagens na Via do Infante.

«O Governo está ciente do desconforto que esta medida vai trazer aos socialistas, tendo em atenção que ainda não há alternativas», disse.

Dentro de dias, Freitas promete levar a efeito uma sessão pública para focar o tema, não abordado aquando da rentrée política socialista, na Pontinha (Faro).

Anónimo disse...

Portagens na Via do Infante chegam até Abril

Via do Infante
Dentro de seis meses, trabalhar ou passar férias no Algarve vai sair mais caro. Percurso completo, entre Lagos e Castro Marim, poderá custar nove euros.

A retirada das dezenas de placas fazendo referência à sigla SCUT (sem custos para o utilizador), a instalação de dispositivos para o controlo de entradas e saídas e a classificação da A22 como «via portajada» nos mapas e aparelhos de GPS são as mudanças mais óbvias que se irão registar até ao dia 15 de Abril de 2011, data limite para a introdução de portagens na Via do Infante.

Depois de meses de impasse, a decisão de cobrar de portagens nas SCUT ainda isentas chegou na passada semana, através de uma resolução do Conselho de Ministros, não passível de apreciação pelo Parlamento.

O princípio da universalidade foi o argumento utilizado por PS e PSD (três SCUT do Norte já pagam), embora o Governo tenha proposto um esquema de isenções que irá estar em vigor até 30 de Junho de 2012 – pouco mais de um ano.

Isenção não significará, contudo, ausência de pagamento. Ao contrário do que o secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações Paulo Campos tinha referido durante uma visita ao Algarve, em Julho, garantindo «isenção para os trabalhadores e residentes no Algarve», o esquema agora previsto pelo Governo apenas prevê isenções para as dez primeiras utilizações mensais e descontos de 15 por cento nas viagens seguintes.

Para que nenhum município algarvio fique de fora, o regime de isenções agora fixado abrange os residentes e empresas com sede em concelhos «cuja qualquer parte do seu território esteja a menos de 20 quilómetros da Via do Infante».

A fórmula foi, aliás, semelhante para as SCUT Interior Norte, Beiras Litoral e Alta e Beira Interior, grupo onde será introduzido o pagamento de portagens até 15 de Abril.

O cálculo não é, contudo, claro para concelhos como Alcoutim, cujo território daquele que é o município mais pobre do Algarve dista, por estrada, mais de 20 quilómetros da A22.

Ouvido pelo «barlavento», o autarca alcoutenejo Francisco Amaral avisa que o seu município só poderá ter acesso às benesses se essa distância for medida em linha reta e frisa que muita da atividade económica de Alcoutim depende das acessibilidades.

Outra das primeiras reações à decisão do Governo foi a do presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) Macário Correia, que disse que o Algarve terá de esperar vários anos até que a EN 125 seja uma alternativa à Via do Infante, acusando o Governo de ter quebrado uma promessa eleitoral.

As vozes críticas chegam igualmente do setor dos hoteleiros, onde se afirma que a introdução de portagens irá «matar a galinha dos ovos de ouro».

A máxima é do próprio presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) Elidérico Viegas que, além de classificar a medida como uma «irresponsabilidade», lembrou os efeitos nefastos que a introdução de uma ecotaxa turística gerou, há alguns anos, nas Ilhas Baleares (Espanha).

Ouvido pelo «barlavento», também o presidente da Federação do PS Algarve Miguel Freitas voltou a discordar da introdução de portagens na Via do Infante.

«O Governo está ciente do desconforto que esta medida vai trazer aos socialistas, tendo em atenção que ainda não há alternativas», disse.

Dentro de dias, Freitas promete levar a efeito uma sessão pública para focar o tema, não abordado aquando da rentrée política socialista, na Pontinha (Faro).

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