O leitor do DN João Gaivão fez as contas.
“Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas.
Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega
300. Será que Cavaco e a sua Maria necessitam de mais cuidados que a
Rainha e o seu consorte? Ou será antes a eterna questão de os serviços
públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente
necessitam, pagos por todos nós?
No mesmo trabalho de investigação,
referia-se que o orçamento da Casa Real britânica era de 46,6 milhões de
euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões.
Aparentemente, a monarquia é mais dispendiosa. Errado.
Se dividirmos
46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos
(0,93 euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro).” (Fonte: Diário de Notícias)
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Da abundância à austeridade por Mário Baleizão Jr, S. Domingos de Rana, in “DN” 05 junho 2013
Venho aqui relatar um caso exemplar de como, em Portugal, no periodo de duas gerações, passámos da abundância à austeridade. O meu falecido avô, Mariano José Dengue, era funcionário público, com a função de encarregado das hortas do Estabelecimento Prisional de Alcoentre. Coube ao meu avô, com o apoio de um engenheiro agrónomo, organizar toda a produção de legumes, leguminosas, fruta, ervas aromáticas e outros produtos da horta, para consumo próprio do estabelecimento prisional.
O EP de Alcoentre, nas passadas décadas de 60 e 70 era autosuficiente e ainda fornecia excedentes para fora. Graças ao meu avô, os terrenos produziam couve galega (para caldo verde), couve portuguesa e couve lombardo (para cozido), alfaces, tomate coração-de-boi, tomate pêra, pimentos, piri-piri, pepinos, cebolas, alhos, favas, feijão verde, ervilhas, cenouras, batatas, salsa, coentros, hortelã e outros.
Havia água natural, bombada dos poços. Todos os dias, o meu avô colocava 2,5 toneladas de couve na cozinha da penitenciária! Para além disto havia pomares de maçãs, pêras, laranjas, tangerinas e ameixas. As hortas eram cuidadas pelos próprios reclusos, que saiam para trabalhar em brigadas de 30 homens, vigiados por dois guardas prisionais, armados com G3 e walkie-talkie.
Os reclusos que estavam em fim de pena e para os quais não havia perigo de fuga, ficavam colocados em postos de "confiança" e, nos terrenos do EP de Alcoentre, tomavam conta da criação de porcos, vacas leiteiras e codornizes. Tudo para consumo próprio no EP. Estes eram os tempos aúreos em Alcoentre.
Depois, Portugal entrou para a CEE, começaram os subsídios e a produção interna do EP de Alcoentre deixou de ter interesse... Começaram a comprar, em vez de produzir o que comiam. O meu avô reformou-se e o EP de Alcoentre nunca mais voltou a ser o que era...
E assim o dinheiro estragou este país e passámos da abundância à austeridade! Agora, fazem falta muitos Marianos para dar a volta a isto...
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terça-feira, 11 de junho de 2013
Armação de Pêra: XV Festival da Caldeirada na busca da “Suprema sofisticação da simplicidade”. “Faites vos jeux, dames et messieurs”. Enjoy it!
São 18 os magníficos participantes na
15.ª edição do Festival da Caldeirada, que vai decorrer entre 14 e 16 de junho
em Armação de Pêra, para beneficio de todos os que apreciam o cozinhado
tradicional mais típico desta Vila Piscatória.
A Câmara Municipal de Silves, a quem
acusamos frequentemente de, podendo e devendo, pouco ou nada fazer pela
economia da nossa Vila, dinamiza,
com a colaboração dos empresários de
restauração locais, a realização do dito Festival, o qual, reconheçamos, é já
uma pequena marca nesta Vila.
Espera-se que qualquer um dos
concorrentes (A Grelha, A Lota, Arte Náutica, Almadrava marisqueira, Balbino churrasqueira,
Casa d’Avó, Cantinho do Mar, Estrela do Mar, Hera, O Casarão, O Fernando, O
Major snack-bar, O Pelintra, O Silvense, O Walter, Pôr-do-Sol, Rocha da Palha,
Sardinha Assada) honre a tradição da qualidade gastronómica da cozinha
armacenense.
Com o respeito que é devido aos
respectivos “Chef’s” espera-se também, permitam-nos o conselho, que não “inventem” muito. Quanto mais
perto estiverem da receita tradicional maior é a sua probabilidade de sucesso! e... proximidade da dieta mediterranica (Património imaterial da humanidade).
Na verdade estamos convictos de que,
com bom “material”, é “só” imperattivo, não permitir que os seus sabores não
sejam alterados por um conjunto de “invenções” que tendem a degenerá-los!
Sim. Somos "militantes" da “Suprema
sofisticação da simplicidade” dos sabores naturais.
“Faites vos jeux,
dames et messieurs”
Enjoy
it!
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
Hoje em dia, quem quiser votos terá de se mostrar capaz e diferente. Antes das eleições!
Não é novidade para nenhum dos visitantes deste blog o facto de não sermos admiradores da via PSD na gestão da nossa autarquia, pelo menos da forma como se caracterizou nos últimos dezasseis anos.
Muitas das suas ações e sobretudo de suas omissões foram, tanto quanto o nosso talento alcançou, objecto de critica acesa e, no que daquelas respeitaram a Armação, acompanhada de soluções ou enfoques alternativos.
Não devemos deixar de registar que sentimos, uma ou outra vez, que as denúncias ou criticas, tiveram eco junto de alguns responsáveis e, até terão determinado correções que permitiram concluir que, escasso e difícil de imperar, o bom senso ainda se fez ver por estas bandas.
Qualquer candidatura a gerir um “equipamento” que vise a administração do interesse público tem começado sempre, naturalmente, pela identificação de cada um dos candidatos que cada partido escolhe para implementar a sua política, no caso autárquico, no concelho.
Pensamos porém que, os tempos e a profundidade da crise, já deveriam ter obrigado a “ajustamentos” nas praticas partidárias, imprescindíveis a este “estado natural” das coisas.
Não queremos acreditar que tudo se continue a passar, “como de antes, no quartel de Abrantes”!
A credibilização da atividade política não se dá. Conquista-se! Ora, o mero beneficio do descontentamento geral com os partidos do governo, como já vem sendo hábito na pequena realidade política nacional, não é conquista alguma! É sim e tão só, uma estranha forma de continuidade, que não afirma uma vontade construtiva do que se quer, mas uma vontade negativa do que se não quer!
Repetindo-se o mandato em branco, que tem caracterizado a maioria dos actos eleitorais, e o seu resultado está bem à vista de todos!
Importa por isso fazer diferente, se pretendermos resultados diversos!
Esperamos deste modo que os candidatos que se encontram em vias de apresentação pública entendam o momento histórico que o pais atravessa e se mobilizem para dar a público os seus programas de clivagem com as práticas ancestrais; Não carecem de ser radicais, mas têm de ser, necessariamente, diferentes, desde logo na discussão pública dos seus projetos.
Projectos realizáveis que respondam a necessidades efectivas e discussão pública dos mesmos. Enfim uma verdadeira revolução!
Isso é o que lucidamente esperamos, atento o desastre a que a perversão do sistema nos conduziu, dos candidatos de boa fé e dos partidos que os apresentam. No mínimo!
Não podem por isso “esconder” ideias executáveis para propagandear ideias que nunca executarão. Numa palavra têm de ser competentes e sérios, se pretendem seriamente desempenhar funções de direção e chefia dos destinos do concelho ou da freguesia.
Também não chegará ficarem pouco mais que calados prometendo que serão muito sérios e que farão sempre o melhor para as populações.
Esses predicados não são objecto de promessa! São exigências elementares para se candidatarem. Se por aí ficarem... é porque, de novo, nos pedem um cheque em branco.
Para esse peditório, os portugueses em geral e os armacenenses em particular já deram, bastas vezes!
Quem vier para obter o voto, terá de inspirar amplos consensos, devendo reunir múltiplos e variados apoiantes locais, em numero expressivo, que faça antever aos cidadãos eleitores atenção à diversidade e capacidade para o dialogo, evidenciando repúdio pela prosápia do altar e do autoritarismo paroquial.
Quem vier, ganhe ou perca, tem de evidenciar claramente um corte com o passado, colocando no cerne da sua projetada ação política o efetivo interesse geral, das populações, das terras e do concelho.
Caso contrário, para além de continuar a não granjear qualquer respeito por parte dos seus concidadãos, o que não seria novidade, apresentar-se-á como um contribuinte liquido do enterro da democracia e da esperança dos cidadãos num mundo melhor.
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sábado, 8 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Proximidade
-->
por João
Seixas, in "Público" domingo, 02
Junho 2013
...
Em meados do século XIX, e após a determinada acção de Sir Rowland Hill, o Parlamento inglês instituía o preço de cada selo de carta em apenas um penny, valor quase irrisório face ao custo do envio das cartas para qualquer lugar do império britânico da altura.
Em meados do século XIX, e após a determinada acção de Sir Rowland Hill, o Parlamento inglês instituía o preço de cada selo de carta em apenas um penny, valor quase irrisório face ao custo do envio das cartas para qualquer lugar do império britânico da altura.
Os racionalistas do
costume diziam que tal decisão iria provocar um enorme prejuízo no erário
público de Sua Majestade.
Sucedeu exactamente o contrário. O volume de
correspondência expandiu-se enormemente, originando elevados ganhos para a
companhia dos correios, mais do que compensatórios para os custos.
Mas mais
importante ainda; a possibilidade de todos poderem enviar cartas contribuiu, de
forma muito prática e eficaz, para um notável aumento da literacia, da educação
e da comunicação entre as pessoas.
Foi decisiva para a coesão do império. E
para o seu desenvolvimento social e cultural.
Entretanto, abriam estações dos
correios em praticamente todas as localidades; e em seu redor aos sentidos de
identidade juntavam-se os de comunidade.
...
...
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quarta-feira, 5 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Verdades incómodas
por JOÃO CÉSAR DAS NEVES
27 maio 2013
[1]
Existem algumas verdades sobre a crise que muitos tentam esconder. Elas perturbam o mito confortável de que as culpas pertencem a um grupo de malfeitores, quase todos políticos. O melhor é deixar as coisas como estão, pois assim todos podemos considerar-nos vítimas, sem arrependimento ou remorso. Recomenda-se então que não leia o resto deste texto, revelador de factos subversivos.
Os reformados estão hoje entre os críticos mais vociferantes. Mas seria bom que notassem que não descontaram o suficiente para as reformas que agora gozam. Basta uma continha simples para perceber que a contribuição de uma pequena parcela do ordenado nunca permitiria vir a receber um montante quase igual a essa remuneração durante um período quase igual ao do desconto. Isto chama-se "crise da segurança social" e é tema de estudos e debates há décadas.
Pode dizer-se que têm direito a receber o que diz a lei, aliás escrita pela geração agora reformada. Mas o que não faz sentido é protestar abespinhado contra o corte como se fosse um roubo dos montantes acumulados. Desde 1974 que o nosso sistema de pensões não é de capitalização, sendo pagas as reformas pelos descontos dos trabalhadores do momento. Quando uma geração concede a si própria benesses superiores ao que pôs de parte, não se deve admirar que mais tarde isso seja cortado, por falta de dinheiro. Se alguém pode dizer-se roubado, não são os actuais pensionistas, mas os nossos filhos e netos, que suportarão as enormes dívidas dos últimos 20 anos, e não apenas na segurança social.
[ 2]
Outro mito cómodo é o que diz que os direitos dos trabalhadores e o Estado social estão a ser desmantelados. De facto, os direitos que a lei pretendeu conceder nunca foram dos trabalhadores, mas de alguns trabalhadores. Muitos empregados no privado nunca tiveram aquilo que agora cortam aos funcionários públicos. Além disso, a percentagem média de contratados a prazo é, desde 1983, quase 18%, ultimamente sempre acima dos 20%. Somando isto aos desempregados, inactivos, clandestinos, etc, vemos a larga privação dos supostos direitos. Os exageros das regulamentações neste campo são só benefícios que um grupo atribuiu a si mesmo. Como isso aumenta os custos do trabalho, prejudica fortemente o crescimento e o emprego, agravando as condições dos mais necessitados.
Quanto ao Estado social, ele teve como principais inimigos aqueles que durante décadas acumularam supostos direitos sem nunca se preocuparem com o respectivo financiamento. Aproveitaram os aplausos como defensores do povo, receberam benefícios durante uns tempos e, ao rebentar a conta, zurzem agora aqueles que limpam a sujidade que eles criaram. Em todos os temas políticos, como no campo ambiental, esquecer a sustentabilidade é atentar contra aquilo mesmo que se diz defender.
[ 3]
Finalmente, no que toca à dívida, é importante considerar que a maior parte não é do Estado. As empresas estão descapitalizadas, as famílias endividadas, os bancos desequilibrados. Todos participámos da loucura dos últimos 20 anos; não apenas os políticos. As maiores responsabilidades são dos dirigentes, mas o povo não foi só vítima inocente de uma festa de que gozou durante décadas.
A culpa até é dos credores, que alimentaram a mesma loucura. Esta é a última verdade incómoda. A nossa dívida, das maiores do mundo, nunca poderá ser paga. Assim, todos os envolvidos terão de suportar algum custo, devendo encontrar-se uma partilha razoável. Mas para isso Portugal não deve fazer de galaró arrogante, repudiando o débito ou exigindo renegociações. Prudente é uma atitude serena e negociada, mostrando que es- tamos dispostos a assumir culpas e suportar sacrifícios, mas pedindo que se encontre um equilíbrio que, aliviando parte da carga, nos permita limpar o longo disparate e abrir um novo ciclo de progresso e prosperidade que beneficiará tanto credores como devedores.
Estas são algumas verdades do momento. Indiscutíveis, mas incómodas, que muitos preferem ignorar. Por isso foi avisado que não devia ler este texto.
27 maio 2013
[1]
Existem algumas verdades sobre a crise que muitos tentam esconder. Elas perturbam o mito confortável de que as culpas pertencem a um grupo de malfeitores, quase todos políticos. O melhor é deixar as coisas como estão, pois assim todos podemos considerar-nos vítimas, sem arrependimento ou remorso. Recomenda-se então que não leia o resto deste texto, revelador de factos subversivos.
Os reformados estão hoje entre os críticos mais vociferantes. Mas seria bom que notassem que não descontaram o suficiente para as reformas que agora gozam. Basta uma continha simples para perceber que a contribuição de uma pequena parcela do ordenado nunca permitiria vir a receber um montante quase igual a essa remuneração durante um período quase igual ao do desconto. Isto chama-se "crise da segurança social" e é tema de estudos e debates há décadas.
Pode dizer-se que têm direito a receber o que diz a lei, aliás escrita pela geração agora reformada. Mas o que não faz sentido é protestar abespinhado contra o corte como se fosse um roubo dos montantes acumulados. Desde 1974 que o nosso sistema de pensões não é de capitalização, sendo pagas as reformas pelos descontos dos trabalhadores do momento. Quando uma geração concede a si própria benesses superiores ao que pôs de parte, não se deve admirar que mais tarde isso seja cortado, por falta de dinheiro. Se alguém pode dizer-se roubado, não são os actuais pensionistas, mas os nossos filhos e netos, que suportarão as enormes dívidas dos últimos 20 anos, e não apenas na segurança social.
[ 2]
Outro mito cómodo é o que diz que os direitos dos trabalhadores e o Estado social estão a ser desmantelados. De facto, os direitos que a lei pretendeu conceder nunca foram dos trabalhadores, mas de alguns trabalhadores. Muitos empregados no privado nunca tiveram aquilo que agora cortam aos funcionários públicos. Além disso, a percentagem média de contratados a prazo é, desde 1983, quase 18%, ultimamente sempre acima dos 20%. Somando isto aos desempregados, inactivos, clandestinos, etc, vemos a larga privação dos supostos direitos. Os exageros das regulamentações neste campo são só benefícios que um grupo atribuiu a si mesmo. Como isso aumenta os custos do trabalho, prejudica fortemente o crescimento e o emprego, agravando as condições dos mais necessitados.
Quanto ao Estado social, ele teve como principais inimigos aqueles que durante décadas acumularam supostos direitos sem nunca se preocuparem com o respectivo financiamento. Aproveitaram os aplausos como defensores do povo, receberam benefícios durante uns tempos e, ao rebentar a conta, zurzem agora aqueles que limpam a sujidade que eles criaram. Em todos os temas políticos, como no campo ambiental, esquecer a sustentabilidade é atentar contra aquilo mesmo que se diz defender.
[ 3]
Finalmente, no que toca à dívida, é importante considerar que a maior parte não é do Estado. As empresas estão descapitalizadas, as famílias endividadas, os bancos desequilibrados. Todos participámos da loucura dos últimos 20 anos; não apenas os políticos. As maiores responsabilidades são dos dirigentes, mas o povo não foi só vítima inocente de uma festa de que gozou durante décadas.
A culpa até é dos credores, que alimentaram a mesma loucura. Esta é a última verdade incómoda. A nossa dívida, das maiores do mundo, nunca poderá ser paga. Assim, todos os envolvidos terão de suportar algum custo, devendo encontrar-se uma partilha razoável. Mas para isso Portugal não deve fazer de galaró arrogante, repudiando o débito ou exigindo renegociações. Prudente é uma atitude serena e negociada, mostrando que es- tamos dispostos a assumir culpas e suportar sacrifícios, mas pedindo que se encontre um equilíbrio que, aliviando parte da carga, nos permita limpar o longo disparate e abrir um novo ciclo de progresso e prosperidade que beneficiará tanto credores como devedores.
Estas são algumas verdades do momento. Indiscutíveis, mas incómodas, que muitos preferem ignorar. Por isso foi avisado que não devia ler este texto.
sábado, 1 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
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