O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 12 de agosto de 2012

Armação de Pêra: Festa de Nossa Senhora dos Navegantes



Candidato "fantasma" dá os primeiros sinais de existência!


Revelamos hoje, em primeira mão, a publicação, durante os próximos dias, de uma entrevista com um candidato à Presidência da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, o qual insiste no anonimato durante mais algum tempo, e que, propondo-se "revolucionar" a Vila, assume-se sem receio de lhe "roubarem" as ideias que deixa ficar.
Da entrevista só podemos antecipar que, a ser eleito, muita coisa mudará!

Aguarde, pois não vai perder por esperar!


Silves. Da serra ao mar: o abandono medieval da higiene e salubridade públicas!


Valerá mesmo a pena investir em promoção da região sem um esforço sério para gerir a remoção das lixeiras, sistematicamente e com eficiência ?
Despesa pública em publicidade enganosa, uma indignidade e uma ilegalidade!

A despesa com a promoção turistica é anulada num ápice perante tamanho chiqueiro diário durante todo o periodo de veraneio!
Onde tem esta gente o seu tino?

Até os bancos de jardim são inundados num mar de lixo, inesgotável, sem que ninguém ponha termo a tal horror urbano!


A solução é simples, antiga e não se reveste de especial complexidade. Porém exige o trabalho de quem dirige! O que é uma verdadeira dor de cabeça para o Município de Silves...




A Geração "nouvelle riche" das papeleiras "Borda fora"!

A propósito da geração S, sorridente, sólida e surpreendente, "fenómeno" que desconhecemos por completo, ocorreu-nos uma reportagem sobre uma outra geração, a das papeleiras criadas em resultado das obras na frente mar!

Num recipiente de lixo sólido, uma quantidade surpreendente de dejectos!

Uma geração de papeleiras do tipo" lixo a céu aberto" que deixa qualquer transeunte sorridente, de mau humor!

Raramente, a papeleira sólida, satisfaz as necessidades, deixando-nos sorridentes!

Afinal as antigas papeleiras não eram o problema!

A solução encontrada é que foi problemática!

Por muito escondida que esteja qualquer papeleira, é borda fora o destino dos dejectos!


Consta-se que o Arquitecto responsável aproveitou um projecto que tinha para um cemitério!

Não há uma com dimensão que se aproveite!

Onde quer que seja e a qualquer hora!

São sempre ineficientes para o fim a que se destinam!


sábado, 11 de agosto de 2012

Armação de Pêra. Ruído Ilegal com a benção das Autoridades (in) competentes!





A economia de Armação de Pêra assenta essencialmente no turismo. O conjunto de actividades concorrentes e adjacentes ao turismo fazem o todo económico que ocupa a população local e até outra de outras paragens que aqui acode às necessidades geradas pela procura.


As actividades lúdicas destacam-se neste contexto. Quem conhece bem a Vila, sabe que esta não tem oferta suficiente para a procura, por um lado pela sua insipiência, uma vez que, hoje em dia, a “indústria” da diversão carece de investimentos mais elevados que há vinte, trinta anos atrás, e por outro, a oferta nunca foi suficiente para a procura potencial.


Com efeito, a oferta, na guerra da concorrência, vai-se sofisticando na captação de clientelas, o que determina uma capacidade de investimento cada vez maior.


A entrada no “negócio” de multimilionários como Cristiano Ronaldo, com investimentos galácticos com televisões à mistura nas inaugurações, depois da abertura das filiais das grandes discotecas de Lisboa sucessivamente durante os últimos anos, permite concluir acerca da natureza do destino previsto para os pequenos comerciantes do género.


Na verdade sempre assim sucedeu. Albufeira com as suas discotecas históricas como o “7 e ½, já há quarenta anos ou mais, atraiam os veraneantes de Armação de Pêra que ali acorriam depois do “Casino” esmorecer, por falta de oferta à altura das expectativa dos adolescentes à época na Vila.


O “showbusiness” instalou-se, desde os primórdios do turismo moderno em Albufeira (facto a que Cliff Richards, sinceramente enamorado do Algarve, não terá sido alheio) e o turismo de Armação foi sempre essencialmente familiar, mais doméstico, tranquilo e conservador.

Ora, sabemos que o turismo de Armação se massificou, como, em termos relativos, se massificou também a oferta da diversão nocturna.


Bastará recordar que, só nos finais dos anos sessenta apareceu a primeira “boite” que era também restaurante, intimista, no edifício do Casino, que concorria com este, embora destinado a segmentos especificos da mesma procura.


Pouco tempo depois, surgiu uma outra “boite” a “Aquarius”, que constituiu uma verdadeira lufada de ar fresco na “noite” armacenense, uma vez que já se tratou, em termos relativos, de um investimento elevado, exclusivamente privado, com uma gestão experiente de um profissional do ramo, oriundo da “noite” de Cascais.


Durante duas ou três épocas polarizou a procura, foi um êxito e correspondeu às expectativas dos interessados, apesar de em percurso gradualmente descendente, e sempre sem prejuízo dos apelos de Albufeira.


O Casino e a sua “boite” e depois a “Aquarius” completavam, com o Cinema (do barracão) a oferta lúdica empresarial da noite de Armação, durante os primeiros quinze anos da fase do turismo moderno (depois de 1958).


Entretanto foram várias as iniciativas, consubstanciadas na abertura de “Pubs”, o primeiro deles o "Fernando's Hidaway, por baixo do Santola, no balneário reorientado, depois o "Funky Chicken" iniciativa de duas cidadãs suecas (inglesas afinal, segundo o comentário do Luís Ricardo), na Rua Rainha Santa, onde hoje é uma loja de móveis, sem grande longevidade e de seguida pela mão do Carlos "Padeiro" (sim, o Carlos da concessão da Praia Grande) e do Fernando "Peras" com o "Cântaro", frente à bomba da gasolina, mais tarde, discotecas, bares de alterne, todas de vida curta, satisfazendo a procura residual, a qual foi, cada vez mais generalizadamente, respondendo aos apelos de outras “noites” algarvias que também se foram disseminando pela Praia da Oura, Rocha, etc.


Com o vinte e cinco de Abril, a já evidente decadência do Casino e a experiência autogestionária de Vilalara, a discoteca local satisfez a procura de Armação de Pêra, mas com carácter conjuntural e sem futuro à vista.

Por essa altura, festa, festa era no "Luis da Conquilhas" onde se comia noite dentro, uns pregos, bifanas e conquilhas, oferta na qual o Luis Ricardo, já nostálgico da revolução que estava para ser, mas não foi, foi percursor em Armação de Pêra.

Pelos idos dos oitenta foi no "Zé Gato", no apoio de praia, uma vez mais reorientado, por baixo do mini-golf, que durante várias épocas a "noite" acontecia e pela primeira vez se aproximou da praia. Um êxito difícil de superar!

Em Armação, mais recentemente, nos primórdios dos noventa, surgiram ofertas de “noites” de praia, a primeira pela mão do popular Calixto, na então inusitada e reorientada Kubata, e bares/ discotecas de pequena dimensão que melhoraram substancialmente a qualidade da oferta nocturna, aparentemente sustentáveis, mas que não perderam a dimensão “doméstica” que não satisfaz a expectativa cosmopolita de grande parte da procura estacionada em Armação.


E assim, no contexto da pacatez doméstica, com os seus altos e os seus baixos, tem decorrido a oferta da noite de Armação, nos últimos anos!


Este ano porém, o apoio de Praia justamente apodado de “mamarracho” na Praia dos Pescadores, e que nasceu no seio de muita controvérsia e contestação popular, decidiu chocar de novo, agora durante a noite...


Não satisfeito com a exploração diurna, o “mamarracho” decidiu-se por uma incursão noite dentro. Até aqui, tudo bem...não fora a sua intenção de “concorrer” com as discotecas...


Optou por música “hard” e pelo volume, insuportável para quem não o procura, do ruído que produz.


Quis, ostensivamente, ser diferente daqueles que oferecendo bares de praia, acompanham com musica apropriada, no grau de volume correcto ao bem estar e ao desfrute tranquilo de uma noite de Agosto, junto ao mar!


Até aqui, passe o despropósito do incómodo geral que proporciona às habitações circundantes, que não são poucas, tudo normal. É para situações destas que a lei do ruído existe, bem como as suas pesadas coimas para os prevaricadores, entre outras consequências penalizadoras.


O que não está verdadeiramente dentro dos limites é a arrogância do proprietário que diz para quem o quiser ouvir que os residentes na zona “tem mas é que colocar vidros duplos” se se quiserem salvaguardar do ruído!


Nunca visto!


Mas, ainda mais grave que o descaramento do interessado é a legitimação para esta prática anti social, por parte de quem dirige a entidade responsável pela atribuição da licença especial de ruído, no âmbito das actividades ruidosas temporárias a Câmara Municipal de Silves, pela boca do seu Vice Presidente quando afirmou, segundo testemunhas oculares, que até acha bem que o bar tenha música!, (sabendo de antemão que a questão não é a música mas o elevado grau do seu volume).


Nunca visto!


Por seu lado, a fiscalização da autoridade marítima que afirma não ter o equipamento necessário para efectuar as medições, nada faz, quando podia fazer, se cumprisse as suas atribuições e competências.


Entretanto os residentes na zona reclamam providências, mas a Câmara de Silves faz ouvidos de mercador.


Pudera! Pensando o Vice Presidente como pensa!


Que compromissos poderão justificar a opção pela ilegalidade que o excesso de ruído representa e pela intranquilidade da procura turistica tradicional?


Ou será só evidência de um grave problema de surdez que não permite a tão sagaz personagem enxergar o óbvio e agir em conformidade?








sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Árvores e Esplanadas não são incompatíveis. Um Município, as regras e a harmonia também não!

Uma espécie degenerada de esplanadas é absolutamente letal para as árvores.

Basta aproximar-se de uma árvore e o seu destino fica logo traçado!

A fiscalização do município faz vista grossa às esplanadas pois teme que, afrontadas com a disciplina legal, elas possam vir a transmutar-se, passando a ser letais para a tranquilidade do seu emprego.

É inqualificável o desplante de quem "conquista" a via pública, derrubando árvores, se necessário.

Mais difícil ainda é realizar que tal conduta não é reprimida por quem de direito.

A árvore que se encontrava no canteiro referenciado na foto, teve um custo, suportado pelos contribuintes e constituía um activo que visava dar os seus frutos durante muitos e bons anos.

Que é feito dela? Alguém deu (dos que são pagos para isso) pela sua falta?

As esplanadas são equipamentos bem vindos à Vila e ao turista que a procura. Diriamos mesmo que estão no ADN da Vila.

São também um factor de produção dos estabelecimentos, que intensificam a sua performance e até o emprego, no entanto, como vivemos num mundo com regras, aqueles interesses têm limites, designadamente impostos pela harmonia urbana e pela vida vegetal, ambas ao serviço dos mesmos fins que aquelas, publicamente, prosseguem.

Desconheçemos o que sucede em matéria de licenciamento das esplanadas neste concelho, receita pública, a qual deve ser equilibrada e razoável, ao serviço da sustentabilidade das empresas titulares dos estabelecimentos.

Como também desconhecemos o projecto que este estabelecimento certamente apresentou para licenciar esta esplanada.

Sucede no entanto que, das duas, uma: ou o comerciante exorbitou o espaço que se encontra licenciado, pois não acreditamos que, nesse projecto putativo, alguma autoridade permitisse a ocupação do espaço da árvore que inevitavelmente estará representada no respectivo processo, ou a licença e o respectivo projecto contemplam a esplanada tal como se encontra, mas com o respeito devido ao espaço da árvore e o canteiro.

Em qualquer caso, para além de se registar a insensibilidade do estabelecimento face ao canteiro e à árvore, o que hoje em dia é muito pouco abonatório para o comerciante, sobre o que não resta qualquer dúvida, seria dever de uma fiscalização municipal eficiente, já ter tomado conta da ocorrência, repondo a esplanada em conformidade com o que consta da respectiva licença.

A realidade a que se assiste é que certamente não está licenciada!
Uma vez que, se assim não fôr, é a fiscalização e o município que, uma vez mais, não cumprem as suas atribuições e competências, constituindo-se como primeiros detractores das regras municipais.

Ainda pode suceder que o município de Silves possa viver sem estas regras, engrossando o grupo de autarquias que, a administrar o seu território desta forma, melhor seria que não existissem, devendo realmente fundir-se com outras que melhor zelem pelo interesse público.

Se assim fôr, estamos perante mais uma evidência!


Isabel Soares: Mestrado em Abundância, em Espartina!

O acordo de colaboração entre os municípios de Silves e o de Espartinas foi assinado a 14 de Outubro, no Salão Nobre do Ayuntamiento daquela localidade da província espanhola de Sevilha, na Andaluzia.


Não conhecemos o teor do acordo, mas, fontes habitualmente bem informadas, referem que inclui formação em diversas matérias orçamentais.


“De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento” diz o povo que goza habitualmente de grande sabedoria. Apesar da origem histórica do ditado, muito localizada, o que ficou até hoje é pelo menos um “nunca fiando!”.


Mas sucede que o estado do orçamento da autarquia de Silves carece realmente de toda a ajuda que puder angariar, sobretudo técnica, já que financeira não vai ser certamente.


A situação espanhola, infelizmente, se não for pior que a nossa, é, pelo menos igual. Daí que não seja nesta vertente que pode assentar a cooperação objecto do acordo.


Mas estes contactos, quaisquer que sejam os domínios em que se irão espraiar, trazem sempre influências, tantas mais quantas mais forem as limitações culturais das partes.


A caminho de Espartinas procurando o que poderia este Ayuntamiento oferecer a Silves, deparamo-nos com este triste espectáculo, como se se tratasse de uma oferenda dos cidadãos espanhóis à Deusa Despesa Pública:


A pretexto da segurança rodoviária o Ayuntamento respectivo esgotou o stock de sinais de transito do seu fornecedor.


Não admira que as finanças públicas espanholas estejam no estado em que se encontram!- disse uma cidadã alemã a quem demos boleia.


Se for este o exemplo que Isabel Soares foi procurar a Espartinas, encontrou-o! Terá ido fazer uma especialização, mestrado se calhar, em desperdício e novo-riquismo!


A licenciatura já a senhora tinha (não por via do Relvas, que nessa época não existia, diga-se em abono da verdade) acrescida de longos anos de prática.


Mas, um mestrado no estrangeiro dá sempre outro gabarito curricular!


A avaliar pelo que se viu em Espanha, pelo caminho, e com a situação em que aquele pais se encontra, é seguro esperar o pior daquela cooperação.


As finanças públicas do concelho que se acautelem! E os cidadãos-contribuintes também!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Onde está o compromisso com a inteligência?


Noutro dia, em comentário ao post relativo ao estacionamento, um visitante desafiava, a propósito das opções que se colocam sempre a quem decide, a sugerirmos uma opção inteligente, legal e sustentável para o Parque de Estacionamento, fechado ao público, pretensamente em decorrência da Lei dos Compromissos.

Outro visitante atento sugeriu (e muito bem) que a dra Isabel Soares fizesse com o Estacionamento o que fez com a Feira Medieval: pôs funcionários da Câmara e a sua força de trabalho ao serviço da sua realização!

As opções inteligentes não têm de se basear em complexos (e caros) estudos que se encomendam aos amigos!

Muitas vezes estão disponíveis com recurso ao mero senso comum, e, noutros casos, ao bom senso.
Soluções baratas e, desde que autênticas, habitualmente tendentes ao êxito na solução dos problemas.


Podemos completar com um exemplo que torna a nossa tese de ainda mais fácil entendimento.

Como se verifica na foto supra, há cerca de quase dois anos o candeeiro público, frente à papelaria foi abalroado e baldeado. Na sequência disso, compreensivelmente, o candeeiro foi removido, para destino desconhecido.

O candeeiro foi projectado para o local em sequência de critérios técnicos, visando uma utilidade pública, que deram origem à despesa respectiva e à sua implantação.

O candeeiro é um produto industrial que necessariamente teve um custo e foi pago com recursos públicos.

Passados estes dois anos, o que se pode verificar?

Continua implantado um abstruso tubo com fios eléctricos no seu interior, uma irregularidade no piso que ameaça a segurança dos transeuntes e a ausência da iluminação pública que o candeeiro provia!

Porque, até ao momento, não houve recurso ao senso comum, muito menos ao bom senso, não esperando nós que outras inspirações ocorressem a quem de direito, tais como a noção de serviço público, a responsabilidade, o dever de zelo, etc., etc., concluímos, uma vez mais, não haver inteligência disponível na Câmara Municipal de Silves.

Teremos de esperar(sem grande expectativa) que a vergonha-na-cara, possa fazer por nós o que tudo o resto que é civilizado, até agora, não conseguiu fazer!

Estes são aqueles que nos governam e esta é a sua performance!

E qual deverá ser, nestas circunstâncias, a nossa? Deitar mão ao senso comum e não premiar quem não tem, demonstradamente, compromisso com a inteligência!




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A total indefinição estratégica...

Armação de Pêra.Políticos: A primeira decadente, o segundo ascendente e o terceiro inexistente! Todos surdos!


Diz um humorista politico brasileiro que: "Os políticos são como as fraldas. Devem ser trocados constantemente. E sempre pelo mesmo motivo."

Infelizmente esta verdade, se não for universal, é, pelo menos, cada vez mais evidente em Portugal também.
Nada temos contra os políticos, na essência dos princípios e das funções que desempenham na engenharia da democracia.

Porém não é nenhum absurdo o que outro humorista brasileiro afirma:"Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação."
Humoristas ou não, parecem claramente pessimistas quando revelam: "Político honesto é igual a unicórnio, eu nunca vi, mas deve existir."

Na verdade, os políticos, como qualquer um de nós, erram e, errar é humano!
Mas...culpar outra pessoa dos seus erros é prática de politico, respondem ainda aqueles!

De alguns anos de democracia percorridos assistimos a um pouco de tudo, mas se folhearmos alguns compêndios, verificamos que o pessimismo dos humoristas brasileiros, tem fundamento histórico, e que dificilmente encontramos razão onde sustentar qualquer optimismo.


Do que temos presenciado, concluímos que é possível(?) regenerar a classe política.

Em primeiro lugar elegendo melhores candidatos, o que não se resolve de um dia para o outro porquanto depende em muito da regeneração dos partidos políticos nos quais assenta boa parte da tal engenharia do sistema democrático, mas também numa reforma da lei eleitoral que aproxime os eleitores dos eleitos.

Em segundo lugar, exigindo uma implementação efectiva de uma administração aberta e participativa, tão transparente quanto possível.

Em terceiro lugar, participando os cidadãos, tanto quanto possível, a todos os níveis da actividade social, associativa, comunitária e politica, vigiando de perto a actividade da classe politica, “cobrando” incisivamente os deveres de mandatários que aqueles assumiram.

Nenhuma destas premissas tendentes a regeneração da classe politica, por razões múltiplas, são de fácil implementação.

O caso do nosso concelho pode ser perfeitamente elucidativo.
Temos uma Presidente eleita com suficientes provas dadas das suas profundas limitações e, no entanto, sucessivamente sufragada.
Temos uma administração individualista e arrivista, não participativa nem participada, e tão opaca quanto possível.
Temos uma sociedade civil pouco participativa, pouco vigilante, que não cobra suficientemente as promessas incumpridas, a gestão perdulária, etc., etc.


A primeira decadente...

...o segundo ascendente...

... e o terceiro inexistente!


Deste modo, até ver, a classe politica continuará a desenvolver a sua actividade, em circuito interno, como uma casta! E, enquanto assim suceder, a deslealdade continuará a caracterizar a conduta da classe politica uma vez que não estará a cumprir os seus mandatos em sintonia com os seus mandantes!

Enquanto assim suceder e enquanto não sucederem a regeneração dos partidos, a alteração da lei eleitoral, uma administração aberta, participada e transparente e a participação dos cidadãos, cobrando os deveres de mandatários, restam à sociedade civil, entre algumas outras armas como o escárnio e o maldizer, o humor que pode ser de uma eficácia demolidora!
Bem vindos então os humoristas que nos fazem rir, porque políticos que nos fazem chorar temos de sobra!

...Um Trio de Surdos!



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