O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
domingo, 30 de junho de 2013
"Semear no cimento" por João Cesar das Neves, in DN 24.06.13
Porque é que Portugal não cresce e cria emprego? Muitos sabem a resposta, falando de austeridade, troika, euro, Governo, Alemanha, etc. Essas causas são verdadeiras, mas passam ao lado do essencial. Os nossos problemas são anteriores a 2011 e razões monetárias têm fracos efeitos produtivos. Tais argumentos são como um agricultor que, queixando-se de más colheitas, invocasse os coelhos, os corvos e outras pragas e se esquecesse de mencionar ter cimentado grande parte do terreno.
Existe em Portugal uma máquina poderosíssima para destruir iniciativa, investimento, produção e emprego. Pervertendo as suas finalidades originais, muitos serviços públicos, mecanismos sociais e até algumas empresas perseguem, ferem e muitas vezes matam os projectos produtivos. Boa parte da nossa actividade e emprego dirige-se explicitamente a estragar, prejudicar e estiolar os negócios.
Crescimento e trabalho nunca podem vir senão através do investimento. A economia funciona apenas por iniciativas empresariais. Ora basta alguém contemplar a possibilidade de lançar um projecto para imediatamente se dar conta da dimensão esmagadora das forças opostas. Temos um terreno muito fértil mas coberto com uma camada de cimento.
Começa logo pela atitude social. Um empresário, pelo simples facto de o ser, fica no fundo da escala. Admiramos artistas, profissionais, trabalhadores e desconfiamos instintivamente dos negócios. Ter fins lucrativos é um argumento negativo, senão mesmo insulto. Por isso, numa discussão entre uma empresa e qualquer outra entidade - do Estado às ONG, passando por sindicatos e consumidores - antes mesmo de sabermos o assunto, já assumimos a empresa culpada.
Se alguém persistir em afrontar esse desprezo público e criar o tal negócio, tem logo à sua espera uma multidão com a função de garantir que a coisa falha. Nominalmente as suas tarefas dirigem-se a propósitos louváveis, do notariado ao ambiente, higiene, cultura, infância, cidadania, etc. Só que todas essas finalidades tão prestimosas têm como único resultado comum os enormes custos, bloqueios e dificuldades que criam à vida empresarial. Cada fiscal e inspector aparece como anjo vingador, colocando um princípio abstrato acima da vida concreta. Como as leis foram escritas por deputados com ideias vagas da realidade do sector, as oportunidades de abuso são incontáveis. Para caçar o joio arrancam muito trigo. Tudo considerado, até devemos louvar os funcionários por se aproveitarem muito menos do que podiam.
Em cima disso, os impostos esmifram estupidamente os poucos que apanham, matando neles a galinha dos ovos de ouro. As pressões políticas sobre as grandes empresas e as autárquicas sobre as médias são constantes. Dá a sensação de que produção e comercialização são actividades nocivas que devem ser reprimidas a todo o custo. De facto, no deserto e cemitério não há problemas sociais ou ecológicos.
Produzir dá muito trabalho e enfrentar os consumidores e concorrentes no mercado é extremamente exigente. Mas em
Portugal essas acções económicas passam sempre para segundo plano perante as questões que vêm da lei e infra-estruturas que, alegadamente, existem para servir a todos. A lista das regulamentações diferentes, cada uma delas com inúmeros diplomas, é infindável. Das leis laborais à ASAE, das burocracias às regras ambientais, das instalações à electricidade, tudo cai sempre sobre os mesmos.
Que só nas horas vagas se podem dedicar a gerir o seu negócio, inovar, investir.
Se há problemas vai-se a tribunal, e aí entra-se no mundo da ficção. As empresas são em geral suspeitas e os queixosos gozam automaticamente de preferência judicial. Quando a sentença sai, vários anos depois - o que só por si é prejuízo irreparável - raramente se corrige o dano, se não gerar novos estragos. De novo surpreende ainda haver quem pague o que deve, podendo sair incólume da transgressão. Imagine-se que há quem, de cara séria, chame "justiça" ao que aí se passa.
Portugal tem um terreno muito fértil. Não produz por causa do cimento.
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico
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sábado, 29 de junho de 2013
Notte, Nuit, Noche, Nacht, Night, Noite, numa coisa estamos todos de acordo!
Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra
"N" acrescida do número 8, por extenso, na respectiva
língua.
Curioso é o facto de a letra '' N '' ser o símbolo matemático de
infinito, e o 8 ''deitado'',
simbolizar igualmente infinito.
Curioso é também o facto de, em muitas línguas (pelo menos naquelas
que alcançamos), NOITE, deste prisma, significar: a união do infinito!!!
Vamos dar-lhe uns exemplos. Sempre poderá confirmá-lo noutros
idiomas...
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
Seja qual for a razão linguística que parece uniformizar a origem e
estruturação da palavra em várias línguas, não deixa de ser intrigante, não?
Pelo menos, numa coisa estamos todos de acordo!
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sexta-feira, 28 de junho de 2013
Numa situação limite: inovação e proactividade, o que se espera da sociedade civil!
Em Barcelona, na região da Catalunha, em Espanha, o restaurante «La
Trobada» decidiu começar a oferecer refeição a quem trabalhar uma hora no
estabelecimento.
O projeto, divulgado recentemente pela TVI24, envolve também 30
associações de caridade e a câmara municipal e destina-se a desempregados há
mais de dois anos que vivam agora abaixo do limiar da pobreza. Estes novos
«clientes» podem trabalhar na cozinha, servir às mesas ou limpar o espaço.
«O papel deste restaurante é um pouco diferente dos bancos
alimentares, mas é um complemento. Destina-se a pessoas que querem recuperar e
fortalecer a autoestima e que querem melhorar a situação em que vivem no
dia-a-dia. Isto dá-lhes esperança para o futuro», conta o proprietário do
estabelecimento, Xavier Casas.
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Contra os abusos bancários marchar, marchar... Adere à petição da DECO
Conseguir que os
legisladores proíbam a “cobrança abusiva” de comissões bancárias de manutenção
de contas à ordem é o objetivo de uma petição promovida pela DECO. Com base num
estudo que deixou à vista um aumento daqueles encargos em mais de 40 por cento
nos últimos seis anos, além da penalização de “quem tem rendimentos
inferiores”, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor quer forçar o
debate na Assembleia da República.
Porque os bancos, denuncia
a estrutura, estão a “cobrar duas vezes pelo mesmo serviço”.
Desde 2007, concluiu a DECO, houve um
acréscimo de 41 por cento, “em média”, nas despesas de manutenção que os bancos
a operar em Portugal impõem aos titulares de contas à ordem.
Em causa está uma situação de “cobrança
abusiva”, na perspetiva da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.
“Não é possível ter um crédito sem ter uma conta à ordem, não é possível ter um cartão sem ter uma conta à ordem, não é possível fazer transferências, etc., etc. Hoje em dia, até para pagar impostos é necessário ter uma conta à ordem”, assinalou o jurista da DECO Joaquim Rodrigues da Silva, em declarações recolhidas pelo jornalista da Antena 1, João Vasco.
“Não é possível ter um crédito sem ter uma conta à ordem, não é possível ter um cartão sem ter uma conta à ordem, não é possível fazer transferências, etc., etc. Hoje em dia, até para pagar impostos é necessário ter uma conta à ordem”, assinalou o jurista da DECO Joaquim Rodrigues da Silva, em declarações recolhidas pelo jornalista da Antena 1, João Vasco.
Sublinhando que “as contas à ordem são
imprescindíveis à gestão básica da vida financeira de qualquer cidadão”, a
Associação avança agora para uma “campanha de recolha de assinaturas pelo fim
das comissões de manutenção”. Para ser discutida no Parlamento, a petição da DECO terá de juntar pelo menos
quatro mil nomes.
Não tem grande nexo para nós que se
esteja a cobrar pelo suporte essencial daquilo que são, de facto, outros
serviços que os bancos prestam aos clientes, até porque aí o que acabamos
muitas vezes por constatar é que existiriam duplas cobranças pelo mesmo
serviço”, sustentou Joaquim Rodrigues da Silva, que é também diretor da revista
da DECO Dinheiro & Direitos.
Uma distorção clara
“Segundo o estudo que nós realizámos, apurámos que quem tem rendimentos inferiores, na ordem dos 500 euros ou menos, paga até cinco vezes mais do que aqueles que têm rendimentos mais altos”, assinalou à rádio pública Joaquim Rodrigues da Silva.
“Portanto, há aqui uma distorção clara daquilo que seria normal, digamos, numa cobrança do que quer que fosse, admitindo que estas comissões fossem legítimas”, concluiu.
A DECO salienta ainda que, com o advento do denominado homebanking, os consumidores passaram a realizar operações outrora a cargo dos bancários, nomeadamente transferências, pagamentos ou consultas de movimentos e saldos. O que reforça, no entender da estrutura, a necessidade de pôr termo às comissões de manutenção.
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terça-feira, 25 de junho de 2013
É imperioso nunca esqueçer principios fundamentais!
"Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança!"
Benjamin Franklin
segunda-feira, 24 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
Suspender a democracia?
Por AGOSTINHO
GUEDES* 28/05/2013, in “Publico”
Todos os anos,
na primeira aula de Introdução ao Estudo do Direito que dou aos alunos
recém-chegados à universidade, faço uma simulação: peço-lhes para imaginarem
que o planeta sofreu um cataclismo de proporções bíblicas e que nós (eu e os
alunos na sala) somos os únicos sobreviventes; depois, nesse contexto,
peço-lhes que me digam o que fazer.
Invariavelmente,
os alunos elegem como objetivo principal a sobrevivência, e constatam, em
primeiro lugar, a necessidade de o grupo permanecer unido. O objetivo desta
simulação é ajudar os alunos a perceber intuitivamente o que são e para que
servem as leis.
De facto, num
ambiente adverso, a probabilidade de sobrevivência é maior se as pessoas se
mantiverem unidas; por outro lado, e cada vez mais, todos precisamos uns dos
outros para ser felizes e realizados. Ao mesmo tempo, porém, cada pessoa tem os
seus objetivos e interesses individuais e afirma constantemente a sua
liberdade.
Esta tensão
entre a liberdade individual e a necessidade de viver em sociedade gera risco
de conflito, e por vezes conflito efetivo. O problema básico de qualquer
comunidade humana é, pois, construir um sistema de organização da sociedade que
preserve a liberdade de cada um e favoreça uma colaboração pacífica entre os
seus membros, por forma a que os conflitos se resolvam sem recurso à violência
(e para isso servem as leis).
Quando se
discutem regimes políticos, é comum ouvir que a democracia é o “menos mau” dos
regimes, numa crítica implícita ao sistema mas com o reconhecimento de que as
alternativas são todas piores. Em tempos de crise e desencanto, esta crítica
agudiza-se. Há pouco tempo, alguém até mencionou a necessidade de “suspender a
democracia” para se conseguir debelar as causas da crise.
Modernamente,
democracia significa governo do povo, governo dos cidadãos, de todos os
cidadãos; significa que o poder político, o poder de fazer escolhas políticas
(incluindo o poder de legislar) é exercido direta ou indiretamente pelos
membros da comunidade — diretamente, através de mecanismos de escolha direta
(como o referendo); indiretamente, através da eleição de “representantes” que
são mandatados para tomar decisões em nome dos eleitores.
Existe algum
consenso à volta da ideia de que qualquer sistema democrático assenta em dois
valores: a liberdade e a igualdade (modernamente, acentua-se também a
solidariedade).
Verdadeiramente,
porém, o valor fundamental da democracia é o primado da dignidade de cada
pessoa (v. o art.º 1.º da nossa Constituição). Deste valor derivam todos os
outros, nomeadamente a igualdade (porque todas as pessoas têm igual dignidade)
e a liberdade (sem liberdade não há dignidade).
Cada pessoa
tem direito a ser respeitado, na sua individualidade e na sua liberdade, mas
tem também o dever de respeitar o próximo, na sua individualidade e liberdade —
este é o fundamento ético da democracia.
Suspender a
democracia significa suspender o respeito que é devido a cada um de nós. É isso
que queremos?
*O autor é director da Escola de Direito
da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, e escreve segundo o Acordo
Ortográfico.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Quem for eleito tem de acabar com o esterco em Armação de Pêra!
Um
dos combates do blog cidadania, talvez o mais determinado, tem sido pela
higiene urbana em Armação de Pêra. Basta clicar a etiqueta “Lixo” para se
perceber quer da sua ausência, quer do absurdo e dimensão que atinge o esterco
numa Vila que é considerada zona de Luxo (?), apenas no entendimento aberrante
do fisco em sede de IMI.
Estamos,
todos, relutantemente habituados à desconformidade entre o que pagamos e o que
recebemos em troca; Mas são maus hábitos que não queremos fazer perdurar.
Se
decorrem da crise que atravessamos alguns benefícios, eles serão certamente uma
brutal valorização do valor do euro no orçamento doméstico de cada um de nós.
Concluímos
todos que um euro é um euro! Duzentos escudos!
Isso
é evidente no apuramento individual quanto ao consumo, mas também no sentimento
de exigência que o pagamento de cada euro ao erário público comporta.
A
classe política, sobretudo a que detém as rédeas da governação actual, não está
bem a medir as consequências do assalto fiscal que protagoniza.
De
facto, se, já antes desta crise, os serviços prestados pela administração às
populações, ou eram ineficientes ou desproporcionadamente caros, hoje em dia,
com a redução necessária da despesa e os caminhos trilhados tendo esse
objectivo em vista, assistimos ou antevemos assistir, a pagar ainda mais por
serviços ainda piores!
Enquanto
todos apuram com muito maior precisão o valor de cada euro!
O
grau de frustração tende necessariamente a aumentar e a generalizar-se; Não
surpreenderá por conseguinte continuarmos a falar do esterco habitual
A
questão ganha maior acutilância num período eleitoral ou pré eleitoral. Se
tivermos oportunidade de entrevistar os candidatos não deixaremos que os
questionar sobre a incontornável higiene urbana em Armação de Pêra, assim como os seus programas para a
implementar até ao nível do irrepreensível!
Entretanto
recordamos que os serviços municipais de higiene urbana têm de ser prestados de
acordo com os seguintes princípios:
a)
Da universalidade e da igualdade no acesso;
b)
Da garantia da qualidade do serviço e da proteção dos interesses
dos
utilizadores;
c)
Da transparência na prestação dos serviços;
d)
Da proteção da saúde pública e do ambiente;
e)
Da garantia da eficiência e melhoria contínua na utilização dos
recursos
afetos, respondendo à evolução das exigências técnicas e às
melhores
técnicas ambientais disponíveis;
f)
Da promoção da solidariedade económica e social, do correto
ordenamento
do território e do desenvolvimento regional.
g) Princípio da continuidade na prestação do serviço;
h)
Princípio da hierarquia de gestão de resíduos;
i)
Princípio da recuperação de custos
Nunca esquecendo dos direitos de
todos à informação
1—
Os utilizadores têm o direito a ser informados de forma clara
e
conveniente pela Câmara das condições em que o serviço é prestado,
em
especial no que respeita aos tarifários aplicáveis, através de editais,
postos
de atendimento, sítio da internet, informações na fatura, entre
outros,
em especial no que respeita ao tarifário.
2
— A Câmara deve dispor de locais de atendimento presencial, atendimento
telefónico,
fax, e -mail, bem como formas de contacto para falhas do
serviço
de recolha e reclamações/sugestões, cujos locais e horários devem estar
disponibilizados
na fatura e no sítio da Internet;
3
— A Câmara deve dispor de um sítio na Internet no qual deve disponibilizar
a
informação essencial sobre a sua atividade, de acordo com a legislação em
vigor.
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quinta-feira, 13 de junho de 2013
Cada português gasta com Cavaco, muito mais que cada inglês gasta com a sua Rainha!
O leitor do DN João Gaivão fez as contas.
“Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. Será que Cavaco e a sua Maria necessitam de mais cuidados que a Rainha e o seu consorte? Ou será antes a eterna questão de os serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente necessitam, pagos por todos nós?
No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões.
Aparentemente, a monarquia é mais dispendiosa. Errado.
Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93 euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro).” (Fonte: Diário de Notícias)
“Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. Será que Cavaco e a sua Maria necessitam de mais cuidados que a Rainha e o seu consorte? Ou será antes a eterna questão de os serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente necessitam, pagos por todos nós?
No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões.
Aparentemente, a monarquia é mais dispendiosa. Errado.
Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93 euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro).” (Fonte: Diário de Notícias)
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quarta-feira, 12 de junho de 2013
Da abundância à austeridade por Mário Baleizão Jr, S. Domingos de Rana, in “DN” 05 junho 2013
Venho aqui relatar um caso exemplar de como, em Portugal, no periodo de duas gerações, passámos da abundância à austeridade. O meu falecido avô, Mariano José Dengue, era funcionário público, com a função de encarregado das hortas do Estabelecimento Prisional de Alcoentre. Coube ao meu avô, com o apoio de um engenheiro agrónomo, organizar toda a produção de legumes, leguminosas, fruta, ervas aromáticas e outros produtos da horta, para consumo próprio do estabelecimento prisional.
O EP de Alcoentre, nas passadas décadas de 60 e 70 era autosuficiente e ainda fornecia excedentes para fora. Graças ao meu avô, os terrenos produziam couve galega (para caldo verde), couve portuguesa e couve lombardo (para cozido), alfaces, tomate coração-de-boi, tomate pêra, pimentos, piri-piri, pepinos, cebolas, alhos, favas, feijão verde, ervilhas, cenouras, batatas, salsa, coentros, hortelã e outros.
Havia água natural, bombada dos poços. Todos os dias, o meu avô colocava 2,5 toneladas de couve na cozinha da penitenciária! Para além disto havia pomares de maçãs, pêras, laranjas, tangerinas e ameixas. As hortas eram cuidadas pelos próprios reclusos, que saiam para trabalhar em brigadas de 30 homens, vigiados por dois guardas prisionais, armados com G3 e walkie-talkie.
Os reclusos que estavam em fim de pena e para os quais não havia perigo de fuga, ficavam colocados em postos de "confiança" e, nos terrenos do EP de Alcoentre, tomavam conta da criação de porcos, vacas leiteiras e codornizes. Tudo para consumo próprio no EP. Estes eram os tempos aúreos em Alcoentre.
Depois, Portugal entrou para a CEE, começaram os subsídios e a produção interna do EP de Alcoentre deixou de ter interesse... Começaram a comprar, em vez de produzir o que comiam. O meu avô reformou-se e o EP de Alcoentre nunca mais voltou a ser o que era...
E assim o dinheiro estragou este país e passámos da abundância à austeridade! Agora, fazem falta muitos Marianos para dar a volta a isto...
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terça-feira, 11 de junho de 2013
Armação de Pêra: XV Festival da Caldeirada na busca da “Suprema sofisticação da simplicidade”. “Faites vos jeux, dames et messieurs”. Enjoy it!
São 18 os magníficos participantes na
15.ª edição do Festival da Caldeirada, que vai decorrer entre 14 e 16 de junho
em Armação de Pêra, para beneficio de todos os que apreciam o cozinhado
tradicional mais típico desta Vila Piscatória.
A Câmara Municipal de Silves, a quem
acusamos frequentemente de, podendo e devendo, pouco ou nada fazer pela
economia da nossa Vila, dinamiza,
com a colaboração dos empresários de
restauração locais, a realização do dito Festival, o qual, reconheçamos, é já
uma pequena marca nesta Vila.
Espera-se que qualquer um dos
concorrentes (A Grelha, A Lota, Arte Náutica, Almadrava marisqueira, Balbino churrasqueira,
Casa d’Avó, Cantinho do Mar, Estrela do Mar, Hera, O Casarão, O Fernando, O
Major snack-bar, O Pelintra, O Silvense, O Walter, Pôr-do-Sol, Rocha da Palha,
Sardinha Assada) honre a tradição da qualidade gastronómica da cozinha
armacenense.
Com o respeito que é devido aos
respectivos “Chef’s” espera-se também, permitam-nos o conselho, que não “inventem” muito. Quanto mais
perto estiverem da receita tradicional maior é a sua probabilidade de sucesso! e... proximidade da dieta mediterranica (Património imaterial da humanidade).
Na verdade estamos convictos de que,
com bom “material”, é “só” imperattivo, não permitir que os seus sabores não
sejam alterados por um conjunto de “invenções” que tendem a degenerá-los!
Sim. Somos "militantes" da “Suprema
sofisticação da simplicidade” dos sabores naturais.
“Faites vos jeux,
dames et messieurs”
Enjoy
it!
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
Hoje em dia, quem quiser votos terá de se mostrar capaz e diferente. Antes das eleições!
Não é novidade para nenhum dos visitantes deste blog o facto de não sermos admiradores da via PSD na gestão da nossa autarquia, pelo menos da forma como se caracterizou nos últimos dezasseis anos.
Muitas das suas ações e sobretudo de suas omissões foram, tanto quanto o nosso talento alcançou, objecto de critica acesa e, no que daquelas respeitaram a Armação, acompanhada de soluções ou enfoques alternativos.
Não devemos deixar de registar que sentimos, uma ou outra vez, que as denúncias ou criticas, tiveram eco junto de alguns responsáveis e, até terão determinado correções que permitiram concluir que, escasso e difícil de imperar, o bom senso ainda se fez ver por estas bandas.
Qualquer candidatura a gerir um “equipamento” que vise a administração do interesse público tem começado sempre, naturalmente, pela identificação de cada um dos candidatos que cada partido escolhe para implementar a sua política, no caso autárquico, no concelho.
Pensamos porém que, os tempos e a profundidade da crise, já deveriam ter obrigado a “ajustamentos” nas praticas partidárias, imprescindíveis a este “estado natural” das coisas.
Não queremos acreditar que tudo se continue a passar, “como de antes, no quartel de Abrantes”!
A credibilização da atividade política não se dá. Conquista-se! Ora, o mero beneficio do descontentamento geral com os partidos do governo, como já vem sendo hábito na pequena realidade política nacional, não é conquista alguma! É sim e tão só, uma estranha forma de continuidade, que não afirma uma vontade construtiva do que se quer, mas uma vontade negativa do que se não quer!
Repetindo-se o mandato em branco, que tem caracterizado a maioria dos actos eleitorais, e o seu resultado está bem à vista de todos!
Importa por isso fazer diferente, se pretendermos resultados diversos!
Esperamos deste modo que os candidatos que se encontram em vias de apresentação pública entendam o momento histórico que o pais atravessa e se mobilizem para dar a público os seus programas de clivagem com as práticas ancestrais; Não carecem de ser radicais, mas têm de ser, necessariamente, diferentes, desde logo na discussão pública dos seus projetos.
Projectos realizáveis que respondam a necessidades efectivas e discussão pública dos mesmos. Enfim uma verdadeira revolução!
Isso é o que lucidamente esperamos, atento o desastre a que a perversão do sistema nos conduziu, dos candidatos de boa fé e dos partidos que os apresentam. No mínimo!
Não podem por isso “esconder” ideias executáveis para propagandear ideias que nunca executarão. Numa palavra têm de ser competentes e sérios, se pretendem seriamente desempenhar funções de direção e chefia dos destinos do concelho ou da freguesia.
Também não chegará ficarem pouco mais que calados prometendo que serão muito sérios e que farão sempre o melhor para as populações.
Esses predicados não são objecto de promessa! São exigências elementares para se candidatarem. Se por aí ficarem... é porque, de novo, nos pedem um cheque em branco.
Para esse peditório, os portugueses em geral e os armacenenses em particular já deram, bastas vezes!
Quem vier para obter o voto, terá de inspirar amplos consensos, devendo reunir múltiplos e variados apoiantes locais, em numero expressivo, que faça antever aos cidadãos eleitores atenção à diversidade e capacidade para o dialogo, evidenciando repúdio pela prosápia do altar e do autoritarismo paroquial.
Quem vier, ganhe ou perca, tem de evidenciar claramente um corte com o passado, colocando no cerne da sua projetada ação política o efetivo interesse geral, das populações, das terras e do concelho.
Caso contrário, para além de continuar a não granjear qualquer respeito por parte dos seus concidadãos, o que não seria novidade, apresentar-se-á como um contribuinte liquido do enterro da democracia e da esperança dos cidadãos num mundo melhor.
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sábado, 8 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Proximidade
-->
por João
Seixas, in "Público" domingo, 02
Junho 2013
...
Em meados do século XIX, e após a determinada acção de Sir Rowland Hill, o Parlamento inglês instituía o preço de cada selo de carta em apenas um penny, valor quase irrisório face ao custo do envio das cartas para qualquer lugar do império britânico da altura.
Em meados do século XIX, e após a determinada acção de Sir Rowland Hill, o Parlamento inglês instituía o preço de cada selo de carta em apenas um penny, valor quase irrisório face ao custo do envio das cartas para qualquer lugar do império britânico da altura.
Os racionalistas do
costume diziam que tal decisão iria provocar um enorme prejuízo no erário
público de Sua Majestade.
Sucedeu exactamente o contrário. O volume de
correspondência expandiu-se enormemente, originando elevados ganhos para a
companhia dos correios, mais do que compensatórios para os custos.
Mas mais
importante ainda; a possibilidade de todos poderem enviar cartas contribuiu, de
forma muito prática e eficaz, para um notável aumento da literacia, da educação
e da comunicação entre as pessoas.
Foi decisiva para a coesão do império. E
para o seu desenvolvimento social e cultural.
Entretanto, abriam estações dos
correios em praticamente todas as localidades; e em seu redor aos sentidos de
identidade juntavam-se os de comunidade.
...
...
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quarta-feira, 5 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Verdades incómodas
por JOÃO CÉSAR DAS NEVES
27 maio 2013
[1]
Existem algumas verdades sobre a crise que muitos tentam esconder. Elas perturbam o mito confortável de que as culpas pertencem a um grupo de malfeitores, quase todos políticos. O melhor é deixar as coisas como estão, pois assim todos podemos considerar-nos vítimas, sem arrependimento ou remorso. Recomenda-se então que não leia o resto deste texto, revelador de factos subversivos.
Os reformados estão hoje entre os críticos mais vociferantes. Mas seria bom que notassem que não descontaram o suficiente para as reformas que agora gozam. Basta uma continha simples para perceber que a contribuição de uma pequena parcela do ordenado nunca permitiria vir a receber um montante quase igual a essa remuneração durante um período quase igual ao do desconto. Isto chama-se "crise da segurança social" e é tema de estudos e debates há décadas.
Pode dizer-se que têm direito a receber o que diz a lei, aliás escrita pela geração agora reformada. Mas o que não faz sentido é protestar abespinhado contra o corte como se fosse um roubo dos montantes acumulados. Desde 1974 que o nosso sistema de pensões não é de capitalização, sendo pagas as reformas pelos descontos dos trabalhadores do momento. Quando uma geração concede a si própria benesses superiores ao que pôs de parte, não se deve admirar que mais tarde isso seja cortado, por falta de dinheiro. Se alguém pode dizer-se roubado, não são os actuais pensionistas, mas os nossos filhos e netos, que suportarão as enormes dívidas dos últimos 20 anos, e não apenas na segurança social.
[ 2]
Outro mito cómodo é o que diz que os direitos dos trabalhadores e o Estado social estão a ser desmantelados. De facto, os direitos que a lei pretendeu conceder nunca foram dos trabalhadores, mas de alguns trabalhadores. Muitos empregados no privado nunca tiveram aquilo que agora cortam aos funcionários públicos. Além disso, a percentagem média de contratados a prazo é, desde 1983, quase 18%, ultimamente sempre acima dos 20%. Somando isto aos desempregados, inactivos, clandestinos, etc, vemos a larga privação dos supostos direitos. Os exageros das regulamentações neste campo são só benefícios que um grupo atribuiu a si mesmo. Como isso aumenta os custos do trabalho, prejudica fortemente o crescimento e o emprego, agravando as condições dos mais necessitados.
Quanto ao Estado social, ele teve como principais inimigos aqueles que durante décadas acumularam supostos direitos sem nunca se preocuparem com o respectivo financiamento. Aproveitaram os aplausos como defensores do povo, receberam benefícios durante uns tempos e, ao rebentar a conta, zurzem agora aqueles que limpam a sujidade que eles criaram. Em todos os temas políticos, como no campo ambiental, esquecer a sustentabilidade é atentar contra aquilo mesmo que se diz defender.
[ 3]
Finalmente, no que toca à dívida, é importante considerar que a maior parte não é do Estado. As empresas estão descapitalizadas, as famílias endividadas, os bancos desequilibrados. Todos participámos da loucura dos últimos 20 anos; não apenas os políticos. As maiores responsabilidades são dos dirigentes, mas o povo não foi só vítima inocente de uma festa de que gozou durante décadas.
A culpa até é dos credores, que alimentaram a mesma loucura. Esta é a última verdade incómoda. A nossa dívida, das maiores do mundo, nunca poderá ser paga. Assim, todos os envolvidos terão de suportar algum custo, devendo encontrar-se uma partilha razoável. Mas para isso Portugal não deve fazer de galaró arrogante, repudiando o débito ou exigindo renegociações. Prudente é uma atitude serena e negociada, mostrando que es- tamos dispostos a assumir culpas e suportar sacrifícios, mas pedindo que se encontre um equilíbrio que, aliviando parte da carga, nos permita limpar o longo disparate e abrir um novo ciclo de progresso e prosperidade que beneficiará tanto credores como devedores.
Estas são algumas verdades do momento. Indiscutíveis, mas incómodas, que muitos preferem ignorar. Por isso foi avisado que não devia ler este texto.
27 maio 2013
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Existem algumas verdades sobre a crise que muitos tentam esconder. Elas perturbam o mito confortável de que as culpas pertencem a um grupo de malfeitores, quase todos políticos. O melhor é deixar as coisas como estão, pois assim todos podemos considerar-nos vítimas, sem arrependimento ou remorso. Recomenda-se então que não leia o resto deste texto, revelador de factos subversivos.
Os reformados estão hoje entre os críticos mais vociferantes. Mas seria bom que notassem que não descontaram o suficiente para as reformas que agora gozam. Basta uma continha simples para perceber que a contribuição de uma pequena parcela do ordenado nunca permitiria vir a receber um montante quase igual a essa remuneração durante um período quase igual ao do desconto. Isto chama-se "crise da segurança social" e é tema de estudos e debates há décadas.
Pode dizer-se que têm direito a receber o que diz a lei, aliás escrita pela geração agora reformada. Mas o que não faz sentido é protestar abespinhado contra o corte como se fosse um roubo dos montantes acumulados. Desde 1974 que o nosso sistema de pensões não é de capitalização, sendo pagas as reformas pelos descontos dos trabalhadores do momento. Quando uma geração concede a si própria benesses superiores ao que pôs de parte, não se deve admirar que mais tarde isso seja cortado, por falta de dinheiro. Se alguém pode dizer-se roubado, não são os actuais pensionistas, mas os nossos filhos e netos, que suportarão as enormes dívidas dos últimos 20 anos, e não apenas na segurança social.
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Outro mito cómodo é o que diz que os direitos dos trabalhadores e o Estado social estão a ser desmantelados. De facto, os direitos que a lei pretendeu conceder nunca foram dos trabalhadores, mas de alguns trabalhadores. Muitos empregados no privado nunca tiveram aquilo que agora cortam aos funcionários públicos. Além disso, a percentagem média de contratados a prazo é, desde 1983, quase 18%, ultimamente sempre acima dos 20%. Somando isto aos desempregados, inactivos, clandestinos, etc, vemos a larga privação dos supostos direitos. Os exageros das regulamentações neste campo são só benefícios que um grupo atribuiu a si mesmo. Como isso aumenta os custos do trabalho, prejudica fortemente o crescimento e o emprego, agravando as condições dos mais necessitados.
Quanto ao Estado social, ele teve como principais inimigos aqueles que durante décadas acumularam supostos direitos sem nunca se preocuparem com o respectivo financiamento. Aproveitaram os aplausos como defensores do povo, receberam benefícios durante uns tempos e, ao rebentar a conta, zurzem agora aqueles que limpam a sujidade que eles criaram. Em todos os temas políticos, como no campo ambiental, esquecer a sustentabilidade é atentar contra aquilo mesmo que se diz defender.
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Finalmente, no que toca à dívida, é importante considerar que a maior parte não é do Estado. As empresas estão descapitalizadas, as famílias endividadas, os bancos desequilibrados. Todos participámos da loucura dos últimos 20 anos; não apenas os políticos. As maiores responsabilidades são dos dirigentes, mas o povo não foi só vítima inocente de uma festa de que gozou durante décadas.
A culpa até é dos credores, que alimentaram a mesma loucura. Esta é a última verdade incómoda. A nossa dívida, das maiores do mundo, nunca poderá ser paga. Assim, todos os envolvidos terão de suportar algum custo, devendo encontrar-se uma partilha razoável. Mas para isso Portugal não deve fazer de galaró arrogante, repudiando o débito ou exigindo renegociações. Prudente é uma atitude serena e negociada, mostrando que es- tamos dispostos a assumir culpas e suportar sacrifícios, mas pedindo que se encontre um equilíbrio que, aliviando parte da carga, nos permita limpar o longo disparate e abrir um novo ciclo de progresso e prosperidade que beneficiará tanto credores como devedores.
Estas são algumas verdades do momento. Indiscutíveis, mas incómodas, que muitos preferem ignorar. Por isso foi avisado que não devia ler este texto.
sábado, 1 de junho de 2013
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