O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Fernando Serpa de vento em popa e o Rei cada vez mais Nú!
O Vereador, tanto quanto parece, acredita realmente no valor democrático da transparência na administração pública. E não se cansa de o evidenciar!
O seu blog é demonstração bastante da sua militância, trilhante, mas de grande utilidade pública.
Revelador de um conjunto de pequenos mistérios que estão por detrás de algumas decisões que vêm a público, ajuda-nos a perceber, preto-no-branco, muitas coisas que já sabiamos mas que, por falta de suporte factual, não podiam passar de meras especulações.
Exibe-nos quão poucochinhos são os critérios de muitas decisões camarárias, evidencia fotograficamente omissões lamentáveis nas atribuições do municipio, quando se refere a obras elementares eternamente adiadas, destapa opções infundadas da edilidade visando exclusivamente beneficiar interesses particulares, quando fala da feira de saldos, alerta para os efeitos perniciosos das radiações electromagnéticas das antenas de comunicações móveis, indigna-se tacitamente ao exibir despudoradamente um elenco de despesas que fazem corar o cidadão-contribuinte médio, etc. etc. etc.
Antes de qualquer outro comentário, em nosso entender, é-lhe devido um firme e justo obrigado por parte dos cidadãos do concelho!
Na verdade a sua atitude é absolutamente incomum na classe politica. Esperamos continuar a beneficiar da forma de exercer nobremente actividade politica por parte deste cidadão-eleito.
Se a classe politica o permitir!Porquanto, não que queiramos encarnar o famigerado Velho do Restelo, o Dr. Fernando Serra escolhendo ser um: “enfant terrible”, torna-se muito desconfortável, para já, para os seus colegas da vereação no poder pela sua “nudez” que exibe, depois, para os seus colegas da oposição, representantes de partidos mais à esquerda, mais tipicamente radicais, pelo protagonismo que lhes tira, e depois ainda para os seus colegas de partido, os quais, antevendo ocupar o poder, não lhes convém muito ver estas práticas virarem moda.Convenhamos que a prática politica deste socialista contrasta frontalmente com as práticas timidas e tolerantes que eram patentes.
Com uma ressalva, tratar-se o Dr. Fernando Serpa de um: “enfant gaté” de outras instâncias partidárias, de um chefe com outros atributos e sobretudo competências internas.
Não sendo este o nosso mister, importa agora reflectir sobre algumas informações traziadas a publico pela mão deste cidadão-eleito.
Os valores apresentados, dos 142.000 euros da Ópera no Castelo, aos 45.000 euros em que importou o mobiliário da Casa de Chá do Castelo, passando pelos 37.500 euros que custou o Desfile de Moda Silves Fashion, e pelos 27.000 euros pelas bicicletes e T shirts do Silves Tour, revestem-se de predicados suficientes para várias adjectivações sendo que as de: escandaloso e provinciano, nos chegam para já.
Sabendo nós muito bem o que uma gestão responsável, criteriosa e competente poderia fazer, só com estes quasi 50.000 contos-de-reis, na satisfação de necessidades elementares e essenciais, em Silves ou noutras Vilas do Concelho, mormente Armação de Pêra, no que em contentores de lixo diz respeito, não podemos deixar de acusar a C.M.Silves e a sua presidenta de absoluta irresponsabilidade.
Nem precisamos de recorrer à crise para fundamentar o total despropósito e verdadeiro desmando que constitui malbaratar os recurso aportados pelo cidadão-contribuinte em despesa tão sumptuária num quadro de necessidades elementares do concelho por satisfazer!
São praticas correntes como estas que ameaçam a legitimidade da pressão na cobrança dos impostos, instrumento vital do orçamento que as permite.
A transparência tem a virtualidade, entre outras, de incomodar, pela perca da intimidade das decisões politicas, onde mais doi aos seus autores: no mau uso dos dinheiros publicos, até à fartar-vilanagem, que são deste modo, vistos à lupa por aqueles de quem se pretendem ocultar: os cidadãos-contribuintes!
Etiquetas:
cidadania,
isabel soares,
politica municipal
sábado, 30 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
AUSCHWITZ
Foi Há 65 anos
Como foi possível?
Como foi possível?
Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no fato de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões.
Bertrand Russell
Bertrand Russell
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
As conchas de Armação e as de Pablo Neruda
Com cerca de vinte milímetros de comprimento e oito de diâmetro, o minúsculo Fusinus albacarinoides foi encontrado, entre as zonas marítimas de Albufeira e Armação de Pêra, durante um trabalho de campo em 2009 o qual tinha como objectivo traçar um mapa da biodiversidade da costa algarvia, por Carlos Afonso, um biólogo do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve.
Foi a primeira vez que este gastrópode foi identificado e registado a nível mundial, embora o género Fusinus seja bastante comum e exista um pouco por todo o mundo. O que é facto é que a nova espécie foi, para já, apenas identificada na costa algarvia, acreditando o biólogo tratar-se de uma espécie endémica na nossa costa.
Concluímos nós que, apesar de conviver com outras espécies na zona, este gastrópode, que também habita outras paragens, será típico de Armação de Pêra.
Bem procurámos ao longo de anos características típicas nos habitantes desta Vila que justificassem o destino que o seu património natural levou. Nunca as encontrámos tão distintas que pudessem ser autonomizadas. Daí a grande curiosidade pela descoberta cientifica do biólogo que garante que, pelo menos no mundo dos gastrópodes, o género armacenense tem as suas especificidades que o distinguem dos outros que povoam os mares por esse mundo fora.
Nalguma coisa haveríamos de ser exclusivos...
Os gastrópodes e outros quejandos, procurados tradicionalmente na nossa praia pelos banhistas, são objecto de colecções, mais ou menos completas e variadas, no propósito da recolha e conservação de verdadeiras obras de arte natural, resultado do desenvolvimento de certas espécies da vida animal, despertando a sensibilidade até de grandes criadores artísticos.
Do facto, recolhemos um post de Carla Romualdo no site www.aventar.eu que, revelando-nos a este propósito informação singular, transcrevemos:
Pablo Neruda, o grande poeta chileno, colecionava conchas e búzios. Fê-lo ao longo de décadas, recolhendo exemplares um pouco por todo o mundo. Doou a sua coleção à Universidade do Chile, mas durante décadas, e por dificuldades várias, essa coleção ficou semi-oculta, estando apenas uma pequena parte em exibição. Recentemente, e com a colaboração de instituições espanholas, a coleção foi reorganizada, e mostra-se agora em Madrid, na sede do Instituto Cervantes, sob o título "Amor al mar".
São perto de quatro centenas de exemplares, que Neruda recolheu e preservou ao longo de vários anos, desde os seus quinze anos, quando viu pela primeira vez o mar, até cerca de 35 anos depois, quando decidiu oferecer a sua coleção à Universidade, em conjunto com a sua vastíssima biblioteca, dizendo:“El esplendor de estos libros, la gloria oceánica de estas caracolas, cuanto conseguí a lo largo de la vida, a pesar de la pobreza y en el ejercicio constante del trabajo, lo entrego a la Universidad, es decir, la doy a todos.
Sem ter ainda cumprido o que recomendo, atrevo-me a dizer que vale a pena ir de propósito a Madrid apenas para descobrir a coleção de conchas e búzios que Pablo Neruda resgatou aos mares do mundo inteiro, e, deixando-se perder na perfeição geométrica das suas curvas, escutar a voz do poeta:
"Hermano, ésta es mi casa, entra en el mundo
de flor marina y piedra constelada
que levanté luchando en mi pobreza.
Aquí nació el sonido en mi ventana
como en una creciente caracola
y luego estableció sus latitudes
en mi desordenada geología."
“Testamento (I)”
"Canto general"
Etiquetas:
Beleza,
História da Vila,
Pablo Neruda
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Um mar de plástico
Talvez agora perceba porque é que a sardinha não lhe sabe tão bem!
Rejeitamos, em média, 90(noventa) quilos de plástico por ano!
A Europa e os Estados Unidos vêm, no topo da lista desta média mundial!
Em Portugal apenas 5% (cinco por cento)do plástico utilizado vai para reciclagem. Do restante, o destino são os aterros, sendo que o resto vai parar ao mar.
O fundo dos oceanos está por isso transformado numa espécie de sopa de plástico, um problema a que os cientistas não sabem como pôr fim, garantindo que já hoje sofremos as consequências mesmo que não as sintamos.
Problema este cuja redução substâncial nós sabemos como empreender: sermos muito mais cuidadosos!
A utilização das praias pelos banhistas negligentes, dá um contributo importante para este cenário terrivel. Talvez seja de concluir, entre nós, com a extensão de areal que temos e a extraordinária afluência de banhistas, que:
- Não existem, habitualmente, caixotes de lixo suficientes para satisfazer as necessidades;
- Os que existem, não são vazados à cadência diária que a afluência e utilização justificam;
- Não são feitas campanhas de sensibilização eficientes sobre a matéria durante todo o Verão, como se justifica;
Sucede que responsáveis pela solução são os cientistas, os politicos que titulam o ambiente, as organizações ambientais, os municipios e todos nós consumidores de plásticos...
As acções de sensibilização podem e devem ser empreendidas pelas ong's, escolas, associações e também pelos municipios ou juntas de freguesia, mas também por todos e qualquer um de nós.
Em qualquer caso podendo exigir-se a qualquer um de nós um comportamento mais ecológico e amigo do ambiente, pode e deve-se, enquanto cidadãos-contribuintes perguntar que verba dos nossos impostos pagos nesta Vila de Luxo, destina a C.M. de Silves a Caixotes de Lixo e Campanhas de sensibilização para a higiene publica da Praia de Armação de Pêra?
Os eleitos são cidadãos como nós! Acontece é que foram eleitos exactamente para, profissionalmente, se ocuparem da gestão destes problemas e sobretudo para a sua resolução!
Que tarda!
Etiquetas:
ambiente,
politica municipal
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Alterações de trânsito em Armação de Pêra
Por sugestão do vereador Fernando Serpa foi adiada a votação da proposta de alteração de transido em algumas das vias da vila de Armação de Pêra.
Para que a proposta seja do conhecimento de todos os armacenenses e sobre a mesma possam dar o seu contributo público, publicamos a proposta que foi apresentada na reunião de câmara do passado dia 20 de Fevereiro.
Registamos com agrado a posição exemplar defendida pelo snr. Vereador Fernando Serpa:
Um pequeno acto em obediência à consagração de um grande princípio, o da administração participativa, o da consulta à comunidade acerca de questões com efeito directo e imediato no seu dia-a-dia.
Manifestação de uma atitude nova e, no caso de Armação de Pêra, diferente daquela a que Isabel Soares nos habituou.
Bem Haja Vereador Fernando Serpa bem como a nobreza duma atitude exemplar!
Para que a proposta seja do conhecimento de todos os armacenenses e sobre a mesma possam dar o seu contributo público, publicamos a proposta que foi apresentada na reunião de câmara do passado dia 20 de Fevereiro.
Registamos com agrado a posição exemplar defendida pelo snr. Vereador Fernando Serpa:
Um pequeno acto em obediência à consagração de um grande princípio, o da administração participativa, o da consulta à comunidade acerca de questões com efeito directo e imediato no seu dia-a-dia.
Manifestação de uma atitude nova e, no caso de Armação de Pêra, diferente daquela a que Isabel Soares nos habituou.
Bem Haja Vereador Fernando Serpa bem como a nobreza duma atitude exemplar!
Etiquetas:
Administração participativa
A Cultura do Desenvolvimento Insustentável...
O filme abaixo, é suficientemente representativo do sistema de desenvolvimento que adoptámos.
A recente (e presente) crise é manifestamente sistémica. No entanto as terapias adoptadas constituem “mais do mesmo”, isto é, não passam de “variações sobre o mesmo tema”.
Na busca de soluções ninguém parece ter ponderado no facto de que a crise foi manifestação da “fadiga” do sistema. Se alguém o tivesse feito, perceberia que urge conceber um novo sistema. Sabemos que tal não acontece por encomenda, nem “de um dia para o outro”, mas sabemos também que “o caminho se faz caminhando”.
Todos sabemos que errar contem algumas virtualidades. De entre elas o conhecimento das consequências do erro que nos permite evitar repeti-lo.
Sucede é que nesta sede a aparente ingenuidade dos responsáveis resulta ou da ignorância sobre erros anteriores, o que seria lamentável, ou resulta da insistência em erros anteriores, quer ela resulte de mera teimosia quer ela resulte de dolo consciente, sendo, nestes casos não só lamentável mas também execrável. Em qualquer dos casos porém todas estas atitudes face ao erro são repudiáveis.
Dizia Benjamin Franklin que "A tragédia da vida é que nos tornamos velhos cedo demais e sábios tarde demais.", no que tem toda a razão, fundada esta na experiencia de todos nós ao longo dos tempos.
Por isso a cultura é imprescindível, já que nos permite recuperar o resultado de experiências anteriores conferindo-nos a possibilidade do aproveitamento da sabedoria por aqueles que ainda não a atingiram.
O que podemos fazer desde já, não por mero efeito de exercício demonstrativo, mas para evidenciar a estupidez de quem pensa dar resposta à crise com o “pelo do mesmo cão”. Ensinou-nos aquele que tem sido considerado o cérebro do qual melhor aproveitamento se retirou, o Senhor Albert Einstein o conceito de insanidade: “ Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.”, o que em Português, permitam-nos a tradução livre, quer dizer que consiste a insanidade em continuar repetidamente a fazer a mesma coisa esperando por um resultado diferente.
Ora sabendo nós isto, não somos obrigados a fazer diferente? E não o fazendo, independentemente do resultado, como ficaremos conhecidos para a História, se houver alguém para escrevê-la ou para lê-la?
A recente (e presente) crise é manifestamente sistémica. No entanto as terapias adoptadas constituem “mais do mesmo”, isto é, não passam de “variações sobre o mesmo tema”.
Na busca de soluções ninguém parece ter ponderado no facto de que a crise foi manifestação da “fadiga” do sistema. Se alguém o tivesse feito, perceberia que urge conceber um novo sistema. Sabemos que tal não acontece por encomenda, nem “de um dia para o outro”, mas sabemos também que “o caminho se faz caminhando”.
Todos sabemos que errar contem algumas virtualidades. De entre elas o conhecimento das consequências do erro que nos permite evitar repeti-lo.
Sucede é que nesta sede a aparente ingenuidade dos responsáveis resulta ou da ignorância sobre erros anteriores, o que seria lamentável, ou resulta da insistência em erros anteriores, quer ela resulte de mera teimosia quer ela resulte de dolo consciente, sendo, nestes casos não só lamentável mas também execrável. Em qualquer dos casos porém todas estas atitudes face ao erro são repudiáveis.
Dizia Benjamin Franklin que "A tragédia da vida é que nos tornamos velhos cedo demais e sábios tarde demais.", no que tem toda a razão, fundada esta na experiencia de todos nós ao longo dos tempos.
Por isso a cultura é imprescindível, já que nos permite recuperar o resultado de experiências anteriores conferindo-nos a possibilidade do aproveitamento da sabedoria por aqueles que ainda não a atingiram.
O que podemos fazer desde já, não por mero efeito de exercício demonstrativo, mas para evidenciar a estupidez de quem pensa dar resposta à crise com o “pelo do mesmo cão”. Ensinou-nos aquele que tem sido considerado o cérebro do qual melhor aproveitamento se retirou, o Senhor Albert Einstein o conceito de insanidade: “ Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results.”, o que em Português, permitam-nos a tradução livre, quer dizer que consiste a insanidade em continuar repetidamente a fazer a mesma coisa esperando por um resultado diferente.
Ora sabendo nós isto, não somos obrigados a fazer diferente? E não o fazendo, independentemente do resultado, como ficaremos conhecidos para a História, se houver alguém para escrevê-la ou para lê-la?
Etiquetas:
modelo de desenvolvimento
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
A eficiência que não temos...
O Orçamento Geral do Estado (OGE) é uma coisa importante, pois não há gestão sem orçamento.Mas, sem perder a importância que tem, não é, quanto a nós, o mais importante!
A classe politica, fora dos governos de maioria, anda numa verdadeira roda viva, negociando com os partidos com representação parlamentar, concedendo aqui, conquistando acolá.Aliás o que constitui a sua ocupação noutras areas (todas) do poder, mesmo na pendência de um governo de maioria.
Ocupados assim nas negociações, sempre pressionados pelos encargos do OGE, dedicados à manutenção da sua notoriedade com vista à reeleição ou meramente para se manterem, numa lógica individual, na crista da onda,e ainda afadigados com os despachos ministeriais, presenças na assembleia, obrigações partidárias, inaugurações, etc., etc., etc.,muito pouco tempo lhes resta para pensar estruturada e prospectivamente Portugal. No pressuposto de que disso fossem capazes.
Por isso repensar Portugal,sendo urgente há muito e ainda mais premente na conformidade em que o mundo se encontra por se ver forçado a mudar de paradigma, é uma tarefa que se impõe a todos no geral, mas aos eleitos muito particularmente.
Repensar Portugal passará por termos uma liderança politica com dimensão e responsabilidade históricas e uma competência acima daquilo que tem sido patente, pelo resultado, no comum da classe politica que temos conhecido, que se determine a deitar a mão a esse trabalho.
A receita -as contribuições de todos- é importante, sobretudo num estado social de direito, mas a economia donde provêm as receitas é muito mais!
Tal como se passa com o orçamento doméstico de cada um de nós, as depesas, mesmo reduzidas, são certas e fixas, enquanto as receitas, estão permanentemente inseguras, mesmo para funcionários públicos, pelo caminho que "isto" leva.
Neste enquadramento, entre a pouca margem que o cruzamento entre o sofisticado contexto económico internacional e o grau de desenvolvimento da nossa economia, nos deixam, pensar sériamente a eficiência nacional em geral parece-nos de elementar inteligência.Mas também de responsabilidade nacional!
Ora, quem terá esta responsabilidade histórica de identificar esta responsabilidade por cumprir?
Sabemos que são os eleitos!
Mas também sabemos que não estão a dar conta do recado!
Etiquetas:
classe politica
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Maria de Lurdes Pintassilgo:Uma mulher de excepção!
No aniversário do nascimento de Maria de Lourdes Ruivo da Silva Matos Pintasilgo (Abrantes 18 de Janeiro de 1930), entretanto falecida em Lisboa em 10/07/2004, é justo recordá-la, prestando-se assim uma merecida homenagem, à pessoa, à Mulher e à obra e à verdadeira excepção que o feminino constitui nos mais elevados cargos politicos!
Esta engenheira química, dirigente eclesial e política, pessoa de grande qualidade intelectual e profissional foi a única mulher que desempenhou o cargo de Primeiro-Ministro em Portugal, tendo chefiado o V Governo Constitucional, em funções de Julho de 1979 a Janeiro de 1980. Foi também a segunda mulher primeiro-ministro em toda a Europa, a seguir a Margaret Thatcher.
Acresce ainda o facto de ter sido dos muito poucos Primeiros-Ministros deste Pais (com Nobre da Costa e Francisco Pinto Balsemão)com uma sólida experiência profissional anterior, forjada na economia real.
De facto,em Julho de 1954, foi nomeada chefe de serviço no Departamento de Investigação e Desenvolvimento da Companhia União Fabril (CUF), que aceitou pela primeira vez uma mulher nos seus quadros técnicos superiores. Trabalhou sucessivamente nas fábricas do Barreiro e nos Centros de Investigação de Sacavém e Lisboa. Entre 01.09.1954 e 30.10.1960, assumiu a direcção de projectos no Departamento de Estudos e Projectos da CUF, dos quais se destacam a edição da revista Indústria e a organização dos Colóquios de Actualização Científica, destinados aos quadros técnicos da empresa.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Do nada se fez Arte! Por muito bizarra que tenha sido a via da criação...
Tim Noble e Sue Webster são dois artistas ingleses cujos trabalhos são tão peculiares quanto dignos de elogio.
Com materiais comuns tirados das ruas de Londres compõem amontoados que, vistos isoladamente, poderiam localizar-se num qualquer aterro sanitário, mas que iluminados com uma fonte de iluminação estrategicamente colocada projectam sombras que impressionam pelo seu realismo e detalhe.
As duas últimas imagens são da obra do Japonês Shigeo Fukuda, recentemente falecido, e que foi um dos primeiros criadores que cultivaram esta surpreendente forma de arte (a sombra do motociclo procede de um sarilho de garfos, facas e colheres).
Fica-nos a curiosidade sobre as imagens que obteriamos em Armação de Pêra, se se projectasse um feixe de luz sobre os inúmeros amontoados de lixo que proliferam na Vila nos fins de semana prolongados e habitualmente durante todo o Verão. Talvez por fim, a Câmara de Silves e a sua gestão diletante encontrassem uma razão subliminar que justificasse pela "veia artística", a negligência dos serviços respectivos!
Etiquetas:
Beleza,
lixo,
reciclagem
sábado, 16 de janeiro de 2010
SARDINHA COM RÓTULO
Diz o povo que a sardinha se quer pequenina e gordinha, mas, a partir de ontem (sexta-feira 15.01), quer-se também com uma etiqueta azul, símbolo de que foi pescada com respeito pelos recursos naturais.
“Esta certificação é uma oportunidade para toda a fileira da sardinha no sentido em que vão deixar de pensar na sobrevivência e vão passar a pensar e planear a sua actividade com base na sustentabilidade e durabilidade do recurso”, explica o presidente da Associação Nacional das Organizações da Pesca (ANOP).
Rótulo Azul
De acordo com Humberto Jorge, as embarcações do cerco e as indústrias de transformação que cumpram as normas estabelecidas no âmbito desta certificação vão passar a comercializar a sardinha usando o rótulo azul distintivo atribuído pela organização “Marine Stewardship Council”(MSC), instituição sem fins lucrativos é responsável pela certificação da qualidade ambiental do pescado.
Explicando que a sardinha “na Península Ibérica é a primeira espécie a ser certificada com uma etiquetagem ecológica”, o dirigente refere que consumidores de mercados mais exigentes, como o inglês, começam a ter uma consciência ambiental maior, a que o sector tem de saber dar resposta.
Mais-valia
“Grande parte da nossa produção vai para o mercado externo e vai sobretudo para países do Norte da Europa, onde a sensibilidade em relação ao rótulo ecológico é muito grande nos produtos alimentares e, portanto, acreditamos que a certificação nos vai trazer uma mais-valia em termos de competitividade com outros produtos que também são vendidos em conserva”, justifica o presidente da ANOP.
Valorizar
A Associação Nacional das Indústrias de Conservas de Peixe está optimista com a certificação. “O que se pretende é valorizar o produto do ponto de vista do preço a que é vendido junto do consumidor final”, afirma Narciso Castro e Melo, esperando que o consumidor saiba valorizar as conservas certificadas das não certificadas. Segundo o secretário-geral da associação, das 14 conserveiras nacionais a transformar sardinha, 11 já foram sujeitas a auditorias e terão, em breve, conservas de sardinha com o rótulo azul de qualidade.
Raquel Madureira Com Lusa in: Jornal Metro, 13 de Janeiro de 2010
Etiquetas:
consumo,
Pescadores
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Um protagonista em cada criança
"It is possible to organize cities to teach usefulness, social responsibility, ecological skill, the values of good work, and the higher possibilities of adulthood."
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Haiti
Também podemos ajudar
Organizações portuguesas que estão a aceitar donativos para o Haiti:
Cáritas Portuguesa – pode fazer donativos na conta "Cáritas Ajuda Haiti", com o NIB 003506970063000753053 da Caixa Geral de Depósitos
Cruz Vermelha Portuguesa – pode fazer donativos para o Fundo de Emergência da organização em vários bancos, indicados no site http://www.cruzvermelha.pt/cvp_t/, ou por telefone para o número 760 20 22 22 de atendimento automático (custo da chamada é de 0,60€ + IVA)
Ajude a Missão de emergência da AMI no Haiti – contribua para esta missão através do NIB: 0007 001 500 400 000 00672 Multibanco: Entidade 20909 Referência 909 909 909 em Pagamento de Serviços
Associação Amurt – contribua para esta organização através da conta na CGD. NIB: 0035 2168 00020393630 21 ou cheque à ordem de Amurt - Associação de Apoio Social e Humanitário, enviados para Rua Visconde de Santarém, nº 71 3º andar, Sala 1 1000 - 286 Lisboa. Mais informações em http://www.amurt.pt/donativos
Angariação de Fundos "Emergência no Haiti" da Oikos – contribua para esta campanha com transferências bancárias para o NIB: 0035 0355 00029529630 85, em conta da Caixa Geral de Depósitos.
Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura – os donativos poderão ser feitos através do número bancário 0033.0000 45207093568 05 e os bens alimentares não perecíveis e medicamentos devem ser entregues na sede da associação, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa.
Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência – foi aberta uma conta destinada a recolher donativos para respostas de emergência (0046 0017 00600031123 74).
Organizações portuguesas que estão a aceitar donativos para o Haiti:
Cáritas Portuguesa – pode fazer donativos na conta "Cáritas Ajuda Haiti", com o NIB 003506970063000753053 da Caixa Geral de Depósitos
Cruz Vermelha Portuguesa – pode fazer donativos para o Fundo de Emergência da organização em vários bancos, indicados no site http://www.cruzvermelha.pt/cvp_t/, ou por telefone para o número 760 20 22 22 de atendimento automático (custo da chamada é de 0,60€ + IVA)
Ajude a Missão de emergência da AMI no Haiti – contribua para esta missão através do NIB: 0007 001 500 400 000 00672 Multibanco: Entidade 20909 Referência 909 909 909 em Pagamento de Serviços
Associação Amurt – contribua para esta organização através da conta na CGD. NIB: 0035 2168 00020393630 21 ou cheque à ordem de Amurt - Associação de Apoio Social e Humanitário, enviados para Rua Visconde de Santarém, nº 71 3º andar, Sala 1 1000 - 286 Lisboa. Mais informações em http://www.amurt.pt/donativos
Angariação de Fundos "Emergência no Haiti" da Oikos – contribua para esta campanha com transferências bancárias para o NIB: 0035 0355 00029529630 85, em conta da Caixa Geral de Depósitos.
Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura – os donativos poderão ser feitos através do número bancário 0033.0000 45207093568 05 e os bens alimentares não perecíveis e medicamentos devem ser entregues na sede da associação, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa.
Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência – foi aberta uma conta destinada a recolher donativos para respostas de emergência (0046 0017 00600031123 74).
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
O Sol quando nasce é para todos! Mas o que é facto é que é mais para uns que para outros...
Segundo o Instituto Geográfico Português, a região do Algarve chega a registar 3.100 horas de Sol por ano (258 dias de sol a 12horas/dia), um dos valores mais elevados de todo o continente europeu!
Este é um activo que Deus nos deu! É dele e de outros com a mesma origem que o nosso potencial turistico tem vivido.
É capaz de ter chegado a hora de nos tornarmos mais dignos destes activos naturais,protegendo-os melhor, tornando a oferta turistica e a correlativa prestação de serviços mais compaginável com a sua dimensão e qualidade,conservando o património, urbanizando com equilibrio técnico e estético,assegurando a salubridade e higiéne públicas, enfim zelando activamente pela continuidade dos frutos destes bens que nos calharam por mera obra e graça do divino Espírito Santo...
O que é que acha Senhora Presidenta da Câmara Municipal de Silves?????
Acha alguma coisa...?
Barracas em Armação de Pêra
Os desafinados também têm coração
O problema da habitação não tem estado na agenda política dos responsáveis autárquicos do nosso concelho, mas é sem dúvida, um dos problemas mais importantes, pelo reflexo na qualidade de vida das populações, que em Armação de Pêra ao contrário do que muitos julgam se encontra longe de estar resolvido, quer em termos qualitativos quer em termos quantitativos.
Se calhar, sendo considerada pelos responsáveis autarquicos, para efeitos de IMI, uma estância de luxo(???) nem lhes passa pela cabeça que aqui também existem excluidos!!!!
Infelizmente existem na nossa vila pessoas a viver em condições, que no século XXI e muito mais numa estância de veraneio cujos proprietários suportam encargos de IMI acima da média,são abjectas!
E não é um caso isolado, não: junto ao campo do Armacenense, no centro da vila, os apoios dos pescadores servem de habitação e mesmo as antigas instalações da GNR servem agora para dar guarida a um sem-abrigo.
Não estamos contra a atitude cristã do Presidente da Junta ao ter permitido o acesso ao antigo quartel, ao sem-abrigo. Na verdade nada temos contra a caridade! No entanto, enquanto a caridade não se exige a ninguém, a solidariedade pode e deve ser exigida a qualquer instância do Estado Social para o qual todos contribuimos!
E o que se exige, nestas circunstâncias, é uma avaliação rigorosa das necessidades e a sua satisfação imediata, através da atribuição de habitação social aos efectivamente carenciados, os quais, tanto quanto é possivel apurar àq vista desarmada, felizmente não são muitos.
A resolução do grave problema social de habitação exige de quem gere a Câmara de Silves outra atitude e uma definição de prioridades diferente da que actualmente é seguida.
Na verdade os custos para o erário público das "festas e romarias" eleitoralistas, seriam suficientes para o pagamento de alguns arrendamentos para estes necessitados, sobrando ainda muito para essas farras...
O problema da habitação não tem estado na agenda política dos responsáveis autárquicos do nosso concelho, mas é sem dúvida, um dos problemas mais importantes, pelo reflexo na qualidade de vida das populações, que em Armação de Pêra ao contrário do que muitos julgam se encontra longe de estar resolvido, quer em termos qualitativos quer em termos quantitativos.
Se calhar, sendo considerada pelos responsáveis autarquicos, para efeitos de IMI, uma estância de luxo(???) nem lhes passa pela cabeça que aqui também existem excluidos!!!!
Infelizmente existem na nossa vila pessoas a viver em condições, que no século XXI e muito mais numa estância de veraneio cujos proprietários suportam encargos de IMI acima da média,são abjectas!
E não é um caso isolado, não: junto ao campo do Armacenense, no centro da vila, os apoios dos pescadores servem de habitação e mesmo as antigas instalações da GNR servem agora para dar guarida a um sem-abrigo.
Não estamos contra a atitude cristã do Presidente da Junta ao ter permitido o acesso ao antigo quartel, ao sem-abrigo. Na verdade nada temos contra a caridade! No entanto, enquanto a caridade não se exige a ninguém, a solidariedade pode e deve ser exigida a qualquer instância do Estado Social para o qual todos contribuimos!
E o que se exige, nestas circunstâncias, é uma avaliação rigorosa das necessidades e a sua satisfação imediata, através da atribuição de habitação social aos efectivamente carenciados, os quais, tanto quanto é possivel apurar àq vista desarmada, felizmente não são muitos.
A resolução do grave problema social de habitação exige de quem gere a Câmara de Silves outra atitude e uma definição de prioridades diferente da que actualmente é seguida.
Na verdade os custos para o erário público das "festas e romarias" eleitoralistas, seriam suficientes para o pagamento de alguns arrendamentos para estes necessitados, sobrando ainda muito para essas farras...
Etiquetas:
politica municipal
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Faz o que eu digo não faças o que eu faço!
O Protocolo de Quioto veio determinar uma cota máxima para as gazes de efeito de estufa (GEE) que os países desenvolvidos podem emitir.
Os países, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Os países ou as actividades indústriais que não conseguem atingir as metas de redução de emissão, tornam-se compradores de créditos de carbono.
As indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas podem vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Os Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para um agente que reduziu a sua emissão de gases de efeito de estufa.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional.
Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE.
Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono, quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos.
Neste mercado de troca de crédito do carbono, os países ricos continuam a pagar para poderem continuar a poluir, o dinheiro tudo compra.
O resultado da cimeira de Copenhaga foi disso um exemplo.
Ao compararmos a quantidade de GEE emitida por habitante pelos vários países, percebemos perfeitamente porque uns defendem a necessidade da sua redução e outros querem deixar tudo a mesma.
A emissão mundial por habitante de GEE era em 2005 de 4,22 toneladas, os países africanos emitiam 0,93 toneladas, enquanto os países desenvolvidos da OCDE emitiam 11,02 toneladas.
Em 2007 os Estados Unidos emitiram 20,44 toneladas e a Índia 1,2 toneladas.
Em 2020 as Nações Unidas estimam que a população mundial atinja os 8 biliões de pessoas. Dentro de dez anos a população mundial sofrerá um acréscimo de 1,3 biliões de pessoas que virá aumentar dramaticamente o consumo de recursos já de si escassos e em consequência a manter-se este modelo de desenvolvimento um aumento ainda maior dos GEE com as consequências sobre o ambiente que todos conhecemos.
A redução dos GEE deve ser um paradigma entendido por todos e deve começar com a mudança dos nossos comportamentos, devemos pensar em poupar os recursos naturais para garantirmos o nosso futuro.
Pedir aos mais pobres que com menos recursos vão sobrevivendo, que continuem a fazer mais esforços para reduzirem a emissão os GEE, enquanto nós continuamos perdidos no êxtase sombrio das compras recreativas e do automobilismo compulsivo a desbaratar os poucos recursos que ainda existem poluindo sem parar, não é uma solução que possa durar por muito mais tempo. Não nos podemos esquecer que hoje a maioria dos países em desenvolvimento como China e Índia são às fábricas dos países ricos, parte substancial dos gases de efeito estufa ai produzidos tem como causa os produtos que diariamente consumimos.
Um exemplo paradigmático dessa injustiça tem a ver com um projecto de redução dos GEE implementado na Índia. Os agricultores substituíram as suas bombas de água que funcionavam a gasóleo por bombas que funcionam através de pedais de bambu e por terem reduzido a emissão de GEE, recebem a miséria de meio crédito de carbono.
Como comentou Carl Jung um dos fundadores da psicologia «as pessoas não suportam realismo em excesso», continuamos à espera do milagre que resolva todos os nossos problemas.
Continuamos a acreditar, que se desejarmos uma coisa com suficiente intensidade isso se vai realizar. Desejamos por isso com ardor que ocorra dentro de pouco tempo, uma transição suave e sem interrupções dos combustíveis fósseis para os seus pretensos substitutos resolvendo-se assim os problemas causados no ambiente pelos GEE.
Os novos combustíveis e tecnologias provavelmente nunca conseguirão substituir os combustíveis fósseis ao ritmo, escala e modo como o mundo os consome actualmente, pelo que a fogosidade com que decidimos lutar pela manutenção dos estilos de vida consumistas actuais deixou de ser possível.
O nosso destino é determinado pelas escolhas que fazemos enquanto indivíduos, enquanto comunidades e nações e não nas crenças que cada um poderá ter em qualquer “ismo”.
Os países, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Os países ou as actividades indústriais que não conseguem atingir as metas de redução de emissão, tornam-se compradores de créditos de carbono.
As indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas podem vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Os Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para um agente que reduziu a sua emissão de gases de efeito de estufa.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional.
Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE.
Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono, quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos.
Neste mercado de troca de crédito do carbono, os países ricos continuam a pagar para poderem continuar a poluir, o dinheiro tudo compra.
O resultado da cimeira de Copenhaga foi disso um exemplo.
Ao compararmos a quantidade de GEE emitida por habitante pelos vários países, percebemos perfeitamente porque uns defendem a necessidade da sua redução e outros querem deixar tudo a mesma.
A emissão mundial por habitante de GEE era em 2005 de 4,22 toneladas, os países africanos emitiam 0,93 toneladas, enquanto os países desenvolvidos da OCDE emitiam 11,02 toneladas.
Em 2007 os Estados Unidos emitiram 20,44 toneladas e a Índia 1,2 toneladas.
Em 2020 as Nações Unidas estimam que a população mundial atinja os 8 biliões de pessoas. Dentro de dez anos a população mundial sofrerá um acréscimo de 1,3 biliões de pessoas que virá aumentar dramaticamente o consumo de recursos já de si escassos e em consequência a manter-se este modelo de desenvolvimento um aumento ainda maior dos GEE com as consequências sobre o ambiente que todos conhecemos.
A redução dos GEE deve ser um paradigma entendido por todos e deve começar com a mudança dos nossos comportamentos, devemos pensar em poupar os recursos naturais para garantirmos o nosso futuro.
Pedir aos mais pobres que com menos recursos vão sobrevivendo, que continuem a fazer mais esforços para reduzirem a emissão os GEE, enquanto nós continuamos perdidos no êxtase sombrio das compras recreativas e do automobilismo compulsivo a desbaratar os poucos recursos que ainda existem poluindo sem parar, não é uma solução que possa durar por muito mais tempo. Não nos podemos esquecer que hoje a maioria dos países em desenvolvimento como China e Índia são às fábricas dos países ricos, parte substancial dos gases de efeito estufa ai produzidos tem como causa os produtos que diariamente consumimos.
Um exemplo paradigmático dessa injustiça tem a ver com um projecto de redução dos GEE implementado na Índia. Os agricultores substituíram as suas bombas de água que funcionavam a gasóleo por bombas que funcionam através de pedais de bambu e por terem reduzido a emissão de GEE, recebem a miséria de meio crédito de carbono.
Como comentou Carl Jung um dos fundadores da psicologia «as pessoas não suportam realismo em excesso», continuamos à espera do milagre que resolva todos os nossos problemas.
Continuamos a acreditar, que se desejarmos uma coisa com suficiente intensidade isso se vai realizar. Desejamos por isso com ardor que ocorra dentro de pouco tempo, uma transição suave e sem interrupções dos combustíveis fósseis para os seus pretensos substitutos resolvendo-se assim os problemas causados no ambiente pelos GEE.
Os novos combustíveis e tecnologias provavelmente nunca conseguirão substituir os combustíveis fósseis ao ritmo, escala e modo como o mundo os consome actualmente, pelo que a fogosidade com que decidimos lutar pela manutenção dos estilos de vida consumistas actuais deixou de ser possível.
O nosso destino é determinado pelas escolhas que fazemos enquanto indivíduos, enquanto comunidades e nações e não nas crenças que cada um poderá ter em qualquer “ismo”.
HUMANIDADE: UM VERDADEIRO BARRIL DE PÓLVORA!
Segundo um Relatório do Estado do Mundo realizado em 2008, e se a população da Terra fosse reduzida à dimensão de uma pequena cidade de 100 habitantes, poderia observar-se a seguinte distribuição:
Que seriam:
Sendo que:
Enquanto:
E destes ainda:
Quanto à Natalidade/Mortalidade:
Sobre a instrução que teriam:
Estes números constituem um verdadeiro choque para os cidadãos dos países desenvolvidos.
Será bom atentarmos neles, pois são imprescindíveis para compreendermos o mundo e o futuro do planeta que, necessariamente, condicionam e determinarão.
Ainda é útil para concluirmos sobre a relatividade dos males gerados pela crise, por um lado e do facto de consumirmos, nós cá no hemisfério Norte, muito mais que aquilo que uma gestão cristã deste condomínio permitiria, por outro.
Os mais pessimistas ainda poderão concluir que isto assim, no estado para o qual os números apontam, não poderá durar muito!
De facto, quando sabemos que dos alimentos produzidos, 50% tem como destino o lixo e que, se o planeta tivesse um nível de desenvolvimento como o Português (38ª Economia mundial) (do qual nos queixamos amiúde), careceríamos de 2 Planetas para satisfazer as necessidades, não será de esperar grande futuro para este sistema de desenvolvimento, tal como o conhecemos, apesar dos responsáveis políticos ocidentais, com toda a sorte de remendos, pretendam que ele, qual zombie, ainda constitua um paradigma de futuro em paz e em equilíbrio.
Por quanto mais tempo? Perguntamos nós!
Como diz o Povo: “Não há pior cego que aquele que não quer ver!”
- 57 Seriam Asiáticos
- 21 Seriam Europeus
- 14 Seriam Americanos (Norte e Sul)
- 8 Seriam Africanos
- 56- Mulheres
- 44- Homens
Que seriam:
- 70- Pessoas de Cor
- 30- Pessoas Caucasianas
Sendo que:
- 6-Deles seriam donos de 59% de toda a riqueza (todos eles Americanos)
Enquanto:
- 80-Pessoas viveriam em más condições
E destes ainda:
- 50- Pessoas passariam fome
Quanto à Natalidade/Mortalidade:
- 1-Morreria, enquanto,
- 2-Nasceriam
Sobre a instrução que teriam:
- 70-Pessoas não teriam recebido qualquer instrução escolar
- 1- (Apenas uma pessoa) teria instrução escolar superior
- Sendo que só um privilegiado teria um Computador!
Estes números constituem um verdadeiro choque para os cidadãos dos países desenvolvidos.
Será bom atentarmos neles, pois são imprescindíveis para compreendermos o mundo e o futuro do planeta que, necessariamente, condicionam e determinarão.
Ainda é útil para concluirmos sobre a relatividade dos males gerados pela crise, por um lado e do facto de consumirmos, nós cá no hemisfério Norte, muito mais que aquilo que uma gestão cristã deste condomínio permitiria, por outro.
Os mais pessimistas ainda poderão concluir que isto assim, no estado para o qual os números apontam, não poderá durar muito!
De facto, quando sabemos que dos alimentos produzidos, 50% tem como destino o lixo e que, se o planeta tivesse um nível de desenvolvimento como o Português (38ª Economia mundial) (do qual nos queixamos amiúde), careceríamos de 2 Planetas para satisfazer as necessidades, não será de esperar grande futuro para este sistema de desenvolvimento, tal como o conhecemos, apesar dos responsáveis políticos ocidentais, com toda a sorte de remendos, pretendam que ele, qual zombie, ainda constitua um paradigma de futuro em paz e em equilíbrio.
Por quanto mais tempo? Perguntamos nós!
Como diz o Povo: “Não há pior cego que aquele que não quer ver!”
Etiquetas:
cidadania,
modelo de desenvolvimento
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
A classe de um Embaixador...
Maitê Proença, em 2007, filmou, em Portugal, um video a satirizar os Portugueses, cujo mau gosto é patente.
Nas imagens em causa, que só tiveram difusão pública em Portugal em Outubro de 2009, Maitê Proença apelida Sintra, Património da Humanidade, de "vilazinha", confunde o rio Tejo com o mar, passa um atestado de incompetência a técnicos de informática e ao serviço prestado por uma unidade hoteleira de luxo, afirma que Salazar encabeçou um regime ditatorial durante cerca de 20 anos, satiriza o estilo manuelino do Mosteiro dos Jerónimos, brinca com figuras incontornáveis da história portuguesa, de Vasco da Gama a Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa, além de cuspir na fonte daquele monumento nacional.
Em resposta, choveram impropérios e até uma petição online para declarar a conhecida atriz "Personna non grata" em Portugal.
Antes de Maitê porém, em 2006, um jornalista brasileiro de Porto Alegre, de seu nome Polibio Braga, escreveu e publicou uma notícia muito pouco simpática sobre Portugal, que abaixo transcrevemos, no seu sítio: http://www.polibiobraga.com.br/ a qual motivou uma resposta bem mais eloquente e, quanto a nós, adequada, que também transcrevemos:
"Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento
Há apenas uma semana, em apenas quatro anos, o editor desta página visitou pela quinta vez Lisboa, arrependendo-se pela quarta vez de ter feito isto. Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento.
É como visitar a casa de um parente malquisto, invejoso e mal educado. Na sexta e no sábado, dias 24 e 25, Portugal submergiu diante de um dilúvio e mais uma vez mostrou suas mazelas. O País real ficou diante de todos. Portugal é bonito por fora e podre por dentro.
O dinheiro que a União Européia alcançou generosamente para que os portugueses saíssem do buraco e alcançassem seus sócios, foi desperdiçado em obras desnecessárias ou suntuosas. Hoje, existe obra demais e dinheiro de menos.
O pior de tudo é que foi essa gente que descobriu e colonizou o Brasil. É impossível saber se o pior para os brasileiros foi a herança maldita portuguesa ou a herança maldita católica. Talvez as duas ."
Esta Nota bizarra motivou uma resposta do Embaixador de Portugal em Brasília, a qual, pela sua elegância e contundência merece o aplauso de qualquer português ou brasileiro, civilizados :
"Brasília, 8 de Dezembro de 2006
Senhor Políbio Braga
Um cidadão brasileiro, que faz o favor de ser meu amigo, teve a gentileza de me dar a conhecer uma nota que publicou no seu site, na qual comentava aspectos relativos à sua mais recente visita a Portugal.
Trata-se de um texto muito interessante, pelo facto de nele ter a apreciável franqueza de afirmar, com todas as letras, o que pensa de Portugal e dos portugueses.
O modo elegante como o faz confere-lhe, aliás, uma singular dignidade literária e até estilística.
Mas porque se limita apenas a uma abordagem em linhas muito breves, embora densas e ricas de pensamento, tenho que confessar-lhe que o seu texto fica-nos a saber a pouco.
Seria muito curioso se pudesse vir a aprofundar, com maior detalhe, essa sua aberta acrimónia selectiva contra nós.
Por isso lhe pergunto: não tem intenção de nos brindar com um artigo mais longo, do género de ensaio didáctico, onde possa dar-se ao cuidado de explanar, com minúcia e profundidade, sobre o que entende ser a listagem de todas as nossas perfídias históricas, das nossas invejazinhas enraizadas, dos inumeráveis defeitos que a sua considerável experiência com a triste realidade lusa lhe deu oportunidade de decantar?
Seria um texto onde, por exemplo, poderia deter-se numa temática que, como sabe, é comum a uma conhecida escola de pensamento, que julgo também partilhar: a de que nos caberá, pela imensidão dos tempos, a inapelável culpa histórica no que toca aos resquícios de corrupção, aos vícios de compadrio e nepotismo (veja-se, desde logo, a última parte da Carta de Pêro Vaz de Caminha), que aqui foram instilados, qual vírus crónico, para o qual, nem os cerca de dois séculos, que se sucederam ao regresso da maléfica Corte à fonte geográfica de todos os males, conseguiram ainda erradicar por completo.
Permita-me, contudo, uma perplexidade: porquê essa sua insistência e obcecação em visitar um país que tanto lhe desagrada? Pela quinta vez, num espaço de quatro anos ? Terá que reconhecer que parece haver algo de inexoravelmente masoquista nessa sua insistente peregrinação pela terra de um "parente malquisto, invejoso e mal educado".
Ainda pensei que pudesse ser a Fé em Nossa Senhora de Fátima o motivo sentimental dessa rotina, como sabe comum a muitos cidadãos brasileiros, mas o final do seu texto, ao referir-se à "herança maldita católica", afasta tal hipótese e remete-o para outras eventuais devoções alternativas.
Gostava que soubesse que reconheço e aceito, em absoluto, o seu pleníssimo direito de pensar tão mal de nós, de rejeitar a "herança maldita portuguesa" (na qual, por acaso, se inscreve a Língua que utiliza).
Com isso, pode crer, ajuda muito um país, que aliás concede ser "bonito por fora" (valha-nos isso !), a ter a oportunidade de olhar severamente para dentro de si próprio, através da arguta perspectiva crítica de um visitante crónico, quiçá relutante.
E porque razão lhe reconheço esse direito ? Porque, de forma egoísta, eu também quero usufruir da possibilidade de viajar, cada vez mais, pelo maravilhoso país que é o Brasil, de admirar esta terra, as suas gentes, na sua diversidade e na riqueza da sua cultura (de múltiplas origens, eu sei). Só que, ao contrário de si, eu tenho a sorte de gostar de andar por onde ando e você tem o lamentável azar de se passear com insistência (vá-se lá saber porquê!), pela triste terra dessa "gente que descobriu e colonizou o Brasil".
Em má hora, claro! Da próxima vez que se deslocar a Portugal (porque já vi que é um vício de que não se liberta) espero que possa usufruir de um tempo melhor, sem chuvas e sem um "dilúvio" como o que agora tanto o afectou.
E, se acaso se constipou ou engripou com o clima, uma coisa quero desejar-lhe, com a maior sinceridade: cure-se !
Com a retribuída cordialidade do
Francisco Seixas da Costa
Embaixador de Portugal no Brasil"
domingo, 10 de janeiro de 2010
SEC. XXI: Cada vez mais...na mesma!
Alguns dos grandes problemas que a humanidade enfrenta neste avançadíssimo século XXI ainda são os mesmos que enfrentava no século X, no auge daquela atrasadíssima Idade Média.
E se olharmos atentamente, acabamos por descobrir que os grandes problemas de hoje ainda são os mesmos do século XX... antes de Cristo!
Olhando a história recente da civilização, conclui-se que, nos últimos 50 anos, a humanidade mexeu em tudo e não mudou praticamente nada.
Senão vejamos:
1 - continuamos a matar-nos uns aos outros, exactamente como fazíamos há dez mil anos.
Só que, em vez de paus e pedras, agora usamos armamentos ultra-mais-do-que sofisticados;
2 - embora os governantes procurem apresentar-se sempre como modernos e progressistas, os nossos sistemas de governo ainda são antigos e conservadores.
O discurso é sempre o da participação democrática mas, na prática, o que vale mesmo é a antiquíssima regra onde "manda quem pode e obedece quem tem juízo"...
3 - ao contrário da política, a ciência evoluiu incrivelmente, ao ponto de conseguir decifrar o próprio código da vida. Mas nem por isso foi capaz de nos proporcionar uma vida mais justa e solidária, com alimento, saúde e segurança para todos os habitantes deste planeta...
4 - podemos falar instantaneamente com alguém distante de nós muitas horas de jacto.
Entretanto, no nosso dia-a-dia, ainda é complicadíssimo manter um diálogo aberto e produtivo com o nosso próprio vizinho do lado.
5 - em vez de cuidar da casa e das crianças, as mulheres conquistaram o direito de trabalhar fora, até então privilégio exclusivo do homem.
Mas o homem, por conveniência, resiste em assumir tarefas do lar que ainda considera "serviço de mulher". Por causa disso, a maioria das mulheres que trabalham fora cumprem jornada de trabalho de quatro expedientes diários, sendo dois em casa - um, antes de saírem pela manhã e o outro depois de retornarem do trabalho, ao final do dia.
6 - a escravidão acabou, mas multidões de pessoas permanecem escravas de trabalhos forçados, que realizam sem nenhum entusiasmo, apenas em razão da própria sobrevivência ou, pior, pela compulsão de atenderem irrefreáveis estímulos para o consumo, permanentemente criados e mantidos pelos média omnipresentes na vida de todos nós.
7 - para agravar o quadro, além de velhos "problemas de estimação" herdados do passado, novas e gravíssimas questões de "vida ou morte" estão aí, exigindo soluções de curtíssimo prazo, como o esgotamento dos recursos naturais, a poluição do meio-ambiente e o aquecimento global.
Porém o problema mais arraigado e mais difícil de ter solução, tanto hoje como em todas as épocas, continua a ser a aceitação da diversidade em lugar da uniformidade:
- a aprovação social da pluralidade de ideias e comportamentos em lugar da do respeito cego e monótono a dogmas e tabus completamente velhos e ultrapassados, que não fazem mais nenhum sentido;
- a prática da tolerância e do respeito pelas diferenças individuais, em vez da repressão e marginalização dos que não se enquadram nos padrões de conduta determinados unilateralmente pela sociedade;
- a liberdade de expressão em vez da discriminação e exclusão de pessoas em função da cor de sua pele, da sua nacionalidade, idade, sexo, género e/ou preferência sexual, da sua ideologia política, crença religiosa, nível de renda, escolaridade ou classe social.
O século XXI possui, em tese, as melhores condições de toda a história da humanidade para estarmos a viver no melhor de todos os mundos.
Entretanto, como colectividade, continuamos a viver no inferno de sempre. O que era para ser o século do prazer e da celebração tem sido apenas motivo de luto e dor.
O que era para ser o século da libertação e da inteligência, muito subtilmente tem trazido de volta a tirania da ignorância, das doutrinas fundamentalistas de toda espécie, da censura, da intolerância, do totalitarismo e seus mecanismos clássicos de tortura e repressão.
Os responsáveis por esse atraso de ideias e pela ausência de acções de mudança somos nós mesmos.
Em termos colectivos, ainda estamos muito longe de atingir um grau de CRESCIMENTO PESSOAL suficientemente sólido e estável, que nos habilite a voar mais alto, mantendo os pés firmes no chão.
Na falta desse amadurecimento pessoal e social, ou voamos sem base segura - e acabamos nos esborrachando no chão - ou permanecemos parados no mesmo lugar, completamente imobilizados por um pavor crónico de enfrentar as mudanças necessárias.
Estou convicto de que, tanto a solução dos nossos velhos problemas sociais quanto o sonhado progresso colectivo que todos desejamos alcançar só pode ser obtido mediante pequenos avanços individuais de cada um de nós, membros da grande família humana.
Desenvolvimento Social só acontece a partir do esforço pessoal de cada um para realizar o seu próprio Desenvolvimento Pessoal.
Geraldo Eustáquio de Souza
11 de junho de 2007
Etiquetas:
modelo de desenvolvimento
Subscrever:
Mensagens (Atom)