




O Casino de Armação de Pêra foi, há pouco, justamente classificado como património municipal.
Tal classificação vale por dizer que o município, em face das suas características e importância relativa considerou e decidiu protegê-lo de um destino perverso e da prevaricação em nome da conservação da memória colectiva e da sua significação.
Torna-se estranho, melhor, tornar-se-ia estranho, não fora conhecermos de “gingeira” as suas omissões sistemáticas perante Armação de Pêra, o município agir desde logo em conformidade, isto é, e para já, preservar o espaço, permitindo-lhe alguma valência social ainda antes do seu restauro, naturalmente, embora com algumas limitações.
Designadamente vedar-lhe o destino de bazar desordenado onde tudo se vende desde o relógio chinês à mercadoria contrafeita, como se do Roque Santeiro se tratasse!
Designadamente privilegiando uma discriminação positiva ao comércio dos produtos nacionais e, particularmente regionais, como a excelente e quasi exclusiva doçaria algarvia!


O executivo da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, na sua reunião de 26 de Abril, definiu e aprovou as regras para a atribuição dos toldos de que é legitima concessionária.
O que verificamos no terreno é que as concessões tem um número de toldos superior ao que está aprovado pela Capitania e ao que foi divulgado em Edital.
A UB3 (Mini-Golf) que deveria ter um máximo de 50 toldos tem instalados 60 e a UB7 (Pescadores) que deveria ter instalados 40, vai a ver-se e tem 52!
Já sabíamos da reduzida competência do snr. Presidente da Junta para levar por diante as suas atribuições.
Em boa verdade, estamos sempre à espera de mais uma...
No entanto compactuar com a sobrelotação das concessões, para além da cumplicidade inevitável, dá espaço para especulações muito mais degenerativas sobre um órgão local que se deve manter acima de qualquer suspeita!
O snr. Fernando tem sido uma verdadeira “marionette” da dra. Isabel Soares, a qual, em fim de carreira, o deixa à sua sorte, que é a das suas profundas limitações.
E é a esta administração, meus amigos, que estamos entregues. A quem pagamos, através dos nossos impostos, para zelar pelo que é domínio público, como se terra de ninguém se tratasse.
Para eles, que têm gozado de privilégios injustificáveis a que nunca tiveram, legitimamente, qualquer direito, a muito breve trecho, o nosso Adeus! Até nunca mais!

