Cassandra Wilson
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Só nos faltava mais esta!

Por Maria Filomena Mónica
AO LONGO DOS SÉCULOS, enquanto o adultério feminino era fortemente criticado, o masculino era visto com tolerância, uma posição tanto mais cómica quanto era muitas vezes acompanhada da tese de que as mulheres não tinham prazer na cama, ou, alternativamente, como dizia Proudhon, que haveria dois tipos de mulher, a esposa e a prostituta. Do orgasmo, não queria saber a primeira; a segunda não pensava noutra coisa.
Depois que, em 1970, Germaine Greer publicou The Female Eunuch, o prazer feminino foi afirmado à exaustão. Assustados com tal possibilidade, os homens encolheram. A sua reacção, quer na versão simples quer na recalcada, foi sobretudo visível no macho latino, a que o género português pertence. Com a sua habitual lucidez, A. B. Kotter dizia há tempos: «Os homens portugueses ficam meninos toda a vida e finalmente acabam com complexos de masculinidade». Ninguém o expôs melhor.
De facto, os homens não podiam ficar inertes, pelo que recorreram ao velho truque de tornar científica a primeira palermice que lhe ocorresse. Uma equipa de investigação sueca acaba de afirmar que o adultério masculino estaria associado a uma variante genética, ou seja, que, de cada vez que um marido põe os palitos à mulher, isso não significa que tenha deixado de gostar dela, mas apenas que tem, no cérebro, um gene regulando a acção de uma hormona, a vasopressina, que o obriga a ser promíscuo. Num ápice, a sua responsabilidade desapareceu.
Perante isto, as mulheres têm um caminho a seguir: exigir dos noivos que se sujeitem a um teste que presumivelmente detectará se, no respectivo organismo, existem vestígios da tal vasopressina. Dado que, em cada cinco, apenas dois são potenciais adúlteros, fica ainda uma maioria de entre a qual poderão escolher. Uma vez que ninguém gosta de levar para casa uma mercadoria danificada – e um marido geneticamente infiel como tal deve ser rotulado – aconselho as jovens a seguir o meu conselho.
Etiquetas:
Maria Filomena Mónica,
Mulher
sexta-feira, 26 de março de 2010
O Buraco das Fundações
Por J.L. Saldanha Sanches
UMA FUNDAÇÃO é uma estrutura que perpetua memória do seu fundador (ou algo equivalente) que a dota de um capital suficiente para que esta possa prosseguir os seus fins. A Fundação Gulbenkian, a Fundação Champalimaud, mais recentemente a Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Mas há outras.
Temos as chamadas fundações públicas, pagas apenas com dinheiro do Estado para dificultar o controlo do Tribunal de Contas. Temos também as fundações mendicantes: um generoso filantropo pratica boas acções com o dinheiro dos contribuintes.
E certas fundações que parecem ter sido criadas apenas para fugir aos impostos.
Capital, pouco. Receitas, sabe-se lá. Boas intenções, em vez de boas acções.
O primeiro dever de uma fundação é ser inteiramente transparente e hoje a transparência chama-se internet.
O documento sobre boas práticas do Centro Português de Fundações, criado em 1993 pela Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Eugénio de Almeida e a Fundação Oriente, afirma no seu princípio n.º 5 (sobre a “transparência e prestação de contas”): “fundações actuam de forma transparente e adoptam práticas exigentes de prestação de contas, podendo complementar as obrigações legais com medidas adicionais”.

No entanto experimentem obter informação na net sobre duas fundações que têm andado nas bocas do mundo: a Fundação Figo e a Fundação Saramago e verão o que obtêm. Que capital, quais receitas? O que quer dizer que nada podemos dizer sobre se elas cumprem ou não os fins que justificaram a sua criação.

Daqui passamos para os perigos que podem ter as fundações: para além da mendicância, se tiverem o estatuto de utilidade pública, um regime fiscal privilegiado.
As receitas obtidas no exterior por não residentes, em especial se a residência for numa zona de baixa fiscalidade, se forem receitas como direitos de imagem ou direitos de autor podem escapar quase totalmente a qualquer tributação pessoal, com taxas progressivas. Mas restam as taxas fixas, pagas por não residentes, cobradas no país fonte do rendimento.
Aqui, uma fundação faz maravilhas: cobrindo a ganância com o manto da benemerência e das piedosas intenções temos uma estrutura que escapa à tributação e que permite uma adequada gestão de fundos numa entidade ao serviço do fundador ou seus próximos. O dinheiro passa da conta pessoal para a conta da fundação e basta fazer qualquer coisa para manter as aparências. Um esforço largamente compensado.
Os perigos destes buracos só serão controlados se a Administração fiscal se convencer que, além de verificar se as empresas enviam o IVA retido, tem também de se preocupar com este tipo de planeamento fiscal agressivo. A lei deveria ser muito mais exigente, mas o regime actual dá à Administração fiscal possibilidades de actuação.
E num momento em que o fisco vai extrair mais uns centavos aqueles milhões de contribuintes com escassos recursos e que não fazem, nem podem fazer, nenhum tipo de planeamento fiscal, esta preocupação com os tartufos fiscais é mais do que necessária. A omissão administrativa é um insulto aos contribuintes que têm de pagar.
_______________________________

Estamos, muitas vezes em desacordo com uma certa visão estatista de J.L.Sandanha Sanches, que a coberto de um zelo radical pelos interesses do cidadão-contribuinte, tende a sustentar teoricamente todo o tipo de agressões à economia do cidadão em beneficio da economia de um Estado perdulário que nunca critica e que se conserva num Altar em que ninguém o colocou, na mira de se ver idolatrado, em vez de adoptar o lugar de instrumento da comunidade dos cidadãos.
Quanto a este particular no entanto, não podemos deixar de, sem embargo de uma revisão cuidada às generalizações, estar de acordo.
UMA FUNDAÇÃO é uma estrutura que perpetua memória do seu fundador (ou algo equivalente) que a dota de um capital suficiente para que esta possa prosseguir os seus fins. A Fundação Gulbenkian, a Fundação Champalimaud, mais recentemente a Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Mas há outras.
Temos as chamadas fundações públicas, pagas apenas com dinheiro do Estado para dificultar o controlo do Tribunal de Contas. Temos também as fundações mendicantes: um generoso filantropo pratica boas acções com o dinheiro dos contribuintes.
E certas fundações que parecem ter sido criadas apenas para fugir aos impostos.
Capital, pouco. Receitas, sabe-se lá. Boas intenções, em vez de boas acções.
O primeiro dever de uma fundação é ser inteiramente transparente e hoje a transparência chama-se internet.
O documento sobre boas práticas do Centro Português de Fundações, criado em 1993 pela Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Eugénio de Almeida e a Fundação Oriente, afirma no seu princípio n.º 5 (sobre a “transparência e prestação de contas”): “fundações actuam de forma transparente e adoptam práticas exigentes de prestação de contas, podendo complementar as obrigações legais com medidas adicionais”.
No entanto experimentem obter informação na net sobre duas fundações que têm andado nas bocas do mundo: a Fundação Figo e a Fundação Saramago e verão o que obtêm. Que capital, quais receitas? O que quer dizer que nada podemos dizer sobre se elas cumprem ou não os fins que justificaram a sua criação.

Daqui passamos para os perigos que podem ter as fundações: para além da mendicância, se tiverem o estatuto de utilidade pública, um regime fiscal privilegiado.
As receitas obtidas no exterior por não residentes, em especial se a residência for numa zona de baixa fiscalidade, se forem receitas como direitos de imagem ou direitos de autor podem escapar quase totalmente a qualquer tributação pessoal, com taxas progressivas. Mas restam as taxas fixas, pagas por não residentes, cobradas no país fonte do rendimento.
Aqui, uma fundação faz maravilhas: cobrindo a ganância com o manto da benemerência e das piedosas intenções temos uma estrutura que escapa à tributação e que permite uma adequada gestão de fundos numa entidade ao serviço do fundador ou seus próximos. O dinheiro passa da conta pessoal para a conta da fundação e basta fazer qualquer coisa para manter as aparências. Um esforço largamente compensado.
Os perigos destes buracos só serão controlados se a Administração fiscal se convencer que, além de verificar se as empresas enviam o IVA retido, tem também de se preocupar com este tipo de planeamento fiscal agressivo. A lei deveria ser muito mais exigente, mas o regime actual dá à Administração fiscal possibilidades de actuação.
E num momento em que o fisco vai extrair mais uns centavos aqueles milhões de contribuintes com escassos recursos e que não fazem, nem podem fazer, nenhum tipo de planeamento fiscal, esta preocupação com os tartufos fiscais é mais do que necessária. A omissão administrativa é um insulto aos contribuintes que têm de pagar.
_______________________________

Estamos, muitas vezes em desacordo com uma certa visão estatista de J.L.Sandanha Sanches, que a coberto de um zelo radical pelos interesses do cidadão-contribuinte, tende a sustentar teoricamente todo o tipo de agressões à economia do cidadão em beneficio da economia de um Estado perdulário que nunca critica e que se conserva num Altar em que ninguém o colocou, na mira de se ver idolatrado, em vez de adoptar o lugar de instrumento da comunidade dos cidadãos.
Quanto a este particular no entanto, não podemos deixar de, sem embargo de uma revisão cuidada às generalizações, estar de acordo.
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Os Candidatos do Vazio...
Aproxima-se a data mais importante do calendário político nacional: A eleição do novo líder do PSD!
Não podíamos deixar de estar atentos ás propostas dos candidatos pois sabemos que a qualidade do Governo depende muito da qualidade da Oposição.
Comecemos pela economia que é uma das condicionantes maiores do nosso dia-a-dia.
Como muito bem disse o Director do diário “I”, os candidatos a liderar o PSD e por conseguinte a Oposição parecem o Sócrates a falar.
TUDO SE RESUME á questão do PEC. O Dr. Passos Coelho acha que este PEC não interessa ao país e por isso que deveria ser muito diferente.
Explica ele que o PEC deveria caminhar para a redução do peso do Estado entregando-se a economia aos privados, o que pelo menos é uma ideia.
No entanto, para reduzir o Estado aponta para a necessidade de estabelecer um ratio de por cada 5 trabalhadores da função pública que saem apenas 1 deveria ser admitido.
Ficamos portanto a saber que lá para o ano 2050 se conseguirá o objectivo do Dr. Coelho.
Por outro lado, não conseguiu explicar como irá ele convencer os “míticos” privados e aonde está o capital privado para investir na economia.
Tendo Portugal hoje um quadro fiscal idêntico aos países da UE e medidas de criação de empresas de forma expedita, que mais faria o Estado para incentivar o investimento ?
Se se atender e nós atendemos, às constatações o livro do Prof. César das Neves (cavaquista e ex-consultor do 1ºMinistro Cavaco Silva) os empresários portugueses não têm propensão para o risco e, portanto para o investimento(quedando-se mais pelo lucro imediato típico da especulação imobiliária ou financeira) e isso verifica-se desde tempos imemoriais, desde que El-rei D. Manuel expulsou os judeus do reino.
Ficámos a saber portanto que o Dr. Passos Coelho não tem em conta o país real mas o que leu do Adam Smith na Faculdade, o que sendo importante é, no entanto, muito insuficiente.
O Dr. Paulo Rangel diz que se deve adiar (o que em Portugal significa eliminar definitivamente), o TGV e o aeroporto porque não há dinheiro e o PEC não aponta para qualquer crescimento.
Portanto o Dr. Rangel quer o crescimento, mas elimina o investimento, forma deveras interessante de conseguir crescimento(???).
O Dr. Rangel propõe ainda a formação de um novo Ministério para abarcar as comissões regionais como modo deveras curioso de diminuir a despesa pública(???).
Finalmente fala-se do adiamento do TGV porquanto, embora a sua exploração seja positiva, o que já é uma alteração á retórica das eleições, não há retorno do investimento inicial.
Trata-se assim de uma nova e inovadora visão do serviço público. A seguir tal conceito de “Return On Investment”(ROI) não teríamos realizado o caminho de ferro no sec XIX, não teríamos hospitais que só dão prejuízo, não teríamos auto-estradas, para o interior etc..
Curioso é também o paralelismo de atitude deste candidato com aquela de que acusámos os privados: Imediatismo no lucro!
Quando se espera de um líder politico, no Governo ou na Oposição, uma visão prospectiva e pedagógica e por isso muitas vezes correctiva, confrontamo-nos com o vazio dos lugares comuns, uma “Maria vai com as outras”.

Portanto ás vezes estes tipos trazem ideias novas .....não fazem é qualquer sentido e não trazem mais-valia alguma, quando não representam verdadeiros disparates !
POR OUTRO LADO, TODOS OS CANDIDATOS acham que temos que mudar a justiça, no entanto nenhum disse como (por exemplo alterar a Constituição para dar legitimidade democrática a tal órgão de soberania elegendo o PGR e/ou o Presidente do Supremo, alterando o regime de avaliação dos magistrados, reduzir as taxas de justiça que fazem com que os menos favorecidos tenham o acesso á justiça escandalosamente limitado, proibir a existência de sindicatos dos magistrados como propõe António Barreto, alterar a distribuição do pessoal por forma a não ter tribunais que demorem muito mais que outros, criando a possibilidade do sistema de compensação entre particulares e o Estado que permite hoje que o Estado execute os contribuintes apesar de dever dinheiro a esses mesmos contribuintes, etc.).
O Dr. Passos Coelho resumiu tudo numa palavra: demitia-se o PGR porque não acusou o 1º Ministro e tínhamos o assunto resolvido.
Os exemplos de más decisões dos tribunais relativamente ao poder paternal, o facto de cidadãos e empresas esperarem anos e anos para a resolução dos seus problemas, a violação do segredo de justiça e a permanente violação dos direito de personalidade dos cidadãos, a evidente partidarização da justiça, a ineficácia dos Conselhos Superiores, o facto de apenas menos de 10% dos acusados pelo MP são efectivamente condenados gastando-se milhões dos contribuintes para criar papeis inúteis, a existência de leis a mais e mal feitas e por vezes mesmo contraditórias, a discrepância de decisões judiciais contraditórias para casos idênticos, etc., etc., nada disso foi minimamente sequer aflorado pelos candidatos que resumem os problemas da justiça ao facto de ela não ter sido muito eficaz ajudando-os a derrubar os seus adversários políticos, coisa que eles não conseguiram nas urnas.
EM MATÉRIA SOCIAL pretendem desagravar a classe média (o que, atendendo ao que é classe média em Portugal, milhões de nós agradeçemos), mas, mais uma vez não se diz como: se há um desagravamento fiscal haverá redução das receitas do Estado, logo haverá maior défice e maior endividamento !
Claro que o Dr. Durão Barroso ia reduzir os impostos e foi o que se viu, o Sócrates não ia aumentar os impostos e foi o que se viu.
Após instalarem-se no poleiro, fazem o contrário do que prometeram. De facto, os senhores candidatos não se preocupam em explicar o "como" porque não têm qualquer intenção de fazer algo, ou se as têm, não fazem a mais pálida ideia sobre como o fazer. Quando lá chegarem logo se verá!
Claro que nada se falou sobre melhorar a vergonha social de pensões de miséria e como financiá-las (essa gente não faz greve portanto não conta).
NA ÁREA DA EDUCAÇÃO nem uma palavra! (alteração dos curricula, obrigatoriedade da formação dos formadores, alterações do esquema de exames, faltas escolares e facilitismo, reforço da disciplina nas escolas, avaliação dos professores e das escolas, diminuição do peso do Ministério - o maior do país, etc.). Nada destes assuntos foram sequer aflorados pelos candidatos sendo, no entanto, um dos mais importantes factores de desenvolvimento/retrocesso de qualquer sociedade. Certamente o inefável presidente do sindicato dos professores ficou agradado.
SOBRE AS LIÇÕES DA CRISE e os problemas que o mundo viveu e ainda está a viver resultantes da falência do sistema financeiro internacional, nada foi dito (alteração e reforço das entidades reguladoras - problema resolvido com a saída de Constâncio e a entrada de um indivíduo da área do PSD, logo do melhor, alteração das leis da Bolsa proibindo ou taxando mais fortemente as transacções de bens futuros de forma a desencorajá-los, eliminação de off shores e/ou proibição de actividades de empresas que mantêm contas em off shore ou em alternativa, aumentar os impostos sobre essas empresas, regulação das acções e consequente responsabilização das empresas auditoras externas, etc., etc. ), nada destas questões foram afloradas e o assunto ficou resolvido com a saída de Constâncio e a sua substituição por um tipo da família laranja!
NADA FICOU DITO sobre a necessidade da alteração das políticas de prevenção e punição da violência que aumentou tendo 50% desse aumento sido verificado perto de escolas (fusão da PSP e GNR em termos de policiamento, a fusão da GNR, PSP e PJ por forma a tornar a investigação e a repressão de crimes mais eficiente e rápida, eliminando franjas de redundância e os "ciúmes" das diversas instituições que beneficiam por princípio a actividade criminosa, alargamento do policiamento de proximidade, melhoria das dados de bases e colaboração com entidades internacionais, prevenção na luta contra o terrorismo que o caso ETA provou pura e simplesmente não existir, formação intensa dos agentes - ainda a semana passada foi morto um indivíduo por um polícia que nunca tinha disparado com aquela arma, etc., etc.).
Não conseguimos ouvir uma palavra sobre esta matéria. As hipóteses de em caso de estarem no poder algo fazerem parece nula.
NADA FOI DITO sobre a legislação laboral um dos factores mais importantes para o desenvolvimento económico sendo a mais retrógrada da Europa (flexibilização de horários e despedimentos, facilitar a entrada dos novos empregados em vez de proteger apenas os que já têm emprego, existência apenas de um Código Laboral para TODOS os trabalhadores quer sejam do Estado quer sejam dos privados acabando com a injustiça social de emprego para toda a vida, sistema de reformas e de assistência médica melhor no Estado que nos privados, moralização do Fundo de Desemprego para desincentivar a concorrência no mercado de trabalho do sistema social, deixar ás partes pela via da contratação colectiva a decisão de acordarem as relações laborais, eliminar o princípio dos direitos adquiridos permitindo a alteração de salários e regalias por acordo entre as partes tal como sucede na Europa, alteração das leis eleitorais para as organizações sindicais por forma a torná-las mais representativas das classes que representam e assim diminuir as agendas partidárias e a perpetuação das direcções, etc., etc., etc.).
Ficámos portanto a saber que para estes senhores isto nem sequer constitui um problema.
SOBRE A POLITICA ENERGÉTICA que ocupa o 1º lugar no desequilíbrio da balança comercial do país, nem uma palavra.
Sendo um factor que tem um peso decisivo no endividamento externo do país (e em geral nos países europeus), seria de esperar que "os putativos candidatos a 1ºMinistro" a ele se referissem.
Nem uma palavra o que diz bem o nível de envolvimento na “real” desta gente.
FINALMENTE SOBRE as condições de governabilidade do país, o apoio ao PEC, etc. , ficámos todos esclarecidos sobre a irresponsabilidade e falta de patriotismo destes senhores.
Dizem que não têm medo de eleições, mas cientes das últimas sondagens que continuam a dar a vitória ao PS, não sabem "quando".
O Dr. Passos Coelho até disse que o "país queria mudar em Setembro mas não conseguiu" uma ideia interessantíssima e hilariante: O país queria mudar mas não conseguiu votar de acordo com esse desejo (certamente que fazer uma cruz em outro Partido que não fosse o PS exigia mais força !!!).
As propostas dos candidatos não constituem, portanto, proposta alguma. Quer por serem inconsistentes, quer por serem muito pouco maturadas, quer por serem disparatadas. Venha o “diabo e escolha”!
Se for, qualquer um destes candidatos, o futuro líder da Oposição, temos fundadas dúvidas sobre qualquer alteração qualitativa na performance da Oposição, ou no contributo positivo que, nessa qualidade, possam dar à Governação.
Se for, qualquer um destes candidatos, o futuro líder do Governo, temos a certeza que nenhuma alteração qualitativa resultará de positivo para o Pais, face ao que temos hoje.
Os problemas estruturais de que o Pais é vitima não se tratam com diletantes, sem ideias, mestres do conjuntural e dos lugares comuns.

Estamos portanto esclarecidos. O Sócrates continua descansado e nós continuamos lixados.
Não podíamos deixar de estar atentos ás propostas dos candidatos pois sabemos que a qualidade do Governo depende muito da qualidade da Oposição.
Comecemos pela economia que é uma das condicionantes maiores do nosso dia-a-dia.
Como muito bem disse o Director do diário “I”, os candidatos a liderar o PSD e por conseguinte a Oposição parecem o Sócrates a falar.
TUDO SE RESUME á questão do PEC. O Dr. Passos Coelho acha que este PEC não interessa ao país e por isso que deveria ser muito diferente.
Explica ele que o PEC deveria caminhar para a redução do peso do Estado entregando-se a economia aos privados, o que pelo menos é uma ideia.
No entanto, para reduzir o Estado aponta para a necessidade de estabelecer um ratio de por cada 5 trabalhadores da função pública que saem apenas 1 deveria ser admitido.
Ficamos portanto a saber que lá para o ano 2050 se conseguirá o objectivo do Dr. Coelho.

Por outro lado, não conseguiu explicar como irá ele convencer os “míticos” privados e aonde está o capital privado para investir na economia.
Tendo Portugal hoje um quadro fiscal idêntico aos países da UE e medidas de criação de empresas de forma expedita, que mais faria o Estado para incentivar o investimento ?
Se se atender e nós atendemos, às constatações o livro do Prof. César das Neves (cavaquista e ex-consultor do 1ºMinistro Cavaco Silva) os empresários portugueses não têm propensão para o risco e, portanto para o investimento(quedando-se mais pelo lucro imediato típico da especulação imobiliária ou financeira) e isso verifica-se desde tempos imemoriais, desde que El-rei D. Manuel expulsou os judeus do reino.
Ficámos a saber portanto que o Dr. Passos Coelho não tem em conta o país real mas o que leu do Adam Smith na Faculdade, o que sendo importante é, no entanto, muito insuficiente.
O Dr. Paulo Rangel diz que se deve adiar (o que em Portugal significa eliminar definitivamente), o TGV e o aeroporto porque não há dinheiro e o PEC não aponta para qualquer crescimento.
Portanto o Dr. Rangel quer o crescimento, mas elimina o investimento, forma deveras interessante de conseguir crescimento(???).
O Dr. Rangel propõe ainda a formação de um novo Ministério para abarcar as comissões regionais como modo deveras curioso de diminuir a despesa pública(???).
Finalmente fala-se do adiamento do TGV porquanto, embora a sua exploração seja positiva, o que já é uma alteração á retórica das eleições, não há retorno do investimento inicial.
Trata-se assim de uma nova e inovadora visão do serviço público. A seguir tal conceito de “Return On Investment”(ROI) não teríamos realizado o caminho de ferro no sec XIX, não teríamos hospitais que só dão prejuízo, não teríamos auto-estradas, para o interior etc..
Curioso é também o paralelismo de atitude deste candidato com aquela de que acusámos os privados: Imediatismo no lucro!
Quando se espera de um líder politico, no Governo ou na Oposição, uma visão prospectiva e pedagógica e por isso muitas vezes correctiva, confrontamo-nos com o vazio dos lugares comuns, uma “Maria vai com as outras”.

Portanto ás vezes estes tipos trazem ideias novas .....não fazem é qualquer sentido e não trazem mais-valia alguma, quando não representam verdadeiros disparates !
POR OUTRO LADO, TODOS OS CANDIDATOS acham que temos que mudar a justiça, no entanto nenhum disse como (por exemplo alterar a Constituição para dar legitimidade democrática a tal órgão de soberania elegendo o PGR e/ou o Presidente do Supremo, alterando o regime de avaliação dos magistrados, reduzir as taxas de justiça que fazem com que os menos favorecidos tenham o acesso á justiça escandalosamente limitado, proibir a existência de sindicatos dos magistrados como propõe António Barreto, alterar a distribuição do pessoal por forma a não ter tribunais que demorem muito mais que outros, criando a possibilidade do sistema de compensação entre particulares e o Estado que permite hoje que o Estado execute os contribuintes apesar de dever dinheiro a esses mesmos contribuintes, etc.).
O Dr. Passos Coelho resumiu tudo numa palavra: demitia-se o PGR porque não acusou o 1º Ministro e tínhamos o assunto resolvido.
Os exemplos de más decisões dos tribunais relativamente ao poder paternal, o facto de cidadãos e empresas esperarem anos e anos para a resolução dos seus problemas, a violação do segredo de justiça e a permanente violação dos direito de personalidade dos cidadãos, a evidente partidarização da justiça, a ineficácia dos Conselhos Superiores, o facto de apenas menos de 10% dos acusados pelo MP são efectivamente condenados gastando-se milhões dos contribuintes para criar papeis inúteis, a existência de leis a mais e mal feitas e por vezes mesmo contraditórias, a discrepância de decisões judiciais contraditórias para casos idênticos, etc., etc., nada disso foi minimamente sequer aflorado pelos candidatos que resumem os problemas da justiça ao facto de ela não ter sido muito eficaz ajudando-os a derrubar os seus adversários políticos, coisa que eles não conseguiram nas urnas.
EM MATÉRIA SOCIAL pretendem desagravar a classe média (o que, atendendo ao que é classe média em Portugal, milhões de nós agradeçemos), mas, mais uma vez não se diz como: se há um desagravamento fiscal haverá redução das receitas do Estado, logo haverá maior défice e maior endividamento !
Claro que o Dr. Durão Barroso ia reduzir os impostos e foi o que se viu, o Sócrates não ia aumentar os impostos e foi o que se viu.
Após instalarem-se no poleiro, fazem o contrário do que prometeram. De facto, os senhores candidatos não se preocupam em explicar o "como" porque não têm qualquer intenção de fazer algo, ou se as têm, não fazem a mais pálida ideia sobre como o fazer. Quando lá chegarem logo se verá!
Claro que nada se falou sobre melhorar a vergonha social de pensões de miséria e como financiá-las (essa gente não faz greve portanto não conta).
NA ÁREA DA EDUCAÇÃO nem uma palavra! (alteração dos curricula, obrigatoriedade da formação dos formadores, alterações do esquema de exames, faltas escolares e facilitismo, reforço da disciplina nas escolas, avaliação dos professores e das escolas, diminuição do peso do Ministério - o maior do país, etc.). Nada destes assuntos foram sequer aflorados pelos candidatos sendo, no entanto, um dos mais importantes factores de desenvolvimento/retrocesso de qualquer sociedade. Certamente o inefável presidente do sindicato dos professores ficou agradado.
SOBRE AS LIÇÕES DA CRISE e os problemas que o mundo viveu e ainda está a viver resultantes da falência do sistema financeiro internacional, nada foi dito (alteração e reforço das entidades reguladoras - problema resolvido com a saída de Constâncio e a entrada de um indivíduo da área do PSD, logo do melhor, alteração das leis da Bolsa proibindo ou taxando mais fortemente as transacções de bens futuros de forma a desencorajá-los, eliminação de off shores e/ou proibição de actividades de empresas que mantêm contas em off shore ou em alternativa, aumentar os impostos sobre essas empresas, regulação das acções e consequente responsabilização das empresas auditoras externas, etc., etc. ), nada destas questões foram afloradas e o assunto ficou resolvido com a saída de Constâncio e a sua substituição por um tipo da família laranja!
NADA FICOU DITO sobre a necessidade da alteração das políticas de prevenção e punição da violência que aumentou tendo 50% desse aumento sido verificado perto de escolas (fusão da PSP e GNR em termos de policiamento, a fusão da GNR, PSP e PJ por forma a tornar a investigação e a repressão de crimes mais eficiente e rápida, eliminando franjas de redundância e os "ciúmes" das diversas instituições que beneficiam por princípio a actividade criminosa, alargamento do policiamento de proximidade, melhoria das dados de bases e colaboração com entidades internacionais, prevenção na luta contra o terrorismo que o caso ETA provou pura e simplesmente não existir, formação intensa dos agentes - ainda a semana passada foi morto um indivíduo por um polícia que nunca tinha disparado com aquela arma, etc., etc.).
Não conseguimos ouvir uma palavra sobre esta matéria. As hipóteses de em caso de estarem no poder algo fazerem parece nula.
NADA FOI DITO sobre a legislação laboral um dos factores mais importantes para o desenvolvimento económico sendo a mais retrógrada da Europa (flexibilização de horários e despedimentos, facilitar a entrada dos novos empregados em vez de proteger apenas os que já têm emprego, existência apenas de um Código Laboral para TODOS os trabalhadores quer sejam do Estado quer sejam dos privados acabando com a injustiça social de emprego para toda a vida, sistema de reformas e de assistência médica melhor no Estado que nos privados, moralização do Fundo de Desemprego para desincentivar a concorrência no mercado de trabalho do sistema social, deixar ás partes pela via da contratação colectiva a decisão de acordarem as relações laborais, eliminar o princípio dos direitos adquiridos permitindo a alteração de salários e regalias por acordo entre as partes tal como sucede na Europa, alteração das leis eleitorais para as organizações sindicais por forma a torná-las mais representativas das classes que representam e assim diminuir as agendas partidárias e a perpetuação das direcções, etc., etc., etc.).
Ficámos portanto a saber que para estes senhores isto nem sequer constitui um problema.
SOBRE A POLITICA ENERGÉTICA que ocupa o 1º lugar no desequilíbrio da balança comercial do país, nem uma palavra.
Sendo um factor que tem um peso decisivo no endividamento externo do país (e em geral nos países europeus), seria de esperar que "os putativos candidatos a 1ºMinistro" a ele se referissem.
Nem uma palavra o que diz bem o nível de envolvimento na “real” desta gente.
FINALMENTE SOBRE as condições de governabilidade do país, o apoio ao PEC, etc. , ficámos todos esclarecidos sobre a irresponsabilidade e falta de patriotismo destes senhores.
Dizem que não têm medo de eleições, mas cientes das últimas sondagens que continuam a dar a vitória ao PS, não sabem "quando".
O Dr. Passos Coelho até disse que o "país queria mudar em Setembro mas não conseguiu" uma ideia interessantíssima e hilariante: O país queria mudar mas não conseguiu votar de acordo com esse desejo (certamente que fazer uma cruz em outro Partido que não fosse o PS exigia mais força !!!).
As propostas dos candidatos não constituem, portanto, proposta alguma. Quer por serem inconsistentes, quer por serem muito pouco maturadas, quer por serem disparatadas. Venha o “diabo e escolha”!
Se for, qualquer um destes candidatos, o futuro líder da Oposição, temos fundadas dúvidas sobre qualquer alteração qualitativa na performance da Oposição, ou no contributo positivo que, nessa qualidade, possam dar à Governação.
Se for, qualquer um destes candidatos, o futuro líder do Governo, temos a certeza que nenhuma alteração qualitativa resultará de positivo para o Pais, face ao que temos hoje.
Os problemas estruturais de que o Pais é vitima não se tratam com diletantes, sem ideias, mestres do conjuntural e dos lugares comuns.

Estamos portanto esclarecidos. O Sócrates continua descansado e nós continuamos lixados.
Etiquetas:
politica nacional
terça-feira, 23 de março de 2010
O Bullying dos Média Buly...

Não sei se leram o artigo do Miguel Sousa Tavares(MST) no Expresso.
Em súmula, o que diz é o seguinte: agora que os deputados da comissão de ética estão a trabalhar no assunto da liberdade de expressão, era tempo de falarem na ética dos jornalistas e dos directores de jornais ao "informarem " ou "manipularem" a opinião pública.
Vem isto ao caso do Leandro , a criança que se "suicidou" no Tua.
Todos os jornais e televisões noticiaram que esta criança foi vítima de bullying que se suicidou em consequência dessa situação, que professores, pais e mesmo o Engº Sócrates nada fizeram.
A Ministra anunciou nova legislação e a oposição culpou o Governo.
O próprio MST fez um programa na SIC com uma pedopsiquiatra sobre o assunto.
Afinal... depois de uma semana de histeria, a “montanha pariu um rato”!
O Leandro era afinal agressor pois já há um ano atrás tinha participado num "ataque " a outra escola, os pais tinham sido avisados pela escola, estava a ser seguido por clínicos e não se suicidou antes foi ao banho (quem se suicida não despe a roupa antes da acção).
Tudo isto em nada diminui a tragédia (trata-se de uma criança de 10 anos) mas diz bem do rigor da nossa classe jornalística, verdadeiros arautos da liberdade de expressão contra putativos salazaristas que os pretendem calar de "informar" a opinião pública.
O estado em que está a imprensa escrita (com as empresas em défice financeiro, senão mesmo económico) determina a produção sistemática do sensacionalismo e mesmo a criação de informações virtuais, como muito bem revela o General Loureiro dos Santos no seu último livro o qual, aliás, recomendo vivamente.
Não é de hoje que reconhecemos que os média são as instituições mais poderosas no mundo democrático. Há mesmo quem lhes chame o IV Poder!Como disse em tempos o Emídio Rangel, os média podem levar á Presidência da República uma marca de sabonetes!
Perante tal factualidade, seria de esperar que os detentores do IV poder fossem indivíduos bem formados e preparados para manejar armas tão poderosas e não verdadeiros factores de entropia do sistema de formação da opinião pública.
Pelo contrário e sem embargo da utilidade pública de que não queremos nem podemos nem devemos prescindir, os média têm-se revelado verdadeiros factores de subdesenvolvimento cultural, quando não de autênticos agentes intoxicantes e tendencialmente manipuladores da informação que suporta a formação da opinião pública na nossa sociedade.
Este exemplo do Leandro mostra como se "constrói" uma teoria virtual para vender mais jornais, explorando a tragédia e ignorando com desprezo pelos direitos dos leitores que querem ser informados com verdade, e dos muitos intervenientes cujo papel foi autenticamente adulterado (a vigilância da escola não foi perdida nem achada na saída do aluno, uma vez que o mesmo, afinal, saiu através de um gradeamento numa zona não vigiada).
Esta nossa "imprensa livre", porquanto felizmente há trabalho sério no jornalismo português, é assunto ignorado pela tal comissão da Assembleia da República.
É que a Classe Política sustenta-se muito e habitualmente nos seus favores...
Utilizando o meu direito absoluto de liberdade de expressão apetece-me dizer-lhes: vão brincar com o c.....!
JLCC
__________________________

Bullying is a form of aggressive and harassing behavior. This antisocial behavior occurs across geographic, racial, and socioeconomic segments of society. Bullying prevents its targets from enjoying a safe, stress-free living, learning, and working environment. Children who bully are at risk for a host of long term, negative developmental outcomes including juvenile and adult criminal behavior. Early intervention in the home, school, and the community are the best hope we have of diverting people from this destructive pattern.
Etiquetas:
classe politica,
Jornalismo
segunda-feira, 22 de março de 2010
Dia Mundial da Água
A água constitui um desafio mundial para o século XXI, tanto pela gestão dos recursos de água disponíveis como pelas provisões de acesso à água para consumo humano e à drenagem de águas residuais para a população mundial.

Em 2000, as Nações Unidas reconheceram que o acesso à água é um factor essencial para os Direitos Humanos e, em colaboração com os governos nacionais, fixaram “os objectivos do milénio para o desenvolvimento”.
A Comissão do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (CSD13) insistiu no papel preponderante que desempenham os poderes públicos em promover a melhoria do acesso a uma água para consumo humano sem risco sanitário e ao saneamento básico, graças a uma melhor gestão a todos os níveis e à implementação de um quadro ambiental e regulamentar propício que garanta o envolvimento activo de todas as partes interessadas.

A água é considerada um “bem social”, as actividades relacionadas com os serviços de água integram os três pilares do desenvolvimento sustentável (económico, social e ambiental), é lógico que a gestão das organizações dos serviços de água seja transparente e que associe todas as partes interessadas, identificadas em função do contexto local.
Bem gostaríamos que a Câmara de Silves organizasse os seus serviços de forma a garantir o envolvimento das partes interessadas e satisfizesse o princípio da subsidiariedade.

Em 2000, as Nações Unidas reconheceram que o acesso à água é um factor essencial para os Direitos Humanos e, em colaboração com os governos nacionais, fixaram “os objectivos do milénio para o desenvolvimento”.
A Comissão do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (CSD13) insistiu no papel preponderante que desempenham os poderes públicos em promover a melhoria do acesso a uma água para consumo humano sem risco sanitário e ao saneamento básico, graças a uma melhor gestão a todos os níveis e à implementação de um quadro ambiental e regulamentar propício que garanta o envolvimento activo de todas as partes interessadas.

A água é considerada um “bem social”, as actividades relacionadas com os serviços de água integram os três pilares do desenvolvimento sustentável (económico, social e ambiental), é lógico que a gestão das organizações dos serviços de água seja transparente e que associe todas as partes interessadas, identificadas em função do contexto local.
Bem gostaríamos que a Câmara de Silves organizasse os seus serviços de forma a garantir o envolvimento das partes interessadas e satisfizesse o princípio da subsidiariedade.
Os Novos Nababos Europeus:" Anda tudo ao mesmo!"
Através da internet recebemos um pedido de divulgação desta indignação de um cidadão europeu.
O assunto, que em si nada tem de novo, tem no entanto uma importância acrescida no contexto da crise ecónomica mundial, que, para além de muitas outras consequências imediatas, expôs as fragilidades do Estado Providência,que apesar de tudo é quem sustenta algum equilíbrio nisto tudo, senão mesmo a natureza utópica do mesmo, pelo menos no estádio de desenvolvimento (ou encruzilhada) em que se encontra o sistema capitalista.
É que, as elites europeias (conceda-se) instaladas no centro da informação politica e económica do maior mercado do mundo, no melhor espaço económico do mundo, com o melhor nivel de vida per capita do mundo, com as melhores leis do mundo,enfim onde se implementou o melhor que o homem conseguiu pelos caminhos que trilhou, estão em debandada, procurando salvar-se face ao espectro do que pra aí vem.
Por um lado, não acreditam qu
e o sistema consiga aguentar a hecatombe que gerou, mas entretanto, não vão estar enganados, o melhor é aproveitar usar os direitos adquiridos nos tempos das vacas gordas, aqueles mesmos que, pelo peso, as impedirão de ter a agilidade suficiente para conservar o sistema providencial que as poderá enterrar vivas.
Seria como,em plena acção de salvamento durante o naufrágio do Titanic, insistir em levar-se um piano para a lancha salva-vidas...
UN SCANDALE ! ! !
A SAVOIR AVANT LA « TONTE » DE 2010
Vous avez remarqué que nos politiques se battent comme des fous pour rentrer dans
l'administration européenne
Et pourquoi ?
A LIRE CI-DESSOUS
En guise de réflexion !
Scandaleux, tout simplement.
Envoyez ceci aux Européens que vous connaissez !!!
La retraite à 50 ans avec 9.000 euros par mois pour
les fonctionnaires de l'UE a été approuvée !!!!
Cette année, 340 fonctionnaires partent à la retraite anticipée à 50 ans avec une pension de 9.000 Euros par mois.
Oui, vous avez bien lu !!!
Afin d'aider l'intégration de nouveaux fonctionnaires des nouveaux états membres de l'UE (Pologne, Malte, pays de l'Est...), les fonctionnaires des anciens pays membres (Belgique, France, Allemagne..) recevront de l'Europe un pont d'or pour partir à la retraite.
POURQUOI ET QUI PAIE CELA ?
Vous et moi travaillons ou avons travaillé pour une pension de misère, alors que ceux qui votent les lois se font des cadeaux dorés.
La différence est devenue trop importante entre le peuple et les "dieux de l'Olympe" !!!
REAGISSONS par tous les moyens en commençant par divulguer ce message à tous les Européens.
Bonne journée à tous quand même.
C'EST UNE VRAIE MAFIA CES HAUTS FONCTIONNAIRES DE l'UNION EUROPEENNE....
A DIFFUSER LARGEMENT S.V.P
Les technocrates européens jouissent de véritables retraites de nababs...
Même les parlementaires qui, pourtant, bénéficient de la "Rolls" des régimes spéciaux, ne reçoivent pas le tiers de ce qu'ils touchent... C'est dire ! Giovanni Buttarelli, qui occupe le poste de "contrôleur adjoint de la protection des données", aura acquis après seulement 1 an et 11 mois de
service (en novembre 2010), une retraite de 1 515 € / mois. L'équivalent de ce que touche, en moyenne, un salarié français du secteur privé après une carrière complète (40 ans).
Son collègue, Peter Hustinx, vient de voir son contrat de cinq ans renouvelé. Après 10 années, lui aura droit à près de 9 000 € de retraite / mois.
C'est simple, plus personne ne leur demande des comptes et ils ont bien décidé d'en profiter. C'est comme si, pour leur retraite, on leur avait fait un chèque en blanc.
En plus, beaucoup d'autres technocrates profitent d'un tel privilège :
1. Roger Grass, greffier à la Cour de justice européenne, va toucher 12 500 € de retraite par mois.
2. Pernilla Lindh, juge au Tribunal de première instance, 12 900 € / mois.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, avocat général, 14 000 € / mois.
Consultez la liste :
http://www.kdomailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonne=62286
Pour eux, c'est le jackpot. En poste depuis le milieu des années 1990, ils sont assurés de valider une carrière complète et, donc, d'obtenir le maximum : 70 % du dernier salaire. Car, c'est à peine croyable... Non seulement leurs pensions crèvent les plafonds mais il leur suffit de 15 années et demie pour valider une carrière complète alors que pour vous, comme pour moi, il faut se tuer à la tâche pendant 40 ans et, bientôt, 41 ans.
Face à la faillite de nos systèmes de retraite, les technocrates de Bruxelles recommandent l'allongement des carrières : 37,5 ans, 40 ans, 41 ans (en 2012), 42 ans (en 2020), etc. Mais, pour eux, pas de problème, le taux plein c'est 15,5 ans... De qui se moque-t-on ?
A l'origine, ces retraites de nababs étaient réservées aux membres de la Commission européenne puis, au fil des années, elles ont également été accordées à d'autres fonctionnaires. Maintenant, ils sont toute une armée à en profiter : juges, magistrats, greffiers, contrôleurs, médiateur, etc.
Mais le pire, dans cette affaire, c'est qu'ils ne cotisent même pas pour leur super retraite. Pas un centime d'euro, tout est à la charge du contribuable...
Nous, nous cotisons plein pot toute notre vie et, au moindre retard de paiement, c'est la déferlante : rappels, amendes, pénalités de retard, etc.
Aucune pitié. Eux, ils (se) sont carrément exonérés. On croit rêver !
Rendez-vous compte, même les magistrats de la Cour des comptes européenne qui, pourtant, sont censés "/contrôler si les dépenses de l'Union européenne sont légales, faites au moindre coût et pour l'objectif auxquelles elles sont destinées.../ ", profitent du système et ne paient pas de cotisations.
Et, que dire de tous ces technocrates qui ne manquent pas une occasion de jouer les "gendarmes de Bruxelles" et ne cessent de donner des leçons d'orthodoxie budgétaire alors qu'ils ont les deux mains, jusqu'aux coudes, dans le pot de confiture ?
A l'heure où l'avenir de nos retraites est gravement compromis par la violence de la crise économique et la brutalité du choc démographique, les fonctionnaires européens bénéficient, à nos frais, de pensions de 12 500 à 14 000 € / mois, après seulement 15 ans de carrière et sans même cotiser... C'est une pure provocation !
Mon objectif est d'alerter tous les citoyens des états membres de l'Union Européenne. Ensemble nous pouvons créer un véritable raz de marée.
Il est hors de question que les technocrates européens continuent à jouir, à nos frais et en toute impunité, de telles retraites. Nous allons leur remettre les pieds sur terre.
Sauvegarde Retraites a réalisé une étude précise et très documentée qui prouve par "A+B" l'ampleur du scandale. Elle a déjà été reprise par les médias.
http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hautsfonctionnaires-europeens/916/0/344867
Diffusons, diffusons massivement auprès de tous les relais de vingt-sept pays de l'Union Européenne, il en restera bien quelque chose !!!
O assunto, que em si nada tem de novo, tem no entanto uma importância acrescida no contexto da crise ecónomica mundial, que, para além de muitas outras consequências imediatas, expôs as fragilidades do Estado Providência,que apesar de tudo é quem sustenta algum equilíbrio nisto tudo, senão mesmo a natureza utópica do mesmo, pelo menos no estádio de desenvolvimento (ou encruzilhada) em que se encontra o sistema capitalista.
É que, as elites europeias (conceda-se) instaladas no centro da informação politica e económica do maior mercado do mundo, no melhor espaço económico do mundo, com o melhor nivel de vida per capita do mundo, com as melhores leis do mundo,enfim onde se implementou o melhor que o homem conseguiu pelos caminhos que trilhou, estão em debandada, procurando salvar-se face ao espectro do que pra aí vem.
Por um lado, não acreditam qu

Seria como,em plena acção de salvamento durante o naufrágio do Titanic, insistir em levar-se um piano para a lancha salva-vidas...
UN SCANDALE ! ! !
A SAVOIR AVANT LA « TONTE » DE 2010
Vous avez remarqué que nos politiques se battent comme des fous pour rentrer dans
l'administration européenne
Et pourquoi ?
A LIRE CI-DESSOUS
En guise de réflexion !
Scandaleux, tout simplement.
Envoyez ceci aux Européens que vous connaissez !!!
La retraite à 50 ans avec 9.000 euros par mois pour
les fonctionnaires de l'UE a été approuvée !!!!
Cette année, 340 fonctionnaires partent à la retraite anticipée à 50 ans avec une pension de 9.000 Euros par mois.
Oui, vous avez bien lu !!!
Afin d'aider l'intégration de nouveaux fonctionnaires des nouveaux états membres de l'UE (Pologne, Malte, pays de l'Est...), les fonctionnaires des anciens pays membres (Belgique, France, Allemagne..) recevront de l'Europe un pont d'or pour partir à la retraite.
POURQUOI ET QUI PAIE CELA ?
Vous et moi travaillons ou avons travaillé pour une pension de misère, alors que ceux qui votent les lois se font des cadeaux dorés.
La différence est devenue trop importante entre le peuple et les "dieux de l'Olympe" !!!
REAGISSONS par tous les moyens en commençant par divulguer ce message à tous les Européens.
Bonne journée à tous quand même.
C'EST UNE VRAIE MAFIA CES HAUTS FONCTIONNAIRES DE l'UNION EUROPEENNE....
A DIFFUSER LARGEMENT S.V.P
Les technocrates européens jouissent de véritables retraites de nababs...
Même les parlementaires qui, pourtant, bénéficient de la "Rolls" des régimes spéciaux, ne reçoivent pas le tiers de ce qu'ils touchent... C'est dire ! Giovanni Buttarelli, qui occupe le poste de "contrôleur adjoint de la protection des données", aura acquis après seulement 1 an et 11 mois de
service (en novembre 2010), une retraite de 1 515 € / mois. L'équivalent de ce que touche, en moyenne, un salarié français du secteur privé après une carrière complète (40 ans).
Son collègue, Peter Hustinx, vient de voir son contrat de cinq ans renouvelé. Après 10 années, lui aura droit à près de 9 000 € de retraite / mois.
C'est simple, plus personne ne leur demande des comptes et ils ont bien décidé d'en profiter. C'est comme si, pour leur retraite, on leur avait fait un chèque en blanc.
En plus, beaucoup d'autres technocrates profitent d'un tel privilège :
1. Roger Grass, greffier à la Cour de justice européenne, va toucher 12 500 € de retraite par mois.
2. Pernilla Lindh, juge au Tribunal de première instance, 12 900 € / mois.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, avocat général, 14 000 € / mois.
Consultez la liste :
http://www.kdomailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonne=62286
Pour eux, c'est le jackpot. En poste depuis le milieu des années 1990, ils sont assurés de valider une carrière complète et, donc, d'obtenir le maximum : 70 % du dernier salaire. Car, c'est à peine croyable... Non seulement leurs pensions crèvent les plafonds mais il leur suffit de 15 années et demie pour valider une carrière complète alors que pour vous, comme pour moi, il faut se tuer à la tâche pendant 40 ans et, bientôt, 41 ans.
Face à la faillite de nos systèmes de retraite, les technocrates de Bruxelles recommandent l'allongement des carrières : 37,5 ans, 40 ans, 41 ans (en 2012), 42 ans (en 2020), etc. Mais, pour eux, pas de problème, le taux plein c'est 15,5 ans... De qui se moque-t-on ?
A l'origine, ces retraites de nababs étaient réservées aux membres de la Commission européenne puis, au fil des années, elles ont également été accordées à d'autres fonctionnaires. Maintenant, ils sont toute une armée à en profiter : juges, magistrats, greffiers, contrôleurs, médiateur, etc.
Mais le pire, dans cette affaire, c'est qu'ils ne cotisent même pas pour leur super retraite. Pas un centime d'euro, tout est à la charge du contribuable...
Nous, nous cotisons plein pot toute notre vie et, au moindre retard de paiement, c'est la déferlante : rappels, amendes, pénalités de retard, etc.
Aucune pitié. Eux, ils (se) sont carrément exonérés. On croit rêver !
Rendez-vous compte, même les magistrats de la Cour des comptes européenne qui, pourtant, sont censés "/contrôler si les dépenses de l'Union européenne sont légales, faites au moindre coût et pour l'objectif auxquelles elles sont destinées.../ ", profitent du système et ne paient pas de cotisations.
Et, que dire de tous ces technocrates qui ne manquent pas une occasion de jouer les "gendarmes de Bruxelles" et ne cessent de donner des leçons d'orthodoxie budgétaire alors qu'ils ont les deux mains, jusqu'aux coudes, dans le pot de confiture ?
A l'heure où l'avenir de nos retraites est gravement compromis par la violence de la crise économique et la brutalité du choc démographique, les fonctionnaires européens bénéficient, à nos frais, de pensions de 12 500 à 14 000 € / mois, après seulement 15 ans de carrière et sans même cotiser... C'est une pure provocation !
Mon objectif est d'alerter tous les citoyens des états membres de l'Union Européenne. Ensemble nous pouvons créer un véritable raz de marée.
Il est hors de question que les technocrates européens continuent à jouir, à nos frais et en toute impunité, de telles retraites. Nous allons leur remettre les pieds sur terre.
Sauvegarde Retraites a réalisé une étude précise et très documentée qui prouve par "A+B" l'ampleur du scandale. Elle a déjà été reprise par les médias.
http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hautsfonctionnaires-europeens/916/0/344867
Diffusons, diffusons massivement auprès de tous les relais de vingt-sept pays de l'Union Européenne, il en restera bien quelque chose !!!

Etiquetas:
classe politica
domingo, 21 de março de 2010
Dia da Árvore. Não percas o agora!
21 de Março

Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida
Na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido,
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiénico.
Correria mais riscos
viajaria mais,
contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas,
nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
comeria mais sorvetes
e menos favas,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e minuciosamente cada minuto da sua vida;
claro que tive momentos de alegria.
Mas se pudesse voltar a trás trataria
de ter somente bons momentos.
Porque, se não o sabem, disso é feita a vida,
só de momentos, não percas o agora.
Eu era um desses que nunca
iam a parte nenhuma sem um termómetro,
um saco de água quente,
um guarda-chuva e um pára-quedas;
se pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se pudesse voltar a viver
começaria a andar descalço no princípio
da Primavera
e continuaria descalço até ao fim do Outono.
Daria mais voltas no carrossel,
contemplaria mais amanheceres,
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
mas vejam lá, tenho 85 anos e sei que estou a morrer.
Jorge Luis Borges (1899-1986)

Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida
Na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido,
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiénico.
Correria mais riscos
viajaria mais,
contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas,
nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
comeria mais sorvetes
e menos favas,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e minuciosamente cada minuto da sua vida;
claro que tive momentos de alegria.
Mas se pudesse voltar a trás trataria
de ter somente bons momentos.
Porque, se não o sabem, disso é feita a vida,
só de momentos, não percas o agora.
Eu era um desses que nunca
iam a parte nenhuma sem um termómetro,
um saco de água quente,
um guarda-chuva e um pára-quedas;
se pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se pudesse voltar a viver
começaria a andar descalço no princípio
da Primavera
e continuaria descalço até ao fim do Outono.
Daria mais voltas no carrossel,
contemplaria mais amanheceres,
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
mas vejam lá, tenho 85 anos e sei que estou a morrer.
Jorge Luis Borges (1899-1986)

Etiquetas:
ambiente,
Jorge Luis Borges,
literatura
Telemarkting: Uma resposta à altura!
Quase todos nós já tivemos uma chamada de um telemarkting publicitário e quase todos nós tivemos de nos dirigir a uma empresa com quem contratamos um serviço e fomos atendidos por um “call center” qualquer, sitiado muitas vezes em Cabo Verde ou em qualquer outro pais.
Sabemos assim todos ao que a redução de custos de exploração pode conduzir, mesmo para empresas que facturam biliões e auferem lucros fabulosos.
Mesmo assim, estas empresas consideram que o cliente consumidor não merece uma assistência à altura das suas necessidades, mas aquela que o melhor custo pode proporcionar. E não tardam aí os computadores a responder em substituição das operadoras de telemarkting...
Meio a brincar, meio a sério, recebemos uma sugestão de uma visitante do blog, que considera ser possível “inverter os termos ao quadrado divisor” levando os serviços “automáticos” a terem, também eles, respostas automáticas.
Para quem tiver a paciência de se “vingar”, aqui deixamos a sugestão:
Cliente – Estou!
Vodafone – Está? Estou a falar com o senhor Nuno?
Cliente - Sim...
Vodafone - Sr. Nuno, como vai? Aqui é da Vodafone e estamos a ligar para lhe apresentar a promoção Vodafone 1.382 minutos, que oferece...
Cliente - Desculpe (interrompe), mas com quem estou a falar?
Vodafone - O snr está a falar com Natália Bagulho da Vodafone. Eu estou a ligar-lhe para...
Cliente - Natália, desculpe-me, mas para minha segurança gostaria de conferir alguns dados antes de continuar com a nossa conversa, pode ser?
Vodafone - ...Sssssim, pode...
Cliente - A Natália trabalha em que área da Vodafone?
Vodafone - Telemarketing Pró-Activo.
Cliente - E tem número de funcionária da Vodafone?
Vodafone - Desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
Cliente - Então terei que desligar, pois não estou seguro de estar realmente a falar com uma funcionária da Vodafone.
Vodafone - Mas eu posso garantir...
Cliente - Além disso, sempre que tento falar com a Vodafone sou obrigado a fornecer os meus dados a vários interlocutores.
Vodafone - Tudo bem, a minha matrícula é Vodafone-6696969-TPA.

Cliente - Só um momento enquanto verifico.
Cliente - ...??? (Dois minutos mais tarde) - Só mais um momento, por favor.
Vodafone - ...??? (Cinco minutos mais) - Estou sim?
Cliente - Só mais um momento, por favor, estamos muito lentos hoje cá por casa.
Vodafone - Mas, senhor... (Um minuto depois)
Cliente - Pronto, Natália, obrigado por ter aguardado. Qual é mesmo o assunto?
Vodafone - Aqui é da Vodafone, estamos a ligar para oferecer a promoção Vodafone 1382 minutos, pela qual o Sr. fala 1.300 minutos e ganha 82 minutos de bónus, além de poder enviar 372 SMS totalmente grátis. O senhor estaria interessado, Sr. Nuno?
Cliente - Natália, vou ter que transferir a sua ligação para a minha mulher porque é ela quem decide sobre alteração de planos de telemóveis.
-Por favor, não desligue, pois a sua chamada é muito importante para mim... (Pousa o telemóvel em frente ao leitor de CD´s, coloca a música "Quero cheirar teu bacalhau" a tocar em repeat mode e vai beber um cafézinho...)

Naturalmente que este plano será válido não só para a Vodafone. Pode experimentar com a TV CABO, Clix, Optimus, Cabovisão, etc..etc...etc...

Mesmo assim, estas empresas consideram que o cliente consumidor não merece uma assistência à altura das suas necessidades, mas aquela que o melhor custo pode proporcionar. E não tardam aí os computadores a responder em substituição das operadoras de telemarkting...
Meio a brincar, meio a sério, recebemos uma sugestão de uma visitante do blog, que considera ser possível “inverter os termos ao quadrado divisor” levando os serviços “automáticos” a terem, também eles, respostas automáticas.
Para quem tiver a paciência de se “vingar”, aqui deixamos a sugestão:
Cliente – Estou!
Vodafone – Está? Estou a falar com o senhor Nuno?
Cliente - Sim...
Vodafone - Sr. Nuno, como vai? Aqui é da Vodafone e estamos a ligar para lhe apresentar a promoção Vodafone 1.382 minutos, que oferece...
Cliente - Desculpe (interrompe), mas com quem estou a falar?
Vodafone - O snr está a falar com Natália Bagulho da Vodafone. Eu estou a ligar-lhe para...
Cliente - Natália, desculpe-me, mas para minha segurança gostaria de conferir alguns dados antes de continuar com a nossa conversa, pode ser?
Vodafone - ...Sssssim, pode...
Cliente - A Natália trabalha em que área da Vodafone?
Vodafone - Telemarketing Pró-Activo.
Cliente - E tem número de funcionária da Vodafone?
Vodafone - Desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
Cliente - Então terei que desligar, pois não estou seguro de estar realmente a falar com uma funcionária da Vodafone.
Vodafone - Mas eu posso garantir...
Cliente - Além disso, sempre que tento falar com a Vodafone sou obrigado a fornecer os meus dados a vários interlocutores.
Vodafone - Tudo bem, a minha matrícula é Vodafone-6696969-TPA.

Cliente - Só um momento enquanto verifico.
Cliente - ...??? (Dois minutos mais tarde) - Só mais um momento, por favor.
Vodafone - ...??? (Cinco minutos mais) - Estou sim?
Cliente - Só mais um momento, por favor, estamos muito lentos hoje cá por casa.
Vodafone - Mas, senhor... (Um minuto depois)
Cliente - Pronto, Natália, obrigado por ter aguardado. Qual é mesmo o assunto?
Vodafone - Aqui é da Vodafone, estamos a ligar para oferecer a promoção Vodafone 1382 minutos, pela qual o Sr. fala 1.300 minutos e ganha 82 minutos de bónus, além de poder enviar 372 SMS totalmente grátis. O senhor estaria interessado, Sr. Nuno?
Cliente - Natália, vou ter que transferir a sua ligação para a minha mulher porque é ela quem decide sobre alteração de planos de telemóveis.
-Por favor, não desligue, pois a sua chamada é muito importante para mim... (Pousa o telemóvel em frente ao leitor de CD´s, coloca a música "Quero cheirar teu bacalhau" a tocar em repeat mode e vai beber um cafézinho...)

Naturalmente que este plano será válido não só para a Vodafone. Pode experimentar com a TV CABO, Clix, Optimus, Cabovisão, etc..etc...etc...
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Correio para:
Visite as Grutas

Património Natural