O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Governo de Portugal: não conseguiu um único objectivo, nem acertou uma única previsão!

1 comentário:

Anónimo disse...

Este gráfico que tão bem exibe numa lindas colunas coloridas o Estado que temos, bem como o "estado" onde Portugal, as Portuguesas e Portugueses chegaram.

Bem próximo desta exibição, há apenas uns dias atrás, António Costa, o Presidente reeleito do Município de Lisboa afirmava, no programa de supostamente eruditos A Quadratura do Circulo, e transcrevo - A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. ´
Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir - citei!

Miguel Torga escreveu:

PORTUGAL É UM FENÓMENO CURIOSO:

"SOMOS SOCIALMENTE UMA COMUNIDADE PACIFICA DE REVOLTADOS!

E explicou porquê:

O PAIS ERGUE-SE INDIGNADO, MOUREJA O DIA INTEIRO INDIGNADO,COME BEBE E DIVERTE-SE INDIGNADO,MAS NÃO PASSA DISTO. AO POVO FALTA-LHE O ROMANTISMO DA AGRESSÃO!"

E que temos em comum nos dias de hoje, com esta afirmação feita em 17 de Setembro de 1961 em Chaves?

Um Povo!
E desse Povo saíram os Governantes que o Povo Elegeu e votou - nos erráticos profetas da esperança, que se ludibriam com previsões feitas por imberbes teóricos que descobriram nos umbigos o centro do Mundo!

Entre a Afirmação de António Costa, quiçá uma despudorada VERDADE a que também ele deu sustento, votando, a que o Povo agora oprimido pelo mofo da carteira vazia e pela INDIGNAÇÂO que Miguel Torga denunciou, indignação que serve de guardanapo na refeição e de gargalhada na Diversão de um povo apático e estúpido.

As previsões são isso mesmo, previsões - e nas empresas, uma previsão tem um fundamento real: o que tem para produzir, meios, o que se pode produzir, e o que se vai produzir com valor acrescentado.
E se o erro dos profetas do negócio for significativo, transformando a previsão de sucesso em desaire sem precedentes - pune-se quem previu, e corta-se nos custos para se produzir o que não se produziu.

Por aqui nada acontece - o Povo é estúpido e indigna-se numa fatalidade mórbida, não se ergue e disputa o que por direito lhe pertence - a Soberania de uma raça e de um povo que escolheu quem comanda, sem saber que escolher é assumir o direito de pedir contas, em Democracia!

O Costa até pode dizer uma verdade óbvia, mas esquece que quem previu esta subserviência, a promoveu, a legislou e a colocou em campo, foi o Povo, que passou a ter no bolo capital fácil para deixar cair a sua subsistência e independência, mais não fosse para poder comer e beber sem se indignar!

Falta mesmo o romantismo da Revolta
LB
oct 2013

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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