O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A fábula fantástica da aprovação dum mau orçamento!




A "moral da estória" insíta nesta fábula aplica-se a todos aqueles que no concelho de Silves acham que a incapacidade de Isabel Soares para construir um orçamento credível e adaptado à crise que atravessamos não os afecta.

A aprovação dum “orçamento” que não reflecte a realidade das receitas, e que foi aprovado através da libertação de mais uns euros para algumas das freguesias do concelho (o que constitui um verdadeiro negócio Limiano, exactamente um tipo de contratualização que urge expurgar de um sistema politico caduco, cuja caducidade a classe politica insiste em não ver...) é mais um embuste para todos os cidadãos e instituições do concelho, que irá continuar a comprometer o futuro de todos.

Porquanto nestas coisas, o que é ruim para um é ruim para todos...

Recordemos a lógica e a pedagogia da fábula do Ratinho:


Um rato, espreitando furtivamente por um buraco na parede da sua residência, assiste às manobras do fazendeiro e sua esposa, abrindo um pacote.

De imediato adivinhou a iguaria que dali iria surgir, e salivou...


Ao constatar que se tratava de uma ratoeira, ficou verdadeiramente aterrorizado!

De imediato virou costas e correu para o pátio da fazenda na mira de avisar todos os restantes habitantes:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa, gritou!!!


A galinha acudindo-lhe, disse:

- Desculpe-me Sr. Rato,entendo que isso seja um grande problema para si, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato, cruzando-se com o porco, disse em sinal de alarme:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

Depois de assimilar o despropósito do socorro, o porco grunhiu:

- Que tenho eu com isso, oh! snr. Rato? Não vejo o que eu possa fazer por si!
- Fique tranquilo que eu, nas minhas orações, vou pedir por si.

Desesperado o rato virando-se para a vaca, já em agonia, repetiu a noticia alarmante.

A vaca, pachorrenta retorquiu:
- O quê? Uma ratoeira? Por acaso estarei em perigo? Acho que não!

O rato, cabisbaixo, voltou para casa visivelmente abatido, engendrando, desassossegado, maneira de evitar a ratoeira.

A meio da noite ouviu-se um barulho, como se a ratoeira tivesse feito a sua primeira vítima.

Espavorida de medo a muito custo controlado, a mulher do fazendeiro correu para ver o que tinha acontecido.

No escuro, ela não reparou que a ratoeira tinha apanhado a cauda de uma cobra venenosa.
A cobra que apesar de presa pelo rabo mantinha grande liberdade de movimentação, picou a mulher...

Acudindo ao desespero da mulher, o fazendeiro conduziu-a imediatamente ao hospital, donde ela voltou com febre.

Para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha, pensou o marido extremoso.

Daí pegou no cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a maleita da mulher permanecesse, os amigos e vizinhos chegaram a visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro honrado com as visitas, matou o porco, para presentar os amigos com um lauto jantar.

Sucedeu que mulher não melhorou e acabou morrendo.

A afluência dos vizinhos, amigos e familiares para o funeral foi enorme.

O fazendeiro viu-se na obrigação de a todos receber o melhor possivel, e, vai daí, sacrificou a vaca, para alimentar todo aquela gente.



Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre perigo.

O problema de um pode ser um problema de todos!

3 comentários:

amigo do coração disse...

Belinha

A tua estratégia sempre deu resultado, a minha cara metade tinha razão, atiraste o engodo do corte das verbas às freguesias e a Rosinha e Cia correram atrás.

Só te posso dar os meus parabéns moça, bem te tinha dito era mais fácil comparar a Rosa.

Luís Ricardo disse...

Não foi a Rosinha a ser comprada, foi o núcleo duro do PC, representada pelo "camarada Marinho, cujo baluarte da Junta de Freguesia de Silves estava em perigo! não havia dinheiro para as actividades da sociabilização comunista, pois que, para encargos de gestão não são necessários. - não têm encargos! os serviços camarários é que fazem as tarefas da freguesia - Ah! e foram as transferências para Messines!. Então, denunciaram o protocolo assinado com a Câmara e agora claudicam? que tristeza! vamos ter no Carnaval deste ano o Márinho a dançar com a Bélinha no baile trapalhão. Pobre PC aonde chegaste!a memória da luta dos operários corticeiros de Silves, foi atirada para a sarjeta!

Anónimo disse...

Luis ouvi dizer que fazem desfile de carnaval mas que não há baile, chove dentro do casino e aquilo está a precisar de grandes obras.O mário e a belinha têm de ir bailar pra outro lado.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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