Opinião do Padre Mário da Lixa
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
domingo, 16 de setembro de 2012
O Senhor que se segue, por favor!
As medidas que o governo anunciou geraram, compreensivelmente, indignação generalizada.
A generalidade com comentadores aponta a dedo os efeitos perversos que as mesmas virão a desencadear e são unânimes quer quanto à sua ineficácia anunciada, quer, sobretudo, quanto aos efeitos desastrosos que trará para a economia, cujo desenvolvimento fica absolutamente refém daquelas medidas devastadoras.
É impossível não repetir alguns argumentos de tão proeminentes observadores: da perca da oportunidade, que a crise permitiria facilitando-as, de reformas estruturais no Estado, em troca de medidas avulsas, desgarradas e conjunturais, assentes essencialmente na receita à exaustão, até aos chorudos lucros que as grandes empregadoras vão obter a pretexto de uma “desvalorização fiscal”, passando pela sacrossanta saga neo liberal destes pretensos “boys from Chicago” que escolhem os impostos como seu instrumento proeminente, obrigando o simpático Milton Friedman às voltas na sua tumba.
A nossa abordagem é um pouco diversa, em coerência aliás, com muitos outros textos publicados neste sitio.
O governo foi eleito com base numa proposta que fez aos cidadãos eleitores, o seu programa eleitoral.
Do mesmo constava claramente não aumentar os impostos, nem surripiar o 13º mês aos funcionários, isto independentemente da sua justeza ou natureza de último recurso humanitário de reduzir a despesa do Estado, razão de peso que explica muito do que passamos hoje.
O incumprimento das promessas eleitorais, mas sobretudo a derrogação dos limites de moralidade na contribuição fiscal dos cidadãos para o Estado-dos-cidadãos, determina uma revisão urgente do Contrato Social e do Contrato de Cidadania.
Pensamos, independentemente das consequências que tais revisões , tal como as defendemos, implicariam, que a acção deste governo justifica claramente que a sua legitimidade seja colocada em causa.
Não se trata de pôr em causa o sistema democrático e muito menos a sua manutenção tão saudável e eficiente quanto possível.
Trata-se de dinamizar tão urgentemente quanto possível a iniciativa de uma moção de censura que conduza à substituição deste governo imediatamente.
Nenhum cidadão português votou e pelo voto conferiu legitimidade a este governo para governar por estes caminhos.
O senhor Passos Coelho não cumpre portanto o mandato que lhe foi conferido, adultera-o com a incapacidade que evidencia para lidar com os problemas com que se depara e sobretudo com a ineficiência que evidencia, as quais tornam legitimo presumir que se trata de um cidadão que se arrogou a competências que não tem, sendo por conseguinte incapaz de cumprir o mandato que contratou com os eleitores.
A generalidade com comentadores aponta a dedo os efeitos perversos que as mesmas virão a desencadear e são unânimes quer quanto à sua ineficácia anunciada, quer, sobretudo, quanto aos efeitos desastrosos que trará para a economia, cujo desenvolvimento fica absolutamente refém daquelas medidas devastadoras.
É impossível não repetir alguns argumentos de tão proeminentes observadores: da perca da oportunidade, que a crise permitiria facilitando-as, de reformas estruturais no Estado, em troca de medidas avulsas, desgarradas e conjunturais, assentes essencialmente na receita à exaustão, até aos chorudos lucros que as grandes empregadoras vão obter a pretexto de uma “desvalorização fiscal”, passando pela sacrossanta saga neo liberal destes pretensos “boys from Chicago” que escolhem os impostos como seu instrumento proeminente, obrigando o simpático Milton Friedman às voltas na sua tumba.
A nossa abordagem é um pouco diversa, em coerência aliás, com muitos outros textos publicados neste sitio.
O governo foi eleito com base numa proposta que fez aos cidadãos eleitores, o seu programa eleitoral.
Do mesmo constava claramente não aumentar os impostos, nem surripiar o 13º mês aos funcionários, isto independentemente da sua justeza ou natureza de último recurso humanitário de reduzir a despesa do Estado, razão de peso que explica muito do que passamos hoje.
O incumprimento das promessas eleitorais, mas sobretudo a derrogação dos limites de moralidade na contribuição fiscal dos cidadãos para o Estado-dos-cidadãos, determina uma revisão urgente do Contrato Social e do Contrato de Cidadania.
Pensamos, independentemente das consequências que tais revisões , tal como as defendemos, implicariam, que a acção deste governo justifica claramente que a sua legitimidade seja colocada em causa.
Não se trata de pôr em causa o sistema democrático e muito menos a sua manutenção tão saudável e eficiente quanto possível.
Trata-se de dinamizar tão urgentemente quanto possível a iniciativa de uma moção de censura que conduza à substituição deste governo imediatamente.
Nenhum cidadão português votou e pelo voto conferiu legitimidade a este governo para governar por estes caminhos.
O senhor Passos Coelho não cumpre portanto o mandato que lhe foi conferido, adultera-o com a incapacidade que evidencia para lidar com os problemas com que se depara e sobretudo com a ineficiência que evidencia, as quais tornam legitimo presumir que se trata de um cidadão que se arrogou a competências que não tem, sendo por conseguinte incapaz de cumprir o mandato que contratou com os eleitores.
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sábado, 15 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Melhores barmen internacionais mostram os seus talentos em Armação de Pêra
Armação de Pêra já se tornou ponto de encontro dos melhores barmen do mundo, que na próxima segunda-feira, 17, se voltam a reunir, para mostrarem os seus talentos, no Portugal Flair Open, que decorre no bar Rocha da Palha.
No bar Rocha da Palha, em Armação de Pêra, os melhores barmen nacionais e internacionais da atualidade, prontos para impressionar com o seu enorme talento, vão discutir um «prize-money» de 1600 euros e outras surpresas.
A competição, organizada pela ProgressBarEvents, arranca pelas 13:00, com as finais marcadas para as 21:30 horas.
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Silves Council water disconnection scam

Aconselharam-me a escrever uma carta de reclamação para a presidente da Câmara, o que eu fiz, mas que não teve resposta.
O que é normal acrescentamos nós, sabendo como funciona a câmara de Silves, em especial a sua vereação permanente.
Este reparo foi feito por um cidadão Inglês residente no concelho de Silves, que tem um contencioso sobre a leitura do contador de água.
Toda a notícia publicada no Algarvedalynews.com pode ser lida aqui.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Televisão Digital Terrestre ou Televisão Da Treta

Recebemos um e-mail de um frequentador deste blog, informo-nos da deficiente receção do sinal de TDT, que é um problema frequente em algumas zonas de Armação de Pêra.
A receção da TDT em algumas zonas de Armação de Pêra é péssima. Apuramos que durante o mês de Agosto, choveram reclamações junto da TDT, sem que o problema tenha sido resolvido.
A resposta às reclamações vão no sentido de orientar a antena para o emissor de Albufeira e sintonizar de novo o aparelho, mas sem resultados palpáveis.
Transcrevemos a resposta que a ANACON deu a um dos reclamantes.
“Agradecemos o seu contacto e informamos que analisámos a sua comunicação sobre televisão digital terrestre (TDT).
No âmbito do acompanhamento do processo de transição para a TDT, a ANACOM tem estado em contacto permanente com o operador habilitado para a prestação deste serviço - a PT Comunicações -, com vista a garantir que eventuais ineficiências da rede são analisadas e solucionadas com a brevidade necessária".
Contudo, o elevado volume de solicitações recebidas nesta Autoridade nas últimas semanas não nos permitiu assegurar uma resposta às mesmas em tempo razoável”
Desconhecemos como o problema pode ser resolvido, mas há quem opine que o problema é devido às interferências do sinal das 4G.
“Com o apagão analógico os operadores não perderam tempo e começaram a emitir com a frequência dos 800MHz (ex canal 60). Interferências nos sinais TDT começam a aparecer. Em zonas onde o sinal do LTE/4G é forte e/ou a orientação da antena de UHF fica apontada na mesma direção do emissor LTE é possível que o sinal LTE/4G originem interferências ou mesmo ausência total do sinal de televisão. Isto deve-se ao facto da existência de instalações com sistemas de amplificação de banda larga (470MHz-862MHz) instalados, amplificarem também o LTE (800MHz) e assim elevando-o para níveis, muita das vezes superiores ao sinal da TDT. Se o sinal LTE for suficientemente alto podem saturar os sintonizadores.”
O que sabemos é que existem muitas pessoas sem poder ver televisão em condições, mesmo tendo gasto umas centenas de euros em aparelhos e antenas, e como bons contribuintes contribuem para a taxa de radiodifusão.
Contribuinte sofre até para ver a novela!
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terça-feira, 4 de setembro de 2012
Isabel Soares pergunta ao Zenit de São Petersburgo se por acaso não quer comprar também o Casino da Armação de Pêra

As dificuldades financeiras em que se encontra a câmara de Silves levam Isabel Soares e Rogério Pinto a reunirem-se com Alexander Dyukov, o presidente do clube russo, este terá mostrado abertura para comprar o Casino de Armação de Pêra, o parque de estacionamento, e a Fábrica do Inglês, como bônus ainda leva o Teatro Mascarenhas Gregório.
Estas infraestruturas segundo conseguimos apurar, servirão para a transmissão dos jogos do campeonato Russo e assim fica resolvido os problemas de financiamento das juntas de freguesia.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012
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