
O governo espanhol tem como objectivo vender as Loterías y Apuestas del Estado, terá o nosso governo a mesma intenção?


Só nos faltava mais esta...




AS COISAS não vão bem! queixam-se as pessoas de qualquer extrato social.
Apesar da constante pressão catastrofista da comunicação social, que, de resto, tem na sua origem boa razão de ser, muita gente ainda não interiorizou a crise, as consequências da sua evolução previsível e o efeito no dia-a-dia de cada um caso venham a verificar-se os priores prognósticos.
A BANCA, de quem todos dizem mal pelas razões sobejamente conhecidas de quase todos, mesmo daqueles que não recorrem ao crédito, ficando-se por simples depositantes, está a passar um mau bocado também.
Pediu muito dinheiro a taxas confortáveis, rentabilizando-o oferecendo crédito a todos, encontrando-se descapitalizada face aos níveis baixos da poupança captada e às restrições existentes para obtenção de mais crédito, de mais mercadoria para comercializar.
Para além do crédito mal parado...
DO EMPRÉSTIMO da Troika a Portugal, cerca de 12 mil milhões de euros eram (são?) destinados à banca, tendentes à sua solvabilidade e com esta ao desempenho “normal” da sua actividade alavanca da economia.
Sucede agora que as exigências da Troika quanto a este empréstimo, por razões que para nós não estão completamente esclarecidas (embora talvez não sejam difíceis de compreender), são conducentes a, num futuro próximo ficar aquela ou os países (ou financiadores) que a integram, com a propriedade do capital dos banco nacionais a quem se destinavam aqueles 12 mil milhões.
Compreensivelmente (ou não) os principais “donos” do capital dos bancos parecem não estar pelos ajustes. Não estão para perder o domínio sobre tão importantes empresas ou o poder que lhes conferem. Recusam, segundo consta nos "mentideros", pura e simplesmente, aceitar o empréstimo nessas condições.
PARA OBVIAR, tentam, desenfreadamente com todas as ajudas que podem angariar, que não lhes sejam exigidos tais garantias ou sacrifícios.
Vamos ver o que sucede...
O que é facto é que, se os bancos não encaixarem tais montantes RAPIDAMENTE, a sua actividade em prol do desenvolvimento económico, já bastante diminuída, encontra-se profundamente ameaçada no curto prazo e a menos curto prazo até a sua solvência pode ser questionada. E a nossa também...
A SITUAÇÃO DA BANCA provavelmente exige as garantias pedidas pela Troika. Não esqueçamos que muitos dos créditos no seu activo são absolutamente virtuais, isto é, algumas centenas, senão milhões de milhões concedidos a algumas empresas, só muito dificilmente serão pagos e mais provavelmente seguirão o caminho dos incobráveis.
NUMA PRIMEIRA abordagem, grande parte dos espectadores sentirão, mais ou menos exteriorizado, um prazer mórbido ao ver a banca a passar por aquilo que, de algum modo já fizeram passar a si ou a alguns dos seus amigos.
No entanto, numa segunda abordagem, ironia das ironias, ficamos do lado da banca face à diligência securitária dos fornecedores do dinheiro, aceitando a sua vitimização face aqueles “agiotas”.
Neste carrossel da crise financeira, poucos representam o melhor do seu papel. Mais comum é constatar-se que muito poucos fizeram o que deviam para acautelar toda a classe de desmandos que aqui nos conduziram. Alguns até o terão traído completamente.
CONSTATA-SE AINDA que apesar de já levarmos alguns anos de consequências financeiras globais dramáticas em resultado dos abusos dos principais agentes financeiros mundiais e das práticas tímidas na sua repressão ou sequer regulamentação, as respostas continuam tímidas, próximas dos botões de cada um dos protagonistas, como se dos factos não tivessem retirado qualquer conclusão construtiva, ou como se fosse possível passar incólume ao dilúvio anunciado se se conservarem a lentidão, a tibieza e o egoísmo a enfermarem o essencial de qualquer decisão por parte dos países mais poderosos.
A BANCA, tal como a democracia para a política, é o sistema de apoio ao desenvolvimento e à iniciativa privada menos defeituoso que o homem conseguiu conceber. Podemos tentar conceber outro, sem dúvida que sim. Algumas tentativas já falharam. Outras poderemos ensaiar, mas...até lá, sendo um “amigo de Peniche” da economia, é o único que temos!
SEM PREJUÍZO de a educarmos (regularmos) melhor para outra disciplina, concurso e cooperação comunitária!
E a educação costuma constituir encargo dos Estados!







A prevista privatização da água é, materialmente, um verdadeiro disparate. Mas, para além disso, um bem alheio ao governo, este ou qualquer outro, pelo que este não pode, nem deve, dispôr do mesmo sem uma consulta séria aos respectivos proprietários - os cidadãos -. E, quanto a nós, o assunto e a consulta são de tal modo importantes, que não se podem esgotar na confiança concedida aos representantes do povo eleitos por sufrágio directo e universal. Alías esta última consulta não integrou esta questão, pelo que os deputados não têm poder para sobre ela decidir em nome do povo.
Agir legitima e democráticamente nesta importante matéria implicará assim uma consulta generalizada aos cidadãos, através de Referendo. Não há outra forma de o fazer, com respeito pela vontade dos cidadãos.
Corre pela Net uma petição sobre a matéria, a qual, aconselhamos vivamente a todos os cidadãos que a subscrevam.
Eis o texto da mesma e o respectivo endereço electrónico:
A água é parte constituinte do planeta Terra, como qualquer recurso, apresenta valores muito escassos e face a esse facto a sua gestão torna-se premente e indispensável.
Com o exponencial crescimento da população humana e com a tipologia de vida que a Humanidade tem vindo a desenvolver, a pressão sobre a água doce disponível tem vindo a acentuar-se.
O Homem, como todos os seres vivos tem a necessidade deste bem para a sua sobrevivência.
Estes factores obrigam a que a gestão deste bem seja feita com a maior cautela.
Desse modo, consideramos que algo tão fundamental não deve e não pode ser alvo de uma gestão privatizada que naturalmente visaria a lógica empresarial com base na obtenção de lucros e mais-valias.
Acresce que o fornecimento deste bem deve ser Universal, não podendo mais uma vez estar sujeito a cálculos ou premissas de cariz financeiro.
Nesse sentido, vimos desta forma solicitar que o controlo da gestão da água e respectiva rede de abastecimento seja garantido pelo Estado, dotando as autarquias locais, ou outra entidade central de financiamento que permita a manutenção da distribuição , de forma a garantir a sua Universalidade e qualidade, mediante um preço justo, devendo este ser calculado em função do consumo e sua tipologia, nunca tendo por base a localização geográfica dos cidadãos.
Considerando ser esta uma decisão que afecta directamente os Direitos fundamentais, vimos propor que seja realizado um referendo nacional com vista a garantir a legitimidade de uma medida desta natureza em prol da Democracia e da Cidadania.
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N11644