A
dívida da Câmara de Silves a médio/longo prazo, apesar de longe da dimensão da
dívida pública da responsabilidade do Estado, é enorme, e tenderá a crescer exponencialmente quando for adicionada a dívida reclamada pelos bancos no âmbito do processo Viga d'ouro.
A
sua constituição ainda que integrada em orçamentos e validada pela
assembleia municipal, mantém-se como decisão da classe política, sem que
se isentem as populações das suas sequelas.
A Câmara de Silves só poderá pagar a dívida se existir redução de
encargos, isto é, em prejuízo do serviço a prestar à população ou,
aumentando os impostos, mormente o IMI ou ainda, com o recurso a novos
débitos, mais juros, etc.
O
IMI tende a concentrar toda a margem de manobra para o aumento das
receitas camarárias e é para aí que apontam, quer o governo, quer a
troika; esta com a imposição do fim do IMT em 2016. O fim do IMT poderá
acarretar a uma subida de 16% no IMI.
Prevemos por isso que será a freguesia de Armação de Pêra a arcar mais uma vez com os custos do pagamento da dívida. Nesta freguesia reside a maior fatia da arrecadação do IMI de todo o município.
O que pensam os candidatos à nossa autarquia sobre este assunto?
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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2 comentários:
a primeira questão será que pensam?
Gostava de ver os candidatos a responderem à questão!
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