O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Os outros prometem, Rogério Pinto cumpre! Se não temos capacidade para manter as árvores, então o melhor é acabar com elas!


Actos preparatórios do crime

Protecção para o calcetamento, que a árvore defunta nunca teve!


O crime foi consumado!

O pirata calceteiro prepara-se para atacar de novo!


Ponderados bem os factos, ficamos sem saber se chorar, se rir! Provavelmente rimos até chorar!

Por onde começar?

As árvores, todas nesta rua, foram negligentemente tratadas desde que foram implantadas.
A solução encontrada foi acabar com as caldeiras das árvores!

Depois da despesa significativa representadas pelas próprias caldeiras, rega contemplada na empreitada, a qual provavelmente, a avaliar pela morte sistemática das árvores, apesar de paga, ou pelo menos facturada, não terá sido fornecida, e a respectiva árvores, decidiu brilhantemente a CMSilves tapar as caldeiras como se de buracos se tratassem!

Para esta brilhante acção usou a CMS de todos os cuidados! A segurança dos transeuntes foi devidamente acautelada! Tudo o que não fez durante a obra grossa, quando os riscos eram enormes, apesar de toda a gente o reclamar e mesmo depois de alguns pés partidos!

Para conservar as árvores, nem tanto e o resultado está à vista!

O ridículo tem sido explorado até à náusia na comédia. Na política, não sendo predicado desconhecido, não é, de todo, estranho e, no caso de Silves, pode dizer-se tratar-se de uma preferência obsessiva!

Há poucos post atrás referimos o abuso do restaurante "Clipper" que devastou a árvore que "inadvertidamente foi plantada na sua esplanada", hoje, para resolver aquele abuso, devastam-se até as próprias caldeiras e assim, já ninguém pode reclamar.

Isto é, resolveu-se o problema o desaparecimento da àrvore devastando toda a floresta!
Sem floresta, a ausência da árvore, não é notada!

Brilhante resolução, ao nível da produção intelectual da mais básica das cavalgaduras!

Por outro lado, não esqueçamos que o Beco do Casino Velho, hoje em dia, zona de estacionamento, careçe de acessos escorreitos e as árvores constituíam um impedimento absurdo. Pena foi o dinheiro público despendido com o projectado, executado, facturado e pago com a sua implantação.

Por fim, mas não em último lugar fica a utilidade das árvores e o seu beneficio geral que a todos aproveita.

Daí que, hoje em dia, os cidadãos interessados, do bem, entre a vida e a morte daquelas, raramente hesitam, optando habitual e naturalmente pela vida! Pensam duas vezes!

Um dia no final de uma entrevista na radio, o interlocutor questionou um experimentado jornalista criminal brasileiro, sobre a diferença entre um "policial" e um "bandido".

O jornalista não hesitou: "Um policial pensa sempre duas vezes antes de atirar! Bandido não!"




2 comentários:

Anónimo disse...

Conversas imaginárias no Blog do Damião
E – Então pá?! Ouvi dizer que vais ser Presidente da Câmara?
P – É verdade pá. Não tarda serei eu que vou mandar neste concelho. Tinha que ser, o dever chamava-me.
E – Parabéns! Muito me espanta que a mais de 1 ano das eleições o partido já tenha tomado essa opção!! Nas últimas eleições foi tudo mais em cima do joelho, não?
P – Bem, quem manda no partido por cá sou eu… e os militantes estão comigo… se é que me faço entender!
E – Olha, essa também é nova! Então o presidente não era o João?
P – Era mas já não é. Sabes como é, o tipo está velho e o mundo não pára. Mas ele está comigo, ele sempre esteve com quem devia até hoje.
E – Então e o que pensa o Miguel disso?
P – O Miguel agora já não pensa nada. Arrumou as lantejoulas e virou-se para a defesa dos ecossistemas. Agora quem manda é o António… e o António há-de apoiar-me. Sabes que o concelho dele é parecido ao nosso… com muita serra, muita esteva e muito analfabeto. Ele sabe bem o que custa.
E – Estás a contar com isso? Eu se fosse a ti tinha cuidado! O António significa um novo ciclo, um nova vida, caras novas… há-de crer mudar muita coisa e tu estás um bocadinho gasto, não?!
P - Como gasto?! Nunca fui candidato! Toda a vida tenho servido o partido sem protagonismo!
E – Queres dizer: Toda a vida tenho esperado o melhor momento para garantir que vou para o cadeirão?!
P – Sabes bem que não. O que eu penei para eleger a Lisinha! Se ela tivesse feito como eu mandei…
E – Já sei dessa história… nem vamos por ai. Mas diz-me… quem são os teus rivais?! Já sabes?!
P – Isso é a melhor parte… temos o vice que vai para principal pelos que ainda mandam na câmara, a professorita pelos comunas… e fala-se do Zé com uma lista independente!! Vai ser um fartote!
E – Olha que uma lista independente nesta altura pode fazer estragos!
P – Nem penses nisso! Mal se comece a espalhar a merda na ventoinha acaba a aventura…
E – E essa ventoinha é daquelas que sopra sempre para o mesmo lado?! Tem cuidado porque há umas que giram e fica tudo cheio de merda!
P – Não te preocupes. Ando há 15 anos a pensar nisto. Não vai ser um independente que me vai tirar o sono.
E – Bom, vejo que estás confiante. E o que vais fazer pelo concelho?! Não vai ser fácil!!
P – Ainda não pensei nisso. Quando chegar a altura fazemos como antes… copiamos uns programas da internet e imprimimos uma resma inteira que ninguém vai ler. Desde quando é que as pessoas votam em programas?! Ou votam no partido do coração, ou votam para penalizar quem está no Governo… ninguém se interessa pelo que se vai fazer.
E – Mas se ambicionas tanto ser presidente e porque há-de haver na tua mente uma visão do que será o concelho?
P – O concelho será o que eu quiser. À medida que as oportunidades forem surgindo eu vou agindo. Os privados que apresentem propostas e logo vejo qual é a mais vantajosa.
E – A mais vantajosa para o concelho?
P – Para o concelho!!!! Hã!! Há… claro! A mais vantajosa para o concelho, como é evidente.
E – E quem vai estar contigo na lista, já tens um núcleo duro?
P – Tenho o bóbi da Junta falida como número 2, os outros andam a beijar-me o rabo mas ainda não decidi! Isto é tão cansativo, quando lhes começa a cheirar a poder já não nos largam!
E – Rodeia-te bem! Olha que as pessoas não são parvas! Um escroque no meio de 10 ainda passa, agora 9 escroques e um bom dá asneira.
P – Não te preocupes. Eu já estou em campanha e tenho o trunfo mais valioso de todos!
E – Qual?
P – Lugares na câmara para a filha, para o genro, para a nora… já viste quantas pessoas posso substituir?! Prometer estradas alcatroadas, esgotos, água potável e empregos é algo que com o vice já não cola, mas comigo!!! Comigo é diferente, eu fui sempre a favor de tudo… a favor dos que queriam a prisão e dos que não a queriam , a favor dos que queiram a central de lamas e dos que não a queriam, a favor dos que queiram o apoio de praia e dos que não o queriam, a favor dos que….
E – Chega!! Conheço bem essa tua agilidade! Ainda bem que não voto em Silves.

Anónimo disse...

No caso destas três árvores, parece que a correcção do erro é acertada e mais vale tarde do que nunca. Elas dificilmente sobreviveriam no local para além da rua ser estreita e a sua localização desanconselhada. Os custos desta correção não deverão ser um atentado. O projetista deveria ter ponderado melhor a sua localização.
Não se admite é a eliminação das três árvores em frente ao Cliper e aos novos cafés envidraçados no mini-golfe. E ainda os atentados dos particulares contra as árvores que provocaram a sua morte. Para eles a via pública é deles. Como é possível os politicos pactuarem com esta situação? Nada acontece. Impressionante!Todos nos queixamos da falta de "verde" em Armação e uns canalhas fazem o que fazem e outros assobiam para o ar. Não é falta de autoridade nem preconceito em exerce-la, é conivência a aguardar algum apoio. Cambada. IS e RP são um nojo.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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