A GESTÃO DE SILVES NO SEU MELHOR!!!!!
Chegou-nos às mãos o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, com dados referentes ao ano de 2006!
Folheando o mesmo, verificámos que o Concelho de Silves está em nono lugar no ranking dos municípios Portugueses com menor liquidez (-21 234 302 euros), mas é também um dos melhores Municípios a arrecadar taxas e um dos maiores em termos de resultados económicos.
Seria de esperar que um Município que se encontra em vigésimo quarto lugar na arrecadação de taxas e com uma tão baixa liquidez tivesse agora em grandes dificuldades, exactamente por ter realizado os investimentos necessários à plena eficiência do saneamento básico do Concelho!
E, se assim fosse, o cidadão-contribuinte-eleitor-utente, mesmo que não aceitasse “de caras”, perceberia!
A Dra Isabel Soares teria tido uma opção politica de fundo ao assegurar a plena eficiência do saniamento básico no Concelho colocando a sua cobertura, senão melhor, pelo menos ao nivel da da média do Pais, para tanto aumentando a pressão sobre a receita (independentemente de ser ou não absolutamente necessária, o que é uma outra questão) e, ainda que a mesma não tivesse sido suficiente, teria justificado “por cima” as dificuldades existentes!
De resto, não faria, em pleno século XXI, mais do que a sua obrigação ao resolver de forma eficiente os problemas e défices de que o concelho padeçe.
No entanto, ao consultarmos o Anuário Estatístico da Região do Algarve referente ao ano de 2006 podemos observar, relativamente aos indicadores do ambiente, que o concelho de Silves está mesmo muito mal e que as opções foram de natureza diversa. Senão vejamos:
Quando analisamos o indicador referente à população servida por sistemas de abastecimento de água verificamos que o nosso concelho só serve 85 % da população enquanto a média do continente é de 92% e a da região do Algarve é também de 92%!
Mas não se ficam por aqui as conclusões nem as evidências de uma politica claramente contra os interesses dos cidadãos-eleitores-contribuintes-utentes!
Se consultarmos agora o estudo elaborado pela Associação Portuguesa de Abastecimento e Drenagem de Água o que verificamos que a tarifa média de abastecimento de água (€/m_) em 2004, para um consumo anual de 120 m_ situava-se entre 0,75 e 1,00 euros e era UMA DAS MAIS ELEVADAS DA REGIÃO.
MAS OS NÚMEROS NÃO SE QUEDAM POR AQUI! Relativamente à população servida por sistemas de drenagem, os indicadores do nosso Concelho AINDA SÃO PIORES.
De facto só 65% da população é servida por redes de drenagem, enquanto a média do continente é de 78% e da região do Algarve é de 84%.
QUE CONCLUIR DO RESULTADO DESTA GESTÃO?
QUE A cobrar impostos e taxas a Dr.ª Isabel Soares é muito LIGEIRA e por conseguinte eficaz, mas quanto a realizar as obras necessárias e mais básicas para melhorar a qualidade de vida das populações e colocar o Concelho, se não melhor, pelo menos aos niveis médios do Pais e do Algarve, É QUE A PORCA TORCE O RABO !!!!!!!!.
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sábado, 28 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
26º ALMOÇO/CONVÍVIO
DE CONFRATERNIZAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL "JOÃO DE DEUS" - SILVES
Recebemos de Alfredo Figueiras dos Santos a seguinte mensagem com pedido:
Recebemos de Alfredo Figueiras dos Santos a seguinte mensagem com pedido:
Estimados webistas,
Realiza-se no próximo dia 29 de Junho, no Restaurante
Ponte Romana, em Silves, pelas 13 Horas, o 26º
Almoço/Convívio anual dos antigos alunos da Escola
Industrial e Comercial João de Deus - Silves, cujo
programa se anexa a este e-mail. Ficaríamos muito gratos
se tivessem a amabilidade de, através da vossa página ou
blog, noticiassem este evento, que é sem dúvida um
acontecimento social de certo relevo na vida da nossa
cidade. Será um encontro de velhos colegas e camaradas
dos bancos de escola que proporcionará, certamente, entre
todos, ocasião para um desfiar de recordações dos tempos
já distantes da nossa juventude. Ficamos muito gratos
pelo boa atenção que queiram dispensar a este
acontecimento.
A Comissão Organizadora
Carregue nas imagens para ver em tamanho maior
terça-feira, 10 de junho de 2008
LARGO DA IGREJA:
ESCURO DE BREU
Não, não estamos nos anos 50 do Século passado. Hoje é Domingo, 9 de Junho de 2008.
Num dos muito poucos espaços públicos procurados para passeio, disfrute e recato, existentes na Vila, para além da Avenida Marginal, o Largo da Igreja, o escuro é de breu!!!
A iluminação pública é pura e simplesmente inexistente!
A aptidão para a captação e fidelização dos turistas e do turismo é, em Armação de Pêra, verdadeiramente singular e exemplar do abandono a que a Vila está votada!
Esta Vila, principal contribuinte do orçamento do concelho, a continuar a ser mal-amada desta forma, tem o futuro seriamente ameaçado.
Não se deve esquecer, sobretudo a quando do próximo acto eleitoral, que a principal responsabilidade por este abandono cabe, obviamente, à Snra Presidente da Autarquia, a quem incumbe a gestão da Vila!
Para que conste e para memória futura, aqui deixamos a denúncia!
Não, não estamos nos anos 50 do Século passado. Hoje é Domingo, 9 de Junho de 2008.
Num dos muito poucos espaços públicos procurados para passeio, disfrute e recato, existentes na Vila, para além da Avenida Marginal, o Largo da Igreja, o escuro é de breu!!!
A iluminação pública é pura e simplesmente inexistente!
A aptidão para a captação e fidelização dos turistas e do turismo é, em Armação de Pêra, verdadeiramente singular e exemplar do abandono a que a Vila está votada!
Esta Vila, principal contribuinte do orçamento do concelho, a continuar a ser mal-amada desta forma, tem o futuro seriamente ameaçado.
Não se deve esquecer, sobretudo a quando do próximo acto eleitoral, que a principal responsabilidade por este abandono cabe, obviamente, à Snra Presidente da Autarquia, a quem incumbe a gestão da Vila!
Para que conste e para memória futura, aqui deixamos a denúncia!
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politica municipal
domingo, 8 de junho de 2008
TAVIRA ! MACÁRIO POUCOCHINHO!
ou a versão energética do Conde Andeiro?
A determinação em denunciar os desmandos da classe politica, as suas incoerências, negligências, diletantismos e irresponsabilidade, sempre no interesse da sociedade civil - que somos todos nós - é trabalhoso, mas fácil pela “resma” de oportunidades que ela nos concede diariamente, bastando, para o efeito, propormo-nos a tanto. Este sítio foi criado exactamente, para esse fim, pelo que se nos impõe, cumpri-lo!
Analisemos então, mais este tesourinho deprimente, que constitui o “velho” Macário Correia, para alguns, um exemplar da classe politica que se pretende “verde” e com autoridade moral incomum, face aos seus pares.
Muito recentemente, o Presidente da Câmara Municipal de Tavira Macário Correia (o homem que não daria um beijo a Angelina Jolie) que é ao mesmo tempo o Presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve tornou público através dos órgãos de comunicação social que pondera passar a abastecer parte da frota autárquica nas gasolineiras de Ayamonte.
Macário Correia utiliza o simpático argumento da poupança de centenas de euros aos cofres municipais, computando-a, anualmente, em quantia superior à centena de milhar de euros.
Aprioristicamente a sociedade civil adere a esta medida, apoiando-a, porquanto:
1- Constitui uma atitude de resistência e afrontamento aos aumentos de preço dos combustíveis, tal como em Portugal se apresentam.
2- Com a mesma solidariza-se com a generalidade da população, recebendo das demais vitimas uma solidariedade activa, fazendo parecer que, com o poder de grande consumidor que tem, vinga cada um dos espoliados, respondendo aos agressores com “um tiro no porta-aviões”.
3- Conserva-lhe a aura de “enfant terrible”, que um dia atingiu e da qual vai vivendo politicamente, apesar de profundamente desbotada pela intensidade única do sol algarvio.
4- Fá-lo aproximar-se de todos nós, como um igual.
Importa, no entanto, aprofundar um pouco mais, o real conteúdo desta medida e as profundas contradições que encerra.
É um excelente exemplo do perfil da classe politica que temos e das águas em que se move, para mal do erário público, do desenvolvimento, do alheamento da sociedade civil e do desencanto do sistema para cada um de nós. Identifica também onde para o essencial das motivações da classe politica.
De facto, a coberto de uma medida de grande aceitação popular pode-se medir bem a real dimensão destes políticos de pacotilha e a prioridade dos seus objectivos, custe o que custar a quem quer que seja, que é, invariavelmente, o cidadão contribuinte.
O Velho Macário, é useiro e vezeiro na oportunidade de brilhar e parece ser esta a sua principal motivação, pois não se descortina (com esta intenção) qual é o seu pensamento politico, a sua coerência? Senão vejamos:
Vimo-lo batendo-se para que não fossem colocadas portagens na via do Infante e que não fossem encerrados centros de atendimento permanente (SAP) em várias cidades do Algarve e concordámos com as suas propostas.
Sabendo no entanto que, por cada portagem que não pagamos, o Orçamento Geral do Estado fica sobrecarregado com esse encargo pois não será por não pagarmos que os custos de manutenção deixam de existir. Ou haverá, quanto a isto, qualquer dúvida?
Sabendo no entanto que, os centro de atendimento permanente (SAP), constituem custos muitas vezes desproporcionados aos benefícios que propiciam, custos estes que são suportados pela sobrecarga que uma utilidade não inteiramente eficiente importa para o OGE, que somos todos nós que suportamos.
Concordámos porquanto consideramos, por principio, que a carga e pressão fiscais (que consideramos exageradas para a economia que temos) que incidem sobre o cidadão-contribuinte justificam para o cidadão-utente contrapartidas proporcionadas.
Não podemos concordar é que um politico que reclama do erário público contrapartidas como essas para a sua região, quando se trata de contribuir ( no caso através do ISP e IVA da gasolina) para esse mesmo erário público, decida fazê-lo para um Estado vizinho donde não recolhe qualquer apoio para os benefícios que tem em vista, os quais lhe incumbe zelar e tendo para tanto sido eleito pelos cidadãos.
Com que credibilidade pode depois vir a defender a não existência de portagens ou discordar com o valor das transferências do orçamento do estado para o seu município?
Deveria então, nada fazer? Não!
No caso em apreço, uma questão energética e na pessoa em causa um ex-Secretário do Estado do Ambiente, militante da preservação do ambiente ao ponto de se deslocar, pedagogicamente, de bicicleta, que já implementou a Agenda Local 21 no concelho de Tavira, o que seria de esperar e não de hoje só com a crise do preço do petróleo, seria que desse o exemplo através, designadamente da poupança do combustível nos serviços públicos, mediante a formação dos seus funcionários para o efeito, o estudo dos percursos a racionalização das deslocações, etc. etc. etc.Enfim, uma estratégia de sustentabilidade!
E se quisesse brilhar para os meios de comunicação social, granjeando notoriedade, e já agora alguma poupança para os cofres das autarquias, seria melhor saber os que as autarquias algarvias despendem em combustível e promover um concurso publico para o fornecimento dos combustíveis a um preço mais competitivo, em resultado da concorrência que tal medida desencadearia!
Mas, se calhar tal medida colidiria com interesses particulares das autarquias que exigem mundos e fundos às petrolíferas para se instalarem, mundos e fundos esses que se traduzem em obras de utilidade pública que interessam mais aos presidentes de Câmara, os quais, sempre candidatos a novos mandatos, fazem dessas contrapartidas obra sua, com vista à sedução do eleitorado para a sua excelente gestão!
Ora, esta postura é paradigma daqueles que, tendo responsabilidades públicas, abdicam dos princípios que hipocritamente defendem, sacrificando-os aos seus interesses eleitorais, o que outros agentes públicos, para variar, zelando igualmente pelos seus interesses, sem verticalidade social e política e em cumplicidade com a opacidade do sistema, aplaudem.
ESTA CLASSE POLITICA, PARA ALÉM DE TRATAR A INTELIGÊNCIA DO CIDADÃO COM A ARROGÂNCIA DOS IMBECIS, NÃO REPRESENTA OS ELEITORES E NÃO SERVE O INTERESSE GERAL E MUITO MENOS EM TEMPOS DE CRISE QUE VIERAM PARA FICAR!
A determinação em denunciar os desmandos da classe politica, as suas incoerências, negligências, diletantismos e irresponsabilidade, sempre no interesse da sociedade civil - que somos todos nós - é trabalhoso, mas fácil pela “resma” de oportunidades que ela nos concede diariamente, bastando, para o efeito, propormo-nos a tanto. Este sítio foi criado exactamente, para esse fim, pelo que se nos impõe, cumpri-lo!
Analisemos então, mais este tesourinho deprimente, que constitui o “velho” Macário Correia, para alguns, um exemplar da classe politica que se pretende “verde” e com autoridade moral incomum, face aos seus pares.
Muito recentemente, o Presidente da Câmara Municipal de Tavira Macário Correia (o homem que não daria um beijo a Angelina Jolie) que é ao mesmo tempo o Presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve tornou público através dos órgãos de comunicação social que pondera passar a abastecer parte da frota autárquica nas gasolineiras de Ayamonte.
Macário Correia utiliza o simpático argumento da poupança de centenas de euros aos cofres municipais, computando-a, anualmente, em quantia superior à centena de milhar de euros.
Aprioristicamente a sociedade civil adere a esta medida, apoiando-a, porquanto:
1- Constitui uma atitude de resistência e afrontamento aos aumentos de preço dos combustíveis, tal como em Portugal se apresentam.
2- Com a mesma solidariza-se com a generalidade da população, recebendo das demais vitimas uma solidariedade activa, fazendo parecer que, com o poder de grande consumidor que tem, vinga cada um dos espoliados, respondendo aos agressores com “um tiro no porta-aviões”.
3- Conserva-lhe a aura de “enfant terrible”, que um dia atingiu e da qual vai vivendo politicamente, apesar de profundamente desbotada pela intensidade única do sol algarvio.
4- Fá-lo aproximar-se de todos nós, como um igual.
Importa, no entanto, aprofundar um pouco mais, o real conteúdo desta medida e as profundas contradições que encerra.
É um excelente exemplo do perfil da classe politica que temos e das águas em que se move, para mal do erário público, do desenvolvimento, do alheamento da sociedade civil e do desencanto do sistema para cada um de nós. Identifica também onde para o essencial das motivações da classe politica.
De facto, a coberto de uma medida de grande aceitação popular pode-se medir bem a real dimensão destes políticos de pacotilha e a prioridade dos seus objectivos, custe o que custar a quem quer que seja, que é, invariavelmente, o cidadão contribuinte.
O Velho Macário, é useiro e vezeiro na oportunidade de brilhar e parece ser esta a sua principal motivação, pois não se descortina (com esta intenção) qual é o seu pensamento politico, a sua coerência? Senão vejamos:
Vimo-lo batendo-se para que não fossem colocadas portagens na via do Infante e que não fossem encerrados centros de atendimento permanente (SAP) em várias cidades do Algarve e concordámos com as suas propostas.
Sabendo no entanto que, por cada portagem que não pagamos, o Orçamento Geral do Estado fica sobrecarregado com esse encargo pois não será por não pagarmos que os custos de manutenção deixam de existir. Ou haverá, quanto a isto, qualquer dúvida?
Sabendo no entanto que, os centro de atendimento permanente (SAP), constituem custos muitas vezes desproporcionados aos benefícios que propiciam, custos estes que são suportados pela sobrecarga que uma utilidade não inteiramente eficiente importa para o OGE, que somos todos nós que suportamos.
Concordámos porquanto consideramos, por principio, que a carga e pressão fiscais (que consideramos exageradas para a economia que temos) que incidem sobre o cidadão-contribuinte justificam para o cidadão-utente contrapartidas proporcionadas.
Não podemos concordar é que um politico que reclama do erário público contrapartidas como essas para a sua região, quando se trata de contribuir ( no caso através do ISP e IVA da gasolina) para esse mesmo erário público, decida fazê-lo para um Estado vizinho donde não recolhe qualquer apoio para os benefícios que tem em vista, os quais lhe incumbe zelar e tendo para tanto sido eleito pelos cidadãos.
Com que credibilidade pode depois vir a defender a não existência de portagens ou discordar com o valor das transferências do orçamento do estado para o seu município?
Deveria então, nada fazer? Não!
No caso em apreço, uma questão energética e na pessoa em causa um ex-Secretário do Estado do Ambiente, militante da preservação do ambiente ao ponto de se deslocar, pedagogicamente, de bicicleta, que já implementou a Agenda Local 21 no concelho de Tavira, o que seria de esperar e não de hoje só com a crise do preço do petróleo, seria que desse o exemplo através, designadamente da poupança do combustível nos serviços públicos, mediante a formação dos seus funcionários para o efeito, o estudo dos percursos a racionalização das deslocações, etc. etc. etc.Enfim, uma estratégia de sustentabilidade!
E se quisesse brilhar para os meios de comunicação social, granjeando notoriedade, e já agora alguma poupança para os cofres das autarquias, seria melhor saber os que as autarquias algarvias despendem em combustível e promover um concurso publico para o fornecimento dos combustíveis a um preço mais competitivo, em resultado da concorrência que tal medida desencadearia!
Mas, se calhar tal medida colidiria com interesses particulares das autarquias que exigem mundos e fundos às petrolíferas para se instalarem, mundos e fundos esses que se traduzem em obras de utilidade pública que interessam mais aos presidentes de Câmara, os quais, sempre candidatos a novos mandatos, fazem dessas contrapartidas obra sua, com vista à sedução do eleitorado para a sua excelente gestão!
Ora, esta postura é paradigma daqueles que, tendo responsabilidades públicas, abdicam dos princípios que hipocritamente defendem, sacrificando-os aos seus interesses eleitorais, o que outros agentes públicos, para variar, zelando igualmente pelos seus interesses, sem verticalidade social e política e em cumplicidade com a opacidade do sistema, aplaudem.
ESTA CLASSE POLITICA, PARA ALÉM DE TRATAR A INTELIGÊNCIA DO CIDADÃO COM A ARROGÂNCIA DOS IMBECIS, NÃO REPRESENTA OS ELEITORES E NÃO SERVE O INTERESSE GERAL E MUITO MENOS EM TEMPOS DE CRISE QUE VIERAM PARA FICAR!
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sábado, 7 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
O ALGARVE QUE SE AFUNDA E O (lamentável)CONTRIBUTO DE SILVES
O turismo é o nosso petróleo e o nosso petróleo está a arder, consumindo-se pelo desperdício resultante da inconsequência económica e social das suas valências!
O turismo representa pelo menos 45 % do PIB regional e 60% do emprego, um peso elevado e incontornável nas contas regionais.
O caso do Algarve é paradigmático, no contexto nacional, a nível do alojamento hoteleiro, têm tido um peso significativo.
No entanto, ao longo da década 1995-2005, não obstante o aumento da oferta hoteleira, observou-se uma diminuição da expressão algarvia no conjunto da oferta nacional (de 40% em 1995 para 38% em 2004).
Verifica-se que o aumento da oferta hoteleira não foi acompanhado pelo crescimento da procura, no volume de dormidas. O peso do Algarve neste contexto, diminuiu de 47% para 39% naquele período. Em termos absolutos cresceu cerca de cinco vezes menos que a média nacional.
É assim bem patente a tendência de perda de competitividade da região, o que deve preocupar e estimular os agentes do turismo algarvio, a inverter este cenário.
Não sabemos em que medida, mas o nosso concelho contribui evidentemente com a sua quota parte para aqueles números e para a queda da importância relativa do Algarve, no contexto nacional.
A ausência de uma estratégia concertada para o concelho de Silves e especialmente para Armação de Pêra, que têm a sua actividade especialmente concentrada no binómio “Sol e praia”, trabalhando essencialmente para o mercado nacional, agravada pela degradação ambiental e do património histórico, com uma fortíssima pressão urbanística, continua a gerar perdas graves de atractividade.
A procura continua a ser muito sazonal concentrada em dois ou três meses no ano.
A oferta de produtos turísticos complementares em Armação de Pêra é praticamente inexistente, uma vez que se resume a um “comboio” que passeia os turistas por ruas incaracterísticas.
A politica verdadeiramente suicidaria consubstanciada pela insistência dos responsáveis Municipais na aprovação de mais urbanizações, massificando a Vila até à exaustão, sem atenderem à capacidade da praia e equipamentos, pressionando cada vez mais a natureza, destruindo a biodiversidade e os valores naturais, só pode ter um fim triste.
A concorrência de outros destinos turísticos, mais preservados e baratos, ainda constitui um factor acelerador daquele mesmo fim que não desejamos nem de cujas consequências a nossa pobre economia tem condições de ser destinatária sem consequências gravíssimas.
O turismo é uma actividade fundamental para a sobrevivência da nossa economia e do bem-estar que, apesar de tudo, nos proporciona. Sucede é que, se queremos ter futuro sustentável, as políticas têm de mudar.
O investimento público prometido, já que o privado não parece realmente ser capaz de alterar o que quer que seja, não pode ser adiado mais uma vez.
A requalificação urbana do espaço público é urgente e não pode ser uma promessa mais uma vez adiada para as calendas.
A pedonalização da frente de mar de Armação de Pêra é um exemplo dum investimento necessário ao nosso desenvolvimento e que tem sido, despudoradamente, adiado de ano para ano.
A Sr.º Presidente da Câmara Dr.ª Isabel Soares afirmou que o projecto se encontra “feito”. Não temos razões objectivas para duvidar. Mas será que um projecto estruturante como este não merece ser discutido com os interessados – os cidadãos-utentes-comerciantes-habitantes-contribuintes-eleitores -?
Mesmo sem alguma vez nos ter pedido opinião, não prescindimos de reclamar um investimento que se reproduza e que permita o desenvolvimento integrado e sustentável de outras actividades.
Um investimento que, servindo para qualificar o espaço, também deverá ser impulsionador de actividades culturais, da formação profissional, do comércio tradicional e especializado.
O plano plurianual de investimento para 2008 prevê dois milhões de euros de investimento para este ano e quatro milhões para 2009. Mas ficámos a saber pela leitura da acta de reunião de câmara de 16 de Abril de 2008, que será um projecto que vai esperar pela candidatura ao QREN!
SABEM O QUE ISTO QUER DIZER?
Quer dizer que as nossas expectativas vão ficar mais uma vez adiadas e as promessas eleitorais uma vez mais, escandalosamente, por cumprir!
Pensarão estes Senhores que alguma vez terão diferentes resultados, continuando a fazer as mesmas coisas?
O turismo representa pelo menos 45 % do PIB regional e 60% do emprego, um peso elevado e incontornável nas contas regionais.
O caso do Algarve é paradigmático, no contexto nacional, a nível do alojamento hoteleiro, têm tido um peso significativo.
No entanto, ao longo da década 1995-2005, não obstante o aumento da oferta hoteleira, observou-se uma diminuição da expressão algarvia no conjunto da oferta nacional (de 40% em 1995 para 38% em 2004).
Verifica-se que o aumento da oferta hoteleira não foi acompanhado pelo crescimento da procura, no volume de dormidas. O peso do Algarve neste contexto, diminuiu de 47% para 39% naquele período. Em termos absolutos cresceu cerca de cinco vezes menos que a média nacional.
É assim bem patente a tendência de perda de competitividade da região, o que deve preocupar e estimular os agentes do turismo algarvio, a inverter este cenário.
Não sabemos em que medida, mas o nosso concelho contribui evidentemente com a sua quota parte para aqueles números e para a queda da importância relativa do Algarve, no contexto nacional.
A ausência de uma estratégia concertada para o concelho de Silves e especialmente para Armação de Pêra, que têm a sua actividade especialmente concentrada no binómio “Sol e praia”, trabalhando essencialmente para o mercado nacional, agravada pela degradação ambiental e do património histórico, com uma fortíssima pressão urbanística, continua a gerar perdas graves de atractividade.
A procura continua a ser muito sazonal concentrada em dois ou três meses no ano.
A oferta de produtos turísticos complementares em Armação de Pêra é praticamente inexistente, uma vez que se resume a um “comboio” que passeia os turistas por ruas incaracterísticas.
A politica verdadeiramente suicidaria consubstanciada pela insistência dos responsáveis Municipais na aprovação de mais urbanizações, massificando a Vila até à exaustão, sem atenderem à capacidade da praia e equipamentos, pressionando cada vez mais a natureza, destruindo a biodiversidade e os valores naturais, só pode ter um fim triste.
A concorrência de outros destinos turísticos, mais preservados e baratos, ainda constitui um factor acelerador daquele mesmo fim que não desejamos nem de cujas consequências a nossa pobre economia tem condições de ser destinatária sem consequências gravíssimas.
O turismo é uma actividade fundamental para a sobrevivência da nossa economia e do bem-estar que, apesar de tudo, nos proporciona. Sucede é que, se queremos ter futuro sustentável, as políticas têm de mudar.
O investimento público prometido, já que o privado não parece realmente ser capaz de alterar o que quer que seja, não pode ser adiado mais uma vez.
A requalificação urbana do espaço público é urgente e não pode ser uma promessa mais uma vez adiada para as calendas.
A pedonalização da frente de mar de Armação de Pêra é um exemplo dum investimento necessário ao nosso desenvolvimento e que tem sido, despudoradamente, adiado de ano para ano.
A Sr.º Presidente da Câmara Dr.ª Isabel Soares afirmou que o projecto se encontra “feito”. Não temos razões objectivas para duvidar. Mas será que um projecto estruturante como este não merece ser discutido com os interessados – os cidadãos-utentes-comerciantes-habitantes-contribuintes-eleitores -?
Mesmo sem alguma vez nos ter pedido opinião, não prescindimos de reclamar um investimento que se reproduza e que permita o desenvolvimento integrado e sustentável de outras actividades.
Um investimento que, servindo para qualificar o espaço, também deverá ser impulsionador de actividades culturais, da formação profissional, do comércio tradicional e especializado.
O plano plurianual de investimento para 2008 prevê dois milhões de euros de investimento para este ano e quatro milhões para 2009. Mas ficámos a saber pela leitura da acta de reunião de câmara de 16 de Abril de 2008, que será um projecto que vai esperar pela candidatura ao QREN!
SABEM O QUE ISTO QUER DIZER?
Quer dizer que as nossas expectativas vão ficar mais uma vez adiadas e as promessas eleitorais uma vez mais, escandalosamente, por cumprir!
Pensarão estes Senhores que alguma vez terão diferentes resultados, continuando a fazer as mesmas coisas?
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