O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 23 de dezembro de 2007

VISÃO DE FUTURO EM SILVES:

PARA ALÉM DA BANALIDADE, UM ZERO ABSOLUTO!

Portugal aproxima-se do desastre demográfico, com 1,36 filhos por mulher, em 2006.

De 1983 para cá, os números estatisticos, vem descendo até 2006, ano que apresenta aquela evidência, a qual, segundo os entendidos, tem um caracter assustador.
Na verdade o número mágico de 2,1 filhos por mulher parece ser aquele que garante a substituição de gerações.

Mesmo sem sermos especialistas, e sabendo que o planeta já tem gente a mais, o que ”ameaça” o seu equilibrio, sobretudo a manter-se como modelo o nosso sistema de desenvolvimento, o qual, não o colocando em causa, permite compreendermos que a “sustentabilidade” da economia, tal como a conhecemos e do Estado social, tal como o temos, carece de cidadãos trabalhadores e contribuintes.

Os emigrantes podem ajudar a compôr os efeitos mais negativos deste défice, mas não constituem uma alternativa a um crescimento populacional que satisfaça as necessidades da sustentabilidade necessária.

Aceitando por conseguinte que importa fazer crescer o número de portugueses, trata-se de conhecer o que outros paises fizeram para inverter tendencias desta natureza e no que ao nosso concelho diz respeito, que poderia fazer-se no mesmo, para concorrer para aquele objectivo nacional.

Sociólogos suecos concluiram que as politicas favoráveis às mulheres (“woman.friendly”), e por natureza favoráveis às crianças (“child.friendly”) estão na base da subida da taxa de natalidade, naquele País.

O favorecimento de politicas neste sentido, parece ser incontornável se se pretender atingir uma alteração de paradigma.

Naturalmente que não sendo especialistas nestas matérias, não pretendemos ir muito além.

Mas, tendo nós quer na gestão de concelho, quer na liderança da sua oposição, entregues a mulheres, o que não sendo uma excepção na gestão autárquica nacional, ainda é uma raridade, não conseguimos deixar de reparar na ausência de qualquer medida ou sequer alusão, em sede orçamental, de qualquer medida, quer quanto a incentivos fiscais à natalidade, quer iniciativas em politicas que tendam para favorecer a mulher.

Não que esperássemos da Senhora Presidente grande originalidade, ou sequer mesmo apenas originalidade, ou, muito menos ainda, consistência politica e sensibilidade para as grandes questões que devem ocupar os politicos ao mais alto nivel, para que, quando decidem sobre pequenas coisas, as decisões obedeçam a uma lógica concertada com os grandes principios e preocupações e a harmonia com aqueles a bem do equilibrio e prevenção necessários.

Mas, pelo facto de ser mulher, contarmos, com sensibilidade para o incremento da natalidade e com politicas favoráveis à mulher, é o mesmo que acreditarmos no Pai Natal!

8 comentários:

Anónimo disse...

Duas mulheres sem consciência para este problema não merecem a confiança das eleitoras deste concelho.

O Movimento Silves com Futuro sugere por isso algumas propostas para serem implementadas neste nosso concelho entregue ao abandono.

Redução da taxa do IRS em 3% para as famílias com mais de dois filhos;

Redução da taxa do IMI em 20% a partir do segundo filho, incrementando 10% a partir do terceiro e seguintes;

Redução no valor da tarifa da água, passando sa famílias com mais de dois filhos a pagar pelo escalão mais baixo;

Criação de um passe família que abrangeria as famílias com mais de dois filhos, que daria acesso gratuito a museus, e outras actividades de cultura e lazer nos espaços geridos pelo município;

As famílias com dois filhos ou mais teriam prioridade de acesso nas cresces e jardim de infância.

Junta ao movimento Silves com Futuro

Anónimo disse...

Afinal sempre é verdade, estavam era na sombra!
A quem interessa estes movimentos, quem está por trás disto?

Anónimo disse...

as mulheres deste concelho congratulam-se com as mulheres eleitas do concelho de silves.
Chega de bocas machistas!

Anónimo disse...

as mulheres deste concelho congratulam-se com as mulheres eleitas do concelho de silves.
Chega de bocas machistas!

Anónimo disse...

as mulheres deste concelho congratulam-se com as mulheres eleitas do concelho de silves.
Chega de bocas machistas!

Anónimo disse...

as mulheres deste concelho congratulam-se com as mulheres eleitas do concelho de silves.
Chega de bocas machistas!

Anónimo disse...

Estavas com tremura no dedo oh anónima ou és a Adelina Capelo que com vergonha nem te assumes na defesa da tua dama.
A verdade doi, afinal a Isabelinha não é tão esperta como a pintas.

Um bom Natal

Anónimo disse...

A mim a Belinha disse-me, antes da sua primeira eleição, que já chegava de homens presidentes, tínhamos que experimentar uma mulher, para ser diferente. E não é que foi?
E uma prima minha, aí de Silves, ainda guarda uma carta que ela mandou aos munícipes e funcionários, a dizer que a porta dela estaria sempre aberta. E não é que esteve?
Mas se o Pai Natal não existe, como é que o fotografaram todo catita, de fato de banho, aí em Armação de Pêra?
Eu é que nã posso aí ir neste Natal. Este ano calha com a família do meu marido, que é do Norte!
Um bom Natal e Ano Novo a todos os Armacenenses, de quem sou muito amiga. E que tenham mais sorte para as próximas eleições!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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