O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

"No melhor pano, cai a nódoa”! A privatização de bens públicos não é só apanágio do PSD, é também do PCP!


Pois é, caros amigos, o Casino está à venda! Vide: http://invest.turismodeportugal.pt

A Câmara Municipal de Silves, confessando implicitamente não estar à altura de dar ao Casino qualquer serventia, prefere o “encaixe” do “vil metal” resultante de uma privatização, a conceber uma estratégia sintonizada com o interesse da população e do turismo que a sustenta, isto é a promover e contribuir para a sustentabilidade económica e social a economia da Vila e do Concelho.

Não podemos deixar de chamar à colação as insistentes críticas da força política a que pertence a actual gestão municipal, às privatizações do governo Passos Coelho, as quais não podiam estar em maior coerência com o que aquela mesma força política faz quando governa um município, pelo menos no caso de Silves.

Lamentavelmente se constata, através desta decisão municipal, que, o que realmente conta para o Município é a receita que de Armação de Pêra é possivel extrair!Qual mina a céu aberto...

Investir na Vila conferindo-lhe valências de que não dispõe, contribuindo para a sustentabilidade da sua economia, logo da sua receita, não faz parte dos planos desta gestão autárquica, tal como não fez a anterior de má memória.

Não há tempo para fazer bem. Os ciclos eleitorais são muito curtos!

Convenhamos que, da óptica do Senhor Feudal, é bem melhor recolher receita de uma Vila que “alguém” decidiu ser “zona de luxo”, com impostos (IMI) mais agravados, e nada ou pouco mais que isso ali investir, que tornar a Vila mais apetrechada fazendo jus à tal qualificação de “Zona de luxo” com os impostos na taxa, então sim, adequada, a sua economia mais sólida e a respectiva receita melhorada à custa do seu próprio desenvolvimento.

O epiteto de que a tese da “Vaca Leiteira” é expoente, de que goza a Vila de Armação de Pêra, continua, infelizmente, totalmente apropriada, a bem do investimento do município nas regiões do concelho onde o resultado eleitoral pode ser mais reprodutivo para o partido do executivo, em boa medida à custa da receita gerada em Armação de Pêra.

Assim não vamos lá, meu Portugal dos pequeninos!

Voltaremos ao tema, pois este edifício classificado de interesse municipal justifica-o plenamente.

4 comentários:

Anónimo disse...

Agora é quero ver onde estão os salvadores de Armação.

Anónimo disse...

Volta Sabelinha estás perdoada esta ainda é pior do que tu!

Anónimo disse...

Vamos ver se não é mais um edifício para a Vila Vita.

Anónimo disse...

Os grandoleiros já não grandolam.
O BE revela um enorme potencial para o mercado imobiliário que prontamente passou a designar-se actividade pela fixação de população no interior desertificado. E como se sabe a culpa da desertificação é do Estado Novo e do eucalipto.
Os esfomeados tornaram-se obesos.
Os pais que, preocupados com o futuro dos filhos, alteram a morada fiscal para os matricularem numa escola pública que consideram melhor têm os seus dados pessoais mais vasculhados que os pais acusados de maltratar os filhos.
Os defensores do SNS tratam-se no privado.
Os reformados indignados abandonaram as indignações e nem o desbaratar em aventuras imobiliárias do Fundo de Estabilização da Segurança Social os faz acordar do seu torpor pois, desde que o Trump chegou à presidência dos EUA, as alterações climáticas agravaram-se, logo sair de casa para uma manifestação é um risco para a saúde (e para a manutenção do efeito da laca nas permanentes).

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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