"Se o conceito de ‘cool' significa estar carregado de boa atmosfera, charme, boa comida e vida nocturna, então Lisboa merece a distinção de capital mais fixe da Europa". É desta forma que arranca o artigo publicado e destacado ontem pela CNN.
No artigo, Fiona Dunlop, jornalista norte-americana que escreve sobre viagens desde a década de 80, refere que a vida nocturna de Lisboa rivaliza com a afamada noite de Madrid. "O Bairro Alto é o palco principal", refere, explicando que são "mais de 250 bares alinhados numa teia de ruas típicas com paredes pintadas de grafitis". A especialista sugere uma visita à Pensão Amor, no Cais do Sodré, e à discoteca Lux.
A segunda razão para a eleição de Lisboa como a cidade mais ‘cool' da Europa é a comida. Aos pitorescos cafés antigos, tascas e tabernas, juntam-se agora restaurantes modernos e sofisticados, refere o artigo, que avisa que o afamado bacalhau, os pastéis de nata e as bifanas são imperdíveis.
A ironia dos portugueses está em terceiro lugar neste ranking. Seria de pensar que os lisboetas se gabam das suas conquistas - primeiro império global, melhor pastel de nata e robalo do mundo - refere o texto, garantindo que isso não acontece. A jornalista cita Fernando Pessoa para resumir a actual panorama nacional: "Tinha-me levantado cedo e tardava em preparar-me para existir". A velha melancolia divertida renasceu com a austeridade dos últimos anos, ajudando os portugueses a manter a ironia, mesmo em tempos difíceis, pode ler-se.
As praias e castelos são o quarto ponto forte. A meia hora de distância de Lisboa estão as praias e um enorme casino, no Estoril, um pouco mais adiante Cascais, onde se pode comer óptimo peixe na praia. Sintra é outro dos destinos destacados.
Em quinto lugar surge o design. A jornalista diz que Lisboa "gosta de ser bonita". Da
roupa à decoração, passando pela arquitectura. O Mude, museu da moda e do design e a obra do premiado arquitecto Álvaro Siza Viera são destacados.
Em sexto lugar estão os grandes edifícios de arte: Gulbenkian, Museu Colecção Berardo, Museu de Arte Antiga ou Museu do Oriente, estão entre os espaços destacados. O artigo refere que capitais como Londres, Paris, Berlim e Madrid têm colecções de arte de grande sucesso, mas Lisboa, diz-se, tem a sua própria panóplia de edifícios.
Por último são destacadas as "fascinantes ruas". "Ninguém se aborrece a passear por Lisboa", escreve Fiona Dunlop, que destaca a calçada portuguesa e os azulejos típicos da cidade.
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