O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 23 de agosto de 2008

There is no business like showbusiness!

O Turismo dos Cheiros…A LIXO E A ESGOTO!

O CUSTO para o orçamento concelhio da realização da Feira Medieval em Silves é paradigmático sobre a natureza da politica soarista da imagem da forma e do espectáculo visando exclusivamente a promoção pessoal da sua primeira responsável: Isabel Soares. Senão vejamos:

O MONTANTE oficial de 210 mil euros, é tido por todos os observadores como claramente inferior ao real. Para uns, a cifra não deverá ser inferior a 400 mil euros, para outros, mais moderados, não deverá haver ultrapassado os 350 mil euros.
Para todos (burros medievais incluídos), o número oficial – 210 mil euros – não pode corresponder á verdade!

SE O ORÇAMENTO mirrado da CMS, “suado de estopinhas”, que “não pode com uma gata pelo rabo” não deveria, no pressuposto de uma gestão responsável de recuperação da sua saúde financeira, ser onerado com realizações lúdicas cujos orçamentos ultrapassassem os limites da modéstia, deveria, por outro lado, ainda que com sacrifício, esforçar-se por fazer face a necessidades essenciais e estruturais da economia, bem como do ambiente ( e da própria saúde pública ) num concelho cuja principal actividade económica, quer queiram, quer não, continua a ser o turismo.

Falamos, continuamos a falar do LIXO!

Na verdade a recolha ineficiente do lixo continua a caracterizar as vias públicas de Armação de Pêra, mas também as de Silves, como facilmente se pode desfrutar durante a tal Feira Medieval.

Mas não só!

DE FACTO, basta uma pequena deslocação pelo interior do concelho e verificamos que a Chancela de Isabel Soares neste particular que é o LIXO é uma constante!









EM ARMAÇÃO, a situação é agravada pelos esgotos a céu aberto, que os armacenenses conhecem de ginjeira e, recentemente os jornais O Barlavento e o Correio da Manhã confirmaram para o mundo, através de noticiário abundante e frequente.

O QUE QUER AFINAL ISABEL SOARES, quando dispõe de 350 mil euros, na versão mais contida, para festas e romarias cuja único real beneficiário é o seu curriculum populista e não dispõe de um avo que seja para mais papeleiras e contentores de lixo para o seu concelho?

Quando sabemos que com menos de metade desse valor poderia adquirir “paletes” desses equipamentos que conduziriam a uma eficiência plena em termos de contenção de odores e zelo estético no concelho em geral e em Armação de Pêra em particular, onde exige aos proprietários taxas de IMI como se aquela se tratasse de uma localidade de luxo?

TÃO SÓ POR QUERER aproveitar-se do orçamento do Concelho em beneficio da sua notoriedade politica! Por isso não está, claramente, ao serviço dos interesses do Concelho e da resolução dos seus problemas, mas evidentemente prosseguindo uma lógica de campanha – sempre que possível – em beneficio da sua popularidade, visando objectivamente o próximo resultado nas urnas, seduzindo os eleitores de curta memória.

RECOLHENDO O ESSENCIAL DA RECEITA AUTÁRQUICA EM ARMAÇÃO, É EM SILVES QUE A ESBANJA!

Não podemos dizer que é original, nem que é estúpida! Neste negócio do “showbussiness” ganha mais quem mais diverte o público! A nossa Presidente conhece bem o texto e representa bem o seu papel!

O RIGOR, a competência, a prevalência do interesse geral, a responsabilidade histórica, são questões de somenos, desprezíveis e desprezadas.

Resta-nos a interpretação dos verdadeiros “gatos fedorentos” desta Vila que nos asseguram que o lixo e os esgotos a céu aberto se destinam a prosseguir a politica de Isabel Soares no que ao turismo dos Cheiros diz respeito.

A nossa Edil, em entrevista à TV Algarve, referiu o seu empenhamento na aposta no turismo dos Cheiros, uma ideia ousada, inovadora e, em si, interessante para o interior Algarvio.

Será que a sua versão para o litoral são os Cheiros do LIXO E DOS ESGOTOS??????

That's all folks!!!

7 comentários:

Anónimo disse...

A opinião pública continua a ser intoxicada com textos sem o mínimo de verdade.

Quem está por de trás destas mentiras?

Devem ser os amigos jornalistas de certa pessoa, que nunca fez nada por Silves.

Não se assume e manda outros assoprar por ele. Só quem não tem vergonha na cara é que faz uma coisa destas.

Anónimo disse...

A D. Adelina Capelo parece estar preocupada e deixa antever nervosismo so falar mal de quem nada tem a ver com o que cada um expressa em seus comentários.
D. Adelina, as pessoas ainda são livres para observar e dizer aquilo que acham que está bem ou mal.
Assuma com a sua madrinha a responsabilidade pelos erros cometidos, que são muitos e graves.
Como é que a CMS pode dizer que desconhece um problema que se arrasta há décadas?

Anónimo disse...

A culpa morre solteira!!!!!!!!!!!!!

Águas do Algarve garante não fazer descargas no Barranco do Olival


ana sofia varela Ver Fotos »

Água com cheiro nauseabundo do Barranco do Vale de Olival escorre para a praia
«Se houvesse algum problema com a Estação Elevatória, nós assumíamos logo a responsabilidade e tomaríamos todas as providências necessárias. No entanto, não houve descarga para o Barranco do Olival», garante porta-voz da empresa Águas do Algarve.

A empresa Águas do Algarve rejeitou a hipótese de terem sido feitas descargas para o Barranco do Olival, provenientes da estação elevatória de esgotos que se situa junto àquela linha de água, na zona de fronteira entre os concelhos de Lagoa e Silves.

«É preciso esclarecer que a estação elevatória é nossa, mas o barranco não. Como a linha de água está junto à estação, as pessoas atribuem as culpas à Águas do Algarve. Pensam que fazemos descargas para a ribeira», acrescentou a porta-voz da empresa.

Esta resposta contraria as explicações que Jaime Botelho, vereador da Câmara de Lagoa, deu ao «barlavento» sobre a situação.

«Nem sempre a Águas do Algarve assume as responsabilidades e as pessoas, que nem sabem que a estação é da empresa, apresentam queixa na Câmara», disse o vereador.

A verdade é que todos os anos, o Barranco do Olival, ainda situado no concelho de Lagoa, mas marcando o início do extenso areal de Armação de Pêra, em Silves, se enche de água suja, que resulta num cheiro nauseabundo.

Se não têm sido feitas descargas pela estação elevatória, como defende a fonte da empresa Águas do Algarve, o problema tem que ter outras origens.

Contactadas pelo «barlavento», cada uma das Câmaras responsáveis pelo Barranco apontou razões diferentes para o aparecimento das águas na ribeira.

Enquanto a fonte da autarquia de Silves especula sobre «as descargas das águas das piscinas que podem ser feitas pelos empreendimentos mais próximos», a autarquia de Lagoa atribui as culpas à falta de civismo das pessoas em geral.

«Há quem tenha cães nos terraços e, quando os lavam, não apanham antes as fezes dos animais. A água escorre pelo cano e desagua nas linhas de água. Também há quem faça a mudança de óleo do carro na via pública», afirmou Jaime Botelho.

Quanto aos esgotos clandestinos, o vereador de Lagoa negou a sua existência. «Já houve, mas foi tudo detectado e solucionado, pois colocámos câmaras que andam dentro dos colectores, para ver onde os esgotos estão», justificou.

O mais grave, além do cheiro, é que as águas da ribeira desaguam na Praia do Olival, em Armação de Pêra.

«Quando a estação elevatória era da Câmara de Lagoa, nós fazíamos um dique, em terra, para a água não escorrer para a praia», afirmou Jaime Botelho.

Depois de a «estação ter passado para a Águas do Algarve, penso que a empresa continuou a manutenção da ribeira e do dique», acrescentou o vereador.

Mas a empresa Águas do Algarve volta a reforçar que não tem responsabilidade a esse nível, «porque o Barranco do Olival não faz parte da estação elevatória, tendo essa manutenção que ser feita pelas autarquias».

«Tem sido feita a limpeza do barranco apenas por nós, quando esta devia ser uma tarefa partilhada com Lagoa», garantiu, por seu lado, fonte da Câmara de Silves.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, que tem responsabilidade quanto à limpeza das ribeiras, fez, no início do Verão, uma acção de divulgação, que consistia em informar que «os proprietários de leitos e margens deveriam proceder à limpeza e desobstrução das linhas de água de drenagem natural», explicou fonte daquele organismo.

Neste lote, também se incluem as autarquias, sendo que, para terem o apoio daquela entidade algarvia, bastava que informassem a CCDR Algarve que a ribeira tinha que ser limpa.

O mais grave, enquanto se esgrimem responsabilidades, é que o Barranco do Vale de Olival continua a ter água suja e malcheirosa, que desagua na praia, à vista de todos.

Anónimo disse...

A bem do turismo é assim que se procede no Reino dos ALL(g)arves.
Ninguém tem culpa, ninguèm sabe de nada, sacode-se a àgua suja do capote com um sentimento de impunidade que é de pasmar.
Que Álá nos acuda!

Anónimo disse...

E a autoridade de saúde não diz nada?

Anónimo disse...

Come tudo do mesmo tacho!!

Anónimo disse...

Bons días,

Sou um cidadão holandes e arquitecto que estive em Armação de Pêra a 31 anos e fui por acaso, gostei muito e voltei mais tres dias nessas férias, fiquei enamorado pelas suas gentes, ruas, cafes e esplanadas cheias de vida e animação, limpeza da vile, suas lojas, do pitoresco mercado municipal, etc

Depois deste tempo, ja casado e com filhos, decidi voltar com amigos para disfrutar esta vile e ... que decepção !!!

Encontra-mos uma vila que retrocedeu no tempo, muitas lojas fechadas, feia, suja, suja, suja, cinzenta, sem jardins, nem arvóres, nem verde,com edificios sujos e degradados, desorganizada, caótica,dificil de andar com
com crianças, com passeios perigosos para os peoês por causa dos seus buracos, anarquica, com carros nos passeios. Ficamos com a sensação de que tudo é de cimento, com muitos graffitis, as ruas a cheirar mal. Nota-se que é uma cidade não pensada para a felicidade dos seus residentes, uma cidade sem alma, não sabemos por quem é governada e com um povo que não percebemos como permitiu isto acontecer.

Jurámos que nunca mais voltaríamos, e no regresar a Ames, falaríamos com nossos amigos para não de iren a Armação de Pêra.

Procurei um blog e encontrei este.

Peço desculpa por algum erro.

Obrigado.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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