A passo de caracol a Câmara de Silves lá se decidiu a expurgar a Fortaleza de um apêndice que a apoquentou durante muitas décadas.
É patente o benefício para aquele imóvel classificado e por conseguinte para Armação de Pêra, logo para todos nós, da terra e de fora.
Também neste caso, porque é a Presidente da Câmara a sua primeira responsável, temos o dever de registar, em abono da medida que decidiu tomar, o agrado geral que a mesma gerou.
Esperamos agora que o que resta da incrustação aberrante seja prontamente removido, para conceder ao monumento a sua forma e beleza originais. Para todos, poderem ver satisfeito o seu direito à estética!
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5 comentários:
Por estas e outras se vê a capacidade da Drª Isabel Soares.
Uma no cravo, outra na ferradura...
Acabar com a construção desenfreada não consegue ela.
Só faz força com os mais fracos.
Com os empresários amigos é só salamaleques.
Depois de averiguar alguns comentarios, queria por este modo questionar a saniedade mental e/ou "mente vendida" da srª Adelina Capela... Por amor de Deus, não há quem aguente!
Contrariamente ao que é dito no texto, o mérito da demolição efectuada em nada se fica a dever a diligências da Câmara Municipal, trata-se antes de uma acção decorrente da aplicação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira, coordenado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, que prevê a substituição dos apoios de praia existentes (em Armação já existem os novos Arte Náutica, Rocha da Palha e - espero não estar enganado no nome - Sardinha Assada, e todos os outos se seguirão, espera-se). A medida peca por ter um atraso imenso pois, ao contrário do que se passa em Armação, praticamente em todas as outras praias do Barlavento já existem os novos apoios.
Quanto à defesa do património de Armação, que louvo e para a qual a demolição da Palhota contribui inquestionavelmente, espero que a população faça pressão para que sera retirado aquele resto de pérgola feita com tubos de Lusalite pintados que não tem valor patrimonial algum, e que sejam tomadas medidas para proteger efectivamente a fortaleza (estas sim, medidas que Câmara pode de deve tomar), designadamente rebocá-la e caiá-la, acabamento que era o que originalmente tinha. A pedra calcárea de que é feita degrada-se a uma velocidade surpreendente quando exposta ao ar marinho.
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