O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O SEU A SEU DONO

Fortaleza finalmente desincrustada

A passo de caracol a Câmara de Silves lá se decidiu a expurgar a Fortaleza de um apêndice que a apoquentou durante muitas décadas.
É patente o benefício para aquele imóvel classificado e por conseguinte para Armação de Pêra, logo para todos nós, da terra e de fora.
Também neste caso, porque é a Presidente da Câmara a sua primeira responsável, temos o dever de registar, em abono da medida que decidiu tomar, o agrado geral que a mesma gerou.
Esperamos agora que o que resta da incrustação aberrante seja prontamente removido, para conceder ao monumento a sua forma e beleza originais. Para todos, poderem ver satisfeito o seu direito à estética!

5 comentários:

Anónimo disse...

Por estas e outras se vê a capacidade da Drª Isabel Soares.

Anónimo disse...

Uma no cravo, outra na ferradura...

Anónimo disse...

Acabar com a construção desenfreada não consegue ela.
Só faz força com os mais fracos.
Com os empresários amigos é só salamaleques.

Anónimo disse...

Depois de averiguar alguns comentarios, queria por este modo questionar a saniedade mental e/ou "mente vendida" da srª Adelina Capela... Por amor de Deus, não há quem aguente!

Anónimo disse...

Contrariamente ao que é dito no texto, o mérito da demolição efectuada em nada se fica a dever a diligências da Câmara Municipal, trata-se antes de uma acção decorrente da aplicação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira, coordenado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, que prevê a substituição dos apoios de praia existentes (em Armação já existem os novos Arte Náutica, Rocha da Palha e - espero não estar enganado no nome - Sardinha Assada, e todos os outos se seguirão, espera-se). A medida peca por ter um atraso imenso pois, ao contrário do que se passa em Armação, praticamente em todas as outras praias do Barlavento já existem os novos apoios.
Quanto à defesa do património de Armação, que louvo e para a qual a demolição da Palhota contribui inquestionavelmente, espero que a população faça pressão para que sera retirado aquele resto de pérgola feita com tubos de Lusalite pintados que não tem valor patrimonial algum, e que sejam tomadas medidas para proteger efectivamente a fortaleza (estas sim, medidas que Câmara pode de deve tomar), designadamente rebocá-la e caiá-la, acabamento que era o que originalmente tinha. A pedra calcárea de que é feita degrada-se a uma velocidade surpreendente quando exposta ao ar marinho.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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