O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Fernando! Não voltes, mas estás perdoado!
Este
blog têm estado apartado da sua vocação primeira: Armação de Pêra. Várias foram
e são as razões que o poderão explicar: algumas, mais conjunturais, já foram
confessadas; outras explicam-se com o agravar da crise económica e a miríade de
factos e condutas que nos encostam, a todos e suas vidas, à parede e nos comprimem,
reduzindo senão tolhendo completamente a vontade de participar num jogo que é
só para alguns, com regras, no essencial abundantes e também por isso muito
pouco claras e invariavelmente falaciosas, e a certeza dos resultados
fatalmente combinados antecipadamente na secretaria, esteja ela em Lisboa,
Bruxelas ou Berlim.
Em
qualquer caso, hoje como sempre, o povo, preocupado essencialmente com o seu
sustento, deixa aos mais atrevidos e encrustados no sistema e dele
absolutamente dependentes, a iniciativa que é sua e conformado a alhear-se,
mais enleia o seu destino.
Mas...
voltemos ao que verdadeiramente aqui nos trouxe hoje: Armação de Pêra!
Importa
registar que a Vila de Armação de Pêra sob as batutas desta Câmara e desta
Junta de Freguesia, não tem qualquer comparação (à vista desarmada e numa
perspectiva estrutural de Vila turística) com aquela que tanto e tão sistematicamente
criticámos nos anos de existência deste Sítio.
Poderá
ser prematuro concluir por uma alteração radical, em termos absolutos, a
promovida por estas administrações, mas não temos dúvidas em reconhecer que, em
termos relativos, se veem resultados muito diversos e de sinal,
inequivocamente, positivo.
Perdoe-se-nos
a eventual imodéstia, mas até nos parece que a “cartilha” das novas
administrações para fazer melhor consistiu em ler atentamente os inúmeros
“posts” do Blog Cidadania, ao que, de resto, nada temos a opor mas apenas a
desafiar pela leitura de todos eles.
O
famigerado tema do “Lixo” que durante anos, tanto nos ocupou, com o empenho da
Câmara de Silves junto da entidade competente pela sua remoção e idêntico
empenho da Junta na boa execução das tarefas complementares evidencia uma
melhor organização e um resultado muito positivo e, em termos relativos,
verdadeiramente surpreendente!
Evidência
sobre a péssima gestão das administrações anteriores no que aos recursos
existentes dizia respeito e, sobretudo, do facto de ficar provado que não era
necessário um milagre para resolver o problema dos detritos sólidos em Armação
de Pêra, teria bastado vontade e competência para evitar o triste cenário que a
Vila apresentou durante anos a fio e cujas consequências, em sede da economia
do turismo, não são mensuráveis.
Outro
dos temas lamentáveis que ocupou este Blog foi a triste figura que a Junta fez
na adjudicação dos toldos aos interessados a qual catapultou Armação para os
midia, aliás justificadamente.
Ficou
igualmente evidenciado que o bom senso e um trabalho desenvolvido atempadamente
e com racionalidade, esfumou a mediocridade que motiva o interesse de certo
tipo de jornalismo e, ainda mais importante, deixou de obrigar os
cidadãos-contribuintes e utentes à humilhação de passarem incontáveis horas e
até noites a defenderem uma posição na fila dos direitos de acesso oneroso à
utilização de meios públicos existentes.
A
degradação e a omissão dos deveres de manutenção dos equipamentos públicos
constituiu também motivo de indignação ao longo dos anos o que, se se
justificava de per se, numa Vila turística tratada fiscalmente como zona de
luxo, ainda mais porquanto constitui uma verdadeira afronta aos
cidadãos-contribuintes.
Pois
também aqui se viram esforços de alguma manutenção, na fachada do Casino e da
Praça por exemplo, evidenciando respeito pelo investimento público realizado
com o dinheiro dos contribuintes e, não menos, pela economia da Vila e bem
estar dos seus veraneantes, que, no essencial, a sustentam.
Outros dominios de "inovação" serão oportunamente aqui tratados.
Outros dominios de "inovação" serão oportunamente aqui tratados.
Prosseguindo
corríamos o risco dos visitantes pensarem que houve uma viragem política no
percurso editorial deste Blog. Não houve!
Mas
não é menos certo que Armação – política partidária à parte - tem hoje outra
competência e outra responsabilidade quer na Câmara quer na sua Junta. E os
resultados estão à vista. É motivo para o reconhecer, como foram, no passado, a
omissão e o abandono motivos de condenação.
Mas...,
há sempre um mas..., se se entende a mudança na gestão da Câmara porquanto não
há meio de comparar a sua actual Presidência com a anterior, o mesmo não se
pode dizer quanto à Junta.
Na
verdade, sendo hoje o Snr. Presidente um ex Vice Presidente da mesma Junta e
não se sabendo de especiais competências que tenha adquirido entretanto a não
ser as decorrentes da idade, sabendo também que provavelmente integrou o corpo
administrativo liderado pelo Fernando exactamente para melhorar a performance
deste autarca de pobres recursos, porque não executou com denodo as suas funções na equipa anterior, no interesse de
Armação?
Deste
estigma ninguém o livra, aquele de que põe a sua carreira até à Câmara à frente dos interesses
dos seus mandantes eleitores! Mais lamentável porquando o visado revela conhecimento e competência.
Por
isso Fernando, não voltes, mas estás claramente perdoado pois, pelo menos no último
mandato apetrechaste-te com quem sabia, podia e devia ter feito melhor!
É
hoje claro que terá decidido não o fazer, por estratégia pessoal e ao arrepio
dos interesses da Vila que desprezou durante quatro anos.
Etiquetas:
Cidade,
politica municipal
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