O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
O Blog Cidadania já contou com 200.000 Visitantes!
Ultrapassados os 200.000 visitantes do Blog Cidadania, não podemos deixar de nos congratular com o facto e daí o, quanto a nós justificado, clima de festa!
A todos os que nos têm acompanhado o nosso muito obrigado e o convite expresso para a participação, por esta ou qualquer outra via, na convicção profunda de que a participação dos cidadãos na vida social, a qualquer nível das suas múltiplas circunstâncias, contribui decisivamente para o desenvolvimento e sustentabilidade da comunidade enquanto tal, de forma ímpar, numa razão proporcional e com uma eficácia pedagógica de dimensão incalculável!
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
300.000 páginas visitadas no BLOG "CIDADANIA" !
Neste tempo em que os cidadãos assistem diariamente a ameaças sistemáticas aos seus direitos fundamentais é, mais que nunca, nos poderes da Cidadania que reside a sua verdadeira força: a da intolerância perante quaisquer intolerantes!
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Petição Pública para a Câmara Municipal de Silves
Considerando que a Câmara Municipal de Silves não procedeu até ao momento à transferência das verbas que permitem às Juntas de Freguesia a realização das actividades que lhe são delegadas pela própria Câmara, como é o caso do funcionamento dos cemitérios, praças, limpeza das ruas e arranjo dos caminhos rurais, colocando as Juntas de Freguesia em grave situação financeira;
Considerando que já existem salários dos trabalhadores que realizam estas tarefas em atraso e outros em risco;
Considerando que desta situação resultam graves prejuízos para a população do concelho;
Considerando que as Juntas de Freguesia ficam impedidas de apoiar as actividades das associações que dinamizam as actividades culturais, educativas e desportivas das respectivas localidades;
Considerando ainda que a recolha do lixo por parte da Câmara Municipal não está a ser feita com a regularidade devida, colocando em risco a saúde pública;
Os abaixo-assinados vêm por este meio exigir que a Câmara Municipal de Silves assuma as suas responsabilidades e proceda ao pagamento das verbas às Juntas de Freguesia do concelho de forma a regularizar o funcionamento das mesmas, bem como à recolha atempada do lixo.
Concelho de Silves, 26 Setembro 2012
Os signatários
A petição pode ser assinada aqui
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
PSD e CDS-PP vêm para Armação de Pêra renovar os votos
Isabel Soares preocupada com o fim do casamento e com as consequências que traria para o fim dos “tachos” para os “boys”, convidou o casal a passar uns dias em Armação de Pêra, para que saiam daqui com os votos renovados.
Vários jornalistas da imprensa cor-de-rosa já andam por cá, afinal não vieram por causa do concurso dos bramem como julgávamos.
Vários jornalistas da imprensa cor-de-rosa já andam por cá, afinal não vieram por causa do concurso dos bramem como julgávamos.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Os Bons Empregos conseguem-se ao jantar
Tenho um amigo que navega muito em sites estrangeiros por questões terapêuticas. Em vez de ir ao psicólogo recompor-se das agruras encontrou um método mais barato: passa os olhos por oportunidades de carreira fora de Portugal e assim mantém uma perspetiva equilibrada sobre a realidade. O que ele descobriu é bom: nem todos os países têm um outlook tão negro como o nosso - há negócios, há crescimento, há emprego por esse mundo fora -, e só perceber isso já é um grande alívio.
Esta semana, por exemplo, a Economist publicava um anúncio de emprego inesperado. A Rainha de Inglaterra - na verdade o Ministério das Finanças - acaba de lançar um concurso para o cargo de governador do Banco Central de Inglaterra. O atual governador, Marvyn King, termina o mandato em junho, é preciso encontrar um substituto e nada melhor do que um anúncio para escolher o mais capaz. Quem souber de macroeconomia e for "bom comunicador" (cito o reclame) pode enviar o CV. Deixo aqui o e-mail: boe.governor@hmtreasury.gsi.gov.uk.
Por razões evidentes, não estou a pensar em Gaspar. Estou apenas a confirmar que somos especiais. Não me lembro de uma única oferta de emprego para cargos de topo nacionais. Nem no Banco de Portugal, nem em qualquer regulador, nem sequer em empresas públicas. Julgo até que poderia ser considerado perigoso um anúncio assim. Nós temos outro método de escolha. Resolvemos tudo em segredo, a meio de uma jantarada, e é nessa atmosfera íntima que se estabelece a cumplicidade que garante o êxito de Portugal.
Este método de recrutamento tem imensas vantagens. Não se perde tempo com maçadas: pesquisas, entrevistas, etc. Os candidatos são quase sempre os mesmos, capazes até de acumular responsabilidades extraordinárias em sectores da mais diversa natureza. E há sempre uma justificação para as contratações: uma relação direta entre o contratado, quem contrata e a confiança pessoal que unirá os dois para sempre. É uma forma muito particular de transparência em assuntos do Estado.
Nos próximos dias, só para dar um exemplo, vamos ficar a saber quem são os administradores nomeados pelo Governo para o BCP e o BPI. São lugares muito relevantes que permitem estar onde ainda está algum dinheiro. Não falta gente capaz de os desempenhar. Gente que sabe de banca, risco de crédito e essas minudências. O problema é que estes gestores (em regra) não jantam com as pessoas, digamos, mais adequadas. Resta-lhes navegar na Internet e ler os classificados da Economist. Talvez um dia se safem ao serviço da Rainha.
texto de André Macedo publicado no DN de 20/9/2012
Esta semana, por exemplo, a Economist publicava um anúncio de emprego inesperado. A Rainha de Inglaterra - na verdade o Ministério das Finanças - acaba de lançar um concurso para o cargo de governador do Banco Central de Inglaterra. O atual governador, Marvyn King, termina o mandato em junho, é preciso encontrar um substituto e nada melhor do que um anúncio para escolher o mais capaz. Quem souber de macroeconomia e for "bom comunicador" (cito o reclame) pode enviar o CV. Deixo aqui o e-mail: boe.governor@hmtreasury.gsi.gov.uk.
Por razões evidentes, não estou a pensar em Gaspar. Estou apenas a confirmar que somos especiais. Não me lembro de uma única oferta de emprego para cargos de topo nacionais. Nem no Banco de Portugal, nem em qualquer regulador, nem sequer em empresas públicas. Julgo até que poderia ser considerado perigoso um anúncio assim. Nós temos outro método de escolha. Resolvemos tudo em segredo, a meio de uma jantarada, e é nessa atmosfera íntima que se estabelece a cumplicidade que garante o êxito de Portugal.
Este método de recrutamento tem imensas vantagens. Não se perde tempo com maçadas: pesquisas, entrevistas, etc. Os candidatos são quase sempre os mesmos, capazes até de acumular responsabilidades extraordinárias em sectores da mais diversa natureza. E há sempre uma justificação para as contratações: uma relação direta entre o contratado, quem contrata e a confiança pessoal que unirá os dois para sempre. É uma forma muito particular de transparência em assuntos do Estado.
Nos próximos dias, só para dar um exemplo, vamos ficar a saber quem são os administradores nomeados pelo Governo para o BCP e o BPI. São lugares muito relevantes que permitem estar onde ainda está algum dinheiro. Não falta gente capaz de os desempenhar. Gente que sabe de banca, risco de crédito e essas minudências. O problema é que estes gestores (em regra) não jantam com as pessoas, digamos, mais adequadas. Resta-lhes navegar na Internet e ler os classificados da Economist. Talvez um dia se safem ao serviço da Rainha.
texto de André Macedo publicado no DN de 20/9/2012
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
"ACABOU A COLABORAÇÃO COM O GOVERNO. ENVIEI HOJE ESTA CARTA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA SER CÚMPLICE DE PASSOS COELHO E DO SEU GOVERNO, NÃO."
A opinião de Pedro Dias relatada na carta que enviou ao secretário de Estado da Cultura Francisco José Viegas.
"Exmo. Senhor Doutor Rui Pereira Muito Ilustre Chefe de Gabinete do Secretario de Estado da Cultura Palácio Nacional da Ajuda Lisboa Venho, por este meio, manifestar a V. Exa. o meu desconforto pela situação que me foi criada, com os sucessivos adiamentos da minha saída da direcção da Biblioteca Nacional. Ficou claro, quando do surpreendente convite que me foi feito, que só o aceitaria, pelo período necessário que decorresse até à reabertura ao público da Biblioteca Nacional de Portugal. Acaba de passar um ano sobre essa data, em que, todo o espólio da instituição, fisicamente ou através de meios informáticos, voltou a estar disponível. Apesar dos meus apelos, e da minha renúncia formal, em 28 de Dezembro passado, não fui dispensado, acrescendo que, desde 1 de Abril último, por motivo da entrada em vigor da nova Lei Orgânica, me encontro em gestão corrente. Os prejuízos pessoais e familiares para mim são grandes, e do ponto de vista de saúde ainda pior. Mais ainda, não só não me revejo na politica do Senhor Primeiro Ministro, como estou completamente contra ela, e não reconheço legitimidade ao Governo para se manter em funções, por ter renegado todas as promessas feitas ao eleitorado, e que constituem a base da sua legitimidade democrática. É assim absolutamente inaceitável ser cúmplice destas acções, enquanto Director-Geral, participando na delapidação de Portugal e dos seus recursos, em benefícios de grupos económicos, com o esmagamento das classes trabalhadoras e do domínio, no campo politico, da Maçonaria, entidade que sempre combati. Já me desvinculei do PSD, de que já não sou militante, e não desejo voltar a ter qualquer colaboração com esta instituição, que nada tem a ver com a que, a partir de Maio de 1974, ajudei a desenvolver e a afirmar-se. Dado que não consigo falar com Senhor Secretario de Estado, com quem só me avistei duas vezes, desde 1 de Julho de 2011, recorro a V. Exa., para que lhe seja transmitido o teor desta carta. Os problemas que o Governo tem com a substituição dos Directores-Gerais são fruto da sua própria politica, da sua descredibilização e da sua inépcia, pelo que não me devo sujeitar aos resultados das suas acções e omissões, quando sou clara e frontalmente oposição ao mesmo. Enquanto Director-Geral, não boicoto a sua actividade nem deixo de cumprir as minhas obrigações, fazendo tudo o melhor que consigo e sei, mas contrariado. Com os roubos sucessivos que tenho sido alvo, nada me move para auxiliar aqueles que, paulatinamente, arruínam Portugal. Peço pois, uma vez mais, para ser libertado deste fardo que é demasiadamente pesado para mim e que não mereço suportar; é castigo por crime que não cometi. Apresento a V. Exa. os meus mais respeitosos cumprimentos Coimbra, 11 de Setembro de 2012."
"Exmo. Senhor Doutor Rui Pereira Muito Ilustre Chefe de Gabinete do Secretario de Estado da Cultura Palácio Nacional da Ajuda Lisboa Venho, por este meio, manifestar a V. Exa. o meu desconforto pela situação que me foi criada, com os sucessivos adiamentos da minha saída da direcção da Biblioteca Nacional. Ficou claro, quando do surpreendente convite que me foi feito, que só o aceitaria, pelo período necessário que decorresse até à reabertura ao público da Biblioteca Nacional de Portugal. Acaba de passar um ano sobre essa data, em que, todo o espólio da instituição, fisicamente ou através de meios informáticos, voltou a estar disponível. Apesar dos meus apelos, e da minha renúncia formal, em 28 de Dezembro passado, não fui dispensado, acrescendo que, desde 1 de Abril último, por motivo da entrada em vigor da nova Lei Orgânica, me encontro em gestão corrente. Os prejuízos pessoais e familiares para mim são grandes, e do ponto de vista de saúde ainda pior. Mais ainda, não só não me revejo na politica do Senhor Primeiro Ministro, como estou completamente contra ela, e não reconheço legitimidade ao Governo para se manter em funções, por ter renegado todas as promessas feitas ao eleitorado, e que constituem a base da sua legitimidade democrática. É assim absolutamente inaceitável ser cúmplice destas acções, enquanto Director-Geral, participando na delapidação de Portugal e dos seus recursos, em benefícios de grupos económicos, com o esmagamento das classes trabalhadoras e do domínio, no campo politico, da Maçonaria, entidade que sempre combati. Já me desvinculei do PSD, de que já não sou militante, e não desejo voltar a ter qualquer colaboração com esta instituição, que nada tem a ver com a que, a partir de Maio de 1974, ajudei a desenvolver e a afirmar-se. Dado que não consigo falar com Senhor Secretario de Estado, com quem só me avistei duas vezes, desde 1 de Julho de 2011, recorro a V. Exa., para que lhe seja transmitido o teor desta carta. Os problemas que o Governo tem com a substituição dos Directores-Gerais são fruto da sua própria politica, da sua descredibilização e da sua inépcia, pelo que não me devo sujeitar aos resultados das suas acções e omissões, quando sou clara e frontalmente oposição ao mesmo. Enquanto Director-Geral, não boicoto a sua actividade nem deixo de cumprir as minhas obrigações, fazendo tudo o melhor que consigo e sei, mas contrariado. Com os roubos sucessivos que tenho sido alvo, nada me move para auxiliar aqueles que, paulatinamente, arruínam Portugal. Peço pois, uma vez mais, para ser libertado deste fardo que é demasiadamente pesado para mim e que não mereço suportar; é castigo por crime que não cometi. Apresento a V. Exa. os meus mais respeitosos cumprimentos Coimbra, 11 de Setembro de 2012."
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
O Senhor que se segue, por favor!
As medidas que o governo anunciou geraram, compreensivelmente, indignação generalizada.
A generalidade com comentadores aponta a dedo os efeitos perversos que as mesmas virão a desencadear e são unânimes quer quanto à sua ineficácia anunciada, quer, sobretudo, quanto aos efeitos desastrosos que trará para a economia, cujo desenvolvimento fica absolutamente refém daquelas medidas devastadoras.
É impossível não repetir alguns argumentos de tão proeminentes observadores: da perca da oportunidade, que a crise permitiria facilitando-as, de reformas estruturais no Estado, em troca de medidas avulsas, desgarradas e conjunturais, assentes essencialmente na receita à exaustão, até aos chorudos lucros que as grandes empregadoras vão obter a pretexto de uma “desvalorização fiscal”, passando pela sacrossanta saga neo liberal destes pretensos “boys from Chicago” que escolhem os impostos como seu instrumento proeminente, obrigando o simpático Milton Friedman às voltas na sua tumba.
A nossa abordagem é um pouco diversa, em coerência aliás, com muitos outros textos publicados neste sitio.
O governo foi eleito com base numa proposta que fez aos cidadãos eleitores, o seu programa eleitoral.
Do mesmo constava claramente não aumentar os impostos, nem surripiar o 13º mês aos funcionários, isto independentemente da sua justeza ou natureza de último recurso humanitário de reduzir a despesa do Estado, razão de peso que explica muito do que passamos hoje.
O incumprimento das promessas eleitorais, mas sobretudo a derrogação dos limites de moralidade na contribuição fiscal dos cidadãos para o Estado-dos-cidadãos, determina uma revisão urgente do Contrato Social e do Contrato de Cidadania.
Pensamos, independentemente das consequências que tais revisões , tal como as defendemos, implicariam, que a acção deste governo justifica claramente que a sua legitimidade seja colocada em causa.
Não se trata de pôr em causa o sistema democrático e muito menos a sua manutenção tão saudável e eficiente quanto possível.
Trata-se de dinamizar tão urgentemente quanto possível a iniciativa de uma moção de censura que conduza à substituição deste governo imediatamente.
Nenhum cidadão português votou e pelo voto conferiu legitimidade a este governo para governar por estes caminhos.
O senhor Passos Coelho não cumpre portanto o mandato que lhe foi conferido, adultera-o com a incapacidade que evidencia para lidar com os problemas com que se depara e sobretudo com a ineficiência que evidencia, as quais tornam legitimo presumir que se trata de um cidadão que se arrogou a competências que não tem, sendo por conseguinte incapaz de cumprir o mandato que contratou com os eleitores.
A generalidade com comentadores aponta a dedo os efeitos perversos que as mesmas virão a desencadear e são unânimes quer quanto à sua ineficácia anunciada, quer, sobretudo, quanto aos efeitos desastrosos que trará para a economia, cujo desenvolvimento fica absolutamente refém daquelas medidas devastadoras.
É impossível não repetir alguns argumentos de tão proeminentes observadores: da perca da oportunidade, que a crise permitiria facilitando-as, de reformas estruturais no Estado, em troca de medidas avulsas, desgarradas e conjunturais, assentes essencialmente na receita à exaustão, até aos chorudos lucros que as grandes empregadoras vão obter a pretexto de uma “desvalorização fiscal”, passando pela sacrossanta saga neo liberal destes pretensos “boys from Chicago” que escolhem os impostos como seu instrumento proeminente, obrigando o simpático Milton Friedman às voltas na sua tumba.
A nossa abordagem é um pouco diversa, em coerência aliás, com muitos outros textos publicados neste sitio.
O governo foi eleito com base numa proposta que fez aos cidadãos eleitores, o seu programa eleitoral.
Do mesmo constava claramente não aumentar os impostos, nem surripiar o 13º mês aos funcionários, isto independentemente da sua justeza ou natureza de último recurso humanitário de reduzir a despesa do Estado, razão de peso que explica muito do que passamos hoje.
O incumprimento das promessas eleitorais, mas sobretudo a derrogação dos limites de moralidade na contribuição fiscal dos cidadãos para o Estado-dos-cidadãos, determina uma revisão urgente do Contrato Social e do Contrato de Cidadania.
Pensamos, independentemente das consequências que tais revisões , tal como as defendemos, implicariam, que a acção deste governo justifica claramente que a sua legitimidade seja colocada em causa.
Não se trata de pôr em causa o sistema democrático e muito menos a sua manutenção tão saudável e eficiente quanto possível.
Trata-se de dinamizar tão urgentemente quanto possível a iniciativa de uma moção de censura que conduza à substituição deste governo imediatamente.
Nenhum cidadão português votou e pelo voto conferiu legitimidade a este governo para governar por estes caminhos.
O senhor Passos Coelho não cumpre portanto o mandato que lhe foi conferido, adultera-o com a incapacidade que evidencia para lidar com os problemas com que se depara e sobretudo com a ineficiência que evidencia, as quais tornam legitimo presumir que se trata de um cidadão que se arrogou a competências que não tem, sendo por conseguinte incapaz de cumprir o mandato que contratou com os eleitores.
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sábado, 15 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Melhores barmen internacionais mostram os seus talentos em Armação de Pêra
Armação de Pêra já se tornou ponto de encontro dos melhores barmen do mundo, que na próxima segunda-feira, 17, se voltam a reunir, para mostrarem os seus talentos, no Portugal Flair Open, que decorre no bar Rocha da Palha.
No bar Rocha da Palha, em Armação de Pêra, os melhores barmen nacionais e internacionais da atualidade, prontos para impressionar com o seu enorme talento, vão discutir um «prize-money» de 1600 euros e outras surpresas.
A competição, organizada pela ProgressBarEvents, arranca pelas 13:00, com as finais marcadas para as 21:30 horas.
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Silves Council water disconnection scam
Aconselharam-me a escrever uma carta de reclamação para a presidente da Câmara, o que eu fiz, mas que não teve resposta.
O que é normal acrescentamos nós, sabendo como funciona a câmara de Silves, em especial a sua vereação permanente.
Este reparo foi feito por um cidadão Inglês residente no concelho de Silves, que tem um contencioso sobre a leitura do contador de água.
Toda a notícia publicada no Algarvedalynews.com pode ser lida aqui.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
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