Que seja Benvindo!
Não podemos começar sem, de um ponto de vista, digamos que, macro-económico, nos regozijarmos pelo facto, uma vez que estas obras (sobretudo as infraestruturas respectivas) são estruturais para Armação de Pêra, são necessárias há muito, muito tempo, são merecidas há muito, muito tempo, em função da receita que a Vila gera, e do potencial turístico-económico da mesma, tudo isto por direito próprio, realizável com meios próprios face à dimensão da RECEITA e mesmo sem POLIS.
Não queremos, no entanto deixar de agradecer, empenhada e devotamente, aos contribuintes europeus, os meios que nos fazem chegar para acorrer a estas necessidades que ao caso concreto podemos apodar de primárias, uma vez que sem o seu esforço estaríamos conformados ao que realmente a CMSilves nos podia dar, o que vale o mesmo que dizer que seria NADA, E TUDO FICARIA NA MESMA, COMO A LESMA!
Que não venha portanto a nossa senhora presidenta alguma vez arrogar-se no mérito da obra, pois o que pode recolher em resultado da sua acção e responsabilidade directa é a responsabilidade no ATRASO NA REALIZAÇÃO DE OBRA URGENTE!A Avenida Beira-Mar a ter um nome para a nova roupagem resultante das obras, só poderia ser: AVENIDA DO CONTRIBUINTE EUROPEU !!!!!
Apesar de já nauseados de tanto malhar na CMS e na sua primeira responsável, não nos dão as mesmas descanso, tantas são as omissões que caracterizam esta administração diletante.
Desta feita, vem uma notificação, em cima da hora como é timbre de qualquer relapso, para informar da inevitabilidade dos comerciantes em causa tudo alterarem nas suas vidas empresariais, atendendo ao inicio das obras estruturais que se irão iniciar nos primeiros dias de Novembro.
Assim! Sem mais!
Perdão! Finaliza a famigerada notificação por ALERTAR que assim que as obras adjacentes a cada estabelecimento estiverem concluídas, é HORA DE PAGAR O NOVO LICENCIAMENTO!Isto é, em acto continuo, vence-se a obrigação de pagar o respectivo licenciamento!
É a velha estória do pato a disparar para o caçador!
Sucede é que da estória todos nos rimos, enquanto na realidade deste caso, todos nos revoltamos!
Brilhante exemplo de despudor – melhor – de total ausência da mais elementar noção de serviço e, pior que tudo, do dever de prestar serviço aos seus mandantes!
A coberto de algumas formalidades legais cumpridas, a população continua a não ser PERDIDA NEM ACHADA para aquilo que directamente lhe diz respeito!
Nem o seu representante – o Presidente da Junta de Freguesia – tem qualquer informação para prestar!
Até onde vai a verdadeira desconsideração democrática pela população, por parte desta gente poucochinha!
Há muito que pensamos, embora nunca o tivéssemos referido por aqui, que os comerciantes de Armação deveriam formar uma ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, a qual, eventualmente, poderia congregar os comerciantes de Alcantarilha e Pêra, ultrapassando-se de vez a visão que não alcança mais que o próprio umbigo, típica do individualismo filho de um quadro de miséria onde os nossos pais nasceram, mas que, em boa verdade e em termos relativos já não nos caracteriza hoje, ganhando dimensão e peso político para defesa dos legítimos interesses econômicos de quem trabalha e vê o resultado do seu suor malbaratado pela negligência, incompetência, obesidade, diletantismo ou voracidade fiscal por parte dos que nos governam local ou nacionalmente.Sabemos como a nossa economia é exígua, os recursos naturais relativamente parcos e quanto a nós, o seu principal activo são as pessoas.
De entre estas, as empreendedoras, em qualquer domínio, são imprescindíveis ao desenvolvimento. E sucede que, segundo os dados do último Eurobarómetro, a vontade de trabalhar por conta própria dos portugueses é superior à média europeia que é de 45% e a daqueles 78%. Se se conjugarem estes indicadores com o peso que representa o emprego na despesa pública, que tanto deprime esta economia, poderíamos concluir, no plano lógico, que a concertação dos interesses em presença é possível, residindo nos timings respectivos o seu sucesso.O tecido empresarial português, como de resto o europeu, é profundamente animado pelas micro, pequenas e médias empresas e o seu peso, nas mais diversas escalas, é, invariavelmente, esmagador.
As associações empresariais têm assim, para além das sinergias que a união permite no seu interesse e das suas actividades, a suprema função de aproximar a lei e a intervenção do Estado na economia das condições ideais de articulação de todos esses factores, no interesse geral.A lei não é um fim em si mesma. É um instrumento das sociedades civilizadas e organizadas para, com exclusiva obediência aos princípios enformadores da constituição material de um Estado de Direito, regular, em beneficio da comunidade, os seus múltiplos interesses e altera-se as vezes que forem necessárias até o conseguir.
Todos os meios legítimos são por conseguinte desejáveis para aproximar o poder político dos cidadãos em geral e dos agentes económicos em particular, visando o aperfeiçoamento da acção do Estado e a melhoria das condições de desenvolvimento e consistência das actividades económicas e por ai, da imprescindível prestação das PME’s, em sede de economia e responsabilidade social.
Não é expectável que as PME’s de per si reúnam condições para o fazer!
Compete às associações desses múltiplos interesses constituírem-se como interlocutores válidos, o que só será possível atingir com percursos de responsabilidade, conhecimento, missão e credibilidade.
Ao Estado competirá construir com elas, ajustadamente, os quadros legais que se imponham. É para isso que ele existe!
Mas disto, a C.M.Silves e a sua Presidenta, jamais perceberão!
Disto o candidato a candidato sabe, porque tem obrigação de saber!



















