quinta-feira, 22 de agosto de 2013

La Palisse de visita às Grutas (reimpressão)!

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Um visitante do blog e apoiante de Paulo Vieira na sua candidatura à Junta de Freguesia de Armação de Pêra que preferiu não se identificar, solicitou-nos a republicação de um post de 17.08.2011, por considerá-lo de plena actualidade e, segundo o mesma fonte, assegura-nos encontrar-se no centro das preocupações e iniciativas a empreender por aquele candidato.

Por todas estas razões decidimos aceitar a republicação:

ALGUMAS VERDADES de LA PALISSE

A visita às grutas é uma actividade ancestral em Armação de Pêra, pelo menos desde que há pesca artesanal.

(melhor diriamos um passeio ancestral. De acordo com a informação de um visitante do blog, as visitas com caracter turistico, começaram com a aquisição do primeiro barco a motor, iniciativas esta e aquelas, da Junta de Turismo, de boa memória)

A pesca artesanal assegura a captura do pescado da melhor qualidade em Portugal.

O pescado de Portugal é disputado pelos melhores cozinheiros do mundo e viaja de avião para muitos dos melhores restaurantes do mundo.

O pescado português tem uma quota parte, inalienável, daquilo que constitui uma das principais atracções de Portugal: a sua gastronomia.

Armação de Pêra é uma estância turística importante no Algarve que atrai centenas de milhares de forasteiros, nacionais e estrangeiros.

O Algarve é um pólo de atracção turística dos mais importantes do pais.

O Turismo é a principal industria exportadora de Portugal, decisiva para a sua economia e a de todos nós sendo a que mais contribui para o equilíbrio da balança comercial

Só com o desenvolvimento económico de Portugal poderemos ter um pais sustentável, uma carga fiscal e um nível de desemprego aceitáveis.

A dimensão da nossa economia e a incapacidade de investimento dos agentes económicos portugueses são de tal forma exíguos que carecem decisivamente de investimento estrangeiro para poder crescer por forma a fomentar a riqueza compaginável com os níveis de bem estar e de consumo que apaixonaram os portugueses nos últimos 25 anos.

A exiguidade da actividade económica e portanto da economia foi sendo substituida pela despesa do estado à conta da distribuição dos fundos europeus que praticamente esgotámos e do endividamento do estado que não é mais possível obter.

Portugal encontra-se, pela primeira vez na sua história, confrontado consigo próprio e com as suas limitações, esgotadas que se encontram todas as possibilidades de sustentar-se à conta de riqueza alheia (mais território, o açúcar, as especiarias, o ouro, as remessas dos emigrantes, os fundos europeus e por fim o crédito, esgotaram-se).

Restam-lhe os recursos próprios, com principal destaque, uma vez que outras riquezas naturais não beneficiaram o território dos portugueses, para aqueles que melhores mais valias poderão gerar: os recursos humanos.

ALGUMAS CONCLUSÕES de LA PALISSE

A Praia, as grutas, Armação de Pêra, os pescadores e a pesca artesanal são anteriores às concessões de Praia, à Policia Marítima e à lei que obriga as embarcações a, somente adentro dos corredores de navegação, poderem estar a menos de 300 metros da areia.

A pesca artesanal é uma actividade profissional que atraí cada vez menos interessados porquanto é uma profissão de risco, com custos certos e receitas incertas, condicionada pelas condições climatéricas como pela incapacidade dos
responsáveis para organizarem e implementarem formas mais eficientes tendentes à optimização do contributo para a economia desta actividade económica ancestral.

Sendo certa e sabida a importância da sua contribuição para o património que é a nossa gastronomia e a enormidade do défice comercial entre o pescado que consumimos, importado (só os japoneses consomem mais peixe per capita que os portugueses) e aquele que capturamos.

Profissionais liberais, os pescadores como outros, que são daqueles que, dentro do sistema (legal e fiscal) menos beneficiam do Estado social (não têm garantia de emprego, nem garantia no desemprego).

As visitas às grutas não são, economicamente, suficientemente interessantes para motivarem agentes económicos a empreenderem a sua exploração empresarial.

As visitas às grutas são provavelmente, a única oferta de interesse turístico de Armação de Pêra, para além do Sol e Praia.

Constituem por isso, durante um período muito curto em que gozam de alguma procura, uma garantia de emprego (actividade) para aqueles cuja actividade não passa de um subemprego (a pesca artesanal).

Sendo que o resultado desta prestação de serviços privada beneficia Armação de Pêra ajudando na paupérrima oferta turística de que dispõe e ajudando esta, ajuda o Algarve a continuar a ser um destino turístico importante que contribui decisivamente para a principal industria exportadora nacional a qual resiste estoicamente ao natural défice da balança comercial de Portugal com o exterior, dadas as profundas limitações da nossa economia, dos nossos agentes económicos e agora do estado muito mais limitado no apoio aos mesmos, em anulá-lo e, muito mais em invertê-lo em nosso favor.

Portugal só sairá do atoleiro em que se encontra com a optimização da soma dos contributos individuais na produção de mais riqueza para ter muito mais economia.

Para isso é importante produzir mais e melhor, mas tão importante quanto isso é haver sintonia criativa e cúmplice entre aqueles que produzem e querem produzir mais e aqueles que, dispondo de poderes públicos têm dos mesmos uma concepção exclusiva de poder que se afirma sobretudo pelo seu exercício e evidenciação repressiva e ou majestática, em vez de o assumirem como factor contributivo da facilitação na criação de riqueza, ao serviço da comunidade e também da economia.

Sem perderem os fins sociais para que foram criados, integrarem-se no aparelho produtivo, ao seu nível e no âmbito das suas funções.

É claro que o desenvolvimento económico, num estado de direito democrático, não é incompatível com a segurança das pessoas. Nem a lei é feita para ser pervertida. Mas a lei é também senão sobretudo, um instrumento de desenvolvimento que se cria na medida das necessidades na comunidade, alterando-se ou complementando-se as vezes que forem necessárias à sua adequação à realidade e às necessidades.

Ora, os corredores de nevegação foram criados para segurança dos banhistas protegendo-os sobretudo de embarcações de recreio perigosas como as motas de àgua, como é bem de ver e não para embarcações de pesca, bem visiveis, lentas e conduzidas com mestria por profissionais.

Mas, mesmo assim, é sempre possível criar mais corredores de navegação, onde os profissionais na condução das embarcações possam desenvolver a sua actividade económica de relevância com mais eficiência e eficácia.

E a Policia Marítima, em vez de ser parte do problema, porque é sustentada pela comunidade dos contribuintes, pode bem virar as suas peças de artilharia para atacar as soluções, empenhando-se por dar resposta, ou contribuir decisivamente para a resposta a estas necessidades. Afinal é também uma questão de segurança. Só que deste modo uma segurança preventiva e não um exercicio puro e duro de autoritarismo.

DE NOVO VERDADES de LA PALISSE

Os portugueses já são os contribuintes sujeitos à maior carga fiscal na Europa.

Só com mais economia poderemos ter melhor receita e, por essa via, uma carga fiscal aceitável.

Todos e cada um dos portugueses tem de fazer melhor a sua parte!

Não faças amanhã aquilo que podes fazer hoje!!!

10 comentários:

  1. Tudo muito bonito, mas o Serpa não quer saber disso. A sua estratégia passa pelo Turismo Religioso. sim, porque as missas ao sábado e ao domingo é que vão atrair turistas. tudo o resto não tem interesse, ou se preferirem, é um complemento a seguir à missa!

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  2. Ó Guedes, vai lamber o rabo do Rogérinho vai...

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  3. Ó anónimo vai mas é lamber o rabo do Arthur Ligne para que o teu querido líder Serpa continue a aparecer como o profeta do Turismo Religioso na Voz de Silves!!!

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  4. Na candidatura do PS é essa a diferença, não há lideres há muita gente com vontade, aqui pelos vistos há muita gente com falta de educação!

    As propostas que se fizerem serão apresentadas e com toda a certeza, vão de encontro aos anseios de muita gente, deixem-se de bocas foleiras e de momentos de falta de educação, acho que anda é muita gente com falta de chá e muita gente a conhecer propostas que ainda não foram apresentadas, têm algum receio então utilizam o argumento do Bota abaixo e do maldizer, pode ser que se enganem!

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  5. A vitória do PSD em Armação está no papo!!! Podem mandar rezar as missas que quiserem que o PS vai levar uma derrota inesquecível, até porque andam sempre a reboque do PSD, logo não pode ficar com os méritos dos outros!

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  6. A reboque do PSD? Se se chamar reboque às questões apresentadas em assembleia de freguesia pelo luís ricardo , ás quais o PSD nunca soube responder nem seguiu.... Pois ...mas o pessoal fala e nunca lá pôs os pés! é a ignorância a falar!

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  7. Em Armação de Pera, um pano cor de laranja, no meio do mar a afogar-se ganhava as eleições! É a filosofia reinante... é fino ser-se PSD. Pela lista apresentada , qual jardim de infância, isso se depreende! Vamos aguardar.... pode ser que o povo abra os olhos... ou que queira continuar a comer do mesmo!

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  8. Se gostas de viver na merda, continuar a votar na merda, que assim só tens a merda que mereces... E tenho dito!

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  9. Os dignos representantes do PSD já começaram a trabalhar no campo de futebol hehehehheh está no papo!

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  10. Está no papo... conseguiram com que os banhos fossem proibidos na praia dos pescadores! Encheram o mar de merda! Parabéns ao PSD!

    O pessoal ninguém vota no Serpa que é da mesma laia dos gajos do PS! Tudo bons amigos para nos lixarem!

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