segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O "Bê", "Ah", "BÁ" da Solução que se impõe e que tarda em aparecer por incompetência e irresponsabilidade das Abéculas!

O que fazer para salvar o rio e a praia de Armação de Pêra?

As questões suscitadas pelo estado de calamidade em que se encontra o Rio (ribeira de Pêra), têm sido, até aqui, tratadas neste sítio numa óptica de denúncia.

Para alguns dos visitantes em aparente paradoxo!

Por um lado, o estado de toxicidade das águas ameaça o santuário das espécies, pelo que se impõe a abertura do rio para o mar.

Por outro, a abertura do rio para o mar, põe em risco a salubridade das águas do mar e a saúde dos banhistas.

Que fazer? Questionaram-se os responsáveis de serviço.

Sacrificam-se as espécies em beneficio da saúde dos banhistas, pensaram.

Tudo muito simples...tudo muito prático...do mal o menos!

Esta simplicidade é característica dos menos dotados pela inteligência média, que nos acompanha a todos.

Sucede que a informação necessária, está disponível para as abéculas como para quaisquer interessados...

Do ponto de vista da responsabilidade exigível a estes senhores, média também, esta atitude é execrável, lamentável e bem elucidativa das suas incapacidades para o desempenho regular das atribuições que, garantiram ao eleitorado, teriam para serem eleitos e teriam para agir uma vez eleitos.

Incompetência é o epíteto mais civilizado que poderemos usar na avaliação das suas omissões!

Inventariámos por isso, pedagogicamente, um elenco da atitudes a tomar face às circunstâncias, em ordem a contribuir para a solução, depois de denunciarmos o problema, tornando-as públicas, para que as abéculas não possam alegar o desconhecimento para justificarem as suas omissões.

1.- Abrir o rio:

Salva a fauna aquática que está a morrer por falta de oxigénio porque os esgotos estão a ser lançados neste curso de água, mas com esgotos a irem para a praia vão existir problemas de saúde pública porque vai aumentar a quantidade de coliformes presentes nas águas balneares, não cumprindo o estipulado no Decreto–Lei n.º 236/98 de 1 de Agosto podendo a praia ter que hastear a bandeira vermelha.

2.- Não fazer nada:

Solução habitualmente utilizada e preferida pelos responsáveis da Câmara de Silves.
É o que acontece, invariavelmente, em Armação.

Na verdade, o único objectivo que Silves vê em Armação é arrecadação dos impostos. Os prédios não fogem, logo a sua receita está sempre assegurada.

Os cidadãos contribuintes pagam o ano inteiro para o tratamento dos esgotos e a recolha dos lixos, mas, noventa e cinco por cento só utilizam os esgotos ou produzem lixo, durante três meses por ano! Bom negócio para a Silves imperial, centralista e laxista!

Daí o deixa andar... uma vez que a receita está assegurada! É a palavra de ordem.

3.- Solução urgente a curto prazo:

A Câmara de Silves deve fazer os investimentos necessários, reforçando as infra-estruturas de drenagem, para que os esgotos não corram a céu aberto para o rio com as consequências dramáticas, de todos conhecidas!Enquanto estes investimentos não forem efectuados, devem parar todas as construções que venham a aumentar a produção que aflui aos sistemas de drenagem que, hoje e desde há muito, revelam ser absolutamente insuficientes para a produção existente.

4.- Solução a implementar de imediato:

Promover o arejamento da água da ribeira através de arejadores mecânicos (como aqueles que, abaixo, identificamos) por forma a aumentar a quantidade de oxigénio na água, salvando as espécies aquáticas que estão a morrer, vedando a ribeira para que não exista o contacto de pessoas com esta água.

2 comentários:

  1. Como é possível que o executivo PSD, há anos no poder, esteja a ser cúmplice e principal responsável por este crime ambiental?
    Será que não tem conhecimento?

    ResponderEliminar
  2. Não tem conhecimento?
    Eles tem conhecimento ,mas digo-lhe que também tem descaramento suficiente para dizer o contrário.

    ResponderEliminar