O que fazer para salvar o rio e a praia de Armação de Pêra?
As questões suscitadas pelo estado de calamidade em que se encontra o Rio (ribeira de Pêra), têm sido, até aqui, tratadas neste sítio numa óptica de denúncia.
Para alguns dos visitantes em aparente paradoxo!
Por um lado, o estado de toxicidade das águas ameaça o santuário das espécies, pelo que se impõe a abertura do rio para o mar.
Por outro, a abertura do rio para o mar, põe em risco a salubridade das águas do mar e a saúde dos banhistas.
Que fazer? Questionaram-se os responsáveis de serviço.
Sacrificam-se as espécies em beneficio da saúde dos banhistas, pensaram.
Tudo muito simples...tudo muito prático...do mal o menos!
Esta simplicidade é característica dos menos dotados pela inteligência média, que nos acompanha a todos.
Sucede que a informação necessária, está disponível para as abéculas como para quaisquer interessados...
Do ponto de vista da responsabilidade exigível a estes senhores, média também, esta atitude é execrável, lamentável e bem elucidativa das suas incapacidades para o desempenho regular das atribuições que, garantiram ao eleitorado, teriam para serem eleitos e teriam para agir uma vez eleitos.
Incompetência é o epíteto mais civilizado que poderemos usar na avaliação das suas omissões!
Inventariámos por isso, pedagogicamente, um elenco da atitudes a tomar face às circunstâncias, em ordem a contribuir para a solução, depois de denunciarmos o problema, tornando-as públicas, para que as abéculas não possam alegar o desconhecimento para justificarem as suas omissões.
1.- Abrir o rio:
Salva a fauna aquática que está a morrer por falta de oxigénio porque os esgotos estão a ser lançados neste curso de água, mas com esgotos a irem para a praia vão existir problemas de saúde pública porque vai aumentar a quantidade de coliformes presentes nas águas balneares, não cumprindo o estipulado no Decreto–Lei n.º 236/98 de 1 de Agosto podendo a praia ter que hastear a bandeira vermelha.
2.- Não fazer nada:
Solução habitualmente utilizada e preferida pelos responsáveis da Câmara de Silves.
É o que acontece, invariavelmente, em Armação.
Na verdade, o único objectivo que Silves vê em Armação é arrecadação dos impostos. Os prédios não fogem, logo a sua receita está sempre assegurada.
Os cidadãos contribuintes pagam o ano inteiro para o tratamento dos esgotos e a recolha dos lixos, mas, noventa e cinco por cento só utilizam os esgotos ou produzem lixo, durante três meses por ano! Bom negócio para a Silves imperial, centralista e laxista!
Daí o deixa andar... uma vez que a receita está assegurada! É a palavra de ordem.
3.- Solução urgente a curto prazo:
A Câmara de Silves deve fazer os investimentos necessários, reforçando as infra-estruturas de drenagem, para que os esgotos não corram a céu aberto para o rio com as consequências dramáticas, de todos conhecidas!Enquanto estes investimentos não forem efectuados, devem parar todas as construções que venham a aumentar a produção que aflui aos sistemas de drenagem que, hoje e desde há muito, revelam ser absolutamente insuficientes para a produção existente.
4.- Solução a implementar de imediato:
Promover o arejamento da água da ribeira através de arejadores mecânicos (como aqueles que, abaixo, identificamos) por forma a aumentar a quantidade de oxigénio na água, salvando as espécies aquáticas que estão a morrer, vedando a ribeira para que não exista o contacto de pessoas com esta água.
Como é possível que o executivo PSD, há anos no poder, esteja a ser cúmplice e principal responsável por este crime ambiental?
ResponderEliminarSerá que não tem conhecimento?
Não tem conhecimento?
ResponderEliminarEles tem conhecimento ,mas digo-lhe que também tem descaramento suficiente para dizer o contrário.