Decorridos – comprovadamente – pelo menos cinquenta mil anos de existência da actividade piscatória, um decreto governamental de 1997 decidiu instituir a comemoração nacional do “Dia Nacional do Pescador”.
Tardiamente, mas em boa hora!
Sensibilidades de outras magnitudes porem, foram “tocadas” há muito mais tempo, deixando-nos vestígios seguros da sua admiração por esta nobre profissão, como foi o caso da de Almeida Garrett:
Pescador da barca bela,
Onde vás pescar com ela,
Que é tão bela,
Ó pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela ...
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela
Só de vê-la,
Ó pescador.
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela,
Ó pescador!
Onde vás pescar com ela,
Que é tão bela,
Ó pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela ...
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela
Só de vê-la,
Ó pescador.
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela,
Ó pescador!
Se quiserem comemorar o dia nacional do pescador venham a Albufeira.
ResponderEliminarhttp://www.cm-albufeira.pt/NR/rdonlyres/7D8C6490-2A51-4149-B396-4B7987443E3A/0/AgendaMaio08.pdf
É melhor irmos para Albufeira, lá ainda existem pescadores, por cá contam-se pelos dedos.
ResponderEliminarEstes festejos são mesmo da treta.
Cabe a cada um de nós não deixar que as nossas raízes morram
ResponderEliminarTânia, és uma grande mulher no sentido de seres um grande ser humano. Não deixes que as bactérias desnorteadas te tirem do sério. Dá-lhes mais do mesmo e verás que acabam por ficar literalmente sem terreno. Força mulher. Avança e desnorteia a corrupção.
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