O Protocolo de Quioto veio determinar uma cota máxima para as gazes de efeito de estufa (GEE) que os países desenvolvidos podem emitir.
Os países, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Os países ou as actividades indústriais que não conseguem atingir as metas de redução de emissão, tornam-se compradores de créditos de carbono.
As indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas podem vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Os Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para um agente que reduziu a sua emissão de gases de efeito de estufa.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional.
Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE.
Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono, quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos.
Neste mercado de troca de crédito do carbono, os países ricos continuam a pagar para poderem continuar a poluir, o dinheiro tudo compra.
O resultado da cimeira de Copenhaga foi disso um exemplo.
Ao compararmos a quantidade de GEE emitida por habitante pelos vários países, percebemos perfeitamente porque uns defendem a necessidade da sua redução e outros querem deixar tudo a mesma.
A emissão mundial por habitante de GEE era em 2005 de 4,22 toneladas, os países africanos emitiam 0,93 toneladas, enquanto os países desenvolvidos da OCDE emitiam 11,02 toneladas.
Em 2007 os Estados Unidos emitiram 20,44 toneladas e a Índia 1,2 toneladas.
Em 2020 as Nações Unidas estimam que a população mundial atinja os 8 biliões de pessoas. Dentro de dez anos a população mundial sofrerá um acréscimo de 1,3 biliões de pessoas que virá aumentar dramaticamente o consumo de recursos já de si escassos e em consequência a manter-se este modelo de desenvolvimento um aumento ainda maior dos GEE com as consequências sobre o ambiente que todos conhecemos.
A redução dos GEE deve ser um paradigma entendido por todos e deve começar com a mudança dos nossos comportamentos, devemos pensar em poupar os recursos naturais para garantirmos o nosso futuro.
Pedir aos mais pobres que com menos recursos vão sobrevivendo, que continuem a fazer mais esforços para reduzirem a emissão os GEE, enquanto nós continuamos perdidos no êxtase sombrio das compras recreativas e do automobilismo compulsivo a desbaratar os poucos recursos que ainda existem poluindo sem parar, não é uma solução que possa durar por muito mais tempo. Não nos podemos esquecer que hoje a maioria dos países em desenvolvimento como China e Índia são às fábricas dos países ricos, parte substancial dos gases de efeito estufa ai produzidos tem como causa os produtos que diariamente consumimos.
Um exemplo paradigmático dessa injustiça tem a ver com um projecto de redução dos GEE implementado na Índia. Os agricultores substituíram as suas bombas de água que funcionavam a gasóleo por bombas que funcionam através de pedais de bambu e por terem reduzido a emissão de GEE, recebem a miséria de meio crédito de carbono.
Como comentou Carl Jung um dos fundadores da psicologia «as pessoas não suportam realismo em excesso», continuamos à espera do milagre que resolva todos os nossos problemas.
Continuamos a acreditar, que se desejarmos uma coisa com suficiente intensidade isso se vai realizar. Desejamos por isso com ardor que ocorra dentro de pouco tempo, uma transição suave e sem interrupções dos combustíveis fósseis para os seus pretensos substitutos resolvendo-se assim os problemas causados no ambiente pelos GEE.
Os novos combustíveis e tecnologias provavelmente nunca conseguirão substituir os combustíveis fósseis ao ritmo, escala e modo como o mundo os consome actualmente, pelo que a fogosidade com que decidimos lutar pela manutenção dos estilos de vida consumistas actuais deixou de ser possível.
O nosso destino é determinado pelas escolhas que fazemos enquanto indivíduos, enquanto comunidades e nações e não nas crenças que cada um poderá ter em qualquer “ismo”.
Na Biblioteca Municipal de Silves MANUELA OLIVEIRA REALIZA PALESTRA SOBRE “PSICOTERAPIA SOMÁTICA”
ResponderEliminarA Câmara Municipal de Silves (CMS), através da sua Biblioteca Municipal, promove no próximo dia 23 de Janeiro, pelas 16h30, uma palestra sobre “Psicoterapia Somática”, dinamizada por Manuela Oliveira.
Biossíntese, que significa “integração da vida”, é uma psicologia pré e perinatal, transpessoal e uma psicoterapia somática com uma abordagem multidimensional do ser humano. A Biossíntese foi criada há 30 anos pelo psicoterapeuta inglês David Boadella. A sua teoria tem vindo a ser aperfeiçoada e desenvolvida pelo International Institute for Biosyntheses e pela comunidade internacional, em vinte diferentes países do mundo.
Manuela Oliveira, professora e psicoterapeuta, é licenciada em Línguas e Literatura Modernas, pós-graduada em Ensino Especial, no domínio das emoções e da personalidade e também em Psicoterapia Somática, pelo Instituto Internacional de Biossíntese (Suiça).
Para mais informações, os interessados deverão contactar a Divisão de Educação, Cultura, Turismo e Património da Câmara Municipal de Silves, através do telefone 282 440 800 ou a Biblioteca Municipal, através do telefone 282 442 112 ou do endereço de correio
Dominio das emoções e da personalidade,é um conteudo muito util para a nossa presidenta,levem a sra.dra. professora Isabel Soares,é pelo bem do concelho e dos municipes.
ResponderEliminarLevem a d.Isabel,pela nossa saude mental,please,please,please.
Tá?
Aguardo pelas melhoras.