Depois de conhecida, através de post no sítio da Câmara Municipal de Silves, a comunicação da autarquia acerca da consignação da obra de requalificação da Frente de Mar de Armação de Pêra/Nascente e Poente, à empresa Mota-Engil, no passado dia 17 de Novembro e sobretudo a antevisão realizada sobre a obra e as suas consequências, não podemos deixar de fazer alguns comentários.
Em primeiro lugar confirmar as razões da nossa apreensão (revelada no post de 29 de Setembro de 2008 (OBRAS ESTRUTURAIS EM ARMAÇÃO: MIRAGEM OU REALIDADE? (I))) acerca do montante em que, na versão tornada pública entre Agosto e Setembro de 2008, se cifravam as obras em questão, o qual “andava” pelos 2,5 milhões de euros, quando hoje vemos que a consignação das obras foi por 6 milhões de euros.
Não temos informação suficiente para “responsabilizar” quem quer que seja sobre esta “distorção” do montante inicial (?), razão pela qual nos abstemos de o fazer.
Na conjuntura económica-financeira que atravessamos porém, não podemos deixar de manifestar uma profunda preocupação quanto à qualidade e rigor na informação tornada pública, sobretudo no que respeita à aplicação da receita pública, seja ela oriunda do contribuinte nacional ou europeu.
Em segundo lugar corrigir e completar o nosso post de 23 de Novembro (JULHO/AGOSTO: UM ESTALEIRO PELA CERTA! Triste sina a de Armação, na época balnear de 2009), porquanto falámos em 8 meses de obras (com base na notificação da CMS de 28-10-08, aos comerciantes da Vila, assinada pelo Senhor Vice-Presidente da edilidade) e afinal o site da CMS, em post de 30-11-08, assinado por sm, informa que, afinal, o prazo previsto para a conclusão das obras é de 9 meses.
Independentemente do facto de, entre 28-10 e 30-11, a CMS, através de meios idóneos de comunicação oficial (uma notificação e o site oficial), ter fornecido aos cidadãos da Vila, comerciantes ou não, informação relevante, contraditória, a qual constituiu, objectivamente, a primeira prorrogação, sub-reptícia, do prazo tornado público, o que já não é pouco, em termos de concreta violação do dever de informação fidedigna aos mais directamente interessados – os cidadãos da Vila -sobre tão importante acontecimento de repercussões tão significativas na economia local, ainda acresce a exemplar evidência do rigor das previsões da CMS acerca do seu principal mister.
Não esquecendo, naturalmente, a omissão e negligência daquela mesma Autarquia quanto aos deveres de reduzir o impacte negativo deste investimento na actividade económica da Vila, ao mínimo, isto é: iniciando os trabalhos tão cedo quanto possível, por forma a que se concluíssem antes do período de ouro 15 de Julho/15 de Agosto.
O que é facto é que, meus amigos, podemos, hoje com maior propriedade, prever que os trabalhos não se concluirão antes de 30 de Setembro de 2009, por todas as razões já referidas no nosso post já citado, acrescidas da prorrogação sub-reptíca de 8 para 9 meses e antever a enormidade do prejuízo que tal circunstância determinará para todos os que têm no turismo o seu meio principal de sustentação.
Por último, mas não por fim e para que a nossa posição seja tão clara quanto possivel, queremos afirmá-la de forma inequívoca:
As obras de requalificação propostas são de uma importância estrutural e profunda para a Vila e seu futuro e justificam algum sacrifício transitório da população!
Todos os pesos e medidas avaliados apontam inequivocamente em seu favor!
As questões que se suscitam com as mesmas e sobre as quais insistimos em “pôr o dedo na ferida”, prendem-se, uma vez mais com as evidências, sobre os mais variados défices, deixadas pela administração do concelho.
DÉFICE DE RIGOR na comunicação pública de despesa relevante, o qual permite subentender um défice, muito mais grave, de rigor na administração e gestão da despesa, o que inevitavelmente é corrigido pelo lado da receita, isto é, histórica e inevitavelmente, à custa do cidadão-contribuinte.
DÉFICE DE ORGANIZAÇÃO E PLANEAMENTO na execução do investimento porquanto, num espaço de trinta dias imediatamente anteriores ao inicio das obras, a previsão do prazo de execução dos trabalhos é, sem qualquer explicação adicional, prorrogado de 8 para 9 meses. As faltas de organização e planeamento podem bem ser responsáveis por despesa excessiva e desnecessária, malbaratando-se os recursos o que inevitavelmente é corrigido pelo lado da receita, isto é, histórica e inevitavelmente, à custa do cidadão-contribuinte.
DÉFICE DE RESPONSABILIDADE no dever de minimização do impacte negativo na economia da Vila, dando-se o inicio aos trabalhos com a antecedência necessária e suficiente a reduzir os seus efeitos, desprezando-se a saúde económica dos agentes económicos.
DÉFICE DE CAPACIDADE para zelar, implementar e executar politicas económicas tendentes à sustentabilidade do concelho, em favor da conservação do subdesenvolvimento e em oposição ao seu desenvolvimento económico.
DÉFICE POLÍTICO no incumprimento dos deveres de comunicação rigorosa, competente e convenientemente atempada, quer do inicio dos trabalhos, quer do prazo da sua execução, fazendo especial e infeliz referência aos deveres contributivos com os novos licenciamentos para ocupação da via pública, tratando a população como súbditos e não como cidadãos.
DÉFICE DEMOCRÁTICO na comunicação demagógica da natureza e importância da obra fazendo ressaltar os benefícios da forma e do “entertainment” e reduzindo os benefícios estruturais ao nível da modernização das infraestruturas a: “melhores condições de higiene e conforto” quando na realidade se trata de realizar obras com mais de vinte anos de atraso, as quais, esperamos embora sem grande convicção, possam vir a “esbater” as atrocidades urbanísticas até aqui permitidas, tratando os cidadãos como verbos de encher e não como seres inteligentes e seus mandantes.
DÉFICE ESTÉTICO, HISTÓRICO E CONCEPTUAL quando se propõe invocar, com evidente mau-gosto e falta de rigôr histórico, o passado e a natureza da Vila de Armação de Pêra, colocando no pavimento junto ao Casino “baralhos de cartas e roletas”, quando qualquer autócne sabe que nunca existiu uma roleta naquele estabelecimento, nem o jogo foi, alguma vez, a sua actividade principal, tratando a memória colectiva e os cidadãos como meros figurantes da sua visão “ALLGARVE iana” e totalmente desmemoriados, como se a Vila tivesse nascido consigo e o seu futuro fosse Hollywoodesco!
A lembrar folclore eleitoral(de má-nota)!
sábado, 29 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
EXERCÍCIO DO CONHECIMENTO E AUTOESTIMA
Um teste/passatempo, à sua cultura
A Internet trás, algumas vezes, coisas bem interessantes.
Diz-nos quem nos remeteu este quadro que, se for capaz de identificar um número superior a vinte personalidades, poderá “massajar” a sua auto-estima, considerando-se uma pessoa culta.
(carregue sobre a imagem para ver em tamanho maior)
A Internet trás, algumas vezes, coisas bem interessantes.
Diz-nos quem nos remeteu este quadro que, se for capaz de identificar um número superior a vinte personalidades, poderá “massajar” a sua auto-estima, considerando-se uma pessoa culta.
(carregue sobre a imagem para ver em tamanho maior)
terça-feira, 25 de novembro de 2008
AMOR À ...GRAMÁTICA!
O amor à gramática conduziu um nosso visitante à inspiração suprema de escrever o texto que transpomos.
Obrigado ao José Luís Correia, pela lembrança.Aqui vai então:
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, ilábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante.
Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era referível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus.
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
Obrigado ao José Luís Correia, pela lembrança.Aqui vai então:
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, ilábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante.
Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era referível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus.
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
FÓRUM OLHÃO
Da cidade de Olhão, da Restauração, chegou-nos a noticia de ter sido criado um espaço independente de debate na web sobre o Município de Olhão.
O http://forumolhao.org é o resultado de tertúlias olhanenses que viram neste meio uma forma de ampliar o debate e a participação da sociedade civil na coisa pública.
Pois que seja bem-vindo e aos seus propósitos!
domingo, 23 de novembro de 2008
A POLITICA DO ABATE!
Recebemos algumas manifestações de indignação relativamente ao corte de uma palmeira enorme, em plena Fortaleza.
Desconhecendo a razão que motivou o abate, os habitantes interrogam-se ou condenam o sucedido, perplexos sobre a causa do facto.
O mesmo sucede connosco!
Será mais um raid devastador de árvores decanas ou mesmo quase centenárias, que tem caracterizado a gestão da Dra Isabel Soares?
Será que representa o início das obras, à laia de primeira demolição?
Ou será que, tão só, a existência da Palmeira ameaçava alguma construção próxima?
Em qualquer dos casos, não seria de elementar consideração pela população dar a conhecer as razões que levaram ao abate?
Os será que a administração do concelho continua - em 2008 - a considerar as árvores e a relação das pessoas com as mesmas, perfeitamente dispensáveis?
ANTES..........................................................................................DEPOIS
Desconhecendo a razão que motivou o abate, os habitantes interrogam-se ou condenam o sucedido, perplexos sobre a causa do facto.
O mesmo sucede connosco!
Será mais um raid devastador de árvores decanas ou mesmo quase centenárias, que tem caracterizado a gestão da Dra Isabel Soares?
Será que representa o início das obras, à laia de primeira demolição?
Ou será que, tão só, a existência da Palmeira ameaçava alguma construção próxima?
Em qualquer dos casos, não seria de elementar consideração pela população dar a conhecer as razões que levaram ao abate?
Os será que a administração do concelho continua - em 2008 - a considerar as árvores e a relação das pessoas com as mesmas, perfeitamente dispensáveis?
ANTES..........................................................................................DEPOIS
JULHO/AGOSTO: UM ESTALEIRO PELA CERTA!
Triste sina a de Armação, na época balnear de 2009
Apesar de previstas para Novembro, as tão ansiadas obras de requalificação urbana da frente-mar de Armação de Pêra, certo é que até ao dia de hoje, 22/11/08, as obras ainda não se iniciaram.
Para além de uns contentores plantados dentro do perímetro do Casino, nenhuns outros vestígios do inicio das obras se podem verificar.
Não será temerário afirmar que o inicio das obras não ocorrerá antes de chegado o mês de Dezembro.
Se se estenderem por oito meses, como foi anunciado pela C.M.S. e notificado aos comerciantes, e não ocorrerem quaisquer dilações no prazo – o que constituiria uma verdadeira excepção nas obras públicas - terminarão em 31 de Julho de 2009.
Porém, se se atrasarem pelo prazo mínimo de um mês, o que seria, em condições normais, um pequeno atraso, concluir-se-ão em 31 de Agosto.
Mesmo na mouche!
Quer terminem em 31 de Julho, na melhor das hipóteses, quer se concluam durante Agosto, na hipótese mais provável, as obras vão “atravessar” o período crucial do Verão, que é, como sabemos aquele que decorre entre 15 de Julho e 15 de Agosto.
A CMSilves, não poderia ter sido mais certeira, no prejuízo a causar à economia da Vila, em resultado do atraso no inicio dos trabalhos!
Inqualificável a negligência da CMS na gestão de interesses nevrálgicos desta Vila e da economia do concelho, principal contribuinte do Orçamento Municipal.
O que, afinal, constitui um lugar comum na administração do concelho!
Mas as consequências no contexto da economia nacional, a braços com a recessão internacional de cuja economia, em tanto, depende, constituem uma atitude de grave irresponsabilidade e evidenciam à exaustão as totais incapacidade e impreparação da actual administração do concelho para enfrentar os dias que, como todas as administrações mundiais receiam, podem vir por aí...
O que, afinal, não constitui uma novidade acerca da administração do concelho!
Apesar de previstas para Novembro, as tão ansiadas obras de requalificação urbana da frente-mar de Armação de Pêra, certo é que até ao dia de hoje, 22/11/08, as obras ainda não se iniciaram.
Para além de uns contentores plantados dentro do perímetro do Casino, nenhuns outros vestígios do inicio das obras se podem verificar.
Não será temerário afirmar que o inicio das obras não ocorrerá antes de chegado o mês de Dezembro.
Se se estenderem por oito meses, como foi anunciado pela C.M.S. e notificado aos comerciantes, e não ocorrerem quaisquer dilações no prazo – o que constituiria uma verdadeira excepção nas obras públicas - terminarão em 31 de Julho de 2009.
Porém, se se atrasarem pelo prazo mínimo de um mês, o que seria, em condições normais, um pequeno atraso, concluir-se-ão em 31 de Agosto.
Mesmo na mouche!
Quer terminem em 31 de Julho, na melhor das hipóteses, quer se concluam durante Agosto, na hipótese mais provável, as obras vão “atravessar” o período crucial do Verão, que é, como sabemos aquele que decorre entre 15 de Julho e 15 de Agosto.
A CMSilves, não poderia ter sido mais certeira, no prejuízo a causar à economia da Vila, em resultado do atraso no inicio dos trabalhos!
Inqualificável a negligência da CMS na gestão de interesses nevrálgicos desta Vila e da economia do concelho, principal contribuinte do Orçamento Municipal.
O que, afinal, constitui um lugar comum na administração do concelho!
Mas as consequências no contexto da economia nacional, a braços com a recessão internacional de cuja economia, em tanto, depende, constituem uma atitude de grave irresponsabilidade e evidenciam à exaustão as totais incapacidade e impreparação da actual administração do concelho para enfrentar os dias que, como todas as administrações mundiais receiam, podem vir por aí...
O que, afinal, não constitui uma novidade acerca da administração do concelho!
sábado, 22 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
2 Anos de CIDADANIA
Encontrando-se decorridos dois anos sobre a data do post inaugural - 21 de Novembro de 2006 - esta iniciativa que começou por ser uma intenção, constitui hoje uma pequena realidade local.
Uma realidade pela sua idade, pela regularidade crescente dos posts – 8 em 2006, 73 em 2007 e já 117 em 2008 – pelo número significativo de páginas ( cerca de 50.000) e diversidade dos visitantes (29.000).
Para aqueles que vêm neste Blog, um submarino de interesses inconfessados, podemos informar que até a nós surpreende a regularidade com que temos militado neste sítio, sem ter em vista satisfazer qualquer interesse egoístico !
E, sem termos esperado de facto grande participação da sociedade civil, a qual é no entanto inferior à esperada, quer na quantidade, quer sobretudo na qualidade, não sentimos pelo facto qualquer esmorecimento ou desmotivação.
Para frustração dos que nos abominam e estimulo para os que nos aprovam.
A qualquer desses grupos porém, o nosso obrigado, porque sem uns e outros não teríamos existência.
Para já, continuamos!...
Participar sistematicamente pode tornar-se tão estimulante quanto necessário!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
O PSD E OS SEUS EXPOENTES FEMININOS
SOBRE A DRA ISABEL SOARES todos sabem o que pensamos acerca da sua total falta de perfil para assumir qualquer responsabilidade politica ao nível concelhio.
De Manuela Ferreira Leite, não sabem, porquanto nunca nos pronunciamos acerca da Senhora.
A SUA RECENTE “BOUTADE” porém justifica um pequeno comentário.
A apologia da terapia da suspensão do regime democrático, por seis meses, para curar os males nacionais, permitem-nos, para além da rejeição liminar e absoluta da cura proposta, desde logo por razões de principio, permitem-nos duas outras conclusões:
1ª Acreditamos que, ao “sair-lhe” o que saiu, a Senhora disse REALMENTE o que pensa, o que é grave e representativo da natureza do seu pensamento politico. Um ponto em comum com a nossa Presidenta.
2ª O que afirmou é igualmente evidência do facto de nunca ter REALMENTE assumido a presidência do segundo maior partido democrático português, e, muito menos, de ter ASSUMIDO que o seu partido, presentemente e com a sua liderança, possa constituir ALTERNATIVA válida ao partido do governo. Ponto onde diverge da nossa Presidenta pois mesmo sem qualificação politica para o cargo não deixa de se agarrar a ele “com unhas e dentes”.
Lamentável este episódio da novela triste que representa, em geral, a classe politica nacional, agora no feminino.
Saudosa é a recordação de uma mulher do PSD por cuja competência a mediocridade da classe politica nacional fez passar as passas do Algarve: Leonor Beleza!
De Manuela Ferreira Leite, não sabem, porquanto nunca nos pronunciamos acerca da Senhora.
A SUA RECENTE “BOUTADE” porém justifica um pequeno comentário.
A apologia da terapia da suspensão do regime democrático, por seis meses, para curar os males nacionais, permitem-nos, para além da rejeição liminar e absoluta da cura proposta, desde logo por razões de principio, permitem-nos duas outras conclusões:
1ª Acreditamos que, ao “sair-lhe” o que saiu, a Senhora disse REALMENTE o que pensa, o que é grave e representativo da natureza do seu pensamento politico. Um ponto em comum com a nossa Presidenta.
2ª O que afirmou é igualmente evidência do facto de nunca ter REALMENTE assumido a presidência do segundo maior partido democrático português, e, muito menos, de ter ASSUMIDO que o seu partido, presentemente e com a sua liderança, possa constituir ALTERNATIVA válida ao partido do governo. Ponto onde diverge da nossa Presidenta pois mesmo sem qualificação politica para o cargo não deixa de se agarrar a ele “com unhas e dentes”.
Lamentável este episódio da novela triste que representa, em geral, a classe politica nacional, agora no feminino.
Saudosa é a recordação de uma mulher do PSD por cuja competência a mediocridade da classe politica nacional fez passar as passas do Algarve: Leonor Beleza!
sábado, 15 de novembro de 2008
PAGA O QUE DEVES!
Ou o manual de como tratar um Gigante como Anão, e minguar com ele!
Ser actor no palco desta economia é obra para gigantes!
Constou-se que o Governo decidiu pagar o que deve aos fornecedores do Estado. Dizem uns, bem intencionados, que se trata de uma atitude politica, com vista a minorar os efeitos da conjuntura económica internacional – a recessão – pela via da solução Keynesiana da despesa pública; dizem outros , mais cépticos, de que o anuncio é igual a tantos outros, visando mais o efeito propagandístico da promoção de uma ideia de eficácia governativa, a bem, quer do clima psicológico positivo, quer da reeleição de Sócrates, do que propriamente de uma intenção clara de efectivamente colocar, realmente, os 2.500 milhões de euros no mercado, em que importam os pagamentos em atraso do Estado aos seus fornecedores.
Quer tenham razão os primeiros, quer a tenham os segundos e sem prejuízo do resultado para a economia de estarmos perante um facto ou perante mais uma ilusão, uma realidade que se impõe e precede qualquer uma destas é a que é constituída pelo facto de termos um Estado cujo consumo é tão importante para a manutenção de tantas micro, pequenas, médias e grandes empresas por um lado e por outro, mesmo assim sendo, termos um Estado que, por ineficiência, mantêm todos aqueles agentes no mercado em estado de patente agonia, sôfregos pelo cumprimento das obrigações por parte do seu cliente dominante, de cuja ciclotimia dependem a sua estabilidade ou desespero em geral, e a vida ou a morte nalguns casos em particular.
A exiguidade desta economia é também caracterizada pela exiguidade da economia e capacidade de risco e empreendimento dos seus agentes mais destacados.
Na verdade, as elites económicas deste país, sempre muito mais sensibilizadas para conservar a sua riqueza, aumentando o seu volume à custa da pobreza dos seus concidadãos, do que para criar riqueza, nunca foi grande amiga do risco empresarial e do crescimento económico.
De facto, as elites económicas, grosso modo, continuam a dar um bom exemplo da sua natureza ancestral, proliferando a riqueza gerada pela especulação financeira e imobiliária, insuficientes continuam a ser – patentemente - os exemplos de investimento criador de riqueza, como exuberantemente os dados demonstram, (facto reconhecido expressamente pelo Engº Sócrates, quando referiu que, sem o Estado não iríamos lá…), não sendo menos certo que, por isso mesmo, o Estado tem de prosseguir decididamente a sua inevitável vocação de investidor.
O mesmo não se pode dizer das micro, pequenas e medias empresas nesta economia.
O panorama das outras (o grande numero) empresas portuguesas é exíguo, desprovido, na generalidade, de capitais próprios e vocacionadas, e mal, para o mercado doméstico – igualmente exíguo - insuficiente para satisfazer a manutenção saudável da oferta empresarial, nos moldes em que se encontra organizada e na especificadade da sua oferta.
A globalização só contribuiu para dobrar a finados o que a abertura à CEE já tinha começado.
A empresa portuguesa resistente, PME típica, reunindo a importância económica e social acima da média europeia, é “certificada” pelos dados do INE, reportados a 2003, os quais permitem concluir que o número de sociedades com mais de 250 trabalhadores é ínfimo: As PME’s representam, de acordo com aquele indicador, 99,73% do número de sociedades, responsáveis por 73,15% do volume do emprego e por 65,95% do volume de negócios do total nacional.
A qualquer nível dos patamares de decisão porém, como até ao nível dos mass média, a realidade das PME’s portuguesas, é relevada para a opacidade.
Os jornais económicos ou as secções económicas dos jornais generalistas dão aos seus leitores, quanto a nós, uma visão completamente distorcida da realidade da nossa economia.
As OPA’s ou equivalentes preenchem (preenchiam...) as páginas económicas como se se tratassem tais movimentações financeiras do essencial da nossa economia, imitando o jornalismo económico internacional, doutras economias, cuja competência e assertividade na análise da quota real da economia virtual, ficou bem patente com a crise financeira internacional.
Neste desnorte gerado pelas ilusões que concorrem com a realidade moldando-a cada vez mais, muitas das medidas tomadas pelos governos, parecem subentender que os seus destinatários são a média das grandes empresas nacionais, tão poucas e tão pouco significativas no contexto económico global, como no nacional.
Na verdade essas realidades, sobre as quais parecem assentar boa parte das medidas tomadas – em muito motivadas pela frenética contenção do défice orçamental - e na generalidade impostas para o exclusivo beneficio da eficiência fiscal, são dirigidas a entidades que não podem nem devem suportar os custos administrativos (cerca de 5% da sua facturação) da cobrança fiscal a que involuntariamente se encontram adstritas.
É patente, por conseguinte, que o modelo sobre o qual a Administração fiscal pondera, generaliza e impõe, é do das grandes empresas e para as grandes empresas, as quais reúnem um conjunto de meios que são absolutamente distintos da realidade económica e financeira dos das PME’s.
É também já comum, o Estado, ora em nome da diminuição da burocracia, ora visando exclusivamente retirar trabalho aos seus funcionários, transferir para os particulares um conjunto de actos que lhe eram tradicionalmente incumbidos, nem sempre justificadamente, ora dividindo com os particulares e empresas a burocracia e parte dos seus custos, agravando os custos de exploração destes, sem que se veja reduzida a despesa no orçamento daquele.
A gestão pública, nesta sede, é tão susceptível à desfocagem que as secções económicas dos jornais dão da economia real, como o público em geral aos pretensos ícones do “jet set” de meia tigela do jornalismo cor-de-rosa nacional.
Agora, em sentido contrário, vem, dizem os bem intencionados, a boa intenção do Estado de pagar o que deve aos seus fornecedores, como se tivesse entendido a importância – finalmente – das políticas que tenham como objectivo a manutenção e porque não o reforço das condições de sustentabilidade das PME, que é como dizer, da sustentabilidade desta economia.
Só que os cépticos acham que é sol de pouca dura, que o Estado não acredita firmemente nessa política, que se limita a “afinar o diapasão” pelo discurso europeu, que sabe muito bem o que diz (registe-se que, mesmo na Alemanha, as PME são responsáveis por mais de 60% do emprego), e que o diz sinceramente por conhecer bem da importância, não só ao nível do emprego e, naturalmente, da proporcional importância na sustentabilidade do sistema de segurança social, das PME para a sua economia e a da Europa.
Mais consideram que o Estado português, fá-lo sem interiorizar bem a importância deste paradigma, o que continuará a fazer no futuro.
O Estado, face ao estado estrutural da nossa economia, é sempre mais galvanizado por projectos que possam trazer resultados súbitos, ainda que só nos livros, de preferência antes do termo de cada legislatura.
Capazes, mesmo que aparentemente, desses feitos, só os grandes grupos, nacionais ou internacionais, dai que sejam os seus interlocutores priveligiados.
Entretanto um e outros (No caso do Estado: só uma empresa assumiu colocar-se na lista pública de credores do Estado. No caso das Grandes Empresas: é conhecido como a SONAE/Continente trata os seus fornecedores), tratam as PME, de forma arrogante e intimidatória, como de súbditos se tratassem e não de cidadãos.
Sem capitais próprios, num mercado exíguo e sujeitos herbívoros neste paradigma de carnívoros, as PME vivem atrás do dinheiro para manterem, pelo menos as vias respiratórias à tona de água, não lhes restando tempo para trabalhar, competir, inovar, enfim, construírem de vez o que mais falta faz à sustentabilidade desta economia, produção, eficiência e produtividade.
E, sendo aqueles que menos peso trazem ao Estado e seus principais contribuintes, gozam de facto de um poder incomensurável de GIGANTES, que o individualismo decorrente da interiorização de uma miséria ancestral, que a democracia, por si só, não saneou, converte na fragilidade de ANÕES.
Dos carnívoros não devem esperar contemplação, mas do Estado-dos-cidadãos, sem o sobrecarregar pela via da despesa pois não é esse o seu perfil, nem o seu percurso, bem podiam ter muito mais!
E, se aquele de mais não for capaz, ocupado que se encontra em sustentar privilégios de autênticas nomenclaturas, pelo menos que pague o que deve atempadamente, por hábito!
Ser actor no palco desta economia é obra para gigantes!
Constou-se que o Governo decidiu pagar o que deve aos fornecedores do Estado. Dizem uns, bem intencionados, que se trata de uma atitude politica, com vista a minorar os efeitos da conjuntura económica internacional – a recessão – pela via da solução Keynesiana da despesa pública; dizem outros , mais cépticos, de que o anuncio é igual a tantos outros, visando mais o efeito propagandístico da promoção de uma ideia de eficácia governativa, a bem, quer do clima psicológico positivo, quer da reeleição de Sócrates, do que propriamente de uma intenção clara de efectivamente colocar, realmente, os 2.500 milhões de euros no mercado, em que importam os pagamentos em atraso do Estado aos seus fornecedores.
Quer tenham razão os primeiros, quer a tenham os segundos e sem prejuízo do resultado para a economia de estarmos perante um facto ou perante mais uma ilusão, uma realidade que se impõe e precede qualquer uma destas é a que é constituída pelo facto de termos um Estado cujo consumo é tão importante para a manutenção de tantas micro, pequenas, médias e grandes empresas por um lado e por outro, mesmo assim sendo, termos um Estado que, por ineficiência, mantêm todos aqueles agentes no mercado em estado de patente agonia, sôfregos pelo cumprimento das obrigações por parte do seu cliente dominante, de cuja ciclotimia dependem a sua estabilidade ou desespero em geral, e a vida ou a morte nalguns casos em particular.
A exiguidade desta economia é também caracterizada pela exiguidade da economia e capacidade de risco e empreendimento dos seus agentes mais destacados.
Na verdade, as elites económicas deste país, sempre muito mais sensibilizadas para conservar a sua riqueza, aumentando o seu volume à custa da pobreza dos seus concidadãos, do que para criar riqueza, nunca foi grande amiga do risco empresarial e do crescimento económico.
De facto, as elites económicas, grosso modo, continuam a dar um bom exemplo da sua natureza ancestral, proliferando a riqueza gerada pela especulação financeira e imobiliária, insuficientes continuam a ser – patentemente - os exemplos de investimento criador de riqueza, como exuberantemente os dados demonstram, (facto reconhecido expressamente pelo Engº Sócrates, quando referiu que, sem o Estado não iríamos lá…), não sendo menos certo que, por isso mesmo, o Estado tem de prosseguir decididamente a sua inevitável vocação de investidor.
O mesmo não se pode dizer das micro, pequenas e medias empresas nesta economia.
O panorama das outras (o grande numero) empresas portuguesas é exíguo, desprovido, na generalidade, de capitais próprios e vocacionadas, e mal, para o mercado doméstico – igualmente exíguo - insuficiente para satisfazer a manutenção saudável da oferta empresarial, nos moldes em que se encontra organizada e na especificadade da sua oferta.
A globalização só contribuiu para dobrar a finados o que a abertura à CEE já tinha começado.
A empresa portuguesa resistente, PME típica, reunindo a importância económica e social acima da média europeia, é “certificada” pelos dados do INE, reportados a 2003, os quais permitem concluir que o número de sociedades com mais de 250 trabalhadores é ínfimo: As PME’s representam, de acordo com aquele indicador, 99,73% do número de sociedades, responsáveis por 73,15% do volume do emprego e por 65,95% do volume de negócios do total nacional.
A qualquer nível dos patamares de decisão porém, como até ao nível dos mass média, a realidade das PME’s portuguesas, é relevada para a opacidade.
Os jornais económicos ou as secções económicas dos jornais generalistas dão aos seus leitores, quanto a nós, uma visão completamente distorcida da realidade da nossa economia.
As OPA’s ou equivalentes preenchem (preenchiam...) as páginas económicas como se se tratassem tais movimentações financeiras do essencial da nossa economia, imitando o jornalismo económico internacional, doutras economias, cuja competência e assertividade na análise da quota real da economia virtual, ficou bem patente com a crise financeira internacional.
Neste desnorte gerado pelas ilusões que concorrem com a realidade moldando-a cada vez mais, muitas das medidas tomadas pelos governos, parecem subentender que os seus destinatários são a média das grandes empresas nacionais, tão poucas e tão pouco significativas no contexto económico global, como no nacional.
Na verdade essas realidades, sobre as quais parecem assentar boa parte das medidas tomadas – em muito motivadas pela frenética contenção do défice orçamental - e na generalidade impostas para o exclusivo beneficio da eficiência fiscal, são dirigidas a entidades que não podem nem devem suportar os custos administrativos (cerca de 5% da sua facturação) da cobrança fiscal a que involuntariamente se encontram adstritas.
É patente, por conseguinte, que o modelo sobre o qual a Administração fiscal pondera, generaliza e impõe, é do das grandes empresas e para as grandes empresas, as quais reúnem um conjunto de meios que são absolutamente distintos da realidade económica e financeira dos das PME’s.
É também já comum, o Estado, ora em nome da diminuição da burocracia, ora visando exclusivamente retirar trabalho aos seus funcionários, transferir para os particulares um conjunto de actos que lhe eram tradicionalmente incumbidos, nem sempre justificadamente, ora dividindo com os particulares e empresas a burocracia e parte dos seus custos, agravando os custos de exploração destes, sem que se veja reduzida a despesa no orçamento daquele.
A gestão pública, nesta sede, é tão susceptível à desfocagem que as secções económicas dos jornais dão da economia real, como o público em geral aos pretensos ícones do “jet set” de meia tigela do jornalismo cor-de-rosa nacional.
Agora, em sentido contrário, vem, dizem os bem intencionados, a boa intenção do Estado de pagar o que deve aos seus fornecedores, como se tivesse entendido a importância – finalmente – das políticas que tenham como objectivo a manutenção e porque não o reforço das condições de sustentabilidade das PME, que é como dizer, da sustentabilidade desta economia.
Só que os cépticos acham que é sol de pouca dura, que o Estado não acredita firmemente nessa política, que se limita a “afinar o diapasão” pelo discurso europeu, que sabe muito bem o que diz (registe-se que, mesmo na Alemanha, as PME são responsáveis por mais de 60% do emprego), e que o diz sinceramente por conhecer bem da importância, não só ao nível do emprego e, naturalmente, da proporcional importância na sustentabilidade do sistema de segurança social, das PME para a sua economia e a da Europa.
Mais consideram que o Estado português, fá-lo sem interiorizar bem a importância deste paradigma, o que continuará a fazer no futuro.
O Estado, face ao estado estrutural da nossa economia, é sempre mais galvanizado por projectos que possam trazer resultados súbitos, ainda que só nos livros, de preferência antes do termo de cada legislatura.
Capazes, mesmo que aparentemente, desses feitos, só os grandes grupos, nacionais ou internacionais, dai que sejam os seus interlocutores priveligiados.
Entretanto um e outros (No caso do Estado: só uma empresa assumiu colocar-se na lista pública de credores do Estado. No caso das Grandes Empresas: é conhecido como a SONAE/Continente trata os seus fornecedores), tratam as PME, de forma arrogante e intimidatória, como de súbditos se tratassem e não de cidadãos.
Sem capitais próprios, num mercado exíguo e sujeitos herbívoros neste paradigma de carnívoros, as PME vivem atrás do dinheiro para manterem, pelo menos as vias respiratórias à tona de água, não lhes restando tempo para trabalhar, competir, inovar, enfim, construírem de vez o que mais falta faz à sustentabilidade desta economia, produção, eficiência e produtividade.
E, sendo aqueles que menos peso trazem ao Estado e seus principais contribuintes, gozam de facto de um poder incomensurável de GIGANTES, que o individualismo decorrente da interiorização de uma miséria ancestral, que a democracia, por si só, não saneou, converte na fragilidade de ANÕES.
Dos carnívoros não devem esperar contemplação, mas do Estado-dos-cidadãos, sem o sobrecarregar pela via da despesa pois não é esse o seu perfil, nem o seu percurso, bem podiam ter muito mais!
E, se aquele de mais não for capaz, ocupado que se encontra em sustentar privilégios de autênticas nomenclaturas, pelo menos que pague o que deve atempadamente, por hábito!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
A minha cidade, o meu cão, e eu e os outros!
Os animais, cada vez mais reconhecidos como "humanoides" e tratados como tal, por virtude da sua susceptibilidade para a companhia, os afectos, a fidelidade, sem que com tais atributos percam a sua personalidade, são cada vez mais insubstituíveis no contexto de solidão para o que este sistema de desenvolvimento remete, inexoravelmente, o homem.
Ter animais é, por conseguinte, já quase uma necessidade! Porém, ter animais é também uma responsabilidade para com o próprio animal em primeiro lugar e para com os outros, os ditos racionais.
A higiene, ela própria, não é um exclusivo do homem, mas também daqueles que têm o homem como responsável. É o caso dos animais de companhia!
Outros municípios, como é o caso do de Almada, de entre outros, sensibiliza a população à higiene pública no que aos animais diz respeito, disponibilizando meios para o levantamento dos seus excrementos depositados na via pública.
Será um bom exemplo a seguir, por todas as razões de higiene e conforto públicos, acrescidas das razões especificas duma economia quase exclusivamente vocacionada para o turismo e dele absolutamente dependente, como é o caso de Armação de Pêra.
Uma sugestão que fica para a gestão autárquica, um dever que a mesma tarda a cumprir, um direito dos que usam a via pública, uma oportunidade de investir no futuro.
Entretanto, enquanto tal não sucede, é nosso dever cívico sensibilizar o público para algumas condutas desejáveis: Utilize a trela
Quando levar o seu cão a passear utilize a trela
Ensine o seu cão a utilizar a berma do passeio
Os cães tem necessidades naturais que necessitam de satisfazer.
Ensine-o desde pequeno a utilizar a berma do passeio: é a única forma de contribuir para a limpeza das ruas.
Deixe os passeios limpos
Se o seu cão defecou no passeio ou noutro local, limpe-o.
Muna-se de um saco de papel ou plástico estanque para apanhar as fezes.
Eduque o seu cão
Recompense o seu cão cada vez que ele faça as necessidades na berma do passeio, nem que seja com uma caricia.
Caso contrário é ineficaz corrigi-lo, isso não vai contribuir para que ele perca os maus hábitos.
Não deixe o seu cão ladrar ou morder aos outros cidadãos.
o Estima-se que em Armação de Pêra durante o Verão, para uma população flutuante de 50 000 habitantes, deverão existir 5.000 cães (1 cão por cada 10 habitantes)
o Segundo as mesmas estimativas os passeios da nossa Vila recebem cerca de 2 toneladas de fezes caninas por dia.
o As árvores e os espaços verdes, assim como a praia não são os WC dos nossos cães. Pense nas crianças e na higiene publica!
o Eduque para utilizar a berma do passeio
o Na maioria das cidades os dejectos caninos são considerados como infracções. Os donos dos cães que não respeitem os regulamentos podem ser penalizados.
o Coloque uma coleira no seu animal, com placa donde conste o seu nome e morada. Utilize sempre a trela!
o Coloque no seu cão um microchip com um número de identificação único no mundo, registado numa base de dados que tem o seu contacto.
o Atenção às mordidelas! Se considera que o seu cão pode morder alguém, não hesite em utilizar um açaime!
sábado, 8 de novembro de 2008
ISABEL PALLIN OU CARNEIRO OBAMA?
Tour de WASHINGTON a SILVES passando pelo resto do mundo com transbordo em LISBOA e sempre à margem de Fátima.
Um dia destes, atenta a crise despoletada pelo sub prime, e relativamente ao contexto em que aquela gota-de-água nos deixou à mercê das tempestades, referimo-nos à mudança que Obama poderia interpretar, na sua inevitabilidade e no sobre encargo para o projecto de mudança que tal crise representava para o futuro politico de Obama.
Barack Hussein Obama ultrapassou as expectativas relativamente ao resultado do acto eleitoral. Ninguém lhe pede que supere as expectativas que existem quanto à sua acção politica na presidência dos EEUU. De algum modo todos gostariam de ver num ápice a crise resolvida mas, sem que ninguém o diga, todos sabem que a superação desta crise não vai ser tarefa fácil e muito menos rápida. Obama, por seu turno, pode muito mas não pode tudo. Como a América, aliás.
Por cá, a recessão espreita e o Governo faz o que lhe parece mais apropriado, como os restantes governos europeus e outros. Para nós, tudo não passam de variações sobre o mesmo tema. Tanto quanto estamos certos de que dificilmente poderia ser de outro modo.
Estranhamente esperamos um 2009, na pior das hipóteses igual a 2008.
A redução do défice orçamental deixou de ser uma prioridade, com o consentimento das instâncias europeias; os fundos europeus que visam o apoio às pequenas e médias empresas; o investimento público (a obter financiamento) nas grandes obras à boa maneira Keynesiana; o aceleramento dos pagamentos do Estado aos credores (injecção de 2.500 milhões de euros no mercado); a redução acelerada da euribor; o apoio/garantias dos Estados à banca; outras politicas concertadas no sentido de enfrentar o fantasma da recessão económica, a que acresce, no caso português tratar-se de um ano de eleições, fazem-nos crer que dificilmente 2009 será pior que 2008 e que Keynes poderá voltar porque está perdoado!
Já sobre 2010, não arriscamos sequer uma especulação!
Menos ainda arriscamos falar sobre os próximos anos da vida do contribuinte europeu em geral e do português em particular!
A ciência económica apesar da sua crescente sofisticação (pelo menos na forma como os especialistas tratam as respectivas matérias) dificilmente pode abandonar a lógica mais rudimentar do DEVE e HAVER, da DESPESA e RECEITA.
Ora o que se vai gastando, para além da receita, com vista a amenizar os efeitos dos maus investimentos (e alguns crimes) da banca e por via da sua importância no e para o sistema ou em despesa pública para contenção da vertigem da recessão que espreita, terá de ser pago pela receita, que é como quem diz, no essencial, pelo contribuinte.
A esperança é que a dinamização da economia por via do investimento público venha a compensar as perdas dessa mesma economia, em resultado da crise financeira actual. Só que a crise da economia, pelo menos da nossa já tem quase 10 anos de vida, antecedeu em muito a crise financeira internacional e é produto de muitos outros défices, da competitividade, do investimento, da dimensão, da independência da nossa economia.
Facilmente se conclui que a terapia que foi encontrada para males tão profundos equivale a tratar um cancro com analgésicos, nos quais todos queremos acreditar como capazes de milagres.
Só que o departamento dos milagres é lá para Fátima e a Nossa Senhora não é Ministra da Economia ou Finanças!
Assim, apesar das “grandes batalhas da inovação” e do desenvolvimento do sec. XXI, tudo se continua a processar, aplicando velhas soluções quer a problemas velhos para o fim dos quais não se revelaram eficazes, quer aos problemas novos gerados pela associação dos problemas velhos em precipitação e auto desenvolvimento.
E uma mudança de paradigma que caracterize um sistema de desenvolvimento alternativo, não foi criado, nem sequer tentado, muito embora a actual crise financeira internacional seja evidência de quão podre este sistema se encontra e possa conduzir a que, a bem, se comece a reflectir seriamente sobre a sua inevitabilidade a mais curto prazo que se imagina, ou a mal, nada se fazendo, acreditando, como Alan Greenspan, que o mercado por si e a bondade dos seus agentes assegura um futuro de equilíbrio, felicidade e perpetuação do sistema, deixando-nos à mercê da exaustão que o modelo já prenuncia claramente.
Os países emergentes, optando por este mesmo modelo de desenvolvimento, repetem em marcha acelerada o caminho do progresso suicidário e satisfazendo necessidades prementes em sede de rendimento das suas sobrepopulações, tendem e nalguns casos até aceleram, para a exaustão global, sem terem contribuído para o modelo alternativo com poderia ser, teoricamente, esperado.
Porém as mudanças (verdadeiros cortes) como a que Obama já representou face ao período Bush, com a legitimidade que alcançou e no palco onde teve lugar e o que sustentavelmente se espera que ainda represente na economia e na politica americana e mundial e sobretudo na abertura à diferença, para além de poder criar condições sérias para novas abordagens à realidade tal como ela se apresenta, bem poderá catalizar novas abordagens para o futuro, mais heterodoxas face ao status quo, mas se calhar mais ortodoxas face ao homem, ao humanismo e à sua sustentabilidade em harmonia com os recursos, com o planeta e com todos os seus elementos.
CAINDO SUBITAMENTE na versão local, acerca da nossa politica concelhia, continuamos a crer que a multipolaridade que se espera de uma existência partilhada por vários países e múltiplas experiências sociais como é o caso do Obama, em oposição positiva a Bush, caracterizado pelo provincianismo de quem não conhecia o mundo que de algum modo assumia desdenhar até ser Presidente, tem paralelismo bastante com a leitura do concelho e sua gestão que é expectável de Carneiro Jacinto, em oposição positiva a Isabel Soares que se esgota neste microcosmo.
Não deixamos também de encontrar paralelismo entre alguma ignorância acerca dos conflitos mundiais e do papel da América nesse contexto evidenciada por Sara Pallin, apimentada pela sua arrogância, autoritarismo, caciquismo e conservadorismo provincianos, se os reduzissemos todos à expressão do nosso concelho face ao nosso Pais, com a pessoa da nossa Presidenta.
Naturalmente que este exercício de transformismo poderá ser forçado, mas que as comparações são legitimas e os paralelismos patentes, ninguém pode negar.
Com Isabel Soares podemos fundadamente esperar mais do mesmo, com Carneiro Jacinto podemos fundadamente esperar multipolaridade, abertura e mudança. Mesmo que não esperemos milagres! Pois esses, como já sabemos, são produzidos noutro departamento.
Um dia destes, atenta a crise despoletada pelo sub prime, e relativamente ao contexto em que aquela gota-de-água nos deixou à mercê das tempestades, referimo-nos à mudança que Obama poderia interpretar, na sua inevitabilidade e no sobre encargo para o projecto de mudança que tal crise representava para o futuro politico de Obama.
Barack Hussein Obama ultrapassou as expectativas relativamente ao resultado do acto eleitoral. Ninguém lhe pede que supere as expectativas que existem quanto à sua acção politica na presidência dos EEUU. De algum modo todos gostariam de ver num ápice a crise resolvida mas, sem que ninguém o diga, todos sabem que a superação desta crise não vai ser tarefa fácil e muito menos rápida. Obama, por seu turno, pode muito mas não pode tudo. Como a América, aliás.
Por cá, a recessão espreita e o Governo faz o que lhe parece mais apropriado, como os restantes governos europeus e outros. Para nós, tudo não passam de variações sobre o mesmo tema. Tanto quanto estamos certos de que dificilmente poderia ser de outro modo.
Estranhamente esperamos um 2009, na pior das hipóteses igual a 2008.
A redução do défice orçamental deixou de ser uma prioridade, com o consentimento das instâncias europeias; os fundos europeus que visam o apoio às pequenas e médias empresas; o investimento público (a obter financiamento) nas grandes obras à boa maneira Keynesiana; o aceleramento dos pagamentos do Estado aos credores (injecção de 2.500 milhões de euros no mercado); a redução acelerada da euribor; o apoio/garantias dos Estados à banca; outras politicas concertadas no sentido de enfrentar o fantasma da recessão económica, a que acresce, no caso português tratar-se de um ano de eleições, fazem-nos crer que dificilmente 2009 será pior que 2008 e que Keynes poderá voltar porque está perdoado!
Já sobre 2010, não arriscamos sequer uma especulação!
Menos ainda arriscamos falar sobre os próximos anos da vida do contribuinte europeu em geral e do português em particular!
A ciência económica apesar da sua crescente sofisticação (pelo menos na forma como os especialistas tratam as respectivas matérias) dificilmente pode abandonar a lógica mais rudimentar do DEVE e HAVER, da DESPESA e RECEITA.
Ora o que se vai gastando, para além da receita, com vista a amenizar os efeitos dos maus investimentos (e alguns crimes) da banca e por via da sua importância no e para o sistema ou em despesa pública para contenção da vertigem da recessão que espreita, terá de ser pago pela receita, que é como quem diz, no essencial, pelo contribuinte.
A esperança é que a dinamização da economia por via do investimento público venha a compensar as perdas dessa mesma economia, em resultado da crise financeira actual. Só que a crise da economia, pelo menos da nossa já tem quase 10 anos de vida, antecedeu em muito a crise financeira internacional e é produto de muitos outros défices, da competitividade, do investimento, da dimensão, da independência da nossa economia.
Facilmente se conclui que a terapia que foi encontrada para males tão profundos equivale a tratar um cancro com analgésicos, nos quais todos queremos acreditar como capazes de milagres.
Só que o departamento dos milagres é lá para Fátima e a Nossa Senhora não é Ministra da Economia ou Finanças!
Assim, apesar das “grandes batalhas da inovação” e do desenvolvimento do sec. XXI, tudo se continua a processar, aplicando velhas soluções quer a problemas velhos para o fim dos quais não se revelaram eficazes, quer aos problemas novos gerados pela associação dos problemas velhos em precipitação e auto desenvolvimento.
E uma mudança de paradigma que caracterize um sistema de desenvolvimento alternativo, não foi criado, nem sequer tentado, muito embora a actual crise financeira internacional seja evidência de quão podre este sistema se encontra e possa conduzir a que, a bem, se comece a reflectir seriamente sobre a sua inevitabilidade a mais curto prazo que se imagina, ou a mal, nada se fazendo, acreditando, como Alan Greenspan, que o mercado por si e a bondade dos seus agentes assegura um futuro de equilíbrio, felicidade e perpetuação do sistema, deixando-nos à mercê da exaustão que o modelo já prenuncia claramente.
Os países emergentes, optando por este mesmo modelo de desenvolvimento, repetem em marcha acelerada o caminho do progresso suicidário e satisfazendo necessidades prementes em sede de rendimento das suas sobrepopulações, tendem e nalguns casos até aceleram, para a exaustão global, sem terem contribuído para o modelo alternativo com poderia ser, teoricamente, esperado.
Porém as mudanças (verdadeiros cortes) como a que Obama já representou face ao período Bush, com a legitimidade que alcançou e no palco onde teve lugar e o que sustentavelmente se espera que ainda represente na economia e na politica americana e mundial e sobretudo na abertura à diferença, para além de poder criar condições sérias para novas abordagens à realidade tal como ela se apresenta, bem poderá catalizar novas abordagens para o futuro, mais heterodoxas face ao status quo, mas se calhar mais ortodoxas face ao homem, ao humanismo e à sua sustentabilidade em harmonia com os recursos, com o planeta e com todos os seus elementos.
CAINDO SUBITAMENTE na versão local, acerca da nossa politica concelhia, continuamos a crer que a multipolaridade que se espera de uma existência partilhada por vários países e múltiplas experiências sociais como é o caso do Obama, em oposição positiva a Bush, caracterizado pelo provincianismo de quem não conhecia o mundo que de algum modo assumia desdenhar até ser Presidente, tem paralelismo bastante com a leitura do concelho e sua gestão que é expectável de Carneiro Jacinto, em oposição positiva a Isabel Soares que se esgota neste microcosmo.
Não deixamos também de encontrar paralelismo entre alguma ignorância acerca dos conflitos mundiais e do papel da América nesse contexto evidenciada por Sara Pallin, apimentada pela sua arrogância, autoritarismo, caciquismo e conservadorismo provincianos, se os reduzissemos todos à expressão do nosso concelho face ao nosso Pais, com a pessoa da nossa Presidenta.
Naturalmente que este exercício de transformismo poderá ser forçado, mas que as comparações são legitimas e os paralelismos patentes, ninguém pode negar.
Com Isabel Soares podemos fundadamente esperar mais do mesmo, com Carneiro Jacinto podemos fundadamente esperar multipolaridade, abertura e mudança. Mesmo que não esperemos milagres! Pois esses, como já sabemos, são produzidos noutro departamento.