quarta-feira, 23 de julho de 2025
Onde anda a GNR? Armação de Pêra vive dias de insegurança
Armação de Pêra está a ser alvo de uma onda de assaltos que tem deixado a população em estado de alerta e indignação. Em poucos dias, o mini mercado “Ú Cantinho da Telma” foi assaltado duas vezes, um apartamento na Rua D. Afonso III foi invadido, e até a ótica junto ao mercado municipal não escapou à ação dos criminosos.
A revolta dos moradores é cada vez mais audível. As caras dos suspeitos são conhecidas por muitos na vila — e mesmo assim, as autoridades parecem continuar de braços cruzados. A GNR tarda em agir com eficácia e visibilidade, e a ausência de respostas concretas começa a levantar sérias questões sobre a presença e atuação das forças de segurança na freguesia.
Enquanto isso, os responsáveis políticos locais — Junta de Freguesia e Câmara Municipal — parecem mais preocupados com a gestão da imagem do que com a proteção efetiva dos seus munícipes. O silêncio e a passividade dos autarcas perante estes acontecimentos agravam o sentimento de abandono e insegurança.
Os armacenenses não querem promessas vagas nem discursos formais. Querem segurança, presença policial ativa e respostas firmes. Querem voltar a viver numa vila onde o comércio local não tenha de fechar portas por medo, onde os residentes possam dormir tranquilos e onde a criminalidade não se sinta à vontade para agir impunemente.
É urgente que as autoridades — civis e policiais — deixem de assobiar para o lado. A segurança pública não pode ser uma miragem, nem um luxo reservado a outras localidades. Armação de Pêra exige ação. E merece respeito.
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