Hoje é dia de celebrar o fado da saudade, o mar que nos molda, a língua que canta nas bocas do mundo.
É o dia de Camões, que eternizou em versos a alma de um povo navegante, sonhador e resistente.
É o dia de Portugal, que cabe inteiro num coração e ainda sobra espaço para levar ao peito nas terras distantes.
É o dia de quem partiu sem nunca deixar de ser daqui.
De quem fala "Portugal" com sotaque diferente, mas com o mesmo amor.
De caravela ou avião, de carta ou chamada, de lágrima ou riso — somos feitos de distância, mas movidos por raízes.
Hoje, celebramos mais que um país.
Celebramos o sentido de pertença que não se explica — sente-se.
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