O dia das eleições autárquicas aproxima-se. A prática da
classe política nacional continua o mesmo “deja vu” que a todos enfada e
frustra.
Porém, nos dias que correm, apesar de tudo, a classe
política prepara-se para receber um derradeiro crédito por parte das
populações.
Na verdade, esgotada que se encontra a velha esperança, não
temos outro caminho a percorrer, sob pena de desistência, que não seja o de
cultivar uma nova esperança; Necessariamente mais madura, menos
“hollywoodesca”, mais consistente e proporcionada ao limite das nossas forças.
Compete hoje em dia, neste contexto, à classe política
deixar de vez de constituir um factor de afunilamento das nossas
forças, antecipando-lhe o limite, pela via das inúmeras deslealdades no exercício da sua representação
política, para passar a ser um facilitador da expansão dessas forças até ao
limite das suas capacidades, através do exercício competente, responsável e
leal, do seu mandato político.
O mal não está na política (nem nunca esteve), o mal tem estado no péssimo
desempenho daqueles que temos escolhido para representarem a comunidade.
Por isso, o que não pode, nem vai morrer, é a esperança, mas
o que deve e vai morrer (sem sabermos bem quando isso irá realmente suceder) é
a conduta dos eleitos!
Sucede é que tal só será possível se os cidadãos assumirem
uma atitude nova na relação com os seus representantes, sabendo escolhê-los,
premiá-los e puni-los, em função da qualidade das suas prestações.
Desde logo através do recenciamento, da participação em geral e particularmente no acto eleitoral.
Desde logo através do recenciamento, da participação em geral e particularmente no acto eleitoral.
Temos todos de aceitar que não é saudável para os interesses
da comunidade conformar-se com o seu destino de “mal amada” que a classe
política, dolosamente, insiste em cristalizar.
Qualquer coisa nos diz que as próximas eleições – as
autárquicas – serão as primeiras do resto das nossas (novas) vidas, como diz o
poeta.
Nestes primeiros passos daquela que queremos que venha a ser...uma
fase mais madura da nossa democracia, de resto inevitável para a nossa
sobrevivência enquanto povo, em dignidade e em democracia consolidada (pois é
uma realidade de, apenas, 39 anos), passa inevitavelmente pelas práticas
internas dos partidos políticos que terão necessariamente de se regenerar, para
proporem ao eleitorados candidatos à altura da comunidade e das suas legitimas
expectativas.
É isso que esperamos já, enunciado, nas próximas eleições
autárquicas!
Para que isso seja realizável, nomeadamente em Armação de
Pêra, gostaríamos de ver como candidato
à presidência da Junta, alguém cujo perfil seja necessariamente de alto
contraste com o presidente cessante.
Amigo de Armação, activo, participativo, empenhado,
trabalhador, com ideias, independente das manipulações partidárias e,
naturalmente, sério!
Para já chegava e sobrava!
eh pah chamem a policia... realmente o clube gere muito bem aquilo que tem a seu cargo....
ResponderEliminarO estacionamento deveria ser para a junta de freguesia, ponto final, arranjar no entanto alguem de jeito que se foque na Junta e nos problemas da terra, a estes anónimos ridiculos, dou uma sugestão, vão à policia, ou identifiquem-se e chamem as coisas pelo nome.
Não são as Alimárias do costume de certeza...
O que há mais em Armação são distratores da realidade, essa que poucos vêm...
Armação tem tudo para ser grande, o problema é que a elite que está a governar o que é público, não tem escrupulos, não faz, nem deixa fazer.
Ao Clube deve ser dado um campo e condições de trabalho, que é o que acontece em terras decentes e que já deveria ter sido feito.
UMA PERGUNTA QUEM NÃO FEZ??
O resto deve ser público e chega de jogadas trapaceiras e desonestas, não são as Associações que devem tomar conta daquilo que deve dar rendimento para todos, aliás a única que está realmente a fazer finca pé é o Clube de Futebol...
PORQUE SERÁ???
Realmente Armação está cada vez mais anedótica....