terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A expressão cinematográfica do discurso politico (não sério) do governo



Laurens (Larry) V. Griswold (1905 - 1996), conhecido como "O Louco do mergulho", foi um ginasta americano e artista que esteve envolvido no desenvolvimento inicial do trampolim.
Griswold desenvolveu um número de acrobacias e palhaçadas, actuando profissionalmente durante anos. Charles Chaplin, do alto de sua competência e extraordinário talento, dizia que Griswold era muito melhor que ele, querendo, com isso, enaltecer suas magníficas qualidades.
Fingia ser um homem bêbado e descoordenado que tentava pular de um trampolim para efectuar um grande mergulho. Um acto hilariante e, ao mesmo tempo, quase arrepiante.
Aqui, uma de suas apresentações no "Frank Sinatra Show" datada de Novembro de 1951 (isso mesmo, 1951).


Vem tudo isto a propósito das acrobacias, piruetas e palhaçadas do discurso politico aos portugueses, do Primeiro Ministro snr. Dr. Gaspassos.

As voltas e reviravoltas do discurso do Gaspassos e outros, acerca da extensão a Portugal das medidas aplicadas à Grécia, são elucidativas do desnorte de toda esta gentinha.

O que os grandes da Europa querem efectivamente é manter a União Europeia (o socorro permanente à Grécia é disso prova cabal), mas com umas Chinazinhas que produzam na Europa ao preço dos asiáticos.

Por tudo isto, o snr. Gaspassos finge ser um homem inebriado de responsabilidades e descoordenado em resultado da pressão europeia, que tenta pular de um trampolim para efectuar um grande ajustamento da economia portuguesa, qual pirueta, que afinal não passa de um mergulho na pobreza. Um acto hilariante se se tratasse de apenas mais um episódio da rotina da vida politica nacional, mas, ao mesmo tempo, verdadeiramente arrepiante, atendendo a que não é disso que se trata, mas sim da vida de um povo!

Só que o famigerado Gaspassos, tolo, ainda pensa que o povo não deu por isso!

O que sabemos dele é que desconhece seguramente é a história de Portugal.
A quando das invasões francesas, ocorreu um episódio interessante, registado na história, que merece ser rememorado para reflexão da classe política actual.

Tentando poupar a vida de milhares de cidadãos, o respeitado General Bernardim Pereira de Andrade, decidiu iniciar os procedimentos relativos à rendição com os sitiantes franceses.

O povo sereno de Braga disso teve rápido conhecimento e, discordando, reagiu em desabono do bom do bom do General, que em resultado da investida da população até ao comando onde se encontrava, esquartejou-o até à morte!

A dose secular de miséria que determinou a serenidade deste povo, nunca foi, nem é garantia de que tal serenidade seja ilimitada!

Por isso são avisados os conselhos que o Presidente Mário Soares deu recentemente, em entrevista, ao Governo.

2 comentários:

  1. Peço desde já desculpa pela utilização desta forma de expressar os meus sentimentos desta forma mas não encontrei outra forma.

    O "estado de emergência" tudo justifica quando é para nos entrar nos bolsos. Mas o estado GORDO e DESPESISTA continua a alimentar-se de nós com o maior despudor, não havendo para esses senhores "emergência" que lhes chegue. Entram tesos e com a quarta classe mal tirada, saem engenheiros ou doutore e com o tacho garantido!

    Basta!

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  2. contorcionistas é o que eles são.

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