Basta aproximar-se de uma árvore e o seu destino fica logo traçado!
A fiscalização do município faz vista grossa às esplanadas pois teme que, afrontadas com a disciplina legal, elas possam vir a transmutar-se, passando a ser letais para a tranquilidade do seu emprego.
É inqualificável o desplante de quem "conquista" a via pública, derrubando árvores, se necessário.
Mais difícil ainda é realizar que tal conduta não é reprimida por quem de direito.
A árvore que se encontrava no canteiro referenciado na foto, teve um custo, suportado pelos contribuintes e constituía um activo que visava dar os seus frutos durante muitos e bons anos.
Que é feito dela? Alguém deu (dos que são pagos para isso) pela sua falta?
As esplanadas são equipamentos bem vindos à Vila e ao turista que a procura. Diriamos mesmo que estão no ADN da Vila.
São também um factor de produção dos estabelecimentos, que intensificam a sua performance e até o emprego, no entanto, como vivemos num mundo com regras, aqueles interesses têm limites, designadamente impostos pela harmonia urbana e pela vida vegetal, ambas ao serviço dos mesmos fins que aquelas, publicamente, prosseguem.
Desconheçemos o que sucede em matéria de licenciamento das esplanadas neste concelho, receita pública, a qual deve ser equilibrada e razoável, ao serviço da sustentabilidade das empresas titulares dos estabelecimentos.
Como também desconhecemos o projecto que este estabelecimento certamente apresentou para licenciar esta esplanada.
Sucede no entanto que, das duas, uma: ou o comerciante exorbitou o espaço que se encontra licenciado, pois não acreditamos que, nesse projecto putativo, alguma autoridade permitisse a ocupação do espaço da árvore que inevitavelmente estará representada no respectivo processo, ou a licença e o respectivo projecto contemplam a esplanada tal como se encontra, mas com o respeito devido ao espaço da árvore e o canteiro.
Em qualquer caso, para além de se registar a insensibilidade do estabelecimento face ao canteiro e à árvore, o que hoje em dia é muito pouco abonatório para o comerciante, sobre o que não resta qualquer dúvida, seria dever de uma fiscalização municipal eficiente, já ter tomado conta da ocorrência, repondo a esplanada em conformidade com o que consta da respectiva licença.
A realidade a que se assiste é que certamente não está licenciada!
Uma vez que, se assim não fôr, é a fiscalização e o município que, uma vez mais, não cumprem as suas atribuições e competências, constituindo-se como primeiros detractores das regras municipais.
Ainda pode suceder que o município de Silves possa viver sem estas regras, engrossando o grupo de autarquias que, a administrar o seu território desta forma, melhor seria que não existissem, devendo realmente fundir-se com outras que melhor zelem pelo interesse público.
Se assim fôr, estamos perante mais uma evidência!
O Sr. Vice-presidente que todas as noites passa à porta não vê estas coisas.
ResponderEliminarSerá por falta de vista, ou por não gostar do projecto e da localização das árvores?
Porque é que foram efectuadas alterações relativamente às espécies de árvores previstas no projecto?
Alguém ganhou com isso?
O senhor Vice_Presidente está mais preocupado em organizar eventos como a "Semana da Juventude" que quase ninguem conhecia... Ora vejamos... o P.A. (material de som utilizado na fortaleza), é alugado ao seu filho mais novo, noutro dia o mesmo vai cantar hip-hop com os amigos de silves, noutro vai a namorada deste dançar hip-hop com as amigas! Será que o pouco dinheiro a gastar em eventos, é para ficar "em casa"???
ResponderEliminarA inveja é um pecado!
ResponderEliminarAo sr. Vice-presidente, mais conhecido pelo: "cobrador de dízimos", convêm deixar as coisas assim; em meio-ilegais, para justificar o pagamento do "favor". Dá jeito não haver regulamentos nem leis. E são estes abutres e espertalhões que povoam esta triste Armação de Pêra, que alguns chico-espertos, "apanhadores de migalhas" nos dizem para deixar trabalhar! Não será antes roubar?
ResponderEliminarO à vontade com que o Cliper absorve o canteiro e anula a existência de uma árvore e nada acontece, só pode ter a conivência de quem decide e tem responsabilidades sobre a matéria.
ResponderEliminarParece convidar a que outros façam o mesmo. Fala-se do betão, mas quando chega o "verde", não quero à minha porta. Talvez seja melhor arrancar as restantes, algumas já secas, poupando o dinheiro de as substituir.
CAMBADA DE NAO FAZ NADA É O QUE SAO ESTE CORRE COSTAS E OUTROS RANHOSOS ANTES LIGADOS ÁS DROGAS E NAO SO VENHAM TRABALHAR SEUS MERDAS.........
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