quinta-feira, 30 de junho de 2011

VENDER O CASINO? NEM PENSE NISSO DRA ISABEL!

A campanha de recolha de assinaturas que tende à classificação do CASINO como imóvel de INTERESSE MUNICIPAL, depois de um período de alguma estagnação voltou a engrenar a todo o vapor.

Ter constado que a autarquia se inclinava para vir a criar condições para aceitar vender o imóvel à iniciativa privada, não deixou indiferentes aqueles que se propõem alcançar um número recorde de assinaturas, com vista a confrontar o poder autárquico com o amor da população àquele edifício armacenense que reclama justamente pela sua classificação patrimonial.

Na verdade dificilmente poderíamos esperar algo de bom daquele cenário que, esperamos, se conserve apenas virtual.

A conjuntura é propícia à alienação de património, quer este se encontre na alçada do governo, quer esteja no domínio das autarquias, neste caso, sobretudo naquelas que se encontram a braços com défices escandalosos, como é o caso de Silves.

Mas atenção Dra. Isabel Soares, da fama de má gestora nunca mais se livrará, da de maior incrementadora da construção desmesurada, desqualificada, abusiva e desproporcionada na Vila também, por isso será melhor não querer ficar na história como o INIMIGO PÚBLICO Nº 1 de Armação de Pêra, se se propuser ameaçar o imóvel que reúne maior simbolismo na Vila.

Para que conste e não restem dúvidas, pensamos que o investimento privado é bem vindo a Armação de Pêra! Mas não pensamos o mesmo de todo e qualquer investimento privado.

Vender o imóvel adiantaria muito pouco à triste sina do orçamento municipal nas mãos desta gestão, porquanto o preço que será possível alcançar na presente conjuntura, para a ocupação que apresenta, é curto e de pouco ou nada contribui para alterar o cenário aterrador que o orçamento apresenta. Sabemos no entanto que, se lhe for licenciada uma viabilidadezita de construção, não prosseguindo um efeito significativamente maior em razão do monstro orçamental, pode gerar lucros avultados a uma iniciativa privada sem qualificação.

Daqui que nunca poderá ser justificada a venda do edifício, seja qual for a maquilhagem que uma imaginação criminosa lhe possa colocar.

Em síntese, o raciocínio pode fazer-se da seguinte forma:
Sem darem ao edifício um licenciamento abusivo e criminoso, o imóvel nenhum interesse reúne para a especulação imobiliária, razão pela qual não pode gerar rendimento significativo.
Se lhe derem tal viabilidade, apesar do acto criminoso que tal facto determinava, o rendimento que potencialmente poderia gerar continuaria a não constituir uma receita milagrosa para salvar o défice cancerígeno do orçamento municipal. O mesmo não se poderia dizer dos benefícios que o/os investidores privados poderiam arrecadar com tal aquisição em resultado de uma gestão danosa dos bens públicos, materiais e imateriais.
Claro que, uma alienação do imóvel do CASINO, que é de interesse municipal de facto, apesar de ainda não classificado como tal, constituiria um, mais um, atentado à história da Vila, ao pouco património de que dispõe, à amputação séria na sua genuína vocação turística na vertente cultural de que carece claramente para a complementaridade da sua oferta e um acto de terrorismo administrativo absolutamente imperdoável.

Nem sequer pense nisso Dra Isabel Soares, é o mínimo que, para já, podemos dizer-lhe.

Se pretende amenizar os efeitos da crise no concelho, o que só lhe ficaria bem, mesmo depois de para ela ter contribuído decisivamente, pense seriamente na redução da despesa, ainda antes do governo central a obrigar a isso.

Aliás tal como, de algum modo, o seu querido líder Passos Coelho se propõe, relativamente ao que a troika lhe impõe.

3 comentários:

  1. Parte da praia já ela vendeu...
    não pode é vender o resto... lol
    é uma boa questão, porque será que nos tempos primórdios de presidenta a sra soares acabou com a noite de Armação e agora queria apoiar projetos ao relento...
    O Casino é do POVO e não deve ser tratado como propriedade privada, tenham mas é vergonha!! SALOIOS DE M....

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  2. Se não vender o Casino não tem dinheiro para comprar a fábrica dos tomates.

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