Já é um facto a taxa máxima para o IMI neste concelho!
A maioria do PSD na Câmara de Silves propôs, o PS absteve-se e assim se viu aprovada a taxa máxima para o IMI, que é para os prédios urbanos (0,7%), para os prédios urbanos avaliados (0,4%) e uma majoração de 30% para prédios urbanos degradados.
O PSD ao arrepio do que é a bandeira do seu líder nacional – a redução de impostos – encontra-se de tal modo enrascado na gestão do delapidado orçamento municipal, que, aparentemente, não lhe restava outro caminho que não aumentar por qualquer meio a receita.
Já o PS poderia ter feito mais. Muito mais!
A CDU acusa o despesismo e o parasitismo da politica da maioria e aponta o PS como aliado da mesma e por conseguinte fazendo-nos concluir que se encontra em sintonia com as concepções estruturantes daquela politica do PSD.
Custa-nos sempre compreender esta classe politica, mas mais difícil é de aceitarmos o seu comportamento, no contexto económico em que se encontra o país!
Quando o senso comum aconselha a redução da despesa como o caminho mais evidente e salutar para encontrar a redução do défice orçamental, insiste-se no aumento da receita como se a solução de “extorquir” mais receita ao cidadão-contribuinte não tivesse qualquer limite.
Naturalmente que a redução da despesa mexeria com muitos interesses instalados, na medida em que implicaria reformas sérias, mais racionalidade e eficiência.
Daria, por conseguinte, muito trabalho e implicaria competência bastante para tanto.
Activos estes em grande falta no mercado...
Ora, um partido como o PS, na posição em que se encontra na Câmara, tem poder bastante para negociar a sua abstenção face à proposta, pura e simples, de um aumento do IMI até ao limite.
Bem poderia exigir medidas sérias de redução da despesa para permitir que tal proposta de aumento exponencial do IMI passasse.
Certo é que tem poder suficiente para corrigir boa parte da asneirada desta maioria. Pelos vistos não quer – dando razão à CDU – ou não pode – por manifesta falta de arte para tanto-.
O PSD por seu lado bem poderia fazer acompanhar a sua proposta de outras medidas de redução da despesa, revelando um senso que realmente não tem tido, mas denotando alguma consciência e sobretudo responsabilidade face à situação económica e financeira do país.
Entretanto, nós cidadãos, assistimos a este espectáculo como se meros espectadores fossemos, como se nos fosse indiferente o resultado da competência ou incompetência, da responsabilidade ou da irresponsabilidade destes senhores que elegemos para representarem os nossos interesses, que são os únicos de que se deveriam ocupar.
Para os prédios urbanos avaliados não é 0,38, isso era antes. Agora é 0,4%
ResponderEliminarComem é todos da mesma manjedoura...
ResponderEliminarA Câmara precisa de dinheiro para pagar as obras e os ordenados do pessoal, alguns deles ninguém sabe o que fazem.
ResponderEliminarNão é só no IMI existem outras taxas que são 10x mais. Um autentico roubo para o serviço que prestam.
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