sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Turismo:Existem cães que mordem a mão que lhes dá de comer!(I)
Uma garrafa meia de qualquer liquido, pode suscitar, “in extremis” dois tipos de comentário, em função da atitude que o observador toma, relativamente ao mesmo facto.
Dirá o optimista que a garrafa se encontra meio cheia.
Por seu turno, o pessimista garantirá que a garrafa está meio vazia.
O mesmo pode suceder acerca da afluência dos turistas à nossa Vila, durante o verão.
A quantidade de banhistas que se encontram nesta extensa fila, tão concorrida e necessariamente lenta, aguardando a sua vez para lavar os pés, pode suscitar, para uns, a ideia de que a nossa praia é tão gostosa e querida que, para beneficiar dos seus atributos, as pessoas sujeitam-se a qualquer sacrifício...
Esta pequena vaidade dum eventual indigena, que talvez tivesse algum sentido pelos anos sessenta, justifica alguma reflexão e carece inteiramente de sentido prospectivo.
Para outros porém, a mesma fila para tão elementar utilidade, para além de verdadeiramente deprimente e indesejável, ameaça o porvir do turismo em Armação de Pêra.
Sabemos bem quem está com a primeira, tão bem como sabemos quem está com a segunda.
Com a primeira está quem vê em Armação de Pêra uma mera fonte de rendimento fácil, inesgotável, para o qual em muito pouco, ou nada, precisa de contribuir.
Encontram-se na linha da frente desta atitude, o Governo do concelho (CMS), bem como a oposição institucional, diga-se, objectivamente, em abono da verdade.
Com a segunda estarão todos os investidores efectivos e claramente os potenciais, todos os empresários da Vila, micro, pequenos ou médios, e claro está, todos aqueles cujo emprego depende, no essencial, da actividade económica gerada pelo turismo, bem como, no geral, todos os que nutrem por Armação de Pêra uma estima autêntica.
O utente da Praia de Armação de Pêra, esse, não vai certamente esquecer as “horas” que esteve na fila para satisfazer tão elementar necessidade.
E, mal tenha oportunidade, vai rumar a outras paragens...De resto, são conhecidas as opiniões de milhares de antigos utentes, acerca da “enchovia” em que Armação se converteu!
“Mas, se todos os anos é assim, é porque não deixam de vir!”, dirão os mais desatentos, ou incipientes...
Sucede que Armação, vive, ou dos que cá investiram na seu T1, os quais ou cá vêm para justificar o investimento, ou aliciam outros para o arrendamento, ou daqueles que, saudosos doutros tempos, se conservam fieis à sua opção de juventude, querendo, teimosamente, reter um tempo que já não é, nem têm, ou, sobretudo daqueles que mal conhecem ou desconhecem ao que vêm.
O desinvestimento no imobiliário é frequente em Armação de Pêra. Felizmente vai havendo quem, por bom preço, vai retomando o seu lugar. Até quando, perguntará um atento e interessado observador da economia desta terra?
Não cremos que este paradigma seja inevitável e não cremos também que a autarquia tenha de estar sempre entregue a verdadeiros ignaros.
Para já o que fica é o péssimo serviço que os responsáveis prestam a quem lhes dá de comer!
Fica também a tristeza de assistir à sua total irresponsabilização e a angustia de concluir que demos pérolas a porcos!
Como todos tem podido verificar tem sido uma grande animação em Armação de Pêra.
ResponderEliminarEnquanto determinadas pessoas cuja única preocupação é dizer mal e se sentam a fumar na esplanada do costume outros trabalham para o bem de todos e para o desenvolvimento da terra.
Não te cales não,depois queixa-te.
ResponderEliminarParece que há gente que vive noutra terra e não assiste ao que se passa, pura e simplesmente vergonhoso.
ResponderEliminarbeco casino
Será que ainda ninguém percebeu que a Adelina é a mestre da ironia e com as suas observações nada mais faz do que realçar a realidade dos problemas...
ResponderEliminarObrigado Adelina sejas lá quem fores !!!
De quem está a falar a amiga Adelina?
ResponderEliminarEsse Rogério Pinto é muito tosco não é?
ResponderEliminarQual é a formação académica desse senhor?
Ele é Dr em quê?