Segurança Social, BPI e BPN votam contra plano de viabilização da Alicoop
A CGD optou pela abstenção e o Millennium BCP votou a favor. Diligências de última hora tentam alterar o sentido de voto do BPI e BPN para salvar mais de um milhar de postos de trabalho.
Aparente golpe de teatro na votação do plano de viabilização do Grupo Alicoop apresentada no Tribunal de Silves.
Segundo apurou o barlavento.online, a Segurança Social, um dos principais credores daquela cadeia de produtos alimentares e que estava mandatada há uma semana pelo secretário de Estado da Economia, Fernando Medina, para votar favoravelmente o referido plano, acabou por «roer a corda» e pronunciar-se contra.
Por outro lado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Millennium BCP, os dois maiores credores ao nível da banca, expressaram sentidos de voto distintos.
Enquanto a CGD optou pela abstenção ao plano, o Millennium BCP votou a favor.
Já o Banco Português de Investimentos (BPI) e o Banco Português de Negócios (BPN) votaram contra, o que, no fundo, estará agora a travar o processo de viabilização.
O barlavento.online sabe que estão a ser desencadeadas diligências de última hora junto destas duas instituições bancárias para tentar alterar o seu sentido de voto.
É que está em risco mais de um milhar de postos de trabalho entre os da Alicoop e de dezenas de micro e pequenas e médias empresas fornecedoras de produtos, na sua maioria sedeadas no Algarve.
O plano de viabilização da Alicoop inclui a criação de uma sociedade com 1,5 milhões de euros (500 mil de capital próprio e um milhão de euros através de empréstimos) por iniciativa de um conjunto de, pelo menos, uma dezena de fornecedores daquele Grupo.
As alterações entretanto introduzidas ao plano e apresentadas na última assembleia de credores, realizada na passada semana, no Pavilhão de Feiras e Exposições da Fissul, em Silves, contemplam, nomeadamente, a redução na ordem dos 50 por cento do total da dívida da Alicoop, em processo de insolvência e que ascende a quase 80 milhões de euros, o perdão de juros e a redução do prazo de pagamento de 17 para 12 anos.
Segurança Social, BPI e BPN votam contra plano de viabilização da Alicoop
ResponderEliminarA CGD optou pela abstenção e o Millennium BCP votou a favor. Diligências de última hora tentam alterar o sentido de voto do BPI e BPN para salvar mais de um milhar de postos de trabalho.
Aparente golpe de teatro na votação do plano de viabilização do Grupo Alicoop apresentada no Tribunal de Silves.
Segundo apurou o barlavento.online, a Segurança Social, um dos principais credores daquela cadeia de produtos alimentares e que estava mandatada há uma semana pelo secretário de Estado da Economia, Fernando Medina, para votar favoravelmente o referido plano, acabou por «roer a corda» e pronunciar-se contra.
Por outro lado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Millennium BCP, os dois maiores credores ao nível da banca, expressaram sentidos de voto distintos.
Enquanto a CGD optou pela abstenção ao plano, o Millennium BCP votou a favor.
Já o Banco Português de Investimentos (BPI) e o Banco Português de Negócios (BPN) votaram contra, o que, no fundo, estará agora a travar o processo de viabilização.
O barlavento.online sabe que estão a ser desencadeadas diligências de última hora junto destas duas instituições bancárias para tentar alterar o seu sentido de voto.
É que está em risco mais de um milhar de postos de trabalho entre os da Alicoop e de dezenas de micro e pequenas e médias empresas fornecedoras de produtos, na sua maioria sedeadas no Algarve.
O plano de viabilização da Alicoop inclui a criação de uma sociedade com 1,5 milhões de euros (500 mil de capital próprio e um milhão de euros através de empréstimos) por iniciativa de um conjunto de, pelo menos, uma dezena de fornecedores daquele Grupo.
As alterações entretanto introduzidas ao plano e apresentadas na última assembleia de credores, realizada na passada semana, no Pavilhão de Feiras e Exposições da Fissul, em Silves, contemplam, nomeadamente, a redução na ordem dos 50 por cento do total da dívida da Alicoop, em processo de insolvência e que ascende a quase 80 milhões de euros, o perdão de juros e a redução do prazo de pagamento de 17 para 12 anos.