terça-feira, 8 de junho de 2010
Armação de Pêra Vila Piscatória e Turistica (II)
A história da fundação da Vila de Armação, seus agentes e actividade económica principal, constituem deste modo objecto da cultura da localidade.
E, para ambicionar um destino diverso daquele que um certo tipo de desenvolvimento nos trouxe, haverá que partir necessariamente do enquadramento da cultura local.
Foi aliás o abandono ou falta de consciência dessa perspectiva que conduziu a Vila àquilo que é hoje, uma urbe completamente incaracterística que poderia estar situada em qualquer região do país.
O modelo de cultura suburbana venceu e generalizou-se, para o mal de todos.
As raízes culturais e históricas da Vila são por isso para ter permanentemente presentes quer seja para empreender, quer seja para reparar ou atenuar os males já feitos.
Daí a importância de qualquer motivo ou intervenção pública que as celebre. Daí que sejam bandeira deste sítio!
Mas a actividade turística da Vila por seu lado, mais recente que a actividade principal que caracterizou o período da fundação, pela sua já longevidade, pela importância económica que atingiu na terra e por ser “contribuinte liquido” para uma opção estrutural da economia nacional, ganhou já há décadas foros de actividade económica principal, dela dependendo directa ou indirectamente a grande maioria dos locais. Por isso deveria ter por parte de todos também uma atenção redobrada.
Todos, são os particulares e as entidades públicas que sobre a Vila têm uma palavra a dizer.
Aqui residem aliás a maior parte das “porras” que temos com a C.M. de Silves que nunca levou em devida conta a dimensão das suas responsabilidades as quais, objectivamente, descura, contribuindo decisivamente para o espectro suburbano que caracteriza actualmente a nossa Vila.
É claro que tudo isto só foi possível em resultado da sofreguidão da especulação imobiliária por um lado e da irresponsabilidade, incompetência e sofreguidão da receita orçamental de Silves a qualquer preço, por outro.
Mas também uma certa cultura suburbana de muitos de nós... que vêm desenvolvimento em qualquer paralelepípedo de betão armado, só porque se servem algumas refeições a umas dúzias de operários da construção civil, durante o inverno.
Por todas essas razões estamos, todos, a pagar com “língua de palmo” a sofreguidão pelos tostões que não nos deixam ganhar milhões!
Contingências da miséria estrutural e histórica da nossa economia, concedamos, mas opções que nos mantêm cada vez mais distantes do desenvolvimento e da riqueza, que um dia não muito longínquo, julgámos estarem próximos.
Em qualquer dos casos, dada a dependência estrutural do turismo, deveríamos ambicionar ir um pouco mais longe, corrigindo aqui, empreendendo acolá, sobretudo naquilo que sendo óbvio, não conseguir reunir vontades suficientes para fazer diferente.
Já dizia o snr. Albert Einstein, de cuja inteligência ninguém duvidará, que, continuar a fazer o que temos feito e esperar resultados diferentes é sinonimo de insanidade.
Estamos, obviamente, com ele. Mas estaremos todos? Vejamos:
Se o turismo é a actividade económica essencial em Armação, não serão os empresários de Armação os principais interessados no seu desenvolvimento?
Se a generalidade das empresas de Armação ou são micro ou pequenas empresas, não será da mais elementar racionalidade, associarem-se para serem ouvidos nas instâncias que decidem administrativamente sobre os destinos da Vila, na maior parte das vezes, sem curarem da saber das consequências económicas das suas decisões para as empresas e empregadores locais?
Se a facturação dessas empresas resulta do turismo no essencial, ser-lhes-á indiferente que as condições da remoção dos lixos sejam desastrosas?
Se a facturação dessas empresas resulta do turismo no essencial, ser-lhes-á indiferente que a politica urbanística da CMS preserve ou não o património edificado? Ou que permita ou não mais construção a eito que não respeite património natural?
Lutar por taxas adequadas para as esplanadas é importante. Mas é o menos importante que uma associação de comerciantes pode atingir!
A já por várias vezes sugerida UNIÃO COMERCIAL DE ARMAÇÃO DE PÊRA (ou de ARMAÇÃO, PÊRA E ALCANTARILHA) urge de facto.
Todas as facturações juntas, todos os empregos somados, todas as derramas pagas, todo o IRC pago, são muito mais importantes que qualquer um destes elementos individualmente considerados.
Individualmente considerados são um nada que não se ouve e se manobra a bel-prazer. Todos juntos têm um peso e uma voz que os torna e às suas posições, absolutamente incontornáveis!
Sabemos que a mobilização das pessoas, mesmo para defesa dos seus interesses egoísticos não é fácil.
E também sabemos que a maior parte das vezes tal se deve à ocupação absorvente que têm com o seu sustento!
Nada de novo a estibordo! Continua a ser assim, como durante séculos aconteceu!
Mas também sabemos que a credibilidade e o respeito não se pede a ninguém. Conquista-se!
E qualquer conquista constitui um desafio!
Seria bom reflectirmos sobre isto!
Outra associação?
ResponderEliminarE provavelmente também vão querer uma sede e subsidios como outras que por ai andam.
Os comerciantes tem tido uma porta aberta na câmara, e sempre foram escutados.
Adelina para ti e para mais uns quantos que andam lá por Silves e que se passeiam por Armação, dedico este poema de Fátima Pinto Ferreira.
ResponderEliminarA todos os que se vendem e abandalham
a todos os que crêem que são os únicos
os melhores e a elite entre os demais e
se pavoneiam na sua imbecilidade estonteante
intelectuais de pacotilha e militantes da mediocridade
a todos que se aplaudem em salamaleques de familiaridades
e consanguinidades de palavras para aplauso umbilical
aos curtos de vista viscerais defensores da pequenez
provinciana travestida de francesismos e transatlânticas
vitualhas literárias a peso ou a metro milimetricamente
deglutidas entre croquetes e champanhes de imitação
pechisbeques de cabeças vazias embevecidas na vã cegueira
dos que se acreditam os únicos olhos como se em terra de cegos vivessem
ergo a minha taça
e desejo que a terra lhes seja pesada aos ossos
fragilizados de tanto curvar a cerviz
em cansaços vividos na inverdade da sua académica peralvilhice
bebo aos filhos de puta
aos inúteis
aos sem afectos
aos sem memória
aos medíocres
à matilha e à corja
bebo a todos os filhos de puta
mas bebo de pé aos filhos de puta maiores
a todos eles e aos que me enojam
Fátima Pinto Ferreira
Grande Fátima Ferreira.
ResponderEliminarMuito a propósito das situações absurdas que vivemos por Armação de Pêra.
Hoje foi dia de limpeza na praia dos pescadores,bem precisava,é verdade.
Também precisa de ser melhor organizada,também precisa, a Associação de pescadores da vila, de uma sede digna,continuam instalados num contentor sem luz...
Mas nem tudo foram rosas...
Lembrei às autoridades presentes, que seria adequado,justo e desejado por todos, exigir que fossem corrigidas as situações, que são reconhecidas como erradas,a todos ,com o mesmo rigor...
Ao Anónimo de 8/6 das 22H
ResponderEliminarOS MEUS SINCEROS PARABÉNS PELA TRANSCRIÇÃO DAQUELE FANTÁSTICO E ADEQUADO POEMA DE Fátima Pinto Ferreira.
Que bem caracterizados e escalpelizados ai estão a grande quantidade de "Escroques e Lambe-botas" que polvilham esta terra.
Como disse António Aleixo:
Engraxa-dadores sem caixa,
Há aos centos pela cidade.
Que usam da tal graxa,
Que envenena a sociedade.
Talvez que tratados com rimas a propósito se sintam com mais vergonha e se coíbam das suas actividades de "oportunistas e vermes da sociedade"
tão-se a ver ao espelho
ResponderEliminarPorque será que a Tania Oliveira e o Luis Ricardo nada dizem a propósito da União Comercial?
ResponderEliminarPorque não lhes pergunta directamente?
ResponderEliminarMas já agora fica a sugestão,não fique à espera do Luis Ricardo e da Tânia Oliveira,faça como o J.J.J.,manifeste a sua opinião,participe de forma positiva,deixe-se de interrogações que não têm razão de ser...
Certos moços e moças que andam cá pela terra que nunca conseguiram nada na vida pretendem ter algum protagonismo que eu adjetivava como bacoco tal é a forma como se comportam.
ResponderEliminarUm gente cheia de tiques que por fazerem aqui uns comentários parvos já se julgam alguém.
Será assim ou isso é o que convém que seja???
ResponderEliminarEsteve ontem na praia dos pescadores???
Pois devia ter estado, para ver de perto como reagem os que se julgam alguém,que se julgam donos de A. de Pêra.
Lá estava quem só conseguiu alguma coisa na vida às custas do bem comum, a pressionar os pescadores da vila, que estão no espaço que lhes pertence, com toda a legitimidade,a serem alvo de observação.
Os outros,os que não têm argumentos para defender as suas posições, que ocuparam, anarquicamente, espaços que pertencem aos pescadores e à vila,a ver se passavam despercebidos,até começarem a gritar a ameaçar a mostrar que nada têm a dizer´,a deixar claro o que são.
Ontem, diante de todos, ficou bem visivel a mediocridade e má formação de quem anda por A. de Pêra a viver às custas da violação do património da vila.
Reponham a ordem,os pescadores são gente de trabalho que merece respeito,deixem trabalhar quem precisa.
Quem nem uma casinha tinha para viver e agora já se encheu,que vá fazer investimentos para onde não chateie quem precisa de trabalhar.
De quanto dinheiro precisam para estarem satisfeitos?????????
Devolvam a Armação de Pêra os bálneários públicos da lota,devolvam aos pescadores o corredor de emergência para a saida dos barcos,levem a barraca para longe,a nossa junta que defenda os interesses dos Armacenenses.
Quando a junta de freguesia de Armação de Pêra conseguir dar um exemplo de imparcialidade e rigor na forma como conduz os destinos da vila,tudo correrá de melhor forma para todos.
Se alguém nesta terra sabe o que é trabalho,são os pescadores,que lutam para poderem trabalhar ,contra muitas dificuldades,os restantes, que estão a ocupar o bem comum, lutam por continuar na boa vida...
O que representa para a vila a actividade dos pescadores em termos económicos?
ResponderEliminarÓ que representa para a vila a actividade dos professores em termos económicos?
ResponderEliminarO que representa para a vila o funcionamento do centro de saude,em termos económicos?
O que representa para a vila a junta de freguesia, em termos económicos ?
O que representa para a vila o clube de futebol ,em termos económicos?
O que representa para a vila um parque infantil,em termos económicos?
O que representaria para a vila uma biblioteca em termos económicos?
Em Armação de Pêra,em termos económicos,está bem representado ,o exemplo a não seguir,construção em massa,nenhum investimento em infra-estruturas públicas que fixem a população e melhorem a oferta a quem visita a vila.
Qual a melhor solução para viabilizar ,em termos económicos,quem queira investir em A. de Pêra?
Sr Anónimo se o comparativo são os termos económicos, então para além dos pato-bravos, agiotas e oportunistas do património comum, seria de eleger com a devida propriedade, as delegações bancárias locais como as fontes principais do desenvolvimento económico local!!!.
ResponderEliminarMal vai uma sociedade quando não se revê nos seus concidadãos, no valor histórico que aduziram à sua existência. Se o valor das comunidades, ou classes sociais, fossem medidos, ou avaliados numa graduação de produção económica, há muito que os elementos dos sectores menos produtivos, teriam sido exterminados.
Os valores da Vila e dos seus habitantes é muito mais que um somatório de contas de merceeiro.
A sua história, o seu património, as suas culturas, os seus sectores de actividade e sobretudo as suas gentes.
São valores humanistas,que os Armacenenses com memória não trocam por saldos bancários do novo-riquismo.
E diz muito bem,sr. Luis Ricardo!
ResponderEliminarRestaurante «Estrela do Mar», em Armação de Pêra
ResponderEliminarRestaurante Estrela do Mar
No extremo nascente da malha urbana, onde a areia da praia e o asfalto se juntam, encontrámos um restaurante «abarracado», sem as modernices que se vêm impondo nas praias. Mas o asseio imperava, ao contrário do que já encontrámos nalguns estabelecimentos mais bonitos.
Trinta lugares no interior, mais setenta na esplanada virada ao mar, uma montra de peixe atractiva, boa cozinha e serviço de mesas eficiente são razões suficientes para fazer uma visita.
Os preços são razoáveis e as porções generosas, criando uma boa relação preço / qualidade. A clientela dividia-se entre os banhistas e as pessoas que lá se deslocavam propositadamente.
O peixe grelhado, da sardinha ao cherne, passando por carapaus, peixe-espada, robalo, salmão, dourada, bifes de atum e espadarte, era o mais procurado. Contudo, não esquecer o bacalhau à Brás, caril de camarão, feijoada de camarão (2 pessoas) e arroz de marisco (2 pessoas).
As carnes são menos variadas, havendo bife grelhado ou de pimenta, febras ou bifes de frango grelhados.
Os vinhos vão do vinho da casa (Vinha das Garças), a 7,50 / 4,50 euros, ao único vinho algarvio na carta, Barranco Longo, a 12 euros.
FICHA TÉCNICA:
Praia dos Pescadores
Armação de Pera
Tel. 282 313 775
Encerra à segunda-feira
Aceita cartões
Este restaurante ficava bem melhor na praia do nudismo.
ResponderEliminarOs proprietários não gostam dos pescadores,bem que podiam ir dar à lingua para perto dos nudistas.
Livravam a frente mar da lixeira a que aqui chamam de restaurante.
Encheram-se às custas dos pescadores e agora chamam-lhes porcos.
Tudo bons rapazes...
A ASAE que anda sempre tão interventiva em certos casos bem que devia vir a Armação visitar certas barracas de praia que não apresentam as condições mínimas.
ResponderEliminarMoços ao contrário de outras situações este restaurante não está a ocupar o dominio público maritimo.
ResponderEliminarA inveja é um pecado!
Este restaurante está a ocupar o dominio público maritimo desde 1990,ano em que fez uma esplanada virada para a parte sul ,em pleno corredor de pesca.
ResponderEliminarA inveja exise,em tanta abundância como a ganância.Foi a ganância que levou à ocupação do corredor de pesca de A. de Pêra.
Estes sres. que têm as suas esplanadas impostas por vontade própria ,conseguidas contra a vontade da população,em zona de corredor de pesca,deveriam pôr a mão na consciência e perceber que a praia dos pescadores é uma zona de trabalho,a praia chega para todos,aquela zona é dos pescadores por direito.
É a ganância e o medo de ter de lutar pela vida em igualdade de circunstâncias que move esta gente,que querem dominar uma área da praia de Armação de Pêra que sempre pertenceu aos pescadores.
Cabe às entidades responsáveis repôr a ordem.
Exigem aos pescadores uma melhor organização da praia,pois que seja exigido também respeito pela área de trabalho dos pescadores.
Esperemos que tenham a decência de não reclamar direitos sobre as zonas públicas que estão a ocupar e que as entidades responsáveis defendam o bem comum e os direitos da comunidade piscatória da vila,esses sim,estão na praia desde as origens da vila.
Que não seja a ganância e a inveja de meia dúzia de individuos a apagar a história da vila de A. de Pêra.
Deixem-se de invenções e deixem trabalhar quem ainda vai pagando os impostos para uns quantos viverem de barriga para o ar.
ResponderEliminarDeixem-se esses sres. de inventar direitos.
ResponderEliminarSe tivessem um pingo de dignidade,pegavam no dinheiro que já conseguiram arrecadar à conta dos abusos que cometeram e iam governar vida para bem longe da praia dos pescadores.
Já pagam impostos????
Valha-nos isso...
Que grande descaramento!!!
Chegaram, instalaram-se como acharam melhor e agora até já têm mais direitos que a comunidade piscatória da vila.
Então no que diz respeito ao respeito ,não há respeito nenhum?????
Se se fossem embora queria ver onde iam buscar o dinheiro para pagar as reformas basta consultar a contabilidade da lota para ver a quantidade de peixe que por lá passa e aque que passa ao lado sem pagar impostos.
ResponderEliminarBem calhar algum até é vendido por fora ao tal restaurante.
E depois ainda se queixam do valor das reformas.
Para reivindicar é necessário cumprimos as nossas obrigações, por isso o melhor é bico calado.
Não te cales não ,depois queixa-te...
ResponderEliminarA contabilidade da lota de A. de Pêra não é do dominio público,sempre foi uma lota que funcionou bem,em outros tempos haviam compradores para o peixe,que o valorizavam.
ResponderEliminarO pescador podia entrar na lota e vender o pescado,o que sempre aconteceu.
Em outros tempos havia respeito por quem trabalhava no mar.
Hoje em dia a realidade é bem diferente.
A lota de A. de Pêra fecha por volta das 09.30 da manhã. Quando o horário de funcionamento é até ao meio dia.Na maioria das vezes os barcos ainda não chegaram a terra ,já a lota está fechada.
Para quem é ignorante nestes assuntos , fica a informação,muitos pescadores ,dependendo do tempo e das luas,também vão levantar as redes à tarde,chegando do mar à noite.
Tendo de transportar o pescado para a lota de Portimão,ficam dependentes da boa vontade dos comerciantes da vila,que nunca falharam no fornecimento de gelo aos pescadores que dele necessitam.
São os comerciantes de A. de Pêra que ajudam os pescadores, fornecendo gelo aos que podem e como podem.
Não os comerciantes que têm as esplanadas no corredor de pesca,esses querem os pescadores dali para fora!
Esses fazem de tudo para dificultar a vida a quem vive do mar.
O funcionário da lota recusa, sempre que lhe apetece, gelo aos pescadores da vila,sendo este serviço, uma obrigação da lota.
A obrigação que este sr. parece vir cumprir todos os dias de trabalho a A. de Pêra, é a de montar a esplanada do "pedros bar" ,onde depois se regala com a esposa a tomar o pequeno almoço.
Soube pelo Pedro ,que foi meu colega de escola,que têm previsto para a lota um investimento na ordem dos 200.000 e,ora deixo a todos a interrogação:
A quem pertence a lota de A. de Pêra?
Não existe nem nunca existiu intenção de prejudicar ninguém ,mas o que se passa está a ir longe demais,é muito grave que sejam negligenciados os interesses de toda uma comunidade em beneficio de um homem que pela forma abusiva como têm gerido o espaço que lhe permitiram ocupar,se mostra todos os dias pouco merecedor da tolerância da população de A. de Pêra.
Não há mal que dure sempre, nem bem que nunca acabe.
A lota de Armação de Pêra deveria ser alterada e podiam fazer lá uns bons balneários com duches e WCs, a sede da Associação dos Pescadores e o café até podia ser atribuido á mesma associação(mas com dimensões mais reduzidas) contribuindo para as despesas da mesma(as barracas dos pescadores necessitam urgentemente de arranjos). Só não percebo porque a lota fecha tão cedo e os pescadores não guardam o peixe que apanham á noite no frigrifico que a lota tem? Apanham peixe, têm gelo na lota, frigorifico, associação...estão á espera do quê?
ResponderEliminarA associação de pescadores não têm máquina de gelo,nem forma de o obter,o pescado só poderia ir para a arca frigorifica quando coberto pelo gelo,são as normas.
ResponderEliminarAssim como ,para estarem a cumprir a legislação em vigor ,os pescadores têm de levar nas caixas térmicas, que tiveram de comprar para as embarcações,gelo.O pescado logo após a captura têm de ser colocado na caixa térmica que deverá ter o tal gelo.
Ao não cumprir estas normas podem ser multados,estas e muitas outras normas, que dificilmente têm conseguido cumprir,são muitas as dificuldades e obstáculos com que os pescadores de A. de Pêra se confrontam.
Mas, diz muito bem,a lota é o espaço que os pescadores necessitram para se poderem organizar ,de forma a poderem acompanhar todas as exigências que entraram em vigor de acordo com as normas comunitárias.
No entanto, continuam instalados num contentor,sem electricidade,sem condições minimas de trabalho.
Os balneários com duches, com água quente, como eram antes,que durante anos serviram os atletas do "Armacenense", fazem muita falta à vila.
Dignificariam a vila,pois a carência deste tipo de serviços, é um absurdo.
Temos na vila, um empresário que investiu aqui muito dinheiro,que têm uma actividade que promove Armação de Pêra,diversifica a oferta a quem nos visita,que está há anos à espera de infra-estruturas dignas .
Só continua a trabalhar pois foi recebido e acarinhado pelos pescadores da vila,é também um sócio da associação de pescadores.
A resposta que a junta de freguesia têm em relação à requalificação dos balneários da lota é sempre a mesma,os balneários são do Pedro.
O café não faz sentido, pois está a funcionar em pleno corredor das embarcações ,em caso de temporal é aquela a saida das embarcações da praia,assim como é também um acesso à praia,completamente bloqueado pela esplanada e sombreiros ,que ,já feriram algumas pessoas devido à forma abusiva como são colocados.As chamadas de atenção em relação a isto ,não são levadas em conta.
E naquela zona ,não faltam cafés e explanadas.
Deixo-lhe a informnação mais importante para o fim,a Associação de pescadores de A. de Pêra não funciona pelo mesmo motivo por que não têm uma sede,não há vontade que assim seja.
Este é o pior dos óbstáculos que os pescadores de A. de Pêra enfrentam.
Deixo a interrogação:
Para quem foi construida a lota de A. de Pêra?
Para os pescadores e comerciantes. Valoriza a vila e seu produto de origem, o peixe fresco!
ResponderEliminarAlguns turistas sentem-se tentados a entrar e ficam a apreciar.
Os corredores de pesca não devem ser ocupados!
A associação merece uma sede digna e a lota deve ser tratada como um espaço de trabalho onde os pescadores possam usufrir dos seus serviços e direitos!
Ora aqui continuamos com um debate de surdos mudos. Cada um para seu lado diz de sua justiça e até poemas se escrevem. Nada mau. Pena que os poemas sejam tão de escárnio para o mal dizer de outros. Pois poderão ter muito mérito e assim se vai fazendo a política do paint ball. Oraatiras tu, oraatiro eu. Se acerto e cais um ponto para mim que te aleijei. Meus senhores, meus senhores, com políticas destas, nem tão cedo as coisas mudarão em Armação. Já agora, várias Associações num local até fazem todo o sentido, pois é através delas e dos seus feitos que se ajuda a progredir um local e a tentar cada vez mais e melhor. Encarem isso como positivo e não como dor de cotovelo.Sobre a Associação de Pescadores...existemesmo? Não me tinha apercebido. Então se existe, porque não são interventivos e mostram vontades? Porque não se unem e mostram que existem? Porque não aceitam dialogar e fazem actiovidades em conjunto com o resto dos cidadãos? Porque não aceitam dialogar e por em prática actividades conjuntas? Estão fechados dentro de uma concha e não deixam ninguém dialogar com eles.É imperceptível .
ResponderEliminarÉ imperceptivel para quem não conhece de perto a realidade da vida do mar e a pouca vergonha que governa esta terra.
ResponderEliminarEstão finalmente a ser debatidos assuntos que há muito revoltam os Armacenenses,náo é bem de politica que se trata,está confuso,é de abuso de poder,outras vertentes da formação humana,quando degenerada.
Já é tempo de haver respeito.
Esse senhor que se intitula como representante dos pescadores, que não sei quem lhe delegou esse cargo, deve ter algum problema, ou a nível visual, ou então a nível mental, porque passo pela lota de A.Pera várias vezes e nunca está fechada antes das 9:30 h, excepto no inverno, quando está mau tempo no mar. Ainda hoje, passei por lá por volta das 11:30 h, e a lota estava aberta. Aconselho ao sr. que trabalha na lota a oferecer um relógio ao sr. Orlando para que fique mais actualizado quanto às horas. Quanto ao café junto à lota, não consigo ver inconveniente algum, bem pelo contrário, até porque serve de apoio à praia nesta zona. O grande problema de algumas pessoas é a inveja, mas o que é certo é que estas pessoas ganham a vida honestamente, enquanto que há outras que levam a vida na ilegalidade, a cometerem actos ilícitos no seu dia a dia. Por isso, antes de criticarem os outros, olhem primeiro para si próprios, que não são exemplo para ninguém.
ResponderEliminarNão incomode o sr. da lota,o Orlando tem relógio,e funciona.
ResponderEliminarProblema têm o sr.,e é um problema simples,é o da falta de nivel,de um modo geral.
Os pescadores não têm representante,esse é o problema,o sr. além de não ter nivel, também revela um problema de interpretação do que aqui lê.
Em cima destes dois problemas ainda se acrescenta o facto de ser um cobarde,que vêm para aqui ofender quem participa identificado.
Com o nivel tão em baixo,não admira que não cosiga vêr inconveniente no café da lota.
Já agora veja se consegue perceber que o café não é da lota e que a lota não é da junta e que aquela zona da praia é um corredor de pesca.
Quem precisa de apoio naquela zona da praia, são os pescadores,que não tem representante,porque a alguém não convém que tenham.
Os pescadores não tem condições para se organizarem,porque a alguém não convém que tenham.
Quanto à legalidade das questões,informo-o que os pescadores não tem forma de andar legalmente em dia,mas são todos,por isso aparecem anónimos como o sr. a "cagar postas de pescada".
As entidades responsáveis sabem e são coniventes,estão do lado do sr. anónimo,portanto anime-se e deixe de fazer figuras tristes.
Não perca tempo com intimidações,não vamos ceder.
Consegue vêr??
O problema dos pescadores de A. de Pêra é mesmo a inveja,o espaço que lhes pertence é invejado pelo pior tipo de gente,gente disposta a roubar o significado da vida de dezenas de homens,a roubar a identidade de uma terra a apagar a história de Armação de Pêra em nome da ambição desmedida que os governa.
O dinheiro que tanto necessitam será sempre pouco, pois precisam comprar o bem mais caro,a legalização das loucuras que practicam.
Gente que tem muito do que se envergonhar.
Consegue ver,ou também não???