“Levante! Vendaval!... Não vão ao mar as redes / Nem os tresmalhos nem as artes do anzol. / Os pescadores passam o dia nas paredes, / Jogam as cartas cuspinhando os dedos / E bebem vinho na taberna do Serol. / E falam alto. E uma ou outra fala / Parece vendaval mas não é nada. / Ressonâncias do mar… É o ala-ala / Lá do Espigão, na pesca da cavala, / Içando, à uma, as levas da sacada. / Lá em baixo na praia, junto à lancha, O Ratão deita a vista pela vaga… / Que às vezes o levante traz à costa / Barris das armações, um fardo ou prancha / Dalgum navio que alijou a carga. / Da labuta do dia nem sinal! / Dia branco de espumas e gaivotas. / E, alheias ao levante e ao vendaval, / Dando à língua, sentadas no poial, / As moças catam as avós às portas.
Estes excertos na obra poética de António Pereira: são ainda, um quadro vivo da vida dos pescadores em Armação de Pêra. Os meus sinceros parabéns à tenacidade, obra e trabalho que a Tânia Oliveira pôs na concretização desta iniciativa. Os pescadores merecem mais! Eu sei que sim. Mas só a Tânia e o seu querer, quase obstinado, consegui levar à merecida homenagem que todos os pescadores desta terra merecem.
Pena que não pertença à Associação dos pescadores, pois estes sinceramente não querem saber de mais nada, senão do peixe que este ou aquele apanha. Depois lamentam-se, vejam só o estado em que se encontram as casas que lhes foram oferecidas! Deveria ficar exposto na sede da Associação dos pescadores, existe?
Há muito a melhorar em todos nós.E melhorar pode mesmo começar por não desmotivar quem quer fazer mais e melhor. O activismo de sofá que caracteriza a reacção na nossa terra, já cansa! Porque não faz melhor senhor anónimo? Verá que se o fizer a média do que está bem se eleva e haverá menos a criticar. É que o caminho faz-se caminhando (para quem quer andar e tem pressa).
Isto é o quê? Francamente! Aproveitam tudo para a politiquice. Vejam mas é se começam a dar de comer a quem tem fome em Armação. Isto de fazer que não se Vê é demasiado baixinho.Havia de er lindo o outro e a Tânia. Até fazia faísca.
Os pescadores têm a triste sede que se sabe. Aquilo é sede? Deve estar a sair dali não tarda. Aquilo e muito mais coisas. Os pescadores querem saber de muito mais coisas do que as que por aqui se dizem a modos de desprezo. Esquecem-se as pessoas falantes de galo que comem o que esses cidadãos lhes trazem para a barriga, a custo de muitos sacrifícios. Pois é, os pescadores querem saber de tudo, mas não os deixam saber de nada, porque lhes tapam as bocas de muitas maneiras, de tal forma que até nem gostam de falar muito alto com medo que as paredes tenham ouvidos. Quanto às barracas dadas, competia à Câmara Municipal prover à sua conservação, porque sabem os dignatários da mesma que tal conservação não custa cêntimos. Se há dinheiro para um campo de futebol na escola velha, campo esse que só para manutenção dev e levar muitos euros, porque não proveram nunca à manutenção, pelo menos a exterior, da barraca dos pescadores? Já agora, que vergonha de xafariz é aquela junto às barracas dos pescadores? Água estagnada, lixo acumulado...Os serviços da câmara não passam por lá? não fica no roteiro das coisas que valem a pena manter limpas e dignas? Pois é, bater é fáci. Dizer não é o que fazem com mais facilidade e depois é ver como se querem armar em galos de capoeira culpando quem culpa não tem. Os pescadores têm voz, não têm é porta aberta para que os ouçam em todas as suas vertentes. Já agora, belo exemplo de tascório feito de restos de lixo de obras que permitiram abrir a seguir às barracas dos pescadores. Isso sim ,é para criticar. Aquilo é o exemplo daquilo que numa zona de turismo como Arm ação,nunca deveria existir, mas...claro quem tem unhas sabe tocar viola e ali é flagrante. Desgraçados dos que nem a boca podem abrir, enquanto outros até podem vandalizar e poluir o ambiente com aberrações daquelas. Vale a pena ser pescador, vale a pena ouvir ops pescadores, vale a pena estar ao seu lado. Tentem ser mais pessoas e menos euros com pernas e mãos esticadas à ambição desmedida.
Congratulo o Sr.º Luís pela conversa elegante que teve em relação à D. Tânia. SE Maomé não vai à Montanha, vai a montanha a Maomé. Muito bem. Isso é civismo e muito me apraz ver tal da parte de quem aqui me refiro, pois não era habitual. Os ventos estão em mudança...espero que continuem.
Um big fan da D. Tânia. Veja se não se deixa levar pela conversa mole de alguns tantos palmadinhas no ombro que andam por aqui, porque parece que bastou um sinal de querer fazer alguma coisa nesta vila e já andam a bajular.Enquanto esteve na Associação - Vai-te embora ó desaparece- agora até rola a simpatia. Tão lindas que são as estrelas, mas é pena ser apenas por interesse no que está no horizonte. Olhe também pena é que o partido por quem a senhora deu a cara nas autárquicas, não perceba que tem em si um arrastar de gente que podseria fazer muita dança séria por estas bandas. Brilharetes e sorrisos, mas e o resto onde ficou? Lisboa, Lisboa é bairro de Madregoa. Pois é...ficamos por uma do estilo e não se passa disso. Promovem-se os brilharetes apagados e quem tem valor não pode fazer nada porque os brilharetes apagados acham que até são os maiores e continuam a fazer vénia a suas reverências os reis do concelho.Esquerda...direita...tudo a mesma fatia de fiambre...sem gosto, sem cheiro e sem sabor. Apenas vénias e sorrisos. Palavras leva-as o vento. Os actos ficam para quem os pratica e parece-me que ninguém tem vontade de mostrar aquilo de que é capaz fde praticar.Diz-se...diz-se, mas nada se faz.Parece-me que se preferem silêncios a constatações claras e com força. Partidos às dezenas, mas tal como as moscas, só gostam de pousar na....
“Levante! Vendaval!... Não vão ao mar as redes / Nem os tresmalhos nem as artes do anzol. / Os pescadores passam o dia nas paredes, / Jogam as cartas cuspinhando os dedos / E bebem vinho na taberna do Serol. / E falam alto. E uma ou outra fala / Parece vendaval mas não é nada. / Ressonâncias do mar… É o ala-ala / Lá do Espigão, na pesca da cavala, / Içando, à uma, as levas da sacada. / Lá em baixo na praia, junto à lancha, O Ratão deita a vista pela vaga… / Que às vezes o levante traz à costa / Barris das armações, um fardo ou prancha / Dalgum navio que alijou a carga. / Da labuta do dia nem sinal! / Dia branco de espumas e gaivotas. / E, alheias ao levante e ao vendaval, / Dando à língua, sentadas no poial, / As moças catam as avós às portas.
ResponderEliminarEstes excertos na obra poética de António Pereira: são ainda, um quadro vivo da vida dos pescadores em Armação de Pêra.
Os meus sinceros parabéns à tenacidade, obra e trabalho que a Tânia Oliveira pôs na concretização desta iniciativa. Os pescadores merecem mais! Eu sei que sim. Mas só a Tânia e o seu querer, quase obstinado, consegui levar à merecida homenagem que todos os pescadores desta terra merecem.
Pena que não pertença à Associação dos pescadores, pois estes sinceramente não querem saber de mais nada, senão do peixe que este ou aquele apanha.
ResponderEliminarDepois lamentam-se, vejam só o estado em que se encontram as casas que lhes foram oferecidas!
Deveria ficar exposto na sede da Associação dos pescadores, existe?
Há muito a melhorar em todos nós.E melhorar pode mesmo começar por não desmotivar quem quer fazer mais e melhor. O activismo de sofá que caracteriza a reacção na nossa terra, já cansa! Porque não faz melhor senhor anónimo? Verá que se o fizer a média do que está bem se eleva e haverá menos a criticar. É que o caminho faz-se caminhando (para quem quer andar e tem pressa).
ResponderEliminarSe houvesse meia duzia de Tanias em Armação outro galo lhes cantaria.
ResponderEliminarCertamenta cantariam outras coisas que não galos!
ResponderEliminarClaro seriam as galinhas. Mas...não foi sempre assim?
ResponderEliminarTudo bem, com uma condição. Sem a Adelina Compelo(nas ventas)!
ResponderEliminarLuis Ricardo Presidente da Junta e Tania vice presidente. Bora lá
ResponderEliminarIsto é o quê?
ResponderEliminarFrancamente! Aproveitam tudo para a politiquice. Vejam mas é se começam a dar de comer a quem tem fome em Armação. Isto de fazer que não se Vê é demasiado baixinho.Havia de er lindo o outro e a Tânia. Até fazia faísca.
Até fazia faísca!
ResponderEliminarOs pescadores têm a triste sede que se sabe. Aquilo é sede? Deve estar a sair dali não tarda. Aquilo e muito mais coisas. Os pescadores querem saber de muito mais coisas do que as que por aqui se dizem a modos de desprezo. Esquecem-se as pessoas falantes de galo que comem o que esses cidadãos lhes trazem para a barriga, a custo de muitos sacrifícios. Pois é, os pescadores querem saber de tudo, mas não os deixam saber de nada, porque lhes tapam as bocas de muitas maneiras, de tal forma que até nem gostam de falar muito alto com medo que as paredes tenham ouvidos. Quanto às barracas dadas, competia à Câmara Municipal prover à sua conservação, porque sabem os dignatários da mesma que tal conservação não custa cêntimos. Se há dinheiro para um campo de futebol na escola velha, campo esse que só para manutenção dev e levar muitos euros, porque não proveram nunca à manutenção, pelo menos a exterior, da barraca dos pescadores? Já agora, que vergonha de xafariz é aquela junto às barracas dos pescadores? Água estagnada, lixo acumulado...Os serviços da câmara não passam por lá? não fica no roteiro das coisas que valem a pena manter limpas e dignas? Pois é, bater é fáci. Dizer não é o que fazem com mais facilidade e depois é ver como se querem armar em galos de capoeira culpando quem culpa não tem. Os pescadores têm voz, não têm é porta aberta para que os ouçam em todas as suas vertentes. Já agora, belo exemplo de tascório feito de restos de lixo de obras que permitiram abrir a seguir às barracas dos pescadores. Isso sim ,é para criticar. Aquilo é o exemplo daquilo que numa zona de turismo como Arm ação,nunca deveria existir, mas...claro quem tem unhas sabe tocar viola e ali é flagrante. Desgraçados dos que nem a boca podem abrir, enquanto outros até podem vandalizar e poluir o ambiente com aberrações daquelas. Vale a pena ser pescador, vale a pena ouvir ops pescadores, vale a pena estar ao seu lado. Tentem ser mais pessoas e menos euros com pernas e mãos esticadas à ambição desmedida.
ResponderEliminarDizer é o que fazem com mais facilidade, e depois e também ver....
ResponderEliminarCongratulo o Sr.º Luís pela conversa elegante que teve em relação à D. Tânia. SE Maomé não vai à Montanha, vai a montanha a Maomé. Muito bem. Isso é civismo e muito me apraz ver tal da parte de quem aqui me refiro, pois não era habitual. Os ventos estão em mudança...espero que continuem.
ResponderEliminarUm big fan da D. Tânia.
ResponderEliminarVeja se não se deixa levar pela conversa mole de alguns tantos palmadinhas no ombro que andam por aqui, porque parece que bastou um sinal de querer fazer alguma coisa nesta vila e já andam a bajular.Enquanto esteve na Associação - Vai-te embora ó desaparece- agora até rola a simpatia. Tão lindas que são as estrelas, mas é pena ser apenas por interesse no que está no horizonte. Olhe também pena é que o partido por quem a senhora deu a cara nas autárquicas, não perceba que tem em si um arrastar de gente que podseria fazer muita dança séria por estas bandas. Brilharetes e sorrisos, mas e o resto onde ficou? Lisboa, Lisboa é bairro de Madregoa. Pois é...ficamos por uma do estilo e não se passa disso. Promovem-se os brilharetes apagados e quem tem valor não pode fazer nada porque os brilharetes apagados acham que até são os maiores e continuam a fazer vénia a suas reverências os reis do concelho.Esquerda...direita...tudo a mesma fatia de fiambre...sem gosto, sem cheiro e sem sabor. Apenas vénias e sorrisos. Palavras leva-as o vento. Os actos ficam para quem os pratica e parece-me que ninguém tem vontade de mostrar aquilo de que é capaz fde praticar.Diz-se...diz-se, mas nada se faz.Parece-me que se preferem silêncios a constatações claras e com força. Partidos às dezenas, mas tal como as moscas, só gostam de pousar na....